Petrologia magnética dos Granitoides Neoarqueanos da Suíte Vila Jussara - Província Carajás, Cráton Amazônico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUSA, Luan Alexandre Martins de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11877
Resumo: A Suíte Vila Jussara (SVJ) compreende diversos stocks graníticos de idade neoarqueana (~2,75-2,73 Ga), intrusivos em unidades mesoarqueanas e distribuídos nas porcões central e norte do Domínio Sapucaia na Província Carajás. Os granitoides da SVJ são constituídos por granitos ferrosos reduzidos e oxidados, bem como por granitos magnesianos. Petrograficamente, foram distinguidas quatro variedades de rochas na SVJ: (1) Biotitahornblenda monzogranito (BHMzG); (2) Biotita-hornblenda tonalito (BHTnl); (3) Biotita monzogranito (BMzG); (4) Hornblenda-biotita granodiorito (HBGd). O estudo de suscetibilidade magnética (SM) nas rochas da SVJ mostrou valores bastante variáveis (SM; 0,14 x10-3 a 30,13 x10-3), distribuídos em três populações (A, B e C). Com base no comportamento magnético e nos óxidos de Fe e Ti revelaram que os BHMzG se divide em dois subgrupos: o primeiro com SM muito baixa a baixa (SM 0,14 x10-3 e 0,81 x10-3; populações A e B1) marcado pela dominância de ilmenita com coroas de titanita, bem como a presença subordinada de magnetita e de cristais de pirita, estes últimos evidenciados somente na subpopulação B1; o segundo exibe valores moderados a altos de SM (1,91 x10-3 a 6,02 x10-3; subpopulações B3 e C1), sendo caracterizado pela dominância de magnetita sobre ilmenita. Os BHTnl apresentam valores moderados de SM (0,85 x10-3 a 1,36 x10-3; subpopulação B2, com exceção de uma única amostra com alto valor de SM pertencente a subpopulação C2) e apresentam dominância de pirita, secundada por magnetita que é mais abundante que ilmenita. Os BMzG e HBGd se caracterizam por valores de SM relativamente mais elevados (respectivamente, SM 2,14 x10-3 a 6,01 x10-3 e SM 6,02 x10-3 a 25,0 x10-3; subpopulações B3, C1 e C2) e ambos são caracterizados pela dominância de magnetita sobre pirita, com raras ocorrências de ilmenita. Em termos geoquímicos, o primeiro subgrupo dos BHMzG exibe sílica > 70 % e afinidade com os granitos ferrosos reduzidos; o segundo apresenta sílica variável entre 63 e 70% e é similar aos granitos ferrosos oxidados. Todos os demais grupos apresentam características de granitos magnesianos com a sílica crescendo dos BHTnl para os HBGd e BMzG. As composições de biotita variam na passagem dos BHMzG do subgrupo 1 para o subgrupo 2 e destes para os granitos magnesianos e são compatíveis com aquelas da série Ilmenita para transicionais entre séries Ilmenita e Magnetita e, finalmente, série Magnetita. Neste mesmo sentido, as composições de anfibólio indicam baixa, moderada e transição entre moderada e alta fugacidade de oxigênio. As quatro variedades da SVJ se formaram em diferentes graus de oxidação, sendo o primeiro subgrupo dos BHMzG formado em condições reduzidas (<FMQ) ou moderadamente reduzidas (coincidente ou ligeiramente acima de FMQ); o segundo grupo dos BHMzG se formou em condições moderadamente oxidantes (entre NNO e NNO-0,5); finalmente os granitos magnesianos se formaram em condições oxidantes com fO2 comparativamente mais elevada (entre NNO e NNO+1). A magnetita se mostra em geral parcialmente martitizada e a pirita está intensamente alterada para goethita, podendo formar pseudomorfos. Além das quatro variedades descritas, ocorrem localmente biotita-hornblenda sienogranitos a monzogranitos equigranulares médios que exibem paradoxalmente alto valor de SM e conteúdo modal elevado de magnetita, ao lado de razões FeOt/(FeOt+MgO) em rocha total, biotita e anfibólio extremamente elevadas, indicativas de formação em condições redutoras. Admite-se que estes granitos se formaram em tais condições, porém não se conseguiu explicar os altos conteúdos modais de magnetita e a elevada SM. A comparação da SVJ com granitoides neoarqueanos afins da Província Carajás, revela que o primeiro subgrupo dos BHMzG exibe forte semelhança com os granitos da Suíte Planalto, do Complexo Granítico Estrela, e com os granitos de caráter reduzido dos granitoides da região de Vila União, enquanto que as demais variedades se aproximam mais dos granitos ferrosos oxidados e magnesianos de Vila União. Os granitoides da SVJ diferem daqueles do pluton neoarqueano Matok, do Cinturão Limpopo na África do Sul, por serem os últimos mais acentuadamente magnesianos e mais fortemente oxidados.
