Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CABRAL, Natalina Maria Tinôco
Data de Publicação: 1991
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908
Resumo: A Bacia do Maranhão, localizada na região N-NE do Brasil, principalmente nos estados do Maranhão e Piauí, abrange uma área aproximada de 600.000 Km2. Esta bacia teve seu arcabouço formado no Eopaleozóico, provavelmente como consequência da colisão entre as plataformas Amazônica e Brasiliana, sendo considerada do tipo intracratônica ou interior simples do tipo IS. A coluna sedimentar da Bacia do Maranhão é composta em sua maior parte de rochas de idade siluriana a cretácea, com uma delgada cobertura do Terciário e do Quaternário. As Formações Piauí e Pedra de Fogo representam o Permocarbonífero desta coluna sedimentar. A caracterização litofaciológica, determinada por meio de testemunhos de sondagens nas duas formações, foi desenvolvida em vários perfis verticais. Os dados obtidos comparados aos existentes na literatura, possibilitaram definir os vários ambientes deposicionais. Os sedimentos da Formação Piauí podem ser divididos, arbitrariarmente, em dois membros (Inferior e Superior). O Inferior é constituído dominantemente por arenitos grosseiros a muito finos, com intercalações de folhelhos e siltitos e raros níveis de conglomerados. O Membro Superior é composto por arenitos médios a muito finos, sendo comuns intercalações de carbonatos, folhelhos e siltitos, e subordinados níveis de sílex e evaporitos. Esta Formação apresenta uma espessura média de 260 metros, sendo mais espessa na parte central da Bacia. Seu contato inferior com a Formação Poti, do Carbonífero Inferior, é discordante, e o superior com a Formação Pedra de Fogo é gradativo. Estes sedimentos pertencem a um sistema desértico, com uma breve transgressão marinha. As análises palinológicas de amostras do poço 1-MD-1MA da Formação Piauí apresentam uma associação palinológica constituída pelos seguintes gêneros: Puncttatisporites sp., Virkkipollenites cf. obscurus, Apiculatisporis sp. E Patonieisporites ap. Esta associação palinológica confirma a idade carbonífera superior para a Formação Piauí. A Formação Pedra de Fogo está dividida em três membros (inferior, médio e superior) sem conotação estratigráfica formal. O Membro Inferior é constituído por rochas pelíticas (siltitos/folhelhos), carbonáticas e evaporíticas, com contribuições menos frequentes de sílex e arenitos. Apresenta uma espessura média em torno de 45 metros. O Membro Médio é caracterizado por uma sucessão cíclica de siltitos, folhelhos, arenitos e camadas, por vezes, espessas de sílex. Sua espessura aumenta em direção ao centro da Bacia medindo em média cerca de 44 metros. O Membro Superior caracteriza-se por sequências de siltitos, folhelhos, carbonatos e silexitos. Subordinadamente, ocorrem evaporitos e arenitos. Estima-se uma espessura média de 58 metros, sendo mais espessa no sentido oeste da Bacia.
id UFPA_158ee86c7e9a89a320e64df7b0294185
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/14908
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2022-11-03T14:11:53Z2022-11-03T14:11:53Z1991-12-11CABRAL, Natalina Maria Tinôco. Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão. Orientador: Luis Ercílio do Carmo Faria Junior. 1991. 152 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geociências. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908A Bacia do Maranhão, localizada na região N-NE do Brasil, principalmente nos estados do Maranhão e Piauí, abrange uma área aproximada de 600.000 Km2. Esta bacia teve seu arcabouço formado no Eopaleozóico, provavelmente como consequência da colisão entre as plataformas Amazônica e Brasiliana, sendo considerada do tipo intracratônica ou interior simples do tipo IS. A coluna sedimentar da Bacia do Maranhão é composta em sua maior parte de rochas de idade siluriana a cretácea, com uma delgada cobertura do Terciário e do Quaternário. As Formações Piauí e Pedra de Fogo representam o Permocarbonífero desta coluna sedimentar. A caracterização litofaciológica, determinada por meio de testemunhos de sondagens nas duas formações, foi desenvolvida em vários perfis verticais. Os dados obtidos comparados aos existentes na literatura, possibilitaram definir os vários ambientes deposicionais. Os sedimentos da Formação Piauí podem ser divididos, arbitrariarmente, em dois membros (Inferior e Superior). O Inferior é constituído dominantemente por arenitos grosseiros a muito finos, com intercalações de folhelhos e siltitos e raros níveis de conglomerados. O Membro Superior é composto por arenitos médios a muito finos, sendo comuns intercalações de carbonatos, folhelhos e siltitos, e subordinados níveis de sílex e evaporitos. Esta Formação apresenta uma espessura média de 260 metros, sendo mais espessa na parte central da Bacia. Seu contato inferior com a Formação Poti, do Carbonífero Inferior, é discordante, e o superior com a Formação Pedra de Fogo é gradativo. Estes sedimentos pertencem a um sistema desértico, com uma breve transgressão marinha. As análises palinológicas de amostras do poço 1-MD-1MA da Formação Piauí apresentam uma associação palinológica constituída pelos seguintes gêneros: Puncttatisporites sp., Virkkipollenites cf. obscurus, Apiculatisporis sp. E Patonieisporites ap. Esta associação palinológica confirma a idade carbonífera superior para a Formação Piauí. A Formação Pedra de Fogo está dividida em três membros (inferior, médio e superior) sem conotação estratigráfica formal. O