Anatomopathological aspects of acute Chagas myocarditis by oral transmission

• Autor(a) principal: SOUZA, Dilma do Socorro Moraes de
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: ARAUJO, Marialva Tereza Ferreira de, SANTOS, Paulo Roberto Silva Garcez dos, FURTADO JUNIOR, Julio Cesar Branco, FIGUEIREDO, Maria Tereza Sanches, PÓVOA, Rui Manuel dos Santos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por; eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
• DOI: 10.5935/abc.20160110.
• Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10928; http://dx.doi.org/10.5935/abc.20160110
• topic: Trypanosoma cruzi; Chagas cardiomyopathy; Pathology; Chagas disease; Transmission; Food parasitology

A transmissão vetorial do Tripanossoma cruzi tem diminuído em países da América Latina, o que tem sido atribuído ao melhor controle epidemiológico dessa forma de transmissão, estimada em 8 a 10 milhões de casos crônicos, além da redução do número de casos novos.1,2 No entanto, ocorre o crescimento da incidência de casos agudos, predominando a transmissão por via oral, devido à ingesta de alimentos contaminados com fezes de triatomíneos, tanto em apresentações de casos isolados quanto em surtos de microepidemia familiar.3 Estudos de necrópsia que descrevem a miocardite na fase aguda da doença de Chagas são escassos, e os relatos existentes na literatura são de décadas passadas e envolviam a transmissão vetorial nas áreas endêmicas. O comprometimento cardíaco na fase aguda pode ter aspectos variados, principalmente em relação à lesão miocárdica, desde inaparente até evolução para insuficiência cardíaca aguda, com miocardite grave e óbito. O envolvimento cardíaco está presente em 90%, manifestando-se com miocardite e derrame pericárdico.4,5 A análise de série de casos de miocardite aguda apresentou mortalidade de 5,6%.