HERMENÊUTICA E EXPERIÊNCIA ESTÁTICA EM CORPO DE BAILE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HOLANDA, Silvio Augusto de Oliveira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Moara (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/3612
Resumo: Este artigo visa a discutir a recepção crítica de Corpo de Baile, de Guimarães Rosa, à luz do conceito de experiência estética formulado por Jauss (1979). Com base na hermenêutica literária proposta pelo pensador alemão, pode- se interpretar Corpo de Baile como a exaltação à literatura e ao corpo da linguagem. É possível pensar o ciclo narrativo como ciclo poético, elaboração formal e critica fundidos em um único objeto estético, e, ao mesmo tempo, refletir sobre a dimensão estética do homem. Buscar a  hermenêutica para compreender a obra literária conduz-nos a perceber distinções fundamentais, tais como entre livro e mundo, objeto interpretado e sujeito interpretante. Assim, para uma compreensão de Corpo de Baile, é preciso minimizar as manifestações implícitas de Guimarães Rosa, a fim de superar uma estética centrada no autor. Pensando a experiência estética em Corpo de Baile– projeto literário múltiplo, cuja configuração temática e formal ainda se discute- com fundamentação na tríade aishesis, poesis e katharsis, não se visa somente examinar a recepção crítica de Guimarães Rosa, mas, sobretudo, se coloca a questão da dimensão estética. PALAVRAS- CHAVE: Guimarães Rosa, Corpo de Baile, Recepção crítica, Hermenêutica. 
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