Resistência ao agronegócio: território ribeirinho em Abaetetuba/PA e comunidade do Cajueiro/MA na rota dos projetos portuários
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
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Resumo: | A partir de políticas de incentivo e comércio internacional de commodities, os instrumentos de reprimarização seguem relacionados à manutenção da condição subalterna de camponeses e de países periféricos capitalistas, como instrumento da expansão do agronegócio e sua consolidação cada vez mais intensa. Que assinala também como o conflito se representa na disputa pelo território, para superação da condição desigual e subalterna, a partir da presença da luta e resistência expressa no território camponês no Brasil. Frente as políticas neoliberais no campo e de mercados de commodities, engendrados e representados por empreendimento e projetos portuários, de produção e organização na lógica capitalista na região de pesca e comunidades ribeirinhas em Abaetetuba/PA e Cajueiro/MA. Nesta pesquisa, busca-se compreender como se expressa a resistência ribeirinha e de pescadores frente ao processo e o contexto de reprimarização da economia brasileira, com aval e incentivo estatal, e ação direta em território tradicional de ribeirinhos em Abaetetuba/PA e de pescadores na comunidade de Cajueiro, no município de São Luís/MA. Para isso analisamos e discorremos com referência aos projetos de instalação do Terminal Portuário de Uso Privado (TUP) Abaetetuba/PA da multinacional norte-americana Cargill S/A e do Terminal de Uso Privado (TUP) Porto São Luís, transnacional chinesa de operação da WPR São Luís Gestão de Portos e Terminais S/A, do grupo WTorres. O escopo está centrado em entender os conflitos que se dão em volta da disputa territorial, seu desdobramento e repercussão, considerando as singularidades e heterogeneidades territoriais na ampla expansão do agronegócio em comunidades ribeirinhas. Com a incursão do TUP-Abaetetuba e TUP-São Luís, e subjugação desses grupos sociais, seja pela monopolização do território sem a territorialização efetiva do porto, seja pela reintegração de posse que desapropria moradores em Cajueiro/MA. A partir da pesquisa bibliográfica (Web of Science e Scopus), dados acerca do mercado de transportes aquaviários, contidos no Boletim Aquaviário do 1º trimestre de 2021, a análise e desenvolvimento da pesquisa será construída pela perspectiva do materialismo histórico e expressão da luta de classes na construção e gerenciamento dos territórios, assim como o conflito relacionado a sua construção na resistência, em que a produção, unidade familiar e organização/gerenciamento do território ribeirinho, como território em marginalidade em relação ao centro capitalista, são possibilidades e alternativas da existência de modelos diferentes de organização de um território, que além de construindo num sistema entre comunidades, está na rota do sistema de reprimarização. Na primeira parte da pesquisa foi construído um panorama da Questão Agrária, influenciando e expressando a conflitualidade presente no campo com a expansão do modo de produção capitalista. Presente também na contradição da industrialização da agricultura brasileira para um desenvolvimento que retrocede a produção como agrário-exportador de produtos primários; assim como a inserção de novos sujeitos na disputa por terra e território na marginalização e exploração do campo e seus territórios. |
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2023-02-28T14:40:45Z2023-02-28T14:40:45Z2021-09-10FURTADO, Julia Maria da Silva. Resistência ao agronegócio: território ribeirinho em Abaetetuba/PA e comunidade do Cajueiro/MA na rota dos projetos portuários. Orientador: Adolfo da Costa Oliveira Neto. 2021. 156 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15370. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15370A partir de políticas de incentivo e comércio internacional de commodities, os instrumentos de reprimarização seguem relacionados à manutenção da condição subalterna de camponeses e de países periféricos capitalistas, como instrumento da expansão do agronegócio e sua consolidação cada vez mais intensa. Que assinala também como o conflito se representa na disputa pelo território, para superação da condição desigual e subalterna, a partir da presença da luta e resistência expressa no território camponês no Brasil. Frente as políticas neoliberais no campo e de mercados de commodities, engendrados e representados por empreendimento e projetos portuários, de produção e organização na lógica capitalista na região de pesca e comunidades ribeirinhas em Abaetetuba/PA e Cajueiro/MA. Nesta pesquisa, busca-se compreender como se expressa a resistência ribeirinha e de pescadores frente ao processo e o contexto de reprimarização da economia brasileira, com aval e incentivo estatal, e ação direta em território tradicional de ribeirinhos em Abaetetuba/PA e de pescadores na comunidade de Cajueiro, no município de São Luís/MA. Para isso analisamos e discorremos com referência aos projetos de instalação do Terminal Portuário de Uso Privado (TUP) Abaetetuba/PA da multinacional norte-americana Cargill S/A e do Terminal de Uso Privado (TUP) Porto São Luís, transnacional chinesa de operação da WPR São Luís Gestão de Portos e Terminais S/A, do grupo WTorres. O escopo está centrado em entender os conflitos que se dão em volta da disputa territorial, seu desdobramento e repercussão, considerando as singularidades e heterogeneidades territoriais na ampla expansão do agronegócio em comunidades ribeirinhas. Com a incursão do TUP-Abaetetuba e TUP-São Luís, e subjugação desses grupos sociais, seja pela monopolização do território sem a territorialização efetiva do porto, seja pela reintegração de posse que desapropria moradores em Cajueiro/MA. A partir da pesquisa bibliográfica (Web of Science e Scopus), dados acerca do mercado de transportes aquaviários, contidos no Boletim Aquaviário do 1º trimestre