Quando o rio não VALE mais: o dilema de comunidades às margens do rio Paraopeba após o desastre em Brumadinho
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Título da fonte: | Novos Cadernos NAEA (Online) |
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Resumo: | O artigo apresenta os resultados de um estudo realizado no primeiro semestre de 2019 em um acampamento originário do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, instalado às margens do rio Paraopeba, próximo à cidade de Brumadinho, em Minas Gerais. A pesquisa teve como objetivo analisar as consequências do desastre do rompimento da barragem da empresa Vale e seus efeitos, particularmente, na contaminação das águas do rio Paraopeba, que é usado pelos moradores do acampamento. O método utilizado foi a pesquisa qualitativa, priorizando o relato dos moradores locais, observação direta realizada durante visitas in loco. As informações obtidas e as observações foram registradas em diário de campo e em fotos com o consentimento dos moradores. Os resultados do estudo apontam para os danos irreparáveis à sobrevivência, ao cotidiano e à saúde dos moradores, além do aprofundamento do quadro de marginalização e vulnerabilidades desse público. |
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Quando o rio não VALE mais: o dilema de comunidades às margens do rio Paraopeba após o desastre em BrumadinhoViolação de direitos. Vale. Desastres. Injustiça ambiental. Rio Paraopeba. Covid-19.O artigo apresenta os resultados de um estudo realizado no primeiro semestre de 2019 em um acampamento originário do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, instalado às margens do rio Paraopeba, próximo à cidade de Brumadinho, em Minas Gerais. A pesquisa teve como objetivo analisar as consequências do desastre do rompimento da barragem da empresa Vale e seus efeitos, particularmente, na contaminação das águas do rio Paraopeba, que é usado pelos moradores do acampamento. O método utilizado foi a pesquisa qualitativa, priorizando o relato dos moradores locais, observação direta realizada durante visitas in loco. As informações obtidas e as observações foram registradas em diário de campo e em fotos com o consentimento dos moradores. Os resultados do estudo apontam para os danos irreparáveis à sobrevivência, ao cotidiano e à saúde dos moradores, além do aprofundamento do quadro de marginalização e vulnerabilidades desse público.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas GeraisMelo, Tatiane LúciaMedeiros, Regina de PaulaTeixeira, Rodrigo Corrêa2022-04-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/879610.18542/ncn.v25i1.8796Novos Cadernos NAEA; v. 25, n. 1 (2022)2179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/8796/8423https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/downloadSuppFile/8796/2783https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/downloadSuppFile/8796/2784/*ref*/ACOSTA, A. Extrativismo e neoextrativismo: duas faces da mesma maldição. 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