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spelling 2019-09-30T16:48:16Z2019-09-30T16:48:16Z2019-07-30SOUSA, Luan Alexandre Martins de. Petrologia magnética dos Granitoides Neoarqueanos da Suíte Vila Jussara - Província Carajás, Cráton Amazônico. Orientador: Roberto Dall'Agnol. 2019. 128 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11877 . Acesso em: .http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11877A Suíte Vila Jussara (SVJ) compreende diversos stocks graníticos de idade neoarqueana (~2,75-2,73 Ga), intrusivos em unidades mesoarqueanas e distribuídos nas porcões central e norte do Domínio Sapucaia na Província Carajás. Os granitoides da SVJ são constituídos por granitos ferrosos reduzidos e oxidados, bem como por granitos magnesianos. Petrograficamente, foram distinguidas quatro variedades de rochas na SVJ: (1) Biotitahornblenda monzogranito (BHMzG); (2) Biotita-hornblenda tonalito (BHTnl); (3) Biotita monzogranito (BMzG); (4) Hornblenda-biotita granodiorito (HBGd). O estudo de suscetibilidade magnética (SM) nas rochas da SVJ mostrou valores bastante variáveis (SM; 0,14 x10-3 a 30,13 x10-3), distribuídos em três populações (A, B e C). Com base no comportamento magnético e nos óxidos de Fe e Ti revelaram que os BHMzG se divide em dois subgrupos: o primeiro com SM muito baixa a baixa (SM 0,14 x10-3 e 0,81 x10-3; populações A e B1) marcado pela dominância de ilmenita com coroas de titanita, bem como a presença subordinada de magnetita e de cristais de pirita, estes últimos evidenciados somente na subpopulação B1; o segundo exibe valores moderados a altos de SM (1,91 x10-3 a 6,02 x10-3; subpopulações B3 e C1), sendo caracterizado pela dominância de magnetita sobre ilmenita. Os BHTnl apresentam valores moderados de SM (0,85 x10-3 a 1,36 x10-3; subpopulação B2, com exceção de uma única amostra com alto valor de SM pertencente a subpopulação C2) e apresentam dominância de pirita, secundada por magnetita que é mais abundante que ilmenita. Os BMzG e HBGd se caracterizam por valores de SM relativamente mais elevados (respectivamente, SM 2,14 x10-3 a 6,01 x10-3 e SM 6,02 x10-3 a 25,0 x10-3; subpopulações B3, C1 e C2) e ambos são caracterizados pela dominância de magnetita sobre pirita, com raras ocorrências de ilmenita. Em termos geoquímicos, o primeiro subgrupo dos BHMzG exibe sílica > 70 % e afinidade com os granitos ferrosos reduzidos; o segundo apresenta sílica variável entre 63 e 70% e é similar aos granitos ferrosos oxidados. Todos os demais grupos apresentam características de granitos magnesianos com a sílica crescendo dos BHTnl para os HBGd e BMzG. As composições de biotita variam na passagem dos BHMzG do subgrupo 1 para o subgrupo 2 e destes para os granitos magnesianos e são compatíveis com aquelas da série Ilmenita para transicionais entre séries Ilmenita e Magnetita e, finalmente, série Magnetita. Neste mesmo sentido, as composições de anfibólio indicam baixa, moderada e transição entre moderada e alta fugacidade de oxigênio. As quatro variedades da SVJ se formaram em diferentes graus de oxidação, sendo o primeiro subgrupo dos BHMzG formado em condições reduzidas (<FMQ) ou moderadamente reduzidas (coincidente ou ligeiramente acima de FMQ); o segundo grupo dos BHMzG se formou em condições moderadamente oxidantes (entre NNO e NNO-0,5); finalmente os granitos magnesianos se formaram em condições oxidantes com fO2 comparativamente mais elevada (entre NNO e NNO+1). A magnetita se mostra em geral parcialmente martitizada e a pirita está intensamente alterada para goethita, podendo formar pseudomorfos. Além das quatro variedades descritas, ocorrem localmente biotita-hornblenda sienogranitos a monzogranitos equigranulares médios que exibem paradoxalmente alto