ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LOBATO, Milene Dayana Paes
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0003-3579-4413
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423
Resumo: udo o que se conhece no mundo fenomênico são formas de objetivação da Vontade. A Vontade é tratada por Schopenhauer como cega, arbitrária, tirânica e brutal, sendo responsável por todo o sofrimento da vida. Dentre os diversos medos e temores existenciais, a morte é o maior entre eles, a ideia de finitude é o que mais aterroriza o ser humano. Sabendo disso, Arthur Schopenhauer desenvolveu um pensamento filosófico acerca da morte que fornece uma resposta possível para a referida aflição comum à humanidade. Morte e vida seriam partições do mesmo ciclo no qual existem dois extremos de não-ser: o antes da vida e o pós-morte. Se a vida e a morte formam uma unidade, o que faz o indivíduo temer a morte, porém, não a vida (na mesma intensidade)? O pensamento schopenhaueriano mostra que deveriam da mesma forma temer a vida, visto que ela pode Sufferingser ainda pior. A morte para o sujeito é apenas um cessar da consciência, que é somente resultado da vida orgânica e não a causa dela. A falta de consciência da morte e a mera consciência do presente (nunc stans) tem como consequências angústias e frustrações de não conseguir alcançar a eternidade. Sendo assim, o presente trabalho problematiza a “filosofia da morte” em Schopenhauer e a relação com a indestrutibilidade do nosso ser-em-si. Busca indicar possibilidades de amenização do medo da morte através de duas vias: a do autoconhecimento enquanto Vontade (metafísico/conhecimento) e a da busca de uma vida mais suportável e menos infeliz possível (eudemonológica). Assim, percebendo-se enquanto constituinte de um ser-em-si que é impossível de ser aniquilado com a morte, ou aceitando a impossibilidade de uma vida ausente de dores, Schopenhauer mostra vias diretas para a possível superação e amenização do medo de morrer – e de diversos outros medos existenciais.
id UFPA_3d2fc0193e830ad4b58d2392ad8cdf0d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/15423
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2023-03-22T15:03:28Z2023-03-22T15:03:28Z2022-07-01LOBATO, Milene Dayana Paes. Arthur Schopenhauer e o medo da morte. Orientador: Ivan Risafi de Pontes; Coorientador: Vilmar Debona. 2022. 106 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423udo o que se conhece no mundo fenomênico são formas de objetivação da Vontade. A Vontade é tratada por Schopenhauer como cega, arbitrária, tirânica e brutal, sendo responsável por todo o sofrimento da vida. Dentre os diversos medos e temores existenciais, a morte é o maior entre eles, a ideia de finitude é o que mais aterroriza o ser humano. Sabendo disso, Arthur Schopenhauer desenvolveu um pensamento filosófico acerca da morte que fornece uma resposta possível para a referida aflição comum à humanidade. Morte e vida seriam partições do mesmo ciclo no qual existem dois extremos de não-ser: o antes da vida e o pós-morte. Se a vida e a morte formam uma unidade, o que faz o indivíduo temer a morte, porém, não a vida (na mesma intensidade)? O pensamento schopenhaueriano mostra que deveriam da mesma forma temer a vida, visto que ela pode Sufferingser ainda pior. A morte para o sujeito é apenas um cessar da consciência, que é somente resultado da vida orgânica e não a causa dela. A falta de consciência da morte e a mera consciência do presente (nunc stans) tem como consequências angústias e frustrações de não conseguir alcançar a eternidade. Sendo assim, o presente trabalho problematiza a “filosofia da morte” em Schopenhauer e a relação com a indestrutibilidade do nosso ser-em-si. Busca indicar possibilidades de amenização do medo da morte através de duas vias: a do autoconhecimento enquanto Vontade (metafísico/conhecimento) e a da busca de uma vida mais suportável e menos infeliz possível (eudemonológica). Assim, percebendo-se enquanto constituinte de um ser-em-si que é impossível de ser aniquilado com a morte, ou aceitando a impossibilidade de uma vida ausente de dores, Schopenhauer mostra vias diretas para a possível superação e amenização do medo de morrer – e de diversos outros medos existenciais.All that is known in the phenomenal world are forms of objectification of the Will. The Will is treated by Schopenhauer as blind, arbitrary, tyrannical, and brutal, being responsible for all the suffering of life. Among the various existential fears and consternations, death is the greatest among them, the idea of finitude is what terrifies the human being the most. Knowing this, Arthur Schopenhauer developed a philosophical thought about death that provides a possible answer to the aforementioned common affliction of humanity. Death and life would be partitions of the same cycle in which there are two extremes of non-being: before life and after death. If life and death form a unity, what makes the individual fear death, but not fear life (in the same intensity)? Schopenhauerian thought shows that life should be equally feared since it can be even worse. Death for the subject is only a cessation of consciousness, which is solely the result of organic life and not the cause of it. The lack of awareness of death and the mere awareness of the present (nunc stans) results in the anguish and frustration of not being able to reach eternity. Therefore, the present work problematizes the “philosophy of death” in Schopenhauer and the relationship with the indestructibility of our being-in-itself. It seeks to indicate possibilities for alleviating the fear of death through two ways: that of self-knowledge as Will (metaphysical/knowledge) and that of the search for a more bearable and less unhappy life as possible (eudemonological). Thus, perceiving himself as a constituent of a being-in- itself that is impossible to be annihilated with death, or accepting the impossibility of a life without pain, Schopenhauer shows direct ways for the possibility of overcoming and alleviating the fear of dying – and various other existential fears.