O ROMANCE MODERNO: ENTRE DETRATORES E DEFENSORES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3372 |
Resumo: | O romance nem sempre foi aceito pelas elites letradas. Na Europa do século XVIII, filósofos, moralistas e beletristas consideravam-no inútil ou mesmo perigoso. Alegavam que na melhor das hipóteses sua leitura ser uma perda de tempo e, na pior, um perigo a moral e aos bons costumes. As críticas sofridas pelo gênero tiveram resposta nas vozes de importantes nomes do campo literário europeu, como Madame de Stël e Denis Diderot. Ao contrário de seus detratores, viam no romance um poderoso instrumento de moralização do leitor. A discussão acerca da validade do romance não restringiu a Europa do setecentos, tendo ecos no Brasil oitocentista. Preocupados em incutir nos leitores um sentimento de pertença a nação, os homens de letras procuraram atribuir uma finalidade nobre ao romance: auxiliar no projeto de construção da nacionalidade. Será, pois, dos debates a respeito da validade do gênero, bem como das finalidades que lhe foram atribuídas no Brasil que versará este artigo. |
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O ROMANCE MODERNO: ENTRE DETRATORES E DEFENSORESO romance nem sempre foi aceito pelas elites letradas. Na Europa do século XVIII, filósofos, moralistas e beletristas consideravam-no inútil ou mesmo perigoso. Alegavam que na melhor das hipóteses sua leitura ser uma perda de tempo e, na pior, um perigo a moral e aos bons costumes. As críticas sofridas pelo gênero tiveram resposta nas vozes de importantes nomes do campo literário europeu, como Madame de Stël e Denis Diderot. Ao contrário de seus detratores, viam no romance um poderoso instrumento de moralização do leitor. A discussão acerca da validade do romance não restringiu a Europa do setecentos, tendo ecos no Brasil oitocentista. Preocupados em incutir nos leitores um sentimento de pertença a nação, os homens de letras procuraram atribuir uma finalidade nobre ao romance: auxiliar no projeto de construção da nacionalidade. Será, pois, dos debates a respeito da validade do gênero, bem como das finalidades que lhe foram atribuídas no Brasil que versará este artigo.Universidade Federal do ParáAUGUSTI, Valéria2016-07-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/337210.18542/moara.v1i29.3372MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 29 (2008): Estudos Literários jan a jun 2008; 204-2220104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3372/3294https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3372/3295Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2016-08-02T20:00:34Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/3372Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2016-08-02T20:00:34Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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