Transformações no sistema estativo em três variedades de Nheengatu do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Aline da
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva, Raynice Geraldine Pereira da, LIMA SCHWADE, Michéli Carolíni de Deus
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Moara (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/10854
Resumo: Uma das características mais conhecidas das línguas da família Tupi-Guarani é o sistema ativo-estativo, caracterizado pela cisão da classe de verbos intransitivos em duas subclasses semanticamente determinadas: os verbos intransitivos ativos e os verbos intransitivos estativos Klimov (1974), Seki (1987, 2000). Como um sistema tipologicamente raro entre as línguas do mundo se comporta em uma situação de intenso contato linguístico, como a que resulta em substituição linguística? Para responder essa pergunta, o presente artigo apresenta resultados de pesquisa de três variedades contemporâneas de Nheengatu, em três regiões do estado do Amazonas/AM: Alto Rio Negro; Médio Rio Solimões e Médio Rio Amazonas, onde se encontram falantes com diferentes graus de proficiência. Como resultado, observamos um continuum em que a presença de características mais conservadoras está ligada às línguas substituídas. O pressuposto teórico da pesquisa é a tipologia linguística com metodologia de base etnográfica para coleta de dados nas três regiões pesquisadas. 
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