Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Novos Cadernos NAEA (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/10535 |
Resumo: | Os grandes objetos marcam a paisagem recente da Amazônia e desestruturam vidas preexistentes nos lugares onde se instalam, como aconteceu com o empreendimento hidrelétrico de Tucuruí, estado do Pará, inaugurado na década de 1980. Novas configurações socioespaciais ocorreram com a construção desse projeto, acompanhadas de expropriação, violência, baixas indenizações e promessas não cumpridas, resultando na criação do Movimento dos Atingidos pela Hidrelétrica de Tucuruí. Apoiado em bibliografia específica, fontes documentais e entrevistas, o artigo aborda essas transformações. Mostra, a partir das lembranças de antigos moradores, a Vila de Velho Repartimento, onde se percebem os construtos socioespaciais, os elementos de sociabilidade e as relações de trabalho antes do enchimento do lago de Tucuruí. |
id |
UFPA-2_5d70b77461028b2f6cadcc1103c1f91c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/10535 |
network_acronym_str |
UFPA-2 |
network_name_str |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará)Grandes objetos. Hidrelétrica de Tucuruí. Velho Repartimento. Novo Repartimento. Movimento dos atingidos.Os grandes objetos marcam a paisagem recente da Amazônia e desestruturam vidas preexistentes nos lugares onde se instalam, como aconteceu com o empreendimento hidrelétrico de Tucuruí, estado do Pará, inaugurado na década de 1980. Novas configurações socioespaciais ocorreram com a construção desse projeto, acompanhadas de expropriação, violência, baixas indenizações e promessas não cumpridas, resultando na criação do Movimento dos Atingidos pela Hidrelétrica de Tucuruí. Apoiado em bibliografia específica, fontes documentais e entrevistas, o artigo aborda essas transformações. Mostra, a partir das lembranças de antigos moradores, a Vila de Velho Repartimento, onde se percebem os construtos socioespaciais, os elementos de sociabilidade e as relações de trabalho antes do enchimento do lago de Tucuruí.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosProf. Dr. Henri Acselrad, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)CAPESProf. Dr. Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior (NAEA/UFPA).Pereira, José Carlos Matos2022-08-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/1053510.18542/ncn.v25i2.10535Novos Cadernos NAEA; v. 25, n. 2 (2022)2179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/10535/9041https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/downloadSuppFile/10535/3435/*ref*/ACEVEDO MARIN, R.; CASTRO, E. M. R. Grandes projetos e terras de negro: conflito e resistência no Trombetas. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 301-333./*ref*/BARTOLOMÉ, L. Estrategias adaptativas de los pobres urbanos: el efecto “entropico” de la relocalización compulsiva. In: BARTOLOMÉ, L. (org.). Relocalizados: antropología social de las poblaciones desplazadas. Buenos Aires: IDES, 1985. p. 7-22./*ref*/BECKER, B. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990a./*ref*/BECKER, B. A fronteira em fins do século XX: oito proposições para um debate sobre a Amazônia. In: BECKER, B., MIRANDA, M, MACHADO, L. (org.). Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília, UNB/Rio de Janeiro: Edufrj, 1990b. p. 15-31./*ref*/BECKER, B.; MIRANDA, M. O papel das cidades na ocupação da Amazônia. Brasília, DF: Convênio IPEA/CEPAL, 1987./*ref*/CASTRO, E. M. R. Industrialização, transformações sociais e mercado de trabalho. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 91-120./*ref*/CATULLO, M.; COUN, E. Estudios de impactos sociales en el Mercosul. Procesos relocalizatorios, nuevos espacios urbanos y reconstrucción de redes de relaciones sociales. Cuadernos de Antropología Social, Buenos Aires, n. 15, p. 49-69, 2002./*ref*/COMISSÃO DOS EXPROPRIADOS PELA BARRAGEM DE TUCURUÍ. Propostas de critérios para operacionalização da relocação para Novo Repartimento. Tucuruí: Comissão dos Expropriados pela Barragem de Tucuruí, 23 out. 1983. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Ggs12MYwCfL9WZwUHnxJC1aY8pJCy4PL/view. Acesso em: 20 maio 2020./*ref*/CORRÊA, R. A periodização da rede urbana da Amazônia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 39-68, 1987./*ref*/HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990./*ref*/HÉBETTE, J. As lutas sindicais em resposta às agressões dos grandes projetos. In: HÉBETTE, J. (org.). O cerco está se fechando: impactos do grande capital na Amazônia. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Fase; Belém: NAEA/UFPA, 1991. p. 199-214./*ref*/IBGE. Censo Demográfico 2010. IBGE, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em https://www.censo2010.ibge.gov.br/resultados.html. Acesso em: 20 maio 2020./*ref*/LEFÈBVRE, H. La productión de l’espace. Paris: Anthropos, 1974./*ref*/MAGALHÃES, S. B. Lamento e dor: uma análise sócio-antropológica do deslocamento compulsório provocado pela construção de barragens. 2007. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal do Pará, Belém; École Doctorale Vivant et Sócietés, Université Paris 13, Paris, 2007./*ref*/MARTINS, J. S. A chegada do estranho: notas e reflexões sobre o impacto dos grandes projetos econômicos nas populações indígenas e camponesas da Amazônia. In: HÉBETTE, J. (org.). O cerco está se fechando: impactos do grande capital na Amazônia. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Fase; Belém: NAEA/UFPA, 1991. p. 15-33./*ref*/MARTINS, J. S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto, 2009./*ref*/MIRANDA, M. Colonização oficial na Amazônia: o caso de Altamira. In: BECKER, B., MIRANDA, M., MACHADO, L. (org.). Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília, Edunb/Rio de janeiro: Edufrj, 1990. p. 35-46./*ref*/PARÁ. Secretaria Executiva de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças. Estatística Municipal de Tucuruí. Belém: SEPOF, 2005./*ref*/PARTRIDGE, W. Reasentamiento de comunidades: los roles de los grupos corporativos en las relocaciones urbanas. In: BARTOLOMÉ, L. (org.). Relocalizados: antropología social de las poblaciones desplazadas. Buenos Aires: IDES, 1985. p. 49-66./*ref*/PEREIRA, E.; SILVA, M.; FERREIRA, T. Vila permanente: recortes e retratos de uma company town na Amazônia. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C.; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 59-81./*ref*/PINTO, L. A desorganização do grande projeto. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 47-58./*ref*/PIQUET, R. Cidade-empresa: presença na paisagem urbana brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1998./*ref*/POLLAK, M. Memória, silêncio, esquecimento. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989./*ref*/POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992./*ref*/QUEIROZ, M. P. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991./*ref*/RIBEIRO, G. Proyectos de gran escala: hacia un marco conceptual para el análisis de una forma de producción temporaria. In: BARTOLOMÉ, L. (org.). Relocalizados: antropología social de las poblaciones desplazadas. Buenos Aires: IDES, 1985. p. 25-45./*ref*/ROCHA, G. M.; GOMES, C. A construção da usina hidrelétrica e as transformações espaciais na região de Tucuruí. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C.; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 27-57./*ref*/RODRIGUES, R. M. Desvelando formas e conteúdos: o núcleo urbano de Carajás. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C.; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 113-135./*ref*/SANTOS, M. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1986./*ref*/SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. São Paulo: Hucitec, 1988./*ref*/SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994./*ref*/SANTOS, M. Os grandes projetos: sistema de ação e dinâmica espacial. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 13-20./*ref*/SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2006./*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C. Cidades na floresta: os “grandes objetos” como expressões do meio técnico-científico informacional no espaço amazônico. Revista IEB, São Paulo, n. 51, p. 113-138, set./mar. 2010./*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C. Uma floresta urbanizada? Legado e desdobramentos de uma teoria sobre o significado da cidade e do urbano na Amazônia. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 89-108, 2013./*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C; ROCHA, G. M. Cidade e empresa na Amazônia: uma apresentação do tema. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. 2002. p. 13-23./*ref*/VELHO, O. Capitalismo autoritário e campesinato. Rio de Janeiro: Difel, 1979.Direitos autorais 2022 Novos Cadernos NAEAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-08-22T15:58:07Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/10535Revistahttp://www.periodicos.ufpa.br/index.php/ncnPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/oairevistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br2179-75361516-6481opendoar:2022-08-22T15:58:07Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
title |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
spellingShingle |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) Pereira, José Carlos Matos Grandes objetos. Hidrelétrica de Tucuruí. Velho Repartimento. Novo Repartimento. Movimento dos atingidos. |