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUFPA - Universidade Federal do ParáporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaUFPABrasilInstituto de Filosofia e Ciências Humanashttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICAFILOSOFIAAngústiaMedo da MorteObjetividade da VontadeSchopenhauerSofrimentoAnguishFear of deathObjectivity of the willSufferingARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPONTES, Ivan Risafi dehttp://lattes.cnpq.br/8592244270861493DEBONA, Vilmarhttp://lattes.cnpq.br/5992703653122811https://orcid.org/0000-0002-0411-3358http://lattes.cnpq.br/1308566435876482LOBATO, Milene Dayana Paeshttps://orcid.org/0000-0003-3579-4413ORIGINALDissertacao_ArthurSchopenhauermedo.pdfDissertacao_ArthurSchopenhauermedo.pdfapplication/pdf824877http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15423/1/Dissertacao_ArthurSchopenhauermedo.pdf7ef25a44d114a28a124163bf61d6def4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15423/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15423/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/154232023-03-22 12:05:41.113oai:repositorio.ufpa.br:2011/15423TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-03-22T15:05:41Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
title ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
spellingShingle ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
LOBATO, Milene Dayana Paes
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Angústia
Medo da Morte
Objetividade da Vontade
Schopenhauer
Sofrimento
Anguish
Fear of death
Objectivity of the will
Suffering
ESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA
title_short ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
title_full ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
title_fullStr ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
title_full_unstemmed ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
title_sort ARTHUR SCHOPENHAUER E O MEDO DA MORTE
author LOBATO, Milene Dayana Paes
author_facet LOBATO, Milene Dayana Paes
https://orcid.org/0000-0003-3579-4413
author_role author
author2 https://orcid.org/0000-0003-3579-4413
author2_role author
dc.contributor.advisor-co1ORCID.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-0411-3358
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PONTES, Ivan Risafi de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8592244270861493
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv DEBONA, Vilmar
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5992703653122811
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1308566435876482
dc.contributor.author.fl_str_mv LOBATO, Milene Dayana Paes
https://orcid.org/0000-0003-3579-4413
contributor_str_mv PONTES, Ivan Risafi de
DEBONA, Vilmar
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
Angústia
Medo da Morte
Objetividade da Vontade
Schopenhauer
Sofrimento
Anguish
Fear of death
Objectivity of the will
Suffering
ESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA
dc.subject.por.fl_str_mv Angústia
Medo da Morte
Objetividade da Vontade
Schopenhauer
Sofrimento
dc.subject.eng.fl_str_mv Anguish
Fear of death
Objectivity of the will
Suffering
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv ESTÉTICA, ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv FILOSOFIA
description udo o que se conhece no mundo fenomênico são formas de objetivação da Vontade. A Vontade é tratada por Schopenhauer como cega, arbitrária, tirânica e brutal, sendo responsável por todo o sofrimento da vida. Dentre os diversos medos e temores existenciais, a morte é o maior entre eles, a ideia de finitude é o que mais aterroriza o ser humano. Sabendo disso, Arthur Schopenhauer desenvolveu um pensamento filosófico acerca da morte que fornece uma resposta possível para a referida aflição comum à humanidade. Morte e vida seriam partições do mesmo ciclo no qual existem dois extremos de não-ser: o antes da vida e o pós-morte. Se a vida e a morte formam uma unidade, o que faz o indivíduo temer a morte, porém, não a vida (na mesma intensidade)? O pensamento schopenhaueriano mostra que deveriam da mesma forma temer a vida, visto que ela pode Sufferingser ainda pior. A morte para o sujeito é apenas um cessar da consciência, que é somente resultado da vida orgânica e não a causa dela. A falta de consciência da morte e a mera consciência do presente (nunc stans) tem como consequências angústias e frustrações de não conseguir alcançar a eternidade. Sendo assim, o presente trabalho problematiza a “filosofia da morte” em Schopenhauer e a relação com a indestrutibilidade do nosso ser-em-si. Busca indicar possibilidades de amenização do medo da morte através de duas vias: a do autoconhecimento enquanto Vontade (metafísico/conhecimento) e a da busca de uma vida mais suportável e menos infeliz possível (eudemonológica). Assim, percebendo-se enquanto constituinte de um ser-em-si que é impossível de ser aniquilado com a morte, ou aceitando a impossibilidade de uma vida ausente de dores, Schopenhauer mostra vias diretas para a possível superação e amenização do medo de morrer – e de diversos outros medos existenciais.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-07-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-22T15:03:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-22T15:03:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LOBATO, Milene Dayana Paes. Arthur Schopenhauer e o medo da morte. Orientador: Ivan Risafi de Pontes; Coorientador: Vilmar Debona. 2022. 106 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423. Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423
identifier_str_mv LOBATO, Milene Dayana Paes. Arthur Schopenhauer e o medo da morte. Orientador: Ivan Risafi de Pontes; Coorientador: Vilmar Debona. 2022. 106 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423. Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15423
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Filosofia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15423/1/Dissertacao_ArthurSchopenhauermedo.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15423/2/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15423/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7ef25a44d114a28a124163bf61d6def4
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
2b55adef5313c442051bad36d3312b2b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771912116830208