O rio, ator do território amazônico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Novos Cadernos NAEA (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12074 |
Resumo: | O presente trabalho analisa como se estabelece uma relação entre as populações das ilhas e dos rios urbanos na Amazônia. Neste espaço, entre as margens do mundo urbano da cidade e o mundo rural das ilhas, funciona um sócio-sistema de ilhas e margens. Analisamos esse sistema com base na teoria do ator-rede (LATOUR, 2006), observando que um ator não humano desempenha um papel essencial: o rio, que separa e conecta. Na relação com o rio, duas lógicas concorrentes foram reveladas: a lógica de dominação, que aparece claramente em grandes projetos urbanos, em que se tenta dominar e controlar o rio e; por outro lado, a lógica da cooperação, aquela que é usada pelos ribeirinhos, que se adaptam a condições da vida impostas pelo rio. Estes dois modelos dificilmente estabelecem acordos entre si e seu confronto está na raiz de lutas urbanas, constituindo-se como um conflito cultural. |
id |
UFPA-2_a3f65f1b6af9e57d965b57ad8ecb69f5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/12074 |
network_acronym_str |
UFPA-2 |
network_name_str |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O rio, ator do território amazônicoSócio-sistema. Ilhas. Rios. Margens. Cidade.O presente trabalho analisa como se estabelece uma relação entre as populações das ilhas e dos rios urbanos na Amazônia. Neste espaço, entre as margens do mundo urbano da cidade e o mundo rural das ilhas, funciona um sócio-sistema de ilhas e margens. Analisamos esse sistema com base na teoria do ator-rede (LATOUR, 2006), observando que um ator não humano desempenha um papel essencial: o rio, que separa e conecta. Na relação com o rio, duas lógicas concorrentes foram reveladas: a lógica de dominação, que aparece claramente em grandes projetos urbanos, em que se tenta dominar e controlar o rio e; por outro lado, a lógica da cooperação, aquela que é usada pelos ribeirinhos, que se adaptam a condições da vida impostas pelo rio. Estes dois modelos dificilmente estabelecem acordos entre si e seu confronto está na raiz de lutas urbanas, constituindo-se como um conflito cultural.Núcleo de Altos Estudos AmazônicosPlas, Philippeda Silva Ponte, VanderlúciaAlves Muniz, Érico Silva2023-04-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/1207410.18542/ncn.v26i1.12074Novos Cadernos NAEA; v. 26, n. 1 (2023)2179-75361516-6481reponame:Novos Cadernos NAEA (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12074/10160/*ref*/BELÉM. Programa de Reabilitação Urbana e Ambiental da Bacia da Estrada Nova. Promaben: relatório de impacto ambiental. Belém: Prefeitura Municipal de Belém, 2007./*ref*/BELÉM. Lei n.º 8.655, de 30 de julho de 2008. Dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Belém e dá outras providências. Belém: Câmara Municipal, [2008]. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/pa/b/belem/lei-ordinaria/2008/866/8655/lei-ordinaria-n-8655-2008-dispoe-sobre-o-plano-diretor-do-municipio-de-belem-e-da-outras-providencias. Acesso em: 20 out. 2021./*ref*/BELÉM. Anuário 2020: Anuário Estatístico do Município de Belém. Belém: Prefeitura Municipal de Belém, 2020./*ref*/BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998./*ref*/BRAUDEL, F. O mediterrâneo e o mundo mediterrâneo na época de Felipe II. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995./*ref*/CALLON, M. La domestication des coquilles Saint-Jacques et des marins-pêcheurs dans la baie de Saint-Brieuc, L’Année Sociologique, [s. l.], v. 36, p. 169-207, 1996./*ref*/CASTELLS, M. A questão urbana. Rio de janeiro: Paz & Terra, 2007./*ref*/CASTELLS, M.; GODART, F. Monopolville: analyse des rapports entre l'entreprise, l'État et l'urbain à partir d'une enquête sur la croissance industrielle et urbaine de la région de Dunkerque. Paris: La Haye: Mouton, 1974./*ref*/CASTRO, E. Urbanização, pluralidade e singularidades das cidades amazônicas. In: CASTRO, E. (org.). Cidades na floresta. São Paulo: Annablume, 2008. p. 13-39./*ref*/CHILDE, G. Man Makes Himself. Nottingham: Editor Spokesman, 2003./*ref*/COSTA, G. S.; COSTA, F. A. Reprodução social da população camponesa e o paradigma do desenvolvimento rural sustentável na região das ilhas, em Cametá, Pará, Brasil. In: CASTRO, E. et al. (org.). Atores sociais, trabalho e dinâmicas territoriais. Belém: NAEA/UFPA. 2007. p. 111-153./*ref*/DEBRAY, R. Eloge de la frontière. Paris: Gallimard, 2010./*ref*/DESCOLA, P. Além de natureza e cultura. Tessituras, Pelotas, v. 3, n. 1, p. 7-33, 2015./*ref*/ELETRONORTE. Plano de utilização do reservatório: a pesca nas áreas de influência local e de jusante caracterização preliminar (TUC 10-26443-re. Eletronorte). Brasília, DF: Centrais Elétricas do Norte do Brasil, S/A., 1989./*ref*/INGOLD, T. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 25-44, 2012./*ref*/LATOUR, B. Changer de société: refaire de la sociologie, Paris: La Découverte, 2006./*ref*/LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução a teoria do ator-rede. Salvador: EDUFBA; São Paulo: EDUSC, 2012./*ref*/LEFÈBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004./*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem São Paulo: Editora Nacional, 1976./*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O cru e o cozido. In: LÉVI-STRAUSS, C. Mitológicas 1. São Paulo: CosacNaify, 2004. p. 5-435./*ref*/LIMA, T. S. O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 21-47, 1996./*ref*/MAUÉS, R. H. O Perspectivismo indígena é somente indígena? cosmologia, religião, medicina e populações rurais na Amazônia. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 17, n. 1, p. 33-61, 2012./*ref*/PEREIRA, E. As encruzilhadas das territorialidades ribeirinhas: transformações no exercício espacial do poder em comunidades ribeirinhas da Amazônia tocantina paraense. 2014. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014./*ref*/PROMABEN. Relatório de Impacto Ambiental: setembro/2007, tomo 01/02. Belém: Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos/Prefeitura Municipal de Belém: Engesolo Engenharia LTDA, 2007./*ref*/RODRIGUES, C. I. Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades em espaços urbanos. Belém: Editora NAEA, 2008./*ref*/RODRIGUES, C. I.; CAVALCANTI, J. S. B. Entre fronteiras: Identidades e culturas na modernidade. Revista Anthropológicas, Recife, v. 14, n. 21/2, p. 217-234, 2010./*ref*/SILVA, J. S.; PEIXOTO, R. C. D. Gentrificação e resistência popular nas feiras e portos públicos da Estrada Nova em Belém (PA). Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. Hum. Belém, v. 10, n. 3, p. 681-697, 2015./*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C. Imagens e representações da cidade ribeirinha na Amazônia: uma leitura a partir de suas orlas fluviais. Humanitas, Belém, v. 18, n. 2, p. 135-148, 2002./*ref*/VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996./*ref*/WADA, Y; BIERKENS, M. F. Sustainability of global water use: past reconstruction and future projection Environmental. Research Letters, [s. l.], vol. 9, n. 10, e104003, 2014.Direitos autorais 2023 Novos Cadernos NAEAinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-04-27T20:38:27Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/12074Revistahttp://www.periodicos.ufpa.br/index.php/ncnPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/oairevistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br2179-75361516-6481opendoar:2023-04-27T20:38:27Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O rio, ator do território amazônico |
