Moldes contrários: o romantismo como modelo (negativo) para o naturalismo
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/1953 |
Resumo: | Modelos negativos são paradigmas com os quais não desejamos ser comparados, aos quais queremos nos contrapor ou dos quais esperamos ser diferentes. Considerando-se, portanto, esse conceito, a partir dos romances O Mulato (1881), de Aluísio de Azevedo, A Normalista (1893), de Adolfo Caminha, e Hortência (1888), de Marques de Carvalho, objetivamos, com este trabalho, demonstrar que os idealizadores do Naturalismo no Brasil atribuem ao Romantismo, ainda que de forma negativa, a função de modelo. Para tanto, este estudo terá como foco principal as personagens femininas Ana Rosa, Maria do Carmo e Hortência, pois essas mulheres da ficção naturalista apresentam um perfil acentuadamente romântico e, consequentemente, são estigmatizadas e recebem um final que não condiz com o qual desejam. Essa perspectiva de análise contrapõe-se à ideia de alguns historiadores da literatura brasileira, como Lúcia Miguel Pereira e Nelson Werneck Sodré, que afirmam que o Naturalismo, ainda que disfarçado com cenas realistas, permaneceu na essência romântico. PALAVRAS-CHAVE: Modelo negativo. Romance. Personagens femininas. Naturalismo. Romantismo. |
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Moldes contrários: o romantismo como modelo (negativo) para o naturalismoModelos negativos são paradigmas com os quais não desejamos ser comparados, aos quais queremos nos contrapor ou dos quais esperamos ser diferentes. Considerando-se, portanto, esse conceito, a partir dos romances O Mulato (1881), de Aluísio de Azevedo, A Normalista (1893), de Adolfo Caminha, e Hortência (1888), de Marques de Carvalho, objetivamos, com este trabalho, demonstrar que os idealizadores do Naturalismo no Brasil atribuem ao Romantismo, ainda que de forma negativa, a função de modelo. Para tanto, este estudo terá como foco principal as personagens femininas Ana Rosa, Maria do Carmo e Hortência, pois essas mulheres da ficção naturalista apresentam um perfil acentuadamente romântico e, consequentemente, são estigmatizadas e recebem um final que não condiz com o qual desejam. Essa perspectiva de análise contrapõe-se à ideia de alguns historiadores da literatura brasileira, como Lúcia Miguel Pereira e Nelson Werneck Sodré, que afirmam que o Naturalismo, ainda que disfarçado com cenas realistas, permaneceu na essência romântico. PALAVRAS-CHAVE: Modelo negativo. Romance. Personagens femininas. Naturalismo. Romantismo.Universidade Federal do ParáDA SILVA, Alan Victor FlorSALES, Germana Maria Araújo2014-12-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/195310.18542/moara.v0i41.1953MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 41 (2014): Estudos Literários jan a jun 2014; 9-230104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/1953/2335Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:36:11Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/1953Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:36:11Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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