Agricultura familiar ribeirinha, desenvolvimento e sustentabilidade na Amazônia: ilhas do Combu, Murutucu e Grande

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias, Silvio Kanner
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Costa, Gilson da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Novos Cadernos NAEA (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/13393
Resumo: O presente artigo aborda as relações conceituais entre as categorias agricultura familiar e agricultura familiar ribeirinha, tendo em vista as condições agronômicas, econômicas, ecológicas e socioculturais dos ribeirinhos das ilhas em estudo. Define a categoria agricultura familiar ribeirinha como um subtipo marcadamente amazônico e estuarino, distinto pelo histórico de ocupação e pelas condições do meio biofísico. Além de revisão bibliográfica, foi realizada pesquisa de campo, por meio de entrevistas semiestruturadas, com famílias nas comunidades das ilhas do Combu, Murutucu e Grande, que são parte da zona insular do município de Belém, destacando as principais características das suas condições sociais e formas de produção, tendo como plano de fundo discussões sobre limites e possibilidades de desenvolvimento e sustentabilidade da agricultura familiar na Amazônia. Observaram-se condições precárias de infraestruturas sociais e atenção pública, bem como expansão das áreas de cultivo de açaí, expressando tendência de simplificação do sistema de produção, o que implica em riscos agroecológicos e socioeconômicos.
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Além de revisão bibliográfica, foi realizada pesquisa de campo, por meio de entrevistas semiestruturadas, com famílias nas comunidades das ilhas do Combu, Murutucu e Grande, que são parte da zona insular do município de Belém, destacando as principais características das suas condições sociais e formas de produção, tendo como plano de fundo discussões sobre limites e possibilidades de desenvolvimento e sustentabilidade da agricultura familiar na Amazônia. Observaram-se condições precárias de infraestruturas sociais e atenção pública, bem como expansão das áreas de cultivo de açaí, expressando tendência de simplificação do sistema de produção, o que implica em riscos agroecológicos e socioeconômicos.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosFarias, Silvio KannerCosta, Gilson da Silva2024-04-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/1339310.18542/ncn.v27i1.13393Novos Cadernos NAEA; v. 27, n. 1 (2024)2179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/13393/10855/*ref*/ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Hucitec, 1992. 286 p./*ref*/ABRTAFRUTAS. Exportação de açaí cresce quase 15.000% em dez anos. Abrafrutas, Brasília, DF, 27 maio 2021. 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