Membro Inferior é constituído por rochas pelíticas (siltitos/folhelhos), carbonáticas e evaporíticas, com contribuições menos frequentes de sílex e arenitos. Apresenta uma espessura média em torno de 45 metros. O Membro Médio é caracterizado por uma sucessão cíclica de siltitos, folhelhos, arenitos e camadas, por vezes, espessas de sílex. Sua espessura aumenta em direção ao centro da Bacia medindo em média cerca de 44 metros. O Membro Superior caracteriza-se por sequências de siltitos, folhelhos, carbonatos e silexitos. Subordinadamente, ocorrem evaporitos e arenitos. Estima-se uma espessura média de 58 metros, sendo mais espessa no sentido oeste da Bacia.The Maranhão Basin, located in the N-NE region of Brazil, mainly in the states of Maranhão and Piauí, covers an area of ​​approximately 600,000 km2. This basin had its framework formed in the Eopaleozoic, probably as a consequence of the collision between the Amazon and Brasiliana platforms, being considered of the intracratonic type or simple interior of the IS type. The sedimentary column of the Maranhão Basin is composed mostly of Silurian to Cretaceous rocks, with a thin Tertiary and Quaternary cover. The Piauí and Pedra de Fogo Formations represent the Permocarboniferous of this sedimentary column. The lithofaciological characterization, determined by means of drill cores in the two formations, was developed in several vertical profiles. The data obtained, compared to those in the literature, made it possible to define the various depositional environments. The sediments of the Piauí Formation can be arbitrarily divided into two members (Lower and Upper). The Lower is predominantly made up of coarse to very fine sandstones, with intercalations of shales and siltstones and rare levels of conglomerates. The Upper Member is composed of medium to very fine sandstones, with intercalations of carbonates, shales and siltstones, and subordinate levels of flint and evaporites being common. This Formation has an average thickness of 260 meters, being thicker in the central part of the Basin. Its lower contact with the Poti Formation, of the Lower Carboniferous, is discordant, and the upper one with the Pedra de Fogo Formation is gradual. These sediments belong to a desert system, with a brief marine transgression. Palynological analyzes of samples from the 1-MD-1MA well of the Piauí Formation show a palynological association constituted by the following genera: Puncttatisporites sp., Virkkipollenites cf. obscurus, Apiculatisporis sp. And Patonieisporites ap. This palynological association confirms the upper carboniferous age for the Piauí Formation. The Pedra de Fogo Formation is divided into three members (lower, middle and upper) with no formal stratigraphic connotation. The Lower Member consists of pelitic (siltite/shale), carbonate and evaporitic rocks, with less frequent contributions of flint and sandstones. It has an average thickness of around 45 meters. The Middle Member is characterized by a cyclic succession of siltstones, shales, sandstones and sometimes thick flint layers. Its thickness increases towards the center of the Basin, measuring on average about 44 meters. The Upper Member is characterized by sequences of siltstones, shales, carbonates and silexites. Subordinately, there are evaporites and sandstones. An average thickness of 58 meters is estimated, being thicker towards the west of the Basin.Submitted by Júlia Barreto (jsrs@ufpa.br) on 2022-10-07T17:26:30Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdf: 214492758 bytes, checksum: 93cf14ce665dd26ea3a2f00497a65717 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Approved for entry into archive by Teo Calumby (teocalumby@ufpa.br) on 2022-11-03T14:11:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdf: 214492758 bytes, checksum: 93cf14ce665dd26ea3a2f00497a65717 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-03T14:11:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdf: 214492758 bytes, checksum: 93cf14ce665dd26ea3a2f00497a65717 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 1991-12-11CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de GeociênciasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARESGEOLOGIALitoestratigrafia - Bacia do MaranhãoAnálise litofaciológica - Bacia do MaranhãoPermocarbonífero - Bacia do MaranhãoEstudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmohttp://lattes.cnpq.br/2860327600518536http://lattes.cnpq.br/6787133958525104CABRAL, Natalina Maria TinôcoORIGINALDissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdfDissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdfapplication/pdf214492758https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14908/1/Dissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdf93cf14ce665dd26ea3a2f00497a65717MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14908/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14908/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/149082024-03-07 09:22:41.641oai:repositorio.ufpa.br:2011/14908TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232024-03-07T12:22:41Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
title Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
spellingShingle Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
CABRAL, Natalina Maria Tinôco
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Litoestratigrafia - Bacia do Maranhão
Análise litofaciológica - Bacia do Maranhão
Permocarbonífero - Bacia do Maranhão
ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES
GEOLOGIA
title_short Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
title_full Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
title_fullStr Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
title_full_unstemmed Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
title_sort Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão
author CABRAL, Natalina Maria Tinôco
author_facet CABRAL, Natalina Maria Tinôco
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2860327600518536
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6787133958525104
dc.contributor.author.fl_str_mv CABRAL, Natalina Maria Tinôco
contributor_str_mv FARIA JUNIOR, Luis Ercílio do Carmo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Litoestratigrafia - Bacia do Maranhão
Análise litofaciológica - Bacia do Maranhão
Permocarbonífero - Bacia do Maranhão
ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES
GEOLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Litoestratigrafia - Bacia do Maranhão
Análise litofaciológica - Bacia do Maranhão
Permocarbonífero - Bacia do Maranhão
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv ANÁLISE DE BACIAS SEDIMENTARES
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv GEOLOGIA
description A Bacia do Maranhão, localizada na região N-NE do Brasil, principalmente nos estados do Maranhão e Piauí, abrange uma área aproximada de 600.000 Km2. Esta bacia teve seu arcabouço formado no Eopaleozóico, provavelmente como consequência da colisão entre as plataformas Amazônica e Brasiliana, sendo considerada do tipo intracratônica ou interior simples do tipo IS. A coluna sedimentar da Bacia do Maranhão é composta em sua maior parte de rochas de idade siluriana a cretácea, com uma delgada cobertura do Terciário e do Quaternário. As Formações Piauí e Pedra de Fogo representam o Permocarbonífero desta coluna sedimentar. A caracterização litofaciológica, determinada por meio de testemunhos de sondagens nas duas formações, foi desenvolvida em vários perfis verticais. Os dados obtidos comparados aos existentes na literatura, possibilitaram definir os vários ambientes deposicionais. Os sedimentos da Formação Piauí podem ser divididos, arbitrariarmente, em dois membros (Inferior e Superior). O Inferior é constituído dominantemente por arenitos grosseiros a muito finos, com intercalações de folhelhos e siltitos e raros níveis de conglomerados. O Membro Superior é composto por arenitos médios a muito finos, sendo comuns intercalações de carbonatos, folhelhos e siltitos, e subordinados níveis de sílex e evaporitos. Esta Formação apresenta uma espessura média de 260 metros, sendo mais espessa na parte central da Bacia. Seu contato inferior com a Formação Poti, do Carbonífero Inferior, é discordante, e o superior com a Formação Pedra de Fogo é gradativo. Estes sedimentos pertencem a um sistema desértico, com uma breve transgressão marinha. As análises palinológicas de amostras do poço 1-MD-1MA da Formação Piauí apresentam uma associação palinológica constituída pelos seguintes gêneros: Puncttatisporites sp., Virkkipollenites cf. obscurus, Apiculatisporis sp. E Patonieisporites ap. Esta associação palinológica confirma a idade carbonífera superior para a Formação Piauí. A Formação Pedra de Fogo está dividida em três membros (inferior, médio e superior) sem conotação estratigráfica formal. O Membro Inferior é constituído por rochas pelíticas (siltitos/folhelhos), carbonáticas e evaporíticas, com contribuições menos frequentes de sílex e arenitos. Apresenta uma espessura média em torno de 45 metros. O Membro Médio é caracterizado por uma sucessão cíclica de siltitos, folhelhos, arenitos e camadas, por vezes, espessas de sílex. Sua espessura aumenta em direção ao centro da Bacia medindo em média cerca de 44 metros. O Membro Superior caracteriza-se por sequências de siltitos, folhelhos, carbonatos e silexitos. Subordinadamente, ocorrem evaporitos e arenitos. Estima-se uma espessura média de 58 metros, sendo mais espessa no sentido oeste da Bacia.
publishDate 1991
dc.date.issued.fl_str_mv 1991-12-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-03T14:11:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-03T14:11:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CABRAL, Natalina Maria Tinôco. Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão. Orientador: Luis Ercílio do Carmo Faria Junior. 1991. 152 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geociências. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908. Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908
identifier_str_mv CABRAL, Natalina Maria Tinôco. Estudo litoestratigráfico do permocarbonífero da Bacia do Maranhão. Orientador: Luis Ercílio do Carmo Faria Junior. 1991. 152 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geociências. Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1991. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908. Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14908
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14908/1/Dissertacao_EstudoLitoestratigraficoPermocarbonifero.pdf
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14908/2/license_rdf
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14908/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 93cf14ce665dd26ea3a2f00497a65717
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
2b55adef5313c442051bad36d3312b2b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771946317185024