Aqui se faz política, ali só se dança: criação de fronteiras discursivas entre participantes da Parada LGBT de São Paulo na mídia jornalística brasileira
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/4213 |
Resumo: | Desde sua criação, a Parada LGBT de São Paulo sofreu transformações significativas em sua organização, ganhando feições bastante próprias. Assemelhando-se em sua primeira edição ao que poderia ser compreendido como uma manifestação prototípica, com seu crescimento, sua atuação parece “carnavalizar-se progressivamente”, sugerindo modos diversos do fazer político. Essa organização tem impacto sobre sua recepção pela sociedade e pela mídia jornalística. Neste trabalho, através de teorias enunciativas – Análise do Discurso francesa e Semiolinguística –, investigamos como o discurso jornalístico “captura” o político, limitando-o a lugares delineados, criando fronteiras discursivas entre participantes. Tomamos como corpus um recorte quadrienal, de 1997 a 2013, em notícias da Folha de São Paulo sobre a manifestação, observando o tratamento dos indivíduos e grupos presentes (e ausentes) no evento. Os achados sugerem uma predominância de uma política territorializada, ainda que a malha discursiva permita linhas de fuga para outros modos de se fazer política na Parada. |
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Aqui se faz política, ali só se dança: criação de fronteiras discursivas entre participantes da Parada LGBT de São Paulo na mídia jornalística brasileiraDesde sua criação, a Parada LGBT de São Paulo sofreu transformações significativas em sua organização, ganhando feições bastante próprias. Assemelhando-se em sua primeira edição ao que poderia ser compreendido como uma manifestação prototípica, com seu crescimento, sua atuação parece “carnavalizar-se progressivamente”, sugerindo modos diversos do fazer político. Essa organização tem impacto sobre sua recepção pela sociedade e pela mídia jornalística. Neste trabalho, através de teorias enunciativas – Análise do Discurso francesa e Semiolinguística –, investigamos como o discurso jornalístico “captura” o político, limitando-o a lugares delineados, criando fronteiras discursivas entre participantes. Tomamos como corpus um recorte quadrienal, de 1997 a 2013, em notícias da Folha de São Paulo sobre a manifestação, observando o tratamento dos indivíduos e grupos presentes (e ausentes) no evento. Os achados sugerem uma predominância de uma política territorializada, ainda que a malha discursiva permita linhas de fuga para outros modos de se fazer política na Parada.Universidade Federal do ParáRibeiro, Victor Augusto MenezesArantes, Poliana Coeli Costa2017-11-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/421310.18542/moara.v1i47.4213MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 47 (2017): Estudos Linguísticos jan a jun 2017; 31-520104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/4213/4462Direitos autorais 2017 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:31:42Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/4213Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:31:42Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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