EtniCidades: os 400 anos de Belém e a presença indígena
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/2634 |
Resumo: | Em 12 de janeiro de 2016, Belém completará, oficialmente, 400 anos de fundação. A comemoração deste aniversário representa uma homenagem ao processo de colonização europeia na região. A movimentação em torno deste acontecimento começou a ser planejada por diferentes setores da sociedade belenense, com bastante antecedência. Diferentes sujeitos construíram diferentes discursos para falar sobre esta região. Este processo de 400 anos não foi pacífico, nem igualitário, pelo contrário, foi marcado pelo silenciamento de memórias, pela imposição da língua portuguesa, pela arquitetura colonial. A história da cidade, no entanto, é plural, ela é constituída por resistência e negociações culturais. Se por um lado a prefeitura e as grandes corporações de comunicação defendem uma memória europeia para a região, de outro, os grafites e pichações e a intensa movimentação no Facebook e Youtube exibem a pluralidade étnica que a cidade comunica. Neste artigo, analiso como, apesar do sistema colonial e de suas atualizações, a memória indígena está presente nas tensões discursivas que envolvem as comemorações. Palavras-Chave: Sistema colonial, acontecimento, dispositivo, memória indígena. |
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EtniCidades: os 400 anos de Belém e a presença indígenaEm 12 de janeiro de 2016, Belém completará, oficialmente, 400 anos de fundação. A comemoração deste aniversário representa uma homenagem ao processo de colonização europeia na região. A movimentação em torno deste acontecimento começou a ser planejada por diferentes setores da sociedade belenense, com bastante antecedência. Diferentes sujeitos construíram diferentes discursos para falar sobre esta região. Este processo de 400 anos não foi pacífico, nem igualitário, pelo contrário, foi marcado pelo silenciamento de memórias, pela imposição da língua portuguesa, pela arquitetura colonial. A história da cidade, no entanto, é plural, ela é constituída por resistência e negociações culturais. Se por um lado a prefeitura e as grandes corporações de comunicação defendem uma memória europeia para a região, de outro, os grafites e pichações e a intensa movimentação no Facebook e Youtube exibem a pluralidade étnica que a cidade comunica. Neste artigo, analiso como, apesar do sistema colonial e de suas atualizações, a memória indígena está presente nas tensões discursivas que envolvem as comemorações. Palavras-Chave: Sistema colonial, acontecimento, dispositivo, memória indígena.Universidade Federal do ParáNeves, Ivania2016-03-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/263410.18542/moara.v1i43.2634MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 43 (2015): Estudos Linguísticos jan a jun 2015; 26-440104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/2634/3783Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:35:25Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/2634Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:35:25Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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