Conhecimento de enfermeiros da atenção primária à saúde sobre síndromes hipertensivas específicas da gestação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SIQUEIRA, Lorena Saavedra
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15338
Resumo: A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é caracterizada por manifestações clínicas como hipertensão e proteinúria, sintomatologia que se manifesta a partir da 20ª semana de gestação, é considerada a primeira causa de morte materna no Brasil. Nesse contexto, através da inclusão de procedimentos preventivos e curativos e da promoção da saúde, o pré­-natal pode ser considerado um fator de proteção para a saúde da gestante. O enfermeiro é o profissional da área da saúde mais habilitado para identificar, e realizar o primeiro atendimento e o encaminhamento para o pré­-natal de gestantes de alto risco caso haja necessidade. A assistência de enfermagem praticada pelo enfermeiro é permeada por diversos conhecimentos e competências que tem forte influência no cuidado durante o ciclo gravídico puerperal. É fundamental conhecer e entender a gestação e suas complicações para medidas sejam tomadas em tempo oportuno visando proteger a saúde da mãe e do feto. Deste modo, objetivou-­se desvelar o conhecimento de enfermeiros que atendem pré-­natal em unidades básicas de saúde sobre as Síndromes Hipertensivas Específicas da Gestação no município de Belém, estado do Pará. Realizou-­se uma pesquisa de campo com uma abordagem qualitativa descritiva nos oito Distritos Administrativos de Belém, participaram quinze enfermeiros que atendem pré­-natal na atenção primária à saúde, a coleta foi feita através de uma entrevista que foi gravada, a análise de dados foi realizada através da Análise do Conteúdo de Bardin, e para auxiliar no processamento foi empregado como ferramenta o software IRAMUTEQ que traz rigor estatístico às pesquisas qualitativas realizadas de acordo com o método de Reinert, que utiliza a Classificação Hierárquica Descendente. Nos resultados emergiram quatro categorias e três subcategorias. Categoria 1 “Principais aspectos sobre a SHEG” com subcategorias 1 e 2, respectivamente, “ Conhecimentos dos enfermeiros do pré-­natal sobre a SHEG e suas manifestações clínicas”, “Medidas preventivas para redução das complicações desencadeadas pela SHEG durante pré-­natal na atenção primária”, categoria 2 “ Acompanhamento pré-­natal na atenção primária de gestantes com SHEG”, com subcategoria 1 “Fatores associados ao encaminhamento de gestantes com SHEG para Urgências e Emergências Obstétricas”, Categoria 3 “Assistência do enfermeiro frente à gestante com diagnóstico de SHEG” e Categoria 4 “Conhecimento dos enfermeiros sobre fatores nutricionais na gestação e a relação com a SHEG “. Os enfermeiros que atuam no pré­-natal possuem conhecimento sobre a SHEG, todavia apresentam dificuldades em sua classificação, descrevendo a patologia de maneira mais genérica. Além disso, alguns sinais clínicos como edema são descritos como critério de diagnóstico, apesar da literatura demonstrar o oposto. Outro fator relevante diz respeito a prevenção da SHEG, onde os enfermeiros descrevem os hábitos saudáveis como fatores protetores, que segundo a evidências apenas previnem complicações que esta patologia causa, além disso, dentro do manejo, foi descrita uma forte tendência ao encaminhamento para o pré-natal de alto risco e urgências obstétricas, todavia não há uma referencia ao retorno desta mulher a sua unidade de origem para compartilhamento do pré­-natal como orientam os protocolos de saúde da mulher. Concluímos que a maioria dos participantes estava há muito tempo sem capacitações sobre o pré­-natal o que pode ter relação com a desatualização sobre mudanças nos protocolos e condutas inadequadas. Através da investigação entendemos a necessidade de aprimoramento profissional dos enfermeiros sobre a SHEG, e que a criação e utilização de protocolos de cuidados pautados nas evidências científicas mais atuais sendo abordados na prática clínica do enfermeiro são de extrema importância para nortear o processo de tomada de decisão e garantir a prestação de uma assistência de qualidade e segura. Neste contexto, podemos dizer que os enfermeiros possuem conhecimento sobre a SHEG, todavia existem muitas lacunas ainda no que se refere a classificação adequada da patologia, o manejo clínico dentro da atenção primária demonstra diferença nos procedimentos adotados apesar da existência de protocolos nacionais.