valor de SM e conteúdo modal elevado de magnetita, ao lado de razões FeOt/(FeOt+MgO) em rocha total, biotita e anfibólio extremamente elevadas, indicativas de formação em condições redutoras. Admite-se que estes granitos se formaram em tais condições, porém não se conseguiu explicar os altos conteúdos modais de magnetita e a elevada SM. A comparação da SVJ com granitoides neoarqueanos afins da Província Carajás, revela que o primeiro subgrupo dos BHMzG exibe forte semelhança com os granitos da Suíte Planalto, do Complexo Granítico Estrela, e com os granitos de caráter reduzido dos granitoides da região de Vila União, enquanto que as demais variedades se aproximam mais dos granitos ferrosos oxidados e magnesianos de Vila União. Os granitoides da SVJ diferem daqueles do pluton neoarqueano Matok, do Cinturão Limpopo na África do Sul, por serem os últimos mais acentuadamente magnesianos e mais fortemente oxidados.The Vila Jussara suite (VJs) comprises several granitic stocks of Neoarchean age (~ 2.75-2.73Ga), intrusive in Mesoarchean units and distributed in the central and northern portions of the Sapucaia Domain in Carajás Province. The VJs granitoids consist of reduced and oxidized ferrous granites as well as magnesian granites. Petrographically, four types of rocks were distinguished in the VJs: (1) Biotite-hornblende monzogranite (BHMzG); (2) Biotitehornblende tonalite (BHTnl); (3) biotite monzogranite (BMzG); (4) Hornblende-biotite granodiorite (HBGd). The study of magnetic susceptibility (MS) in VJs rocks showed very variable values (MS, 0.14 x 10-3 to 30.13 x10-3), distributed in three populations (A, B and C). Based on the magnetic behavior and the Fe and Ti oxides, BHMzG was divided into two subgroups: the first with very low to low MS (MS 0.14 x 10-3 and 0.81 x 10-3; populations A and B1 ) marked by the dominance of ilmenite with titanite crowns, as well as the subordinate presence of magnetite and pyrite crystals, the latter evidenced only in subpopulation B1; the second shows moderate to high values of MS (1.91 x10-3 to 6.02 x10-3, subpopulations B3 and C1), being characterized by the dominance of magnetite over ilmenite. The BHTnl presented moderate values of MS (0.85 x10-3 to 1.36 x10-3, subpopulation B2, with the exception of a single sample with high value of MS belonging to subpopulation C2) and present dominance of pyrite, seconded by magnetite which is more abundant than ilmenite. BMzG and HBGd are characterized by relatively higher MS values (MS, respectively, 2.14 x10-3 to 6.01 x10-3 and MS 6.02 x10-3 to 25.0 x10 -3, subpopulations B3, C1 and C2) and both are characterized by the dominance of magnetite over pyrite, with rare occurrences of ilmenite. In geochemical terms, the first subgroup of BHMzG exhibits silica >70% and affinity with the reduced ferrous granites; the second presents silica varying between 63 and 70% and is similar to oxidized ferrous granites. All other groups show magnesium granite characteristics with increasing BHTnl silica for HBGd and BMzG. The biotite compositions vary in the passage of BHMzG from subgroup 1 to subgroup 2 and from these to magnesian granites and are compatible with those from the Ilmenite series for transitional between Ilmenite and Magnetite series and, finally, Magnetite series. In this same sense, amphibole compositions indicate low, moderate and transition between moderate and high oxygen fugacity. The four VJs strains formed in different degrees of oxidation, the first subgroup of BHMzG formed under reduced (<FMQ) or moderately reduced (coincident or slightly above FMQ) conditions; the second group of BHMzG was formed under moderately oxidizing conditions (between NNO and NNO-0.5); finally the magnesian granites formed under