Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523
Resumo: O presente estudo almejou caracterizar a população infantil ribeirinha da Ilha do Combu, de Zero (0) a 12 anos de idade, quanto à ocorrência de anemia ferropriva, identificando a prevalência e a possível interferência dos hábitos alimentares das crianças nesta condição clínica. O estudo se desenvolveu em três etapas e foi caracterizado como qualitativo e quantitativo de natureza descritiva epidemiológica, realizado na Estratégia de Saúde da Familia (ESF) na Ilha do Combu com as comunidades igarapé Combu e igarapé Piriquitaquara no período de outubro de 2018 a fevereiro de 2019 e incluiu 153 crianças. Os critérios investigativos foram avaliados por três medidas antropométricas: peso, idade e estatura, utilizando-se a referência antropométrica do WHO/MS e diagnóstico da anemia que foi realizado em duas etapas: 1) coleta de hemoglobina de polpa digital, 2) por meio da determinação da concentração de hemoglobina e da concentração de ferro sérico e ferritina sérica. Foram consideradas crianças anêmicas aquelas que apresentaram concentração de hemoglobina conforme o consenso da Sociedade Brasileira de Pediatria e Ministério da Saúde, RN*até 15dias (17.0 μg/L), 16 dias a 11 meses (9,5. a 14.1 μg/L); 1 a 2 anos (8.9 a 13.5μg/L); 3 a 9 anos (10 a 14.8μg/L); 10 a 12 anos (11.1 a 15.7 μg/L). Informações sobre anemia na gravidez da mãe, suplementação de ferro oral, uso de remédio caseiro para anemia, uso de medicamentos contendo ferro e práticas alimentares, também foram estudadas. A amostra abrangeu a faixa etária de 19 dias a 12 anos de idade, sendo que 4% dos lactentes tinham menos de 12 meses. A prevalência de anemia ferropriva encontrada neste estudo foi de 10%, sendo que a classificação da gravidade dos anêmicos ficou entre leve (Hb=9,5g/dl) e moderada (Hb=7,2g/dl), e nenhum caso de anemia grave (Hb < 7g/dl) nem muito grave (Hb <4g/dl). Ressalta-se que 44% das crianças avaliadas recebiam suplementação com sais de ferro no momento da pesquisa. Referente aos alimentos consumidos no café da manhã constatou-se que todos os grupos etários, com a predominância do grupo de 5 a 6 anos, consomem café/pão/leite, ou seja, com baixa biodisponibilidade em ferro, quanto ao almoço e jantar, constatou-se que o alimento mais consumido por 98% das crianças, é a bebida açaí, como alimento principal no almoço e jantar e também por algumas crianças em forma de mingau no café da manhã e no jantar. Há grande controvérsia na literatura quanto à biodisponibilidade de ferro havendo diferença de 8,1 mg/100g. Por fim, as crianças consomem ferro animal (ferro heme) no almoço (93%) e no jantar (74%), acompanhados de ferro vegetal (ferro não heme), no almoço (95%) e jantar (92%) ambos fundamentais para a formação do indivíduo, pois o ferro faz parte do transporte de oxigênio, produção de energia, metabolismo de substâncias externas, síntese imune, formação do sangue. O ferro vegetal necessita de acompanhamento de vitamina C (ácido ascórbico) para ser transportado para dentro da célula, porém, ambos são fundamentais para o equilíbrio orgânico. Conclui-se então, que a prevalência de anemia ferropriva nas crianças ribeirinhas do estudo, foi relativamente menor a perspectiva da pesquisa, provavelmente pelo fato das crianças terem acesso ao protocolo do Ministério da saúde com suplementação de ferro e adaptação orgânica ao hábito alimentar.
