Relações de amizade de adolescentes em situação de acolhimento institucional: fatores de risco e de proteção
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10590 |
Resumo: | Estudos apontam que além da família, o grupo de pares constitui-se em um importante contexto de desenvolvimento para o adolescente, sendo as relações de amizade entre seus membros um influente fator de risco e de proteção nesse período da vida. Nesse sentido, esta dissertação objetivou investigar os fatores de risco e de proteção associados às relações de amizade e a percepção da qualidade desse tipo de relacionamento por adolescentes no contexto do acolhimento institucional. No primeiro estudo, quantitativo e com caráter descritivo e exploratório, buscou-se averiguar os fatores de risco e de proteção aos quais os adolescentes acolhidos institucionalmente estão expostos na Região Metropolitana de Belém (RMB), afora identificar a presença ou não dos amigos em eventos de vida que podem ser caracterizados como situação ou experimentação de risco ou proteção. Participaram da pesquisa 40 adolescentes acolhidos institucionalmente em cinco instituições da RMB, amostra esta que foi selecionada por conveniência. Foi utilizado o Questionário Juventude Brasileira (QJB) para coleta de dados. Os resultados apontaram que ser adolescente do sexo masculino esteve associado de forma estatisticamente significativa às variáveis: ‘ter sido expulso da escola’ (X²=4,09; p= 0.04), ‘acolhido em instituições’ (X²= 5,87; p=0,01) e ‘já trabalhado na rua’ (X²=8,67; p=0,003). O sexo feminino entre os adolescentes pesquisados esteve associado significativamente com a variável ter sofrido agressão por meio de soco ou surra (X²=4,73; p=0,02). Entre os fatores de risco que envolviam a relação de amizade do adolescente com seus pares, o sexo masculino demonstrou associação estatisticamente significativa com as variáveis: ‘você possui amigos que usam drogas’ (X²=4,5; p=0,03), ‘amigos que usam drogas lícitas’ (X²=3,74; p=0,05) e ‘amigos que usam drogas ilícitas’ (X²=6,34 e p=0,01). Nas situações que representavam fatores de proteção e envolviam os amigos não foi encontrada associação estaticamente significativa, embora seja importante ressaltar que os adolescentes revelaram altas expectativas de ter amigos que lhe darão apoio (72,5%). No segundo estudo, com abordagem qualitativa dos dados, buscou-se conhecer aspectos referentes à qualidade da amizade a partir da percepção de adolescentes acolhidos institucionalmente. Foi utilizada entrevista semiestruturada cujo roteiro foi elaborado especialmente para este trabalho. Participaram 20 adolescentes escolhidos por conveniência. Para compreensão das percepções dos participantes acerca da qualidade da amizade, o conteúdo das transcrições das entrevistas foi organizado em categorias pré-estabelecidas, sendo ‘ajuda e direção’ e ‘companheirismo’ as mais frequentes com 18 menções cada, seguidas por ‘resolução de conflito’ (05 menções), ‘validação e cuidado’ (02), ‘abertura íntima’ (02) e ‘traição e conflito’ (03). Identificou-se que as relações de amizade dos adolescentes acolhidos foram destacadas em suas características positivas e protetivas em termos desenvolvimentais. Constata-se que os adolescentes deste estudo estiveram expostos a diversