JOÃO CABRAL DE MELO NETO E O FASCÍNIO DA NOITE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3571 |
Resumo: | A poesia de João Cabral de Melo Neto tem sido vista pela crítica como uma poesia em que o elemento diurno, aliado à poética do rigor e da lucidez, produz o poema como um fato de comunicação, no qual o esforço da escrita coincide ponto por ponto com o que o poema tem a comunicar. Uma metalinguagem do poético se arma, assim, de modo, a patentear e a legitimar, no gesto em que o ato de escrever se esclarece como tal, aquilo que essa poética exprime como sendo o seu modo intimo e inimitável de ser. Neste ensaio, a noção de rigor , aplicada ao âmbito da poesia, é revisitada, procurando- se mostrar que um elemento noturno, latente no universo das palavras, põe em crise a poética do rigor, abrindo-a então para as dimensões de sentido que a crítica, partidária da engenharia do verso, tende a subestimar ou ignorar.PALAVRAS- CHAVE: Poesia; Modernismo; poéticas do modernismo; simbolismo; João Cabral de Melo Neto. |
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JOÃO CABRAL DE MELO NETO E O FASCÍNIO DA NOITEA poesia de João Cabral de Melo Neto tem sido vista pela crítica como uma poesia em que o elemento diurno, aliado à poética do rigor e da lucidez, produz o poema como um fato de comunicação, no qual o esforço da escrita coincide ponto por ponto com o que o poema tem a comunicar. Uma metalinguagem do poético se arma, assim, de modo, a patentear e a legitimar, no gesto em que o ato de escrever se esclarece como tal, aquilo que essa poética exprime como sendo o seu modo intimo e inimitável de ser. Neste ensaio, a noção de rigor , aplicada ao âmbito da poesia, é revisitada, procurando- se mostrar que um elemento noturno, latente no universo das palavras, põe em crise a poética do rigor, abrindo-a então para as dimensões de sentido que a crítica, partidária da engenharia do verso, tende a subestimar ou ignorar.PALAVRAS- CHAVE: Poesia; Modernismo; poéticas do modernismo; simbolismo; João Cabral de Melo Neto.Universidade Federal do ParáSUTTANA, Renato2016-08-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/357110.18542/moara.v1i35.3571MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 35 (2011): Estudos Literários jul a dez 2011; 167-1940104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3571/3662Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:43:44Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/3571Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:43:44Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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