Efeitos de choques incontroláveis sobre comportamento agressivo do peixe de briga do Sião (Betta splendens)
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11315 |
Resumo: | A exposição prévia a eventos aversivos incontroláveis pode produzir não só dificuldades de aprendizagem posterior de novas respostas, amplamente relatados em estudos de desamparo aprendido, como também afetar comportamentos não aprendidos, como é o caso do comportamento agressivo. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de choques incontroláveis sobre comportamento agressivo do peixe de briga do Sião (Betta splendens). Foram utilizados 18 Betta splendens domesticados divididos em três grupos, um que não recebeu choques (Controle – CTRL), um que recebeu Choques Controláveis (CHC) e outro que recebeu Choques Incontroláveis (grupo CHI), cada um com 6 animais. Os aparatos utilizados foram um aquário próprio para a observação do comportamento agressivo e uma caixa de esquiva ativa para o tratamento com choques. O procedimento foi realizado em três fases: na primeira, o comportamento agressivo do animal foi registrado (linha de base) por 5 minutos, após 10 minutos de habituação. Na segunda fase, os animais do grupo CHC receberam um total de 3 choques controláveis a uma voltagem de 0,6V aproximadamente com duração máxima de 30s cada caso o animal não emitisse a resposta de fuga, que consistia em nadar para o lado oposto do aparato interrompendo os choques, todos os animais fugiram dos choques nas três tentativas; os animais do grupo CHI nessa fase receberam as mesmas quantidades e duração de choques que receberam seus equivalentes do grupo CHC. Na terceira fase, houve o teste, onde o comportamento agressivo do animal foi novamente registrado tal qual na linha de base. O intervalo entre as fases foi de 24h aproximadamente. Os componentes do comportamento agressivo registrados foram: display; ataque; emergir e descansar. Estes comportamentos foram medidos quanto à latência para a primeira resposta, frequência e duração da resposta. Foram realizadas análises estatísticas entre e dentre grupos; a análise entre grupos não mostrou nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos; já a análise dentre grupos mostrou uma única diferença significativa quanto à latência para a primeira resposta de display no teste [H(1) = 4,078, p = 0,041] no grupo CHI, porém houve diminuição nos três grupos, logo não podemos atribuir tal diminuição ao tratamento com choques incontroláveis. Assim, uma vez que não houve diferenças estatisticamente significativas tanto entre quanto dentre grupos para as respostas mensuradas antes e após o recebimento de choques incontroláveis, pode-se dizer que, levando em consideração as condições experimentais deste estudo, os choques incontroláveis não atenuam o comportamento agressivo do Betta splendens tal qual ocorre com ratos e camundongos expostos à situação de incontrolabilidade com choques elétricos. |
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2019-06-27T14:11:32Z2019-06-27T14:11:32Z2013-10-29CARVALHO, Paula Danielle Palheta. Efeitos de choques incontroláveis sobre comportamento agressivo do peixe de briga do Sião (Betta splendens). 2013. 50 f. Orientador: Marcus Bentes de Carvalho Neto. Dissertação (Mestrado em Teoria e Pesquisa do Comportamento) - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: . Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11315A exposição prévia a eventos aversivos incontroláveis pode produzir não só dificuldades de aprendizagem posterior de novas respostas, amplamente relatados em estudos de desamparo aprendido, como também afetar comportamentos não aprendidos, como é o caso do comportamento agressivo. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos de choques incontroláveis sobre comportamento agressivo do peixe de briga do Sião (Betta splendens). Foram utilizados 18 Betta splendens domesticados divididos em três grupos, um que não recebeu choques (Controle – CTRL), um que recebeu Choques Controláveis (CHC) e outro que recebeu Choques Incontroláveis (grupo CHI), cada um com 6 animais. Os aparatos utilizados foram um aquário próprio para a observação do comportamento agressivo e uma caixa de esquiva ativa para o tratamento com choques. O procedimento foi realizado em três fases: na primeira, o comportamento agressivo do animal foi registrado (linha de base) por 5 minutos, após 10 minutos de habituação. Na segunda fase, os animais do grupo CHC receberam um total de 3 choques controláveis a uma voltagem de 0,6V aproximadamente com duração máxima de 30s cada caso o animal não emitisse a resposta de fuga, que consistia em nadar para o lado oposto do aparato interrompendo os choques, todos os animais fugiram dos choques nas três tentativas; os animais do grupo CHI nessa fase receberam as mesmas quantidades e duração de choques que receberam seus equivalentes do grupo CHC. Na terceira fase, houve o teste, onde o comportamento agressivo do animal foi novamente registrado tal qual na linha de base. O intervalo entre as fases foi de 24h aproximadamente. Os componentes do comportamento agressivo