TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mokarzel, Marisa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Sentidos da Cultura
Texto Completo: https://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/article/view/353
Resumo: Discute-se o fluxo das artes visuais, observando-se o trânsito cultural e artístico delineado por obras de Armando Queiroz e Marcone Moreira que, na locomoção de ideias e formas, configura uma cartografia local/global de uma visualidade e realidade da Amazônia que pode ser identificada em outras regiões brasileiras. A partir das questões culturais interligadas ao processo de globalização que são abordadas por Néstor Canclini, Renato Ortiz e Moacir dos Anjos, analisam-se obras de dois artistas que, partindo de uma matriz específica, revelam imagens, paisagens e tensões vistas e vividas na Amazônia. Armando Queiroz mora em Belém e volta-se para sua região no sentido de construir um trabalho que, sem esquecer a especificidade da arte, deixa evidente uma proposta social e política, a qual, sendo local, ultrapassa os limites territoriais e provoca a reflexão sobre a arte e a hostil realidade observável não somente na Região Norte, mas em outras regiões e países. Marcone Moreira mora em Marabá, cidade localizada em uma área de conflito de terras, margeada por rios. O jovem artista, tal qual um arqueólogo, coleciona, analisa e utiliza os vestígios de materiais provenientes de construções, barcos e caminhões para formatar o seu próprio trabalho. Outras vezes, manda construir peças de cavernames de embarcações e as transforma em objeto lúdico com o qual o público interage nas ruas e espaços públicos. Os dois artistas, morando na Amazônia paraense, observando a paisagem e os contrastes sociais e políticos que os cercam, tecem as linguagens simbólicas de uma poética que traduz a Amazônica em trânsito, em deslocamentos entre o local e o global, traçando uma arte que se configura em um campo de contatos, trocas e apropriações.
id UFPA-5_2a04e516ecb5236eff4e95ab47ba3109
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/353
network_acronym_str UFPA-5
network_name_str Revista Sentidos da Cultura
repository_id_str
spelling TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRAArtes VisuaisArmando QueirozMarcone MoreiraGlobalizaçãoDiscute-se o fluxo das artes visuais, observando-se o trânsito cultural e artístico delineado por obras de Armando Queiroz e Marcone Moreira que, na locomoção de ideias e formas, configura uma cartografia local/global de uma visualidade e realidade da Amazônia que pode ser identificada em outras regiões brasileiras. A partir das questões culturais interligadas ao processo de globalização que são abordadas por Néstor Canclini, Renato Ortiz e Moacir dos Anjos, analisam-se obras de dois artistas que, partindo de uma matriz específica, revelam imagens, paisagens e tensões vistas e vividas na Amazônia. Armando Queiroz mora em Belém e volta-se para sua região no sentido de construir um trabalho que, sem esquecer a especificidade da arte, deixa evidente uma proposta social e política, a qual, sendo local, ultrapassa os limites territoriais e provoca a reflexão sobre a arte e a hostil realidade observável não somente na Região Norte, mas em outras regiões e países. Marcone Moreira mora em Marabá, cidade localizada em uma área de conflito de terras, margeada por rios. O jovem artista, tal qual um arqueólogo, coleciona, analisa e utiliza os vestígios de materiais provenientes de construções, barcos e caminhões para formatar o seu próprio trabalho. Outras vezes, manda construir peças de cavernames de embarcações e as transforma em objeto lúdico com o qual o público interage nas ruas e espaços públicos. Os dois artistas, morando na Amazônia paraense, observando a paisagem e os contrastes sociais e políticos que os cercam, tecem as linguagens simbólicas de uma poética que traduz a Amazônica em trânsito, em deslocamentos entre o local e o global, traçando uma arte que se configura em um campo de contatos, trocas e apropriações.EDUEPA2014-12-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/article/view/353Revista Sentidos da Cultura; v. 1 n. 1 (2014): SENTIDOS DA CULTURA; 41-482359-310510.31792/rsc.v1i1reponame:Revista Sentidos da Culturainstname:Universidade do Estado do Pará (UFPA)instacron:UFPAporhttps://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/article/view/353/330Mokarzel, Marisainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-11-28T23:00:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/353Revistahttps://periodicos.uepa.br/index.php/sentidosPUBhttps://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/oaisentidosdaculturarevista@gmail.com || bruna.toscano@uepa.br2359-31052359-3105opendoar:2017-11-28T23:00:31Revista Sentidos da Cultura - Universidade do Estado do Pará (UFPA)false
dc.title.none.fl_str_mv TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
title TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
spellingShingle TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
Mokarzel, Marisa
Artes Visuais
Armando Queiroz
Marcone Moreira
Globalização
title_short TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
title_full TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
title_fullStr TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
title_full_unstemmed TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
title_sort TRÂNSITOS E FLUXOS: A ARTE DE ARMANDO QUEIROZ E MARCONE MOREIRA
author Mokarzel, Marisa
author_facet Mokarzel, Marisa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mokarzel, Marisa
dc.subject.por.fl_str_mv Artes Visuais
Armando Queiroz
Marcone Moreira
Globalização
topic Artes Visuais
Armando Queiroz
Marcone Moreira
Globalização
description Discute-se o fluxo das artes visuais, observando-se o trânsito cultural e artístico delineado por obras de Armando Queiroz e Marcone Moreira que, na locomoção de ideias e formas, configura uma cartografia local/global de uma visualidade e realidade da Amazônia que pode ser identificada em outras regiões brasileiras. A partir das questões culturais interligadas ao processo de globalização que são abordadas por Néstor Canclini, Renato Ortiz e Moacir dos Anjos, analisam-se obras de dois artistas que, partindo de uma matriz específica, revelam imagens, paisagens e tensões vistas e vividas na Amazônia. Armando Queiroz mora em Belém e volta-se para sua região no sentido de construir um trabalho que, sem esquecer a especificidade da arte, deixa evidente uma proposta social e política, a qual, sendo local, ultrapassa os limites territoriais e provoca a reflexão sobre a arte e a hostil realidade observável não somente na Região Norte, mas em outras regiões e países. Marcone Moreira mora em Marabá, cidade localizada em uma área de conflito de terras, margeada por rios. O jovem artista, tal qual um arqueólogo, coleciona, analisa e utiliza os vestígios de materiais provenientes de construções, barcos e caminhões para formatar o seu próprio trabalho. Outras vezes, manda construir peças de cavernames de embarcações e as transforma em objeto lúdico com o qual o público interage nas ruas e espaços públicos. Os dois artistas, morando na Amazônia paraense, observando a paisagem e os contrastes sociais e políticos que os cercam, tecem as linguagens simbólicas de uma poética que traduz a Amazônica em trânsito, em deslocamentos entre o local e o global, traçando uma arte que se configura em um campo de contatos, trocas e apropriações.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-08
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/article/view/353
url https://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/article/view/353
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.uepa.br/index.php/sentidos/article/view/353/330
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv EDUEPA
publisher.none.fl_str_mv EDUEPA
dc.source.none.fl_str_mv Revista Sentidos da Cultura; v. 1 n. 1 (2014): SENTIDOS DA CULTURA; 41-48
2359-3105
10.31792/rsc.v1i1
reponame:Revista Sentidos da Cultura
instname:Universidade do Estado do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade do Estado do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Revista Sentidos da Cultura
collection Revista Sentidos da Cultura
repository.name.fl_str_mv Revista Sentidos da Cultura - Universidade do Estado do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv sentidosdaculturarevista@gmail.com || bruna.toscano@uepa.br
_version_ 1798045950094082048