Confiance, violence et politique: quelques repères historiques et théoriques

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Autor(a) principal: Rhéaume, Jacques
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: fra
Título da fonte: Novos Cadernos NAEA (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/7712
Resumo: O fenômeno social da violência tem suas raízes das relações estreitas entre os indivíduos e a sociedade, entre a dinâmica psíquica e as relações sociais. O estabelecimento de uma atitude de confiança em relação ao outro, mas também em relação às instituições sociais e políticas, é um fator determinante. É necessário, inicialmente, definir bem a noção de violência e suas diversas formas para, em seguida, demonstrar o contexto sócio-histórico desse fenômeno a partir dos autores que tentaram explicar seus fundamentos, seja da psicologia (Freud, por exemplo), ou da filosofia e da sociologia (Hobbes, Rousseau, Enriquez). Os trabalhos de Jan Philipp Reemtsma nos oferecem, sobre o assunto, um guia importante para situar a crise atual de confiança nas sociedades contemporâneas e o avanço correspondente de novas formas de violência. Nós concluímos chamando atenção para o papel principal de pesquisadores e daqueles que fazem a intervenção em ciências humanas, de reconstrução do vínculo social fundado na confiança.
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Os trabalhos de Jan Philipp Reemtsma nos oferecem, sobre o assunto, um guia importante para situar a crise atual de confiança nas sociedades contemporâneas e o avanço correspondente de novas formas de violência. Nós concluímos chamando atenção para o papel principal de pesquisadores e daqueles que fazem a intervenção em ciências humanas, de reconstrução do vínculo social fundado na confiança.La violence dans nos sociétés, du Nord au Sud, de l’Ouest à l’Est est d’une présence récurrente et troublante. Meurtres, attentats terroristes, agressions physiques mais aussi harcèlements, exploitations, racisme et discrimination. Et la violence se déploie aussi bien à l’égard d’individus que rapport à des collectivités importantes. Elle s’exerce certes suivant des degrés divers, plus ou moins destructrice, mais dans tous les cas elle représente le contraire d’une reconnaissance de l’autre dans le débat, la discussion, le partage du pouvoir, le dialogue, le lien social. Ce lien social dont la condition fondamentale est la confiance en l’autre, et la confiance réciproque.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosRhéaume, Jacques2019-12-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/771210.5801/ncn.v22i3.7712Novos Cadernos NAEA; v. 22, n. 3 (2019)2179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAfrahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/7712/5811/*ref*/AUBERT, N. (org.). L´individu hypermoderne. Paris: Éditions Érès, 2004./*ref*/BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1970./*ref*/BAUMAN, Z. Liquid modernity. Cambridge: Polity Press, 2005./*ref*/CASTORIADIS, C. L’institution imaginaire de la société. Paris: Éditions du Seuil, 1975./*ref*/CHARLES, S. L’hypermoderne expliqué aux enfants. Montréal: Liber, 2007./*ref*/DARDOT, P.; LAVAL, C. 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