registrados foram: display; ataque; emergir e descansar. Estes comportamentos foram medidos quanto à latência para a primeira resposta, frequência e duração da resposta. Foram realizadas análises estatísticas entre e dentre grupos; a análise entre grupos não mostrou nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos; já a análise dentre grupos mostrou uma única diferença significativa quanto à latência para a primeira resposta de display no teste [H(1) = 4,078, p = 0,041] no grupo CHI, porém houve diminuição nos três grupos, logo não podemos atribuir tal diminuição ao tratamento com choques incontroláveis. Assim, uma vez que não houve diferenças estatisticamente significativas tanto entre quanto dentre grupos para as respostas mensuradas antes e após o recebimento de choques incontroláveis, pode-se dizer que, levando em consideração as condições experimentais deste estudo, os choques incontroláveis não atenuam o comportamento agressivo do Betta splendens tal qual ocorre com ratos e camundongos expostos à situação de incontrolabilidade com choques elétricos.The previous exposure to uncontrollable aversive events may produce not only difficulty in learning new responses, widely reported in studies of learned helplessness, but may also affect unlearned behavior such as aggressive behavior. The aim of this study was to verify the effects of uncontrollable shocks on the aggressive behavior of Siamese fighting fish (Betta splendens). It was utilized 18 domesticated Betta splendens divided into three groups with 6 animals each, a group that did not receive shocks (Control – CTRL), one that received Controllable Shocks (CHC group) and one that received uncontrollable shocks (CHI group). The apparatus used were an aquarium proper to the observation of aggressive behavior and a shuttlebox for the shock treatment. The procedure was performed in three phases: in the first phase, the aggressive behavior of the animal was registered (baseline) for 5 minutes after 10 minutes of habituation. In the second phase, the animals of the CHC group received 3 controllable shocks of approximately 0.6V with maximum duration of 30s each if the animal did not issue an escape response that consisted in crossing to the opposite side of apparatus, which ceased the shocks; all the animals escaped in three attempts. The animals of the CHI group, in the second phase, received the same amount and duration of shocks that received its equivalent in the CHC group. In the third phase, the test was carried out and the aggressive behavior was registered again, similarly to the baseline. The interval between phases was of 24h approximately. The components of aggressive behavior registered were: display; attack; emerging; resting. These behaviors were measured regarding the latency of the first response, response frequency and duration. Statistical analysis were performed between groups and intragroup; the analysis between groups did not show statistically significant differences, and the intragroup analysis showed significant difference only regarding the latency of the first display response in the test [H(1) = 4.078, p = 0.041] in the CHI group, thought this response decreased in all group. Therefore, this reduction cannot be attributable to the treatment with uncontrollable shocks. Thus, since there were no statistically significant differences between groups nor intragroup for the responses measured, neither before nor after the exposure to uncontrollable shocks, it can be said that, taking into account the experimental conditions of this study, the uncontrollable shocks do not attenuate the aggressive behavior of Betta splendens similarly to what happens with rats and mice when they are exposed to situation of uncontrollability with electric shocks.FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e PesquisasporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do ComportamentoUFPABrasilNúcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamentohttp://ppgtpc.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/PAULA%20CARVALHO%202013.pdfreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: BASES EXPERIMENTAIS E HISTÓRICO-CONCEITUAISPSICOLOGIA EXPERIMENTALPsicologia experimentalPeixes – comportamento agressivoChoques incontroláveisComportamento agressivoBetta splendensEfeitos de choques incontroláveis sobre comportamento agressivo do peixe de briga do Sião (Betta splendens)Effects of uncontrollable shocks on aggressive behavior of Siamese fighting fish (Betta splendens)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCARVALHO NETO, Marcus Bentes dehttp://lattes.cnpq.br/7613198431695463http://lattes.cnpq.br/7146153074492605CARVALHO, Paula Danielle Palhetainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_EfeitosChoquesIncontrolaveis.pdfDissertacao_EfeitosChoquesIncontrolaveis.pdfapplication/pdf914251http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11315/1/Dissertacao_EfeitosChoquesIncontrolaveis.pdfa3b91bbe5bf1188ab5a5e5b98e819294MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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