id UFPA_2377c054f1fe90eb5569219e40dc2a20
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/12523
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2020-08-17T19:32:18Z2020-08-17T19:32:18Z2019-05-14FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de. Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará. Orientador: Euzebio de Oliveira. 2019. 66 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523O presente estudo almejou caracterizar a população infantil ribeirinha da Ilha do Combu, de Zero (0) a 12 anos de idade, quanto à ocorrência de anemia ferropriva, identificando a prevalência e a possível interferência dos hábitos alimentares das crianças nesta condição clínica. O estudo se desenvolveu em três etapas e foi caracterizado como qualitativo e quantitativo de natureza descritiva epidemiológica, realizado na Estratégia de Saúde da Familia (ESF) na Ilha do Combu com as comunidades igarapé Combu e igarapé Piriquitaquara no período de outubro de 2018 a fevereiro de 2019 e incluiu 153 crianças. Os critérios investigativos foram avaliados por três medidas antropométricas: peso, idade e estatura, utilizando-se a referência antropométrica do WHO/MS e diagnóstico da anemia que foi realizado em duas etapas: 1) coleta de hemoglobina de polpa digital, 2) por meio da determinação da concentração de hemoglobina e da concentração de ferro sérico e ferritina sérica. Foram consideradas crianças anêmicas aquelas que apresentaram concentração de hemoglobina conforme o consenso da Sociedade Brasileira de Pediatria e Ministério da Saúde, RN*até 15dias (17.0 μg/L), 16 dias a 11 meses (9,5. a 14.1 μg/L); 1 a 2 anos (8.9 a 13.5μg/L); 3 a 9 anos (10 a 14.8μg/L); 10 a 12 anos (11.1 a 15.7 μg/L). Informações sobre anemia na gravidez da mãe, suplementação de ferro oral, uso de remédio caseiro para anemia, uso de medicamentos contendo ferro e práticas alimentares, também foram estudadas. A amostra abrangeu a faixa etária de 19 dias a 12 anos de idade, sendo que 4% dos lactentes tinham menos de 12 meses. A prevalência de anemia ferropriva encontrada neste estudo foi de 10%, sendo que a classificação da gravidade dos anêmicos ficou entre leve (Hb=9,5g/dl) e moderada (Hb=7,2g/dl), e nenhum caso de anemia grave (Hb < 7g/dl) nem muito grave (Hb <4g/dl). Ressalta-se que 44% das crianças avaliadas recebiam suplementação com sais de ferro no momento da pesquisa. Referente aos alimentos consumidos no café da manhã constatou-se que todos os grupos etários, com a predominância do grupo de 5 a 6 anos, consomem café/pão/leite, ou seja, com baixa biodisponibilidade em ferro, quanto ao almoço e jantar, constatou-se que o alimento mais consumido por 98% das crianças, é a bebida açaí, como alimento principal no almoço e jantar e também por algumas crianças em forma de mingau no café da manhã e no jantar. Há grande controvérsia na literatura quanto à biodisponibilidade de ferro havendo diferença de 8,1 mg/100g. Por fim, as crianças consomem ferro animal (ferro heme) no almoço (93%) e no jantar (74%), acompanhados de ferro vegetal (ferro não heme), no almoço (95%) e jantar (92%) ambos fundamentais para a formação do indivíduo, pois o ferro faz parte do transporte de oxigênio, produção de energia, metabolismo de substâncias externas, síntese imune, formação do sangue. O ferro vegetal necessita de acompanhamento de vitamina C (ácido ascórbico) para ser transportado para dentro da célula, porém, ambos são fundamentais para o equilíbrio orgânico. Conclui-se então, que a prevalência de anemia ferropriva nas crianças ribeirinhas do estudo, foi relativamente menor a perspectiva da pesquisa, provavelmente pelo fato das crianças terem acesso ao protocolo do Ministério da saúde com suplementação de ferro e adaptação orgânica ao hábito alimentar.The present study aimed to characterize the infant population of the Combu Island, from Zero (0) to 12 years of age, regarding the occurrence of iron deficiency anemia, identifying the prevalence and possible interference of children 's eating habits in this clinical condition. The study was developed in three stages and was characterized as a qualitative and quantitative descriptive epidemiological study carried out in the Family Health Strategy (ESF) in Combu Island with the communities of the Combu and Piriquitaquara igarapé communities from October 2018 to February 2019 and included 153 children. he investigative criteria were evaluated by three anthropometric measures: weight, age and height, using anthropometric reference of the WHO / MS and diagnosis of anemia that was performed in two stages: 1) collection of digital pulp hemoglobin, 2) by determination of hemoglobin concentration and serum iron and serum ferritin concentration. Anemic children were those that presented hemoglobin concentration according to the consensus of the Brazilian Society of Pediatrics and the Ministry of Health, RN * up to 15 days (17.0 μg / L), 16 days to 11 months (9.5 to 14.1 μg / L); 1 to 2 years (8.9 to 13.5μg / L); 3 to 9 years (10 to 14.8μg / L); 10 to 12 years (11.1 to 15.7 μg / L). Information on anemia in the mother's pregnancy, supplementation of oral iron, use of home remedy for anemia, use of iron-containing medications and feeding