Resistir, insistir, persistir, existir: um debate entre Martin Heidegger e Jacques Rancière mediado por Aimé Césaire
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/13872 |
Resumo: | Discute as diferentes posições de Heidegger e Rancière sobre resistência através da arte. O primeiro refuta a Estética por acreditar que ela reduz a obra a objeto de sensação e de consumo. O estatuto da arte, para ele, é ontológico; sua verdade desvela-se fenomenologicamente. A primeira hipótese deste artigo é a de que essa maneira de Heidegger encarar a arte é também um modo de teorizar a sua resistência. Rancière, por sua vez, problematiza as ambiguidades da arte: ela resiste em si, materialmente, e para além de si, esteticamente; instaura dissensos. Na contemporaneidade, segundo ele, vige uma metapolítica que reestrutura os modos de resistência ao desvincular a arte tanto da militância política como da estetização mercadológica. A segunda hipótese é a da vigência dessa metapolítica em Diário de um Retorno ao País Natal de Aimé Césaire, poema que também interpretamos à maneira de Heidegger. |
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Resistir, insistir, persistir, existir: um debate entre Martin Heidegger e Jacques Rancière mediado por Aimé CésaireDiscute as diferentes posições de Heidegger e Rancière sobre resistência através da arte. O primeiro refuta a Estética por acreditar que ela reduz a obra a objeto de sensação e de consumo. O estatuto da arte, para ele, é ontológico; sua verdade desvela-se fenomenologicamente. A primeira hipótese deste artigo é a de que essa maneira de Heidegger encarar a arte é também um modo de teorizar a sua resistência. Rancière, por sua vez, problematiza as ambiguidades da arte: ela resiste em si, materialmente, e para além de si, esteticamente; instaura dissensos. Na contemporaneidade, segundo ele, vige uma metapolítica que reestrutura os modos de resistência ao desvincular a arte tanto da militância política como da estetização mercadológica. A segunda hipótese é a da vigência dessa metapolítica em Diário de um Retorno ao País Natal de Aimé Césaire, poema que também interpretamos à maneira de Heidegger.Universidade Federal do ParáSouza, Irisvaldo Laurindo deFerraz, Antônio Máximo2023-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/1387210.18542/moara.v0i61.13872MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 61 (2022): Arte, Literatura e Cultura de Resistência: pensando o contemporâneo; 180-2040104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/13872/9647Direitos autorais 2023 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-06T20:07:14Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/13872Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2023-02-06T20:07:14Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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