Concepções das/os psicólogas/os acerca da mulher dependente química: uma análise a partir do sexismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR |
Texto Completo: | https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129697 |
Resumo: | Esta dissertação de mestrado tem como objetivo investigar as concepções das/os psicólogas/os sobre a mulher dependente química e suas formas de tratamento, tomando como referência a teoria do sexismo ambivalente. Assim, pretendeu-se identificar as concepções das/os psicólogas/os sobre a dependência química; conhecer as concepções das/os psicólogas/os sobre a mulher dependente química; e conhecer as concepções das/os psicólogas/os sobre o tratamento da mulher dependente química. Para alcançar esses objetivos, realizou-se uma entrevista semiestruturada desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de áudios gravados e mensagens enviados via aplicativo WhatsApp. Participaram desta pesquisa 11 psicólogas/os com idades entre 25 e 46 anos, sendo quatro homens e sete mulheres, residentes em Fortaleza e atuando em vários espaços de tratamento como clínica, Comunidades Terapêuticas, Caps ad e hospitais psiquiátricos. Os resultados indicam que o termo mais aceito é dependente químico ou adicto. Que a dependência química é uma alteração do estado físico e mental. E que o tratamento mais indicado é a redução de danos, mesmo com o reconhecimento manifesto da precariedade das estruturas dos Caps ad. Conclui-se que o sexismo hostil dirigido às mulheres aparece de modo claro nos discursos desses profissionais, nos quais a mulher dependente química é vista como predominantemente prostituta, que abandona a família, os filhos para viver no uso, e que sua dificuldade em buscar ajuda está associada ao preconceito como também à ausência do apoio familiar. Palavras-chave: sexismo, dependência química, tratamento, profissional da Psicologia. |
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Concepções das/os psicólogas/os acerca da mulher dependente química: uma análise a partir do sexismoPsicólogosDependência químicaSexismoEsta dissertação de mestrado tem como objetivo investigar as concepções das/os psicólogas/os sobre a mulher dependente química e suas formas de tratamento, tomando como referência a teoria do sexismo ambivalente. Assim, pretendeu-se identificar as concepções das/os psicólogas/os sobre a dependência química; conhecer as concepções das/os psicólogas/os sobre a mulher dependente química; e conhecer as concepções das/os psicólogas/os sobre o tratamento da mulher dependente química. Para alcançar esses objetivos, realizou-se uma entrevista semiestruturada desenvolvida a partir de uma abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de áudios gravados e mensagens enviados via aplicativo WhatsApp. Participaram desta pesquisa 11 psicólogas/os com idades entre 25 e 46 anos, sendo quatro homens e sete mulheres, residentes em Fortaleza e atuando em vários espaços de tratamento como clínica, Comunidades Terapêuticas, Caps ad e hospitais psiquiátricos. Os resultados indicam que o termo mais aceito é dependente químico ou adicto. Que a dependência química é uma alteração do estado físico e mental. E que o tratamento mais indicado é a redução de danos, mesmo com o reconhecimento manifesto da precariedade das estruturas dos Caps ad. Conclui-se que o sexismo hostil dirigido às mulheres aparece de modo claro nos discursos desses profissionais, nos quais a mulher dependente química é vista como predominantemente prostituta, que abandona a família, os filhos para viver no uso, e que sua dificuldade em buscar ajuda está associada ao preconceito como também à ausência do apoio familiar. Palavras-chave: sexismo, dependência química, tratamento, profissional da Psicologia.A dissertação foi enviada com autorização e certificação via CI 28934/23 em 25/04/2023Viana, Luciana Maria MaiaBatista, Maxmiria HolandaNunes, Mykaella Cristina AntunesMorais, Normanda Araújo deUniversidade de Fortaleza. Programa de Pós-Graduação em PsicologiaVidal, Andréa Pontes2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf126f.https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129697https://uol.unifor.br/auth-sophia/exibicao/27996porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFORinstname:Universidade de Fortaleza (UNIFOR)instacron:UNIFORinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-14T11:18:59Zoai::129697Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.unifor.br/bdtdONGhttp://dspace.unifor.br/oai/requestbib@unifor.br||bib@unifor.bropendoar:2024-06-14T11:18:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)false |
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