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spelling 2023-02-16T17:06:44Z2023-02-16T17:06:44Z2020-08-27SIQUEIRA, Lorena Saavedra. Conhecimento de enfermeiros da atenção primária à saúde sobre síndromes hipertensivas específicas da gestação. Orientadora: Roseneide dos Santos Tavares. 2020. 106 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Belém, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15338. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15338A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é caracterizada por manifestações clínicas como hipertensão e proteinúria, sintomatologia que se manifesta a partir da 20ª semana de gestação, é considerada a primeira causa de morte materna no Brasil. Nesse contexto, através da inclusão de procedimentos preventivos e curativos e da promoção da saúde, o pré­-natal pode ser considerado um fator de proteção para a saúde da gestante. O enfermeiro é o profissional da área da saúde mais habilitado para identificar, e realizar o primeiro atendimento e o encaminhamento para o pré­-natal de gestantes de alto risco caso haja necessidade. A assistência de enfermagem praticada pelo enfermeiro é permeada por diversos conhecimentos e competências que tem forte influência no cuidado durante o ciclo gravídico puerperal. É fundamental conhecer e entender a gestação e suas complicações para medidas sejam tomadas em tempo oportuno visando proteger a saúde da mãe e do feto. Deste modo, objetivou-­se desvelar o conhecimento de enfermeiros que atendem pré-­natal em unidades básicas de saúde sobre as Síndromes Hipertensivas Específicas da Gestação no município de Belém, estado do Pará. Realizou-­se uma pesquisa de campo com uma abordagem qualitativa descritiva nos oito Distritos Administrativos de Belém, participaram quinze enfermeiros que atendem pré­-natal na atenção primária à saúde, a coleta foi feita através de uma entrevista que foi gravada, a análise de dados foi realizada através da Análise do Conteúdo de Bardin, e para auxiliar no processamento foi empregado como ferramenta o software IRAMUTEQ que traz rigor estatístico às pesquisas qualitativas realizadas de acordo com o método de Reinert, que utiliza a Classificação Hierárquica Descendente. Nos resultados emergiram quatro categorias e três subcategorias. Categoria 1 “Principais aspectos sobre a SHEG” com subcategorias 1 e 2, respectivamente, “ Conhecimentos dos enfermeiros do pré-­natal sobre a SHEG e suas manifestações clínicas”, “Medidas preventivas para redução das complicações desencadeadas pela SHEG durante pré-­natal na atenção primária”, categoria 2 “ Acompanhamento pré-­natal na atenção primária de gestantes com SHEG”, com subcategoria 1 “Fatores associados ao encaminhamento de gestantes com SHEG para Urgências e Emergências Obstétricas”, Categoria 3 “Assistência do enfermeiro frente à gestante com diagnóstico de SHEG” e Categoria 4 “Conhecimento dos enfermeiros sobre fatores nutricionais na gestação e a relação com a SHEG “. Os enfermeiros que atuam no pré­-natal possuem conhecimento sobre a SHEG, todavia apresentam dificuldades em sua classificação, descrevendo a patologia de maneira mais genérica. Além disso, alguns sinais clínicos como edema são descritos como critério de diagnóstico, apesar da literatura demonstrar o oposto. Outro fator relevante diz respeito a prevenção da SHEG, onde os enfermeiros descrevem os hábitos saudáveis como fatores protetores, que segundo a evidências apenas previnem complicações que esta patologia causa, além disso, dentro do manejo, foi descrita uma forte tendência ao encaminhamento para o pré-natal de alto risco e urgências obstétricas, todavia não há uma referencia ao retorno desta mulher a sua unidade de origem para compartilhamento do pré­-natal como orientam os protocolos de saúde da mulher. Concluímos que a maioria dos participantes estava há muito tempo sem capacitações sobre o pré­-natal o que pode ter relação com a desatualização sobre mudanças nos protocolos e condutas inadequadas. Através da investigação entendemos a necessidade de aprimoramento profissional dos enfermeiros sobre a SHEG, e que a criação e utilização de protocolos de cuidados pautados nas evidências científicas mais atuais sendo abordados na prática clínica do enfermeiro são de extrema importância para nortear o processo de tomada de decisão e garantir a prestação de uma assistência de qualidade e segura. Neste contexto, podemos dizer que os enfermeiros possuem conhecimento sobre a SHEG, todavia existem muitas lacunas ainda no que se refere a classificação adequada da patologia, o manejo clínico dentro da atenção primária demonstra diferença nos procedimentos adotados apesar da existência de protocolos nacionais.The Specific Hypertensive