title |
O rio, ator do território amazônico |
spellingShingle |
O rio, ator do território amazônico Plas, Philippe Sócio-sistema. Ilhas. Rios. Margens. Cidade. |
title_short |
O rio, ator do território amazônico |
title_full |
O rio, ator do território amazônico |
title_fullStr |
O rio, ator do território amazônico |
title_full_unstemmed |
O rio, ator do território amazônico |
title_sort |
O rio, ator do território amazônico |
author |
Plas, Philippe |
author_facet |
Plas, Philippe da Silva Ponte, Vanderlúcia Alves Muniz, Érico Silva |
author_role |
author |
author2 |
da Silva Ponte, Vanderlúcia Alves Muniz, Érico Silva |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Plas, Philippe da Silva Ponte, Vanderlúcia Alves Muniz, Érico Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sócio-sistema. Ilhas. Rios. Margens. Cidade. |
topic |
Sócio-sistema. Ilhas. Rios. Margens. Cidade. |
description |
O presente trabalho analisa como se estabelece uma relação entre as populações das ilhas e dos rios urbanos na Amazônia. Neste espaço, entre as margens do mundo urbano da cidade e o mundo rural das ilhas, funciona um sócio-sistema de ilhas e margens. Analisamos esse sistema com base na teoria do ator-rede (LATOUR, 2006), observando que um ator não humano desempenha um papel essencial: o rio, que separa e conecta. Na relação com o rio, duas lógicas concorrentes foram reveladas: a lógica de dominação, que aparece claramente em grandes projetos urbanos, em que se tenta dominar e controlar o rio e; por outro lado, a lógica da cooperação, aquela que é usada pelos ribeirinhos, que se adaptam a condições da vida impostas pelo rio. Estes dois modelos dificilmente estabelecem acordos entre si e seu confronto está na raiz de lutas urbanas, constituindo-se como um conflito cultural. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-04-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12074 10.18542/ncn.v26i1.12074 |
url |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12074 |
identifier_str_mv |
10.18542/ncn.v26i1.12074 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/12074/10160 /*ref*/BELÉM. Programa de Reabilitação Urbana e Ambiental da Bacia da Estrada Nova. Promaben: relatório de impacto ambiental. Belém: Prefeitura Municipal de Belém, 2007. /*ref*/BELÉM. Lei n.º 8.655, de 30 de julho de 2008. Dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Belém e dá outras providências. Belém: Câmara Municipal, [2008]. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/pa/b/belem/lei-ordinaria/2008/866/8655/lei-ordinaria-n-8655-2008-dispoe-sobre-o-plano-diretor-do-municipio-de-belem-e-da-outras-providencias. Acesso em: 20 out. 2021. /*ref*/BELÉM. Anuário 2020: Anuário Estatístico do Município de Belém. Belém: Prefeitura Municipal de Belém, 2020. /*ref*/BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. /*ref*/BRAUDEL, F. O mediterrâneo e o mundo mediterrâneo na época de Felipe II. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. /*ref*/CALLON, M. La domestication des coquilles Saint-Jacques et des marins-pêcheurs dans la baie de Saint-Brieuc, L’Année Sociologique, [s. l.], v. 36, p. 169-207, 1996. /*ref*/CASTELLS, M. A questão urbana. Rio de janeiro: Paz & Terra, 2007. /*ref*/CASTELLS, M.; GODART, F. Monopolville: analyse des rapports entre l'entreprise, l'État et l'urbain à partir d'une enquête sur la croissance industrielle et urbaine de la région de Dunkerque. Paris: La Haye: Mouton, 1974. /*ref*/CASTRO, E. Urbanização, pluralidade e singularidades das cidades amazônicas. In: CASTRO, E. (org.). Cidades na floresta. São Paulo: Annablume, 2008. p. 13-39. /*ref*/CHILDE, G. Man Makes Himself. Nottingham: Editor Spokesman, 2003. /*ref*/COSTA, G. S.; COSTA, F. A. Reprodução social da população