practices were also studied. The sample comprised the age group from 19 days to 12 years of age, and 4% of the infants were less than 12 months old. The prevalence of iron deficiency anemia in this study was 10%, and the severity of anemia was between light (Hb = 9.5g / dl) and moderate (Hb = 7.2g / dl), and no cases of anemia (Hb <7 g / dl) or very severe (Hb <4 g / dl). It is noteworthy that 44% of the children evaluated received supplementation with iron salts at the time of the research. Regarding the food consumed at breakfast, it was observed that all age groups, with the predominance of the group of 5 to 6 years, consume coffee / bread / milk, that is, with low bioavailability in iron, for lunch and dinner, it was found that the food most consumed by 98% of the children is the açaí drink as the main food at lunch and dinner and also by some children in the form of porridge for breakfast and dinner. There is great controversy in the literature regarding the bioavailability of iron with a difference of 8.1 mg / 100g. Finally, children consume iron (heme iron) at lunch (93%) and at dinner (74%), with iron (non-heme iron), lunch (95%) and dinner (92%) both for the formation of the individual, since iron is part of oxygen transport, energy production, metabolism of external substances, immune synthesis, blood formation. Vegetable iron needs to be monitored for vitamin C (ascorbic acid) to be transported into the cell, but both are fundamental for organic balance. It was concluded that the prevalence of iron deficiency anemia in the riverine children in the study was relatively lower in the research perspective, probably due to the fact that the children had access to the Ministry of Health protocol with iron supplementation and organic adaptation to food habits.HEMOPA - Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do ParáporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Estudos Antrópicos na AmazôniaUFPABrasilCampus Universitário de CastanhalAttribution-NoDerivs 3.0 BrazilAn error occurred getting the license - uri.http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 DVDreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ:: INTERDISCIPLINARAMBIENTES, SAÚDE E PRÁTICAS CULTURAISESTUDOS ANTRÓPICOSAnemia ferroprivaCrianças - NutriçãoVida ribeirinhaCombú, Ilha (PA)Iron deficiency anemiaChildren - NutritionRiver lifeAnemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, ParáIron deficiency anemia and the eating habits of riverside children in the communities of Ilha do Combu, Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOLIVEIRA, Euzebio dehttp://lattes.cnpq.br/1807260041420782https://orcid.org/0000-0001-8059-5902http://lattes.cnpq.br/6722561836179096FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro deCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12523/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12523/3/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD53ORIGINALDissertacao_AnemiaFerroprivaHabito.pdfDissertacao_AnemiaFerroprivaHabito.pdfapplication/pdf1285967http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12523/1/Dissertacao_AnemiaFerroprivaHabito.pdf7445053899cf26c4c022ce49409d99bfMD512011/125232020-08-24 17:50:06.109oai:repositorio.ufpa.br:2011/12523TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232020-08-24T20:50:06Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Iron deficiency anemia and the eating habits of riverside children in the communities of Ilha do Combu, Pará
title Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
spellingShingle Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de
CNPQ:: INTERDISCIPLINAR
Anemia ferropriva
Crianças - Nutrição
Vida ribeirinha
Combú, Ilha (PA)
Iron deficiency anemia
Children - Nutrition
River life
AMBIENTES, SAÚDE E PRÁTICAS CULTURAIS
ESTUDOS ANTRÓPICOS
title_short Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
title_full Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
title_fullStr Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
title_full_unstemmed Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
title_sort Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará
author FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de
author_facet FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de
author_role author
dc.contributor.advisor1ORCID.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-8059-5902
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv OLIVEIRA, Euzebio de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1807260041420782
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6722561836179096
dc.contributor.author.fl_str_mv FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de
contributor_str_mv OLIVEIRA, Euzebio de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ:: INTERDISCIPLINAR
topic CNPQ:: INTERDISCIPLINAR
Anemia ferropriva
Crianças - Nutrição
Vida ribeirinha
Combú, Ilha (PA)
Iron deficiency anemia
Children - Nutrition
River life
AMBIENTES, SAÚDE E PRÁTICAS CULTURAIS
ESTUDOS ANTRÓPICOS
dc.subject.por.fl_str_mv Anemia ferropriva
Crianças - Nutrição
Vida ribeirinha
Combú, Ilha (PA)
dc.subject.eng.fl_str_mv Iron deficiency anemia
Children - Nutrition
