Formas de dizer o indizível: a animação como recurso (testemunhal) em Postales de Leningrado e Infância Clandestina
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3428 |
Resumo: | O estudo toma como corpus duas narrativas fílmicas: os filmes de ficção Postales de Leningrado e Infância Clandestina. São narrativas que tratam de aspectos relacionados à experiência com a ditadura em países da América Latina – respectivamente Venezuela e Argentina. Apresentam como protagonistas crianças, filhas e filhos de guerrilheiros na clandestinidade. Além da relação com as lutas estabelecidas por conta do regime de exceção, da experiência da clandestinidade e suas consequências avassaladoras para a vida, há um artifício técnico, o manuseio da animação, que desponta de modo peculiar nos dois filmes. Procedimento artístico que além de tornar mais próximas as duas narrativas estimula uma problematização importante para a teoria do testemunho: a agregação das técnicas de animação às narrativas de filmes com teor testemunhal favorecem a possibilidade de repensarmos aspectos próprios do testemunho, como a irrepresentabilidade do trauma? Pretendemos que esta questão conduza a análise dos objetos. PALAVRAS-CHAVE: Infância. Exceção. Resistência. Cinema. |
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Formas de dizer o indizível: a animação como recurso (testemunhal) em Postales de Leningrado e Infância Clandestina O estudo toma como corpus duas narrativas fílmicas: os filmes de ficção Postales de Leningrado e Infância Clandestina. São narrativas que tratam de aspectos relacionados à experiência com a ditadura em países da América Latina – respectivamente Venezuela e Argentina. Apresentam como protagonistas crianças, filhas e filhos de guerrilheiros na clandestinidade. Além da relação com as lutas estabelecidas por conta do regime de exceção, da experiência da clandestinidade e suas consequências avassaladoras para a vida, há um artifício técnico, o manuseio da animação, que desponta de modo peculiar nos dois filmes. Procedimento artístico que além de tornar mais próximas as duas narrativas estimula uma problematização importante para a teoria do testemunho: a agregação das técnicas de animação às narrativas de filmes com teor testemunhal favorecem a possibilidade de repensarmos aspectos próprios do testemunho, como a irrepresentabilidade do trauma? Pretendemos que esta questão conduza a análise dos objetos. PALAVRAS-CHAVE: Infância. Exceção. Resistência. Cinema.Universidade Federal do Pará(CNPQ)SARMENTO-PANTOJA, Tânia2016-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/342810.18542/moara.v1i44.3428MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 44 (2015): Estudos Literários ago a dez 2015; 74-840104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3428/3762Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:33:39Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/3428Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:33:39Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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