title_short |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
title_full |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
title_fullStr |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
title_full_unstemmed |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
title_sort |
Cidade e hidrelétrica na Amazônia brasileira: espaço e memória entre o “velho” e o “novo” Repartimento (Pará) |
author |
Pereira, José Carlos Matos |
author_facet |
Pereira, José Carlos Matos |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Prof. Dr. Henri Acselrad, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) CAPES Prof. Dr. Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior (NAEA/UFPA). |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, José Carlos Matos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Grandes objetos. Hidrelétrica de Tucuruí. Velho Repartimento. Novo Repartimento. Movimento dos atingidos. |
topic |
Grandes objetos. Hidrelétrica de Tucuruí. Velho Repartimento. Novo Repartimento. Movimento dos atingidos. |
description |
Os grandes objetos marcam a paisagem recente da Amazônia e desestruturam vidas preexistentes nos lugares onde se instalam, como aconteceu com o empreendimento hidrelétrico de Tucuruí, estado do Pará, inaugurado na década de 1980. Novas configurações socioespaciais ocorreram com a construção desse projeto, acompanhadas de expropriação, violência, baixas indenizações e promessas não cumpridas, resultando na criação do Movimento dos Atingidos pela Hidrelétrica de Tucuruí. Apoiado em bibliografia específica, fontes documentais e entrevistas, o artigo aborda essas transformações. Mostra, a partir das lembranças de antigos moradores, a Vila de Velho Repartimento, onde se percebem os construtos socioespaciais, os elementos de sociabilidade e as relações de trabalho antes do enchimento do lago de Tucuruí. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-08-22 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/10535 10.18542/ncn.v25i2.10535 |
url |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/10535 |
identifier_str_mv |
10.18542/ncn.v25i2.10535 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/10535/9041 https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/downloadSuppFile/10535/3435 /*ref*/ACEVEDO MARIN, R.; CASTRO, E. M. R. Grandes projetos e terras de negro: conflito e resistência no Trombetas. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 301-333. /*ref*/BARTOLOMÉ, L. Estrategias adaptativas de los pobres urbanos: el efecto “entropico” de la relocalización compulsiva. In: BARTOLOMÉ, L. (org.). Relocalizados: antropología social de las poblaciones desplazadas. Buenos Aires: IDES, 1985. p. 7-22. /*ref*/BECKER, B. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990a. /*ref*/BECKER, B. A fronteira em fins do século XX: oito proposições para um debate sobre a Amazônia. In: BECKER, B., MIRANDA, M, MACHADO, L. (org.). Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília, UNB/Rio de Janeiro: Edufrj, 1990b. p. 15-31. /*ref*/BECKER, B.; MIRANDA, M. O papel das cidades na ocupação da Amazônia. Brasília, DF: Convênio IPEA/CEPAL, 1987. /*ref*/CASTRO, E. M. R. Industrialização, transformações sociais e mercado de trabalho. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 91-120. /*ref*/CATULLO, M.; COUN, E. Estudios de impactos sociales en el Mercosul. Procesos relocalizatorios, nuevos espacios urbanos y reconstrucción de redes de relaciones sociales. Cuadernos de Antropología Social, Buenos Aires, n. 15, p. 49-69, 2002. /*ref*/COMISSÃO DOS EXPROPRIADOS PELA BARRAGEM DE TUCURUÍ. Propostas de critérios para operacionalização da relocação para Novo Repartimento. Tucuruí: Comissão dos Expropriados pela Barragem de Tucuruí, 23 out. 1983. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Ggs12MYwCfL9WZwUHnxJC1aY8pJCy4PL/view. Acesso em: 20 maio 2020. /*ref*/CORRÊA, R. A periodização da rede urbana da Amazônia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 39-68, 1987. /*ref*/HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. /*ref*/HÉBETTE, J. As lutas sindicais em resposta às agressões dos grandes projetos. In: HÉBETTE, J. (org.). O cerco está se fechando: impactos do grande capital na Amazônia. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Fase; Belém: NAEA/UFPA, 1991. p. 199-214. /*ref*/IBGE. Censo Demográfico 2010. IBGE, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em https://www.censo2010.ibge.gov.br/resultados.html. Acesso em: 20 maio 2020. /*ref*/LEFÈBVRE, H. La productión de l’espace. Paris: Anthropos, 1974. /*ref*/MAGALHÃES, S. B. Lamento e dor: uma análise sócio-antropológica do deslocamento compulsório provocado pela construção de barragens. 