de 2021, a análise e desenvolvimento da pesquisa será construída pela perspectiva do materialismo histórico e expressão da luta de classes na construção e gerenciamento dos territórios, assim como o conflito relacionado a sua construção na resistência, em que a produção, unidade familiar e organização/gerenciamento do território ribeirinho, como território em marginalidade em relação ao centro capitalista, são possibilidades e alternativas da existência de modelos diferentes de organização de um território, que além de construindo num sistema entre comunidades, está na rota do sistema de reprimarização. Na primeira parte da pesquisa foi construído um panorama da Questão Agrária, influenciando e expressando a conflitualidade presente no campo com a expansão do modo de produção capitalista. Presente também na contradição da industrialização da agricultura brasileira para um desenvolvimento que retrocede a produção como agrário-exportador de produtos primários; assim como a inserção de novos sujeitos na disputa por terra e território na marginalização e exploração do campo e seus territórios.Based on incentive policies and international trade in commodities, the instruments of reprimarization are related to the maintenance of the subordinate condition of peasants and peripheral capitalist countries, as an instrument for the expansion of agribusiness and its increasingly intense consolidation. It also shows how the conflict is represented in the dispute for territory, to overcome the unequal and subordinate condition, from the presence of struggle and resistance expressed in peasant territory in Brazil. Facing the neoliberal policies in the field and commodity markets, engendered and represented by port enterprises and projects, production and organization in the capitalist logic in the fishing region and riverine communities in Abaetetuba/PA and Cajueiro/MA. In this research, we seek to understand how riverine and fishermen's resistance is expressed against the process and context of reprimarization of the Brazilian economy, with state support and incentive, and direct action in the traditional territory of riverine people in Abaetetuba/PA and fishermen in the community of Cajueiro, in the municipality of São Luís/MA. For this, we analyze and discuss concerning the installation projects of the Terminal de Uso Privado (TUP) Abaetetuba/PA of the North American multinational Cargill S/A and the Terminal de Uso Privado (TUP) Porto São Luís, a Chinese transnational operated by WPR São Luís Gestão de Portos e Terminais S/A, of the WTorres group. The scope is centered on understanding the conflicts that occur around the territorial dispute, its unfolding, and repercussions, considering the territorial singularities and heterogeneities in the wide expansion of agribusiness in riverine communities. With the incursion of TUP-Abaetetuba and TUP-São Luís, and subjugation of these social groups, either by the monopolization of territory without the effective territorialization of the port, either by the repossession that expropriates residents in Cajueiro/MA. From the bibliographical research (Web of Science and Scopus), data about the waterway transport market, contained in the “Boletim Aquaviário” of the 1st quarter of 2021, the analysis and development of the research will be built from the perspective of historical materialism and expression of class struggle in the construction and management of territories, as well as the conflict related to its construction in resistance, in which the production, family unit, and organization/management of the riverine territory, as a territory in marginality to capitalist center, are possibilities and alternatives of the existence of different models of organization of a territory, which besides being built in a system between communities, is on the route of the reprimarization system. In the first part of the research, a panorama of the Agrarian Question was built, influencing and expressing the conflict present in the countryside with the expansion of the capitalist production mode. It is also present in the contradiction of the industrialization of Brazilian agriculture for a development that goes back to production as an agrarian-exporter of primary products; as well as the insertion of new subjects in the dispute for land and territory in the marginalization and exploitation of the countryside and its territories.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFPABrasilInstituto de Filosofia e Ciências HumanasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDisponível na internet via correio eletrônico: bibhumanas@ufpa.brreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIADINÂMICAS TERRITORIAIS NA AMAZÔNIAORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO TERRITÓRIOTerritórioAgronegócioTUP-AbaetetubaPorto São LuísTerritoryAgribusinessResistência ao agronegócio: território ribeirinho em Abaetetuba/PA e comunidade do Cajueiro/MA na rota dos projetos portuáriosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOLIVEIRA NETO, Adolfo da Costahttp://lattes.cnpq.br/3108272104911953https://orcid.org/0000-0003-0420-6295http://lattes.cnpq.br/3359385290466755FURTADO, Julia Maria da Silvahttps://orcid.org/0000-0003-4618-6261CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15370/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54ORIGINALDissertacao_ResistenciaAgronegocioTerritorio.pdfDissertacao_ResistenciaAgronegocioTerritorio.pdfapplication/pdf3726196http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15370/1/Dissertacao_ResistenciaAgronegocioTerritorio.pdf330250d69822d520c36763f7cce27ddcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15370/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/153702023-02-28 12:29:41.616oai:repositorio.ufpa.br:2011/15370TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-02-28T15:29:41Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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