Infecção persistente pelos flavivírus Ilhéus e Rocio em hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus)
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3787 |
Resumo: | Os arbovírus Ilhéus (VILH) e Rocio (VROC) são flavivirus (família Flaviviridae, gênero Flavivirus) de grande importância para a saúde pública no Brasil por estar relacionados a casos de encefalites em humanos. Sabe-se que outros flavivírus estão envolvidos com a infecção persistente in vitro, in vivo e em relatos clínicos. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi investigar a possível ocorrência de infecção persistente in vivo dos VILH e VROC utilizando hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. Os hamsters foram inoculados com suspensão de cérebros de camundongos recém-nascidos infectados com títulos de 9,8 e 9,6 DL50/0,02 mL do VROC e VILH respectivamente, pela via intraperitoneal, sendo em seguida a intervalos pré-determinados, anestesiados e sacrificados para coleta de amostras de sangue, soro, urina e órgãos durante quatro meses (120 dias) pós-inoculação (p.i.). A quantificação viral foi calculada em amostras de cérebro, fígado e sangue, pela técnica de RT-PCR em tempo real (qRT-PCR). Todas as amostras coletadas foram inoculadas em célula VERO para confirmação de replicação viral, sendo detectados antígenos virais pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI), os níveis de anticorpos foram determinados pelo teste de inibição da hemaglutinação. Exame histopatológico por hematoxilina-eosina e detecção de antígenos virais por imunohisquímica foram avaliados nas amostras de vísceras e encéfalos coletados durante a cinética. O estudo demonstrou que hamsters dourados jovens constituem um bom modelo experimental para infecção persistente pelos flavivírus VILH e VROC. Os dois vírus induziram uma forte resposta imune, embora os níveis de anticorpos para o VILH tenham sido maior do que para o VROC; já o VROC mostrou-se mais patogênico nestes animais, sugerindo uma capacidade de neurovirulência maior que o VILH. Das amostras coletadas dos hamsters infectados e inoculadas em células VERO foi possível isolar ambos os vírus a partir de todos os órgãos, sangue, soro e urina, sendo confirmada a replicação viral por IFI. Quanto à infecção persistente, o VROC foi detectado, pela técnica de qRT PCR, por três meses p.i., no cérebro, fígado e sangue, enquanto o VILH apresentou persistência viral apenas no cérebro durante 30 dias p.i. por qRT PCR. O VROC foi capaz de produzir alterações histopatológicas e células imuno-marcadas expressando antígenos virais nas amostras de fígado, rim, pulmão e cérebro por quatro meses. Ao passo que para o VILH, as alterações histopatológicas e a expressão de antígenos virais nas amostras de fígado, rim e pulmão ocorreram por 30 dias p.i.; e no cérebro por quatro meses p.i.; Os achados deste estudo demonstraram que ambos os vírus apresentaram capacidade de causar infecção persistente em hamsters infectados por via periférica, sendo necessários mais estudos para determinar os mecanismos fisiopatológicos e a patogênese de estabelecimento dessas infecções persistentes. |
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2013-05-02T16:10:46Z2013-05-02T16:10:46Z2009-08-28HENRIQUES, Daniele Freitas. Infecção persistente pelos flavivírus Ilhéus e Rocio em hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus). 2009. 99 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2009. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3787Os arbovírus Ilhéus (VILH) e Rocio (VROC) são flavivirus (família Flaviviridae, gênero Flavivirus) de grande importância para a saúde pública no Brasil por estar relacionados a casos de encefalites em humanos. Sabe-se que outros flavivírus estão envolvidos com a infecção persistente in vitro, in vivo e em relatos clínicos. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi investigar a possível ocorrência de infecção persistente in vivo dos VILH e VROC utilizando hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. Os hamsters foram inoculados com suspensão de cérebros de camundongos recém-nascidos infectados com títulos de 9,8 e 9,6 DL50/0,02 mL do VROC e VILH respectivamente, pela via intraperitoneal, sendo em seguida a intervalos pré-determinados, anestesiados e sacrificados para coleta de amostras de sangue, soro, urina e órgãos durante quatro meses (120 dias) pós-inoculação (p.i.). A quantificação viral foi calculada em amostras de cérebro, fígado e sangue, pela técnica de RT-PCR em tempo real (qRT-PCR). Todas as amostras coletadas foram inoculadas em célula VERO para confirmação de replicação viral, sendo detectados antígenos virais pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI), os níveis de anticorpos foram determinados pelo teste de inibição da hemaglutinação. Exame histopatológico por hematoxilina-eosina e detecção de antígenos virais por imunohisquímica foram avaliados nas amostras de vísceras e encéfalos coletados durante a cinética. O estudo demonstrou que hamsters dourados jovens constituem um bom modelo experimental para infecção persistente pelos flavivírus VILH e VROC. Os dois