Chaves de casa, chaves de leitura: fragmentos de leitura do romance A chave de casa, de Tatiana Salem Levy
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Moara (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/1342 |
Resumo: | A partir da leitura do livro A chave de casa, de Tatiana Salem Levy, propomos que se estabeleça com essa obra uma leitura em trânsito. Situando-se no espaço autobiográfico, esse texto provoca uma leitura da dúvida, uma leitura da desconfiança, marcando fronteiras transitórias, visto que essa escrita diz e se contradiz o tempo todo, esgarçando os seus sentidos, alargando a sua própria representação. O romance é tanto um olhar subjetivo para as experiências vividas quanto uma (re)invenção do próprio sujeito. A subjetividade é marcada pela reflexão sobre a causa da imobilidade da protagonista. Ao que parece, isso faz parte da sua herança. Logo, surge uma pergunta importante: como vamos ler esse texto? A reflexão sobre a escrita de si na literatura contemporânea não está preocupada com a relação entre a obra e a vida dos autores, mas em buscar o diálogo que essa escrita estabelece com o presente, refletindo sobre o próprio conceito de literatura. |
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Chaves de casa, chaves de leitura: fragmentos de leitura do romance A chave de casa, de Tatiana Salem LevyA partir da leitura do livro A chave de casa, de Tatiana Salem Levy, propomos que se estabeleça com essa obra uma leitura em trânsito. Situando-se no espaço autobiográfico, esse texto provoca uma leitura da dúvida, uma leitura da desconfiança, marcando fronteiras transitórias, visto que essa escrita diz e se contradiz o tempo todo, esgarçando os seus sentidos, alargando a sua própria representação. O romance é tanto um olhar subjetivo para as experiências vividas quanto uma (re)invenção do próprio sujeito. A subjetividade é marcada pela reflexão sobre a causa da imobilidade da protagonista. Ao que parece, isso faz parte da sua herança. Logo, surge uma pergunta importante: como vamos ler esse texto? A reflexão sobre a escrita de si na literatura contemporânea não está preocupada com a relação entre a obra e a vida dos autores, mas em buscar o diálogo que essa escrita estabelece com o presente, refletindo sobre o próprio conceito de literatura.Universidade Federal do ParáMagalhães, Alessandra Cristina Moreira de2013-11-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/134210.18542/moara.v1i37.1342MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944; n. 37 (2012): Estudos Literários jan a jun 2012; 4-130104-0944reponame:Moara (Online)instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/view/1342/1779Direitos autorais 2016 MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944info:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-30T01:41:58Zoai:ojs.periodicos.ufpa.br:article/1342Revistahttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moaraPUBhttps://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/oaiivanian@uol.com.br||moarappgl@gmail.com2358-06580104-0944opendoar:2020-11-30T01:41:58Moara (Online) - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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A partir da leitura do livro A chave de casa, de Tatiana Salem Levy, propomos que se estabeleça com essa obra uma leitura em trânsito. Situando-se no espaço autobiográfico, esse texto provoca uma leitura da dúvida, uma leitura da desconfiança, marcando fronteiras transitórias, visto que essa escrita diz e se contradiz o tempo todo, esgarçando os seus sentidos, alargando a sua própria representação. O romance é tanto um olhar subjetivo para as experiências vividas quanto uma (re)invenção do próprio sujeito. A subjetividade é marcada pela reflexão sobre a causa da imobilidade da protagonista. Ao que parece, isso faz parte da sua herança. Logo, surge uma pergunta importante: como vamos ler esse texto? A reflexão sobre a escrita de si na literatura contemporânea não está preocupada com a relação entre a obra e a vida dos autores, mas em buscar o diálogo que essa escrita estabelece com o presente, refletindo sobre o próprio conceito de literatura. |
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