oxidizing conditions with comparatively higher fO2 (between NNO and NNO + 1). The magnetite is usually partially martitized and the pyrite is intensely altered to goethite, forming pseudomorphs. In addition to the four described varieties, biotita-hornblenda sienogranites occur to medium equigranular monzogranites that paradoxically exhibit high MS value and high magnetite modal content, along with FeOt/(FeOt+MgO) ratios in extremely high total rock, biotite and amphibole, indicative of training under reducing conditions. It is assumed that these granites formed under such conditions, but it was not possible to explain the high modal contents of magnetite and the high MS. The comparison of the VJs with related Neoarchean granitoids from the Carajás Province reveals that the first subgroup of BHMzG exhibits strong similarity with the granites of the Planalto suite, the Estrela granitic complex and the reduced granites of the granitoids of the Vila União region, while that the other varieties are closer to the oxidized ferroan and magnesian granites of Vila União. The VJs granitoids differ from those of the Matok Neoarchean pluton, of the Limpopo Belt in South Africa, because they are the latter more markedly magnesian and more strongly oxidized.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASPETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTALGEOQUÍMICA E PETROLOGIAGranitóidesPetrologia magnéticaProvíncia CarajásPetrologia magnética dos Granitoides Neoarqueanos da Suíte Vila Jussara - Província Carajás, Cráton Amazônico.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDALL'AGNOL, Robertohttp://lattes.cnpq.br/2158196443144675http://lattes.cnpq.br/7364813599832525SOUSA, Luan Alexandre Martins deinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_PetrologiaMagneticaGranitoides.pdfDissertacao_PetrologiaMagneticaGranitoides.pdfapplication/pdf8006676http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11877/1/Dissertacao_PetrologiaMagneticaGranitoides.pdf37a439df714c5cc2f56f7244c1fa3d41MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11877/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11877/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11877/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11877/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_PetrologiaMagneticaGranitoides.pdf.txtDissertacao_PetrologiaMagneticaGranitoides.pdf.txtExtracted texttext/plain404509http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11877/6/Dissertacao_PetrologiaMagneticaGranitoides.pdf.txt5a7cbb36ee25299758e8b3f369e93ebdMD562011/118772019-10-01 02:44:34.728oai:repositorio.ufpa.br:2011/11877TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-10-01T05:44:34Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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description A Suíte Vila Jussara (SVJ) compreende diversos stocks graníticos de idade neoarqueana (~2,75-2,73 Ga), intrusivos em unidades mesoarqueanas e distribuídos nas porcões central e norte do Domínio Sapucaia na Província Carajás. Os granitoides da SVJ são constituídos por granitos ferrosos reduzidos e oxidados, bem como por granitos magnesianos. Petrograficamente, foram distinguidas quatro variedades de rochas na SVJ: (1) Biotitahornblenda monzogranito (BHMzG); (2) Biotita-hornblenda tonalito (BHTnl); (3) Biotita monzogranito (BMzG); (4) Hornblenda-biotita granodiorito (HBGd). O estudo de suscetibilidade magnética (SM) nas rochas da SVJ mostrou valores bastante variáveis (SM; 0,14 x10-3 a 30,13 x10-3), distribuídos em três populações (A, B e C). Com base no comportamento magnético e nos óxidos de Fe e Ti revelaram que os BHMzG se divide em dois subgrupos: o primeiro com SM muito baixa a baixa (SM 