vírus induziram uma forte resposta imune, embora os níveis de anticorpos para o VILH tenham sido maior do que para o VROC; já o VROC mostrou-se mais patogênico nestes animais, sugerindo uma capacidade de neurovirulência maior que o VILH. Das amostras coletadas dos hamsters infectados e inoculadas em células VERO foi possível isolar ambos os vírus a partir de todos os órgãos, sangue, soro e urina, sendo confirmada a replicação viral por IFI. Quanto à infecção persistente, o VROC foi detectado, pela técnica de qRT PCR, por três meses p.i., no cérebro, fígado e sangue, enquanto o VILH apresentou persistência viral apenas no cérebro durante 30 dias p.i. por qRT PCR. O VROC foi capaz de produzir alterações histopatológicas e células imuno-marcadas expressando antígenos virais nas amostras de fígado, rim, pulmão e cérebro por quatro meses. Ao passo que para o VILH, as alterações histopatológicas e a expressão de antígenos virais nas amostras de fígado, rim e pulmão ocorreram por 30 dias p.i.; e no cérebro por quatro meses p.i.; Os achados deste estudo demonstraram que ambos os vírus apresentaram capacidade de causar infecção persistente em hamsters infectados por via periférica, sendo necessários mais estudos para determinar os mecanismos fisiopatológicos e a patogênese de estabelecimento dessas infecções persistentes.Ilheus (ILHV) and Rocio (ROCV) are flaviviruses (family Flaviviridae, genus Flavivirus) of great importance to public health in Brazil because these viruses are associated to encephalitis cases in humans. Recent studies have reported persistence of experimental infections (in vivo and in vitro) and clinical reports. The purpose of this study was to investigate in vivo the possible occurrence of persistent infection caused by ILHV and ROCV using young golden hamsters (Mesocricetus auratus) as experimental model. Hamsters were inoculated intraperitoneally with a suspension of brains of newborn mice infected with titers of 9.8 and 9.6 DL50/ 0.02 mL of ROCV and ILHV respectively, and at pre-determined intervals, they were anesthetized and sacrificed for collection of blood samples, serum and urine and organ fragments during four months (120 days) post-inoculation (p.i.). Viral quantification was calculated in samples of brain, liver and blood, using the technique of Real Time RT-PCR (qRT-PCR). All collected specimens were inoculated into VERO cells for confirmation of viral replication; and viral antigens in the cell cultures were detected by indirect immunofluorescence test; the levels of antibodies were determined by hemagglutination-inhibition test. Histopathological examination by hematoxylin-eosin and detection of viral antigens by imunohistochemistry were assayed in viscera and central nervous tissue samples collected during the kinetics. The study showed that young golden hamsters are good experimental model for persistent infection by the flaviviruses ILHV and ROCV. Both viruses induced strong immune response, although the levels of antibodies to ILHV were greater than for ROCV. The ROCV has demonstrated to be more pathogenic in these animals, suggesting higher ability to cause neuronal invasiveness than ILHV. Infected viscera samples inoculated in VERO cells resulted in growth of both viruses from all infected organ, blood, serum and urine samples and were confirmed by indirect immunofluorescence assay. Regarding persistence of infection, ROCV was detected in the brain, liver and blood by qRT-PCR, for three months p.i., while ILHV persistence was observed only in the brain for 30 days p.i. by qRT-PCR. The ROCV was able to produce histopathological changes, and immuno-labeled cells expressing viral antigens in liver, kidney, lung and brain samples during four month were confirmed by imunohistochemistry. To the ILHV, the histopathological changes and expression of viral antigens in samples from the liver, kidney and lung were only confirmed up to 30 days p.i., but the brain was positive for four months p.i.; The findings obtained in this study showed that both viruses have capacity to cause persistent infection in hamsters intraperitoneally infected, studies additional are needed to determine the pathophysiology and pathogenesis of ILHV and ROCV persistent infections.FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e PesquisasporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Doenças TropicaisUFPABrasilNúcleo de Medicina TropicalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASFlavivírusVírus IlhéusVírus RocioInfecção persistente pelos flavivírus Ilhéus e Rocio em hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVASCONCELOS, Pedro Fernando da Costahttp://lattes.cnpq.br/0973550817356564http://lattes.cnpq.br/5833953098629026HENRIQUES, Daniele Freitasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_InfeccaoPersistenteFlavivirus.pdfDissertacao_InfeccaoPersistenteFlavivirus.pdfapplication/pdf1464157http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3787/1/Dissertacao_InfeccaoPersistenteFlavivirus.pdfd9dd45388b44f0a8fb4a86e49f6842e0MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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