Syndrome of Pregnancy (SHEG) is characterized by clinical manifestations such as hypertension and proteinuria, a symptom that manifests itself after the 20th week of pregnancy, is considered the first cause of maternal death in Brazil. In this context, through the inclusion of preventive and curative procedures and health promotion, prenatal care can be considered a protective factor for the health of pregnant women. The nurse is the health professional most qualified to identify, and perform the first care and referral for high-­risk pregnant women to prenatal care if necessary. The nursing care practiced by the nurse is permeated by several knowledge and skills that have a strong influence on care during the puerperal pregnancy cycle. It is essential to know and understand pregnancy and its complications for measures to be taken in a timely manner to protect the health of the mother and fetus. Thus, the objective was to unveil the knowledge of nurses who attend prenatal care in basic health units about Specific Hypertensive Syndromes of Pregnancy in the city of Belém, state of Pará. A field research with a qualitative descriptive approach was carried out in the eight administrative districts of Belém, and the sample consisted of fifteen nurses who attend prenatal care in primary care, the collection was made through an oral and recorded interview, the analysis Data analysis was carried out through Bardin's Content Analysis, and to assist in processing, the IRAMUTEQ software was used as a tool that brings statistical rigor to qualitative research carried out according to Reinert's method, which uses the Descending Hierarchical Classification. In the results, four categories and three subcategories emerged. Category 1 “Main aspects about SHEG” with subcategories 1 and 2, respectively, “Knowledge of prenatal nurses about SHEG and its clinical manifestations”, “Preventive measures to reduce complications triggered by SHEG during prenatal care. primary ", category 2" Prenatal care in primary care of pregnant women with SHEG ", with subcategory 1" Factors associated with referral of pregnant women with SHEG to Obstetric Urgencies and Emergencies ", Category 3" Nurses' assistance to pregnant women diagnosed with SHEG "and Category 4" Nurses' knowledge about nutritional factors during pregnancy and the relationship with SHEG ". Nurses who work in prenatal care have knowledge about SHEG, however they have difficulties in its classification, describing the pathology in a more general way. In addition, some clinical signs such as edema are described as a diagnostic criterion, despite the literature demonstrate the opposite. Another relevant factor concerns the prevention of SHEG, where nurses describe healthy habits as protective factors, which according to the evidence only prevent complications that this pathology causes, besides, within the management, a strong tendency to refer to the pre-­natural high­-risk and obstetric emergencies, however there is no reference to the return of this woman to her unit of origin to share prenatal care as guided by women's health protocols. We concluded that most of the participants had been without training on prenatal care for a long time, which may be related to the outdated information about changes in protocols and inappropriate conduct. Through investigation, we understand the need for professional improvement of nurses on SHEG, and that the creation and use of care protocols based on the most current scientific evidence being addressed in the clinical practice of nurses are extremely important to guide the decision­-making process and ensuring the provision of quality and safe care. In this context, we can say that nurses have knowledge about SHEG, however there are still many gaps regarding the proper classification of the pathology, the clinical management within primary care shows a difference in the procedures adopted despite the existence of national protocols.El Síndrome Hipertensivo Específico del Embarazo (SHEG) se caracteriza por manifestaciones clínicas como la hipertensión y la proteinuria, síntoma que se manifiesta después de la semana 20 de embarazo, es considerado la primera causa de muerte materna en Brasil. En este contexto, mediante la inclusión de procedimientos preventivos y curativos y la promoción de la salud, la atención prenatal puede ser considerada un factor protector de la salud de la gestante. La enfermera es el profesional de la salud más calificado para identificar y realizar la primera atención y la derivación de mujeres embarazadas de alto riesgo a atención prenatal si es necesario. El cuidado de enfermería que practica la enfermera está impregnado de varios conocimientos y habilidades que