Desacompanhamento de crianças com sífilis congênita na atenção primaria em saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Fábio Alves
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR
Texto Completo: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/124230
Resumo: A sífilis congênita ocorre quando há transmissão transplacentária da mãe para a criança, que pode causar consequências graves, desde prematuridade, mortalidade e recém-nascidos com complicações agudas, como deformidades, lesões neurológicas e outras sequelas. Este estudo objetivou avaliar o desacompanhamento de crianças com sífilis congênita na Atenção Primária em Saúde no período de 2017 a 2018. Realizou-se um estudo descritivo do acompanhamento de crianças com Sífilis Congênita. A população do estudo foi composta 1611 casos de Sífilis Congênita notificados no Sinan, após busca no prontuário eletrônico do município de Fortaleza, Fastmedic® foi possível identificar registros das 715 crianças com Sífilis Congênita e dessas evidenciou-se ausência de registros para uma melhor análise do acompanhamento na Atenção Primária em Saúde. As variáveis analisadas da criança foram: número de consultas, adequação do período da consulta para a idade, realização e resultado do teste não treponêmico de sangue periférico e no liquor, titulação, alteração liquórica, diagnóstico radiológico de ossos longos, realização de triagem auditiva e oftalmológica, achados em exames complementares, presença de sinais e sintomas. As variáveis da mãe foram: idade em anos, idade gestacional, estado civil, escolaridade em anos de estudos, realização do pré-natal, resultado do teste treponêmico e não treponêmico no pré-natal. Utilizou-se o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0, e os resultados foram apresentados por meio de tabelas e em números absolutos. O estudo mostrou que o acompanhamento das crianças com sífilis congênita no município de Fortaleza não é realizado de forma adequada e está em desacordo com as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde. Palavras-chave: Sífilis Congênita; Notificação de Doenças; Continuidade da Assistência ao Paciente
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