camponesa e o paradigma do desenvolvimento rural sustentável na região das ilhas, em Cametá, Pará, Brasil. In: CASTRO, E. et al. (org.). Atores sociais, trabalho e dinâmicas territoriais. Belém: NAEA/UFPA. 2007. p. 111-153. /*ref*/DEBRAY, R. Eloge de la frontière. Paris: Gallimard, 2010. /*ref*/DESCOLA, P. Além de natureza e cultura. Tessituras, Pelotas, v. 3, n. 1, p. 7-33, 2015. /*ref*/ELETRONORTE. Plano de utilização do reservatório: a pesca nas áreas de influência local e de jusante caracterização preliminar (TUC 10-26443-re. Eletronorte). Brasília, DF: Centrais Elétricas do Norte do Brasil, S/A., 1989. /*ref*/INGOLD, T. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 25-44, 2012. /*ref*/LATOUR, B. Changer de société: refaire de la sociologie, Paris: La Découverte, 2006. /*ref*/LATOUR, B. Reagregando o social: uma introdução a teoria do ator-rede. Salvador: EDUFBA; São Paulo: EDUSC, 2012. /*ref*/LEFÈBVRE, H. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004. /*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem São Paulo: Editora Nacional, 1976. /*ref*/LÉVI-STRAUSS, C. O cru e o cozido. In: LÉVI-STRAUSS, C. Mitológicas 1. São Paulo: CosacNaify, 2004. p. 5-435. /*ref*/LIMA, T. S. O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 21-47, 1996. /*ref*/MAUÉS, R. H. O Perspectivismo indígena é somente indígena? cosmologia, religião, medicina e populações rurais na Amazônia. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 17, n. 1, p. 33-61, 2012. /*ref*/PEREIRA, E. As encruzilhadas das territorialidades ribeirinhas: transformações no exercício espacial do poder em comunidades ribeirinhas da Amazônia tocantina paraense. 2014. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014. /*ref*/PROMABEN. Relatório de Impacto Ambiental: setembro/2007, tomo 01/02. Belém: Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos/Prefeitura Municipal de Belém: Engesolo Engenharia LTDA, 2007. /*ref*/RODRIGUES, C. I. Vem do bairro do Jurunas: sociabilidade e construção de identidades em espaços urbanos. Belém: Editora NAEA, 2008. /*ref*/RODRIGUES, C. I.; CAVALCANTI, J. S. B. Entre fronteiras: Identidades e culturas na modernidade. Revista Anthropológicas, Recife, v. 14, n. 21/2, p. 217-234, 2010. /*ref*/SILVA, J. S.; PEIXOTO, R. C. D. Gentrificação e resistência popular nas feiras e portos públicos da Estrada Nova em Belém (PA). Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. Hum. Belém, v. 10, n. 3, p. 681-697, 2015. /*ref*/TRINDADE JÚNIOR, S-C. C. Imagens e representações da cidade ribeirinha na Amazônia: uma leitura a partir de suas orlas fluviais. Humanitas, Belém, v. 18, n. 2, p. 135-148, 2002. /*ref*/VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996. /*ref*/WADA, Y; BIERKENS, M. F. Sustainability of global water use: past reconstruction and future projection Environmental. Research Letters, [s. l.], vol. 9, n. 10, e104003, 2014. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2023 Novos Cadernos NAEA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2023 Novos Cadernos NAEA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
publisher.none.fl_str_mv |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos |
dc.source.none.fl_str_mv |
Novos Cadernos NAEA; v. 26, n. 1 (2023) 2179-7536 1516-6481 reponame:Novos Cadernos NAEA (Online) instname:Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
instname_str |
Universidade Federal do Pará (UFPA) |
instacron_str |
UFPA |
institution |
UFPA |
reponame_str |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
collection |
Novos Cadernos NAEA (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Novos Cadernos NAEA (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistanovoscadernosnaea@gmail.com||revistancnaea@ufpa.br |
_version_ |
1799711016039219200 |