tienen una fuerte influencia en el cuidado durante el ciclo del embarazo puerperal. Es fundamental conocer y comprender el embarazo y sus complicaciones para que se tomen medidas de manera oportuna para proteger la salud de la madre y el feto. Así, el objetivo fue dar a conocer los conocimientos de las enfermeras que asisten a la atención prenatal en las unidades básicas de salud sobre Síndromes Hipertensivos Específicos del Embarazo de la ciudad de Belém, estado de Pará. Se realizó una investigación de campo con un enfoque descriptivo cualitativo en ocho distritos administrativos de Belém, y la muestra estuvo conformada por quince enfermeras que brindan atención prenatal en atención primaria, la recolección se realizó a través de una entrevista oral y grabada, el análisis de los datos se realizó a través del Análisis de Contenido de Bardin, y para asistir en el procesamiento, se utilizó como herramienta el software IRAMUTEQ, que aporta rigor estadístico a la investigación cualitativa realizada según el método de Reinert, que utiliza la Clasificación Jerárquica Descendente. En los resultados surgieron cuatro categorías y tres subcategorías. Categoría 1 “Aspectos principales sobre SHEG” con subcategorías 1 y 2, respectivamente, “Conocimiento de las enfermeras prenatales sobre SHEG y sus manifestaciones clínicas”, “Medidas preventivas para reducir las complicaciones desencadenadas por SHEG durante la atención prenatal. primaria ", categoría 2" Atención prenatal en atención primaria a gestantes con SHEG ", con subcategoría 1" Factores asociados a la derivación de gestantes con SHEG a Urgencias y Emergencias Obstétricas ", Categoría 3" Asistencia de enfermeras a gestantes con diagnóstico de SHEG "y Categoría 4" Conocimientos de las enfermeras sobre los factores nutricionales durante el embarazo y la relación con SHEG ". Las enfermeras que trabajan en la atención prenatal tienen conocimientos sobre SHEG, sin embargo tienen dificultades en su clasificación, describiendo la patología de forma más general. Además, algunos signos clínicos como el edema se describen como criterio diagnóstico, aunque la literatura demuestra lo contrario. Otro factor relevante concierne a la prevención de SHEG, donde enfermeras describen hábitos saludables como factores protectores, que según la evidencia solo previenen las complicaciones que esta patología ocasiona, además, dentro del manejo, una fuerte tendencia a la derivación al pre-­Emergencias obstétricas y de alto riesgo naturales, sin embargo no se hace referencia al regreso de esta mujer a su unidad de origen para compartir la atención prenatal guiada por los protocolos de salud de la mujer. Concluimos que la mayoría de las participantes habían estado sin capacitación en atención prenatal durante mucho tiempo, lo que puede estar relacionado con la información desactualizada sobre cambios en los protocolos y conductas inapropiadas. A través de la investigación, entendemos la necesidad de perfeccionamiento profesional del enfermero en SHEG, y que la creación y uso de protocolos de atención basados en la evidencia científica más actual que se aborda en la práctica clínica del enfermero es de suma importancia para orientar el proceso de toma de decisiones. y garantizar la prestación de una atención segura y de calidad. En este contexto, podemos decir que los enfermeros tienen conocimiento sobre SHEG, sin embargo aún existen muchas lagunas en cuanto a la clasificación adecuada de la patología, el manejo clínico dentro de la atención primaria muestra una diferencia en los procedimientos adoptados a pesar de la existencia de protocolos nacionales.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFPABrasilInstituto de Ciências da SaúdeAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM OBSTETRICAEDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E GESTÃO PARA A PRÁXIS DO CUIDADO EM SAÚDE E ENFERMAGEM NO CONTEXTO AMAZÔNICOENFERMAGEM NO CONTEXTO AMAZÔNICOPré-­eclâmpsiaHipertensão induzida pela gravidezPré­-natalEnfermagemPre-­eclampsiaPregnancy-­induced hypertensionPrenatalNursingPreeclampsiaHipertensión inducida por el embarazoPrenatalEnfermeríaConhecimento de enfermeiros da atenção primária à saúde sobre síndromes hipertensivas específicas da gestaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTAVARES, Roseneide dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/2302813977671086https://orcid.org/0000-0003-4556-2683http://lattes.cnpq.br/9904082001244003SIQUEIRA, Lorena SaavedraORIGINALDissertacao_ConhecimentoEnfermeirosAtencao.pdfDissertacao_ConhecimentoEnfermeirosAtencao.pdfapplication/pdf1402955http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15338/1/Dissertacao_ConhecimentoEnfermeirosAtencao.pdf133069830432d12671914bf33bf72becMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15338/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15338/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD542011/153382023-06-20 