2007. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Universidade Federal do Pará, Belém; École Doctorale Vivant et Sócietés, Université Paris 13, Paris, 2007. /*ref*/MARTINS, J. S. A chegada do estranho: notas e reflexões sobre o impacto dos grandes projetos econômicos nas populações indígenas e camponesas da Amazônia. In: HÉBETTE, J. (org.). O cerco está se fechando: impactos do grande capital na Amazônia. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Fase; Belém: NAEA/UFPA, 1991. p. 15-33. /*ref*/MARTINS, J. S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto, 2009. /*ref*/MIRANDA, M. Colonização oficial na Amazônia: o caso de Altamira. In: BECKER, B., MIRANDA, M., MACHADO, L. (org.). Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília, Edunb/Rio de janeiro: Edufrj, 1990. p. 35-46. /*ref*/PARÁ. Secretaria Executiva de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças. Estatística Municipal de Tucuruí. Belém: SEPOF, 2005. /*ref*/PARTRIDGE, W. Reasentamiento de comunidades: los roles de los grupos corporativos en las relocaciones urbanas. In: BARTOLOMÉ, L. (org.). Relocalizados: antropología social de las poblaciones desplazadas. Buenos Aires: IDES, 1985. p. 49-66. /*ref*/PEREIRA, E.; SILVA, M.; FERREIRA, T. Vila permanente: recortes e retratos de uma company town na Amazônia. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C.; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 59-81. /*ref*/PINTO, L. A desorganização do grande projeto. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 47-58. /*ref*/PIQUET, R. Cidade-empresa: presença na paisagem urbana brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. /*ref*/POLLAK, M. Memória, silêncio, esquecimento. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989. /*ref*/POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992. /*ref*/QUEIROZ, M. P. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo: T.A. Queiroz, 1991. /*ref*/RIBEIRO, G. Proyectos de gran escala: hacia un marco conceptual para el análisis de una forma de producción temporaria. In: BARTOLOMÉ, L. (org.). Relocalizados: antropología social de las poblaciones desplazadas. Buenos Aires: IDES, 1985. p. 25-45. /*ref*/ROCHA, G. M.; GOMES, C. A construção da usina hidrelétrica e as transformações espaciais na região de Tucuruí. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C.; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 27-57. /*ref*/RODRIGUES, R. M. Desvelando formas e conteúdos: o núcleo urbano de Carajás. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C.; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. p. 113-135. /*ref*/SANTOS, M. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 1986. /*ref*/SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. São Paulo: Hucitec, 1988. /*ref*/SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. /*ref*/SANTOS, M. Os grandes projetos: sistema de ação e dinâmica espacial. In: CASTRO, E. M. R.; MOURA, E.; MAIA, M. (org.). Industrialização e grandes projetos: desorganização e reorganização do espaço. Belém: Edufpa, 1995. p. 13-20. /*ref*/SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2006. /*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C. Cidades na floresta: os “grandes objetos” como expressões do meio técnico-científico informacional no espaço amazônico. Revista IEB, São Paulo, n. 51, p. 113-138, set./mar. 2010. /*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C. Uma floresta urbanizada? Legado e desdobramentos de uma teoria sobre o significado da cidade e do urbano na Amazônia. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 89-108, 2013. /*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C; ROCHA, G. M. Cidade e empresa na Amazônia: uma apresentação do tema. In: TRINDADE JÚNIOR, S-C. C; ROCHA, G. M. (org.). Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002. 2002. p. 13-23. /*ref*/VELHO, O. Capitalismo autoritário e campesinato. Rio de Janeiro: Difel, 1979. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2022 Novos Cadernos NAEA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2022 Novos Cadernos NAEA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
dc.source.none.fl_str_mv |
Novos Cadernos NAEA; v. 25, n. 2 (2022) 2179-7536 1516-6481 reponame:Novos Cadernos NAEA (Online) instname:Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
instname_str |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
instacron_str |
UFPA |
institution |
UFPA |
reponame_str |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
collection |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br |
_version_ |
1799711018017882112 |