0,14 x10-3 e 0,81 x10-3; populações A e B1) marcado pela dominância de ilmenita com coroas de titanita, bem como a presença subordinada de magnetita e de cristais de pirita, estes últimos evidenciados somente na subpopulação B1; o segundo exibe valores moderados a altos de SM (1,91 x10-3 a 6,02 x10-3; subpopulações B3 e C1), sendo caracterizado pela dominância de magnetita sobre ilmenita. Os BHTnl apresentam valores moderados de SM (0,85 x10-3 a 1,36 x10-3; subpopulação B2, com exceção de uma única amostra com alto valor de SM pertencente a subpopulação C2) e apresentam dominância de pirita, secundada por magnetita que é mais abundante que ilmenita. Os BMzG e HBGd se caracterizam por valores de SM relativamente mais elevados (respectivamente, SM 2,14 x10-3 a 6,01 x10-3 e SM 6,02 x10-3 a 25,0 x10-3; subpopulações B3, C1 e C2) e ambos são caracterizados pela dominância de magnetita sobre pirita, com raras ocorrências de ilmenita. Em termos geoquímicos, o primeiro subgrupo dos BHMzG exibe sílica > 70 % e afinidade com os granitos ferrosos reduzidos; o segundo apresenta sílica variável entre 63 e 70% e é similar aos granitos ferrosos oxidados. Todos os demais grupos apresentam características de granitos magnesianos com a sílica crescendo dos BHTnl para os HBGd e BMzG. As composições de biotita variam na passagem dos BHMzG do subgrupo 1 para o subgrupo 2 e destes para os granitos magnesianos e são compatíveis com aquelas da série Ilmenita para transicionais entre séries Ilmenita e Magnetita e, finalmente, série Magnetita. Neste mesmo sentido, as composições de anfibólio indicam baixa, moderada e transição entre moderada e alta fugacidade de oxigênio. As quatro variedades da SVJ se formaram em diferentes graus de oxidação, sendo o primeiro subgrupo dos BHMzG formado em condições reduzidas (<FMQ) ou moderadamente reduzidas (coincidente ou ligeiramente acima de FMQ); o segundo grupo dos BHMzG se formou em condições moderadamente oxidantes (entre NNO e NNO-0,5); finalmente os granitos magnesianos se formaram em condições oxidantes com fO2 comparativamente mais elevada (entre NNO e NNO+1). A magnetita se mostra em geral parcialmente martitizada e a pirita está intensamente alterada para goethita, podendo formar pseudomorfos. Além das quatro variedades descritas, ocorrem localmente biotita-hornblenda sienogranitos a monzogranitos equigranulares médios que exibem paradoxalmente alto valor de SM e conteúdo modal elevado de magnetita, ao lado de razões FeOt/(FeOt+MgO) em rocha total, biotita e anfibólio extremamente elevadas, indicativas de formação em condições redutoras. Admite-se que estes granitos se formaram em tais condições, porém não se conseguiu explicar os altos conteúdos modais de magnetita e a elevada SM. A comparação da SVJ com granitoides neoarqueanos afins da Província Carajás, revela que o primeiro subgrupo dos BHMzG exibe forte semelhança com os granitos da Suíte Planalto, do Complexo Granítico Estrela, e com os granitos de caráter reduzido dos granitoides da região de Vila União, enquanto que as demais variedades se aproximam mais dos granitos ferrosos oxidados e magnesianos de Vila União. Os granitoides da SVJ diferem daqueles do pluton neoarqueano Matok, do Cinturão Limpopo na África do Sul, por serem os últimos mais acentuadamente magnesianos e mais fortemente oxidados.
publishDate 2019
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dc.identifier.citation.fl_str_mv SOUSA, Luan Alexandre Martins de. Petrologia magnética dos Granitoides Neoarqueanos da Suíte Vila Jussara - Província Carajás, Cráton Amazônico. Orientador: Roberto Dall'Agnol. 2019. 128 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11877 . Acesso em: .
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