12:14:13.558oai:repositorio.ufpa.br:2011/15338TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-06-20T15:14:13Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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description A Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) é caracterizada por manifestações clínicas como hipertensão e proteinúria, sintomatologia que se manifesta a partir da 20ª semana de gestação, é considerada a primeira causa de morte materna no Brasil. Nesse contexto, através da inclusão de procedimentos preventivos e curativos e da promoção da saúde, o pré­-natal pode ser considerado um fator de proteção para a saúde da gestante. O enfermeiro é o profissional da área da saúde mais habilitado para identificar, e realizar o primeiro atendimento e o encaminhamento para o pré­-natal de gestantes de alto risco caso haja necessidade. A assistência de enfermagem praticada pelo enfermeiro é permeada por diversos conhecimentos e competências que tem forte influência no cuidado durante o ciclo gravídico puerperal. É fundamental conhecer e entender a gestação e suas complicações para medidas sejam tomadas em tempo oportuno visando proteger a saúde da mãe e do feto. Deste modo, objetivou-­se desvelar o conhecimento de enfermeiros que atendem pré-­natal em unidades básicas de saúde sobre as Síndromes Hipertensivas Específicas da Gestação no município de Belém, estado do Pará. Realizou-­se uma pesquisa de campo com uma abordagem qualitativa descritiva nos oito Distritos Administrativos de Belém, participaram quinze enfermeiros que atendem pré­-natal na atenção primária à saúde, a coleta foi feita através de uma entrevista que foi gravada, a análise de dados foi realizada através da Análise do Conteúdo de Bardin, e para auxiliar no processamento foi empregado como ferramenta o software IRAMUTEQ que traz rigor estatístico às pesquisas qualitativas realizadas de acordo com o método de Reinert, que utiliza a Classificação Hierárquica Descendente. Nos resultados emergiram quatro categorias e três subcategorias. Categoria 1 “Principais aspectos sobre a SHEG” com subcategorias 1 e 2, respectivamente, “ Conhecimentos dos enfermeiros do pré-­natal sobre a SHEG e suas manifestações clínicas”, “Medidas preventivas para redução das complicações desencadeadas pela SHEG durante pré-­natal na atenção primária”, categoria 2 “ Acompanhamento pré-­natal na atenção primária de gestantes com SHEG”, com subcategoria 1 “Fatores associados ao encaminhamento de gestantes com SHEG para Urgências e Emergências Obstétricas”, Categoria 3 “Assistência do enfermeiro frente à gestante com diagnóstico de SHEG” e Categoria 4 “Conhecimento dos enfermeiros sobre fatores nutricionais na gestação e a relação com a SHEG “. Os enfermeiros que atuam no pré­-natal possuem conhecimento sobre a SHEG, todavia apresentam dificuldades em sua classificação, descrevendo a patologia de maneira mais genérica. Além disso, alguns sinais clínicos como edema são descritos como critério de diagnóstico, apesar da literatura demonstrar o oposto. Outro fator relevante diz respeito a prevenção da SHEG, onde os enfermeiros descrevem os hábitos saudáveis como fatores protetores, que segundo a evidências apenas previnem complicações que esta patologia causa, além disso, dentro do manejo, foi descrita uma forte tendência ao encaminhamento para o pré-natal de alto risco e urgências obstétricas, todavia não há uma referencia ao retorno desta mulher a sua unidade de origem para compartilhamento do pré­-natal como orientam os protocolos de saúde da mulher. Concluímos que a maioria dos participantes estava há muito tempo sem capacitações sobre o pré­-natal o que pode ter relação com a desatualização sobre mudanças nos protocolos e condutas inadequadas. Através da investigação entendemos a necessidade de aprimoramento profissional dos enfermeiros sobre a SHEG, e que a criação e utilização de protocolos de cuidados pautados nas evidências científicas mais atuais sendo abordados na prática clínica do enfermeiro são de extrema importância para nortear o processo de tomada de decisão e garantir a prestação de uma assistência de qualidade e segura. Neste contexto, podemos dizer que os enfermeiros possuem conhecimento sobre a SHEG, todavia existem muitas lacunas ainda no que se refere a classificação adequada da patologia, o manejo clínico dentro da atenção primária demonstra diferença nos procedimentos adotados apesar da existência de protocolos nacionais.
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