River life
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv AMBIENTES, SAÚDE E PRÁTICAS CULTURAIS
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv ESTUDOS ANTRÓPICOS
description O presente estudo almejou caracterizar a população infantil ribeirinha da Ilha do Combu, de Zero (0) a 12 anos de idade, quanto à ocorrência de anemia ferropriva, identificando a prevalência e a possível interferência dos hábitos alimentares das crianças nesta condição clínica. O estudo se desenvolveu em três etapas e foi caracterizado como qualitativo e quantitativo de natureza descritiva epidemiológica, realizado na Estratégia de Saúde da Familia (ESF) na Ilha do Combu com as comunidades igarapé Combu e igarapé Piriquitaquara no período de outubro de 2018 a fevereiro de 2019 e incluiu 153 crianças. Os critérios investigativos foram avaliados por três medidas antropométricas: peso, idade e estatura, utilizando-se a referência antropométrica do WHO/MS e diagnóstico da anemia que foi realizado em duas etapas: 1) coleta de hemoglobina de polpa digital, 2) por meio da determinação da concentração de hemoglobina e da concentração de ferro sérico e ferritina sérica. Foram consideradas crianças anêmicas aquelas que apresentaram concentração de hemoglobina conforme o consenso da Sociedade Brasileira de Pediatria e Ministério da Saúde, RN*até 15dias (17.0 μg/L), 16 dias a 11 meses (9,5. a 14.1 μg/L); 1 a 2 anos (8.9 a 13.5μg/L); 3 a 9 anos (10 a 14.8μg/L); 10 a 12 anos (11.1 a 15.7 μg/L). Informações sobre anemia na gravidez da mãe, suplementação de ferro oral, uso de remédio caseiro para anemia, uso de medicamentos contendo ferro e práticas alimentares, também foram estudadas. A amostra abrangeu a faixa etária de 19 dias a 12 anos de idade, sendo que 4% dos lactentes tinham menos de 12 meses. A prevalência de anemia ferropriva encontrada neste estudo foi de 10%, sendo que a classificação da gravidade dos anêmicos ficou entre leve (Hb=9,5g/dl) e moderada (Hb=7,2g/dl), e nenhum caso de anemia grave (Hb < 7g/dl) nem muito grave (Hb <4g/dl). Ressalta-se que 44% das crianças avaliadas recebiam suplementação com sais de ferro no momento da pesquisa. Referente aos alimentos consumidos no café da manhã constatou-se que todos os grupos etários, com a predominância do grupo de 5 a 6 anos, consomem café/pão/leite, ou seja, com baixa biodisponibilidade em ferro, quanto ao almoço e jantar, constatou-se que o alimento mais consumido por 98% das crianças, é a bebida açaí, como alimento principal no almoço e jantar e também por algumas crianças em forma de mingau no café da manhã e no jantar. Há grande controvérsia na literatura quanto à biodisponibilidade de ferro havendo diferença de 8,1 mg/100g. Por fim, as crianças consomem ferro animal (ferro heme) no almoço (93%) e no jantar (74%), acompanhados de ferro vegetal (ferro não heme), no almoço (95%) e jantar (92%) ambos fundamentais para a formação do indivíduo, pois o ferro faz parte do transporte de oxigênio, produção de energia, metabolismo de substâncias externas, síntese imune, formação do sangue. O ferro vegetal necessita de acompanhamento de vitamina C (ácido ascórbico) para ser transportado para dentro da célula, porém, ambos são fundamentais para o equilíbrio orgânico. Conclui-se então, que a prevalência de anemia ferropriva nas crianças ribeirinhas do estudo, foi relativamente menor a perspectiva da pesquisa, provavelmente pelo fato das crianças terem acesso ao protocolo do Ministério da saúde com suplementação de ferro e adaptação orgânica ao hábito alimentar.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-05-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-08-17T19:32:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-08-17T19:32:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de. Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará. Orientador: Euzebio de Oliveira. 2019. 66 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523. Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523
identifier_str_mv FREITAS, Rosilene Ilma Ribeiro de. Anemia ferropriva e o hábito alimentar das crianças ribeirinhas nas comunidades da Ilha do Combu, Pará. Orientador: Euzebio de Oliveira. 2019. 66 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Antrópicos na Amazônia) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523. Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12523
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
An error occurred getting the license - uri.
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
An error occurred getting the license - uri.
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Estudos Antrópicos na Amazônia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Universitário de Castanhal
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 DVD
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12523/2/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12523/3/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12523/1/Dissertacao_AnemiaFerroprivaHabito.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
9d4d300cff78e8f375d89aab37134138
7445053899cf26c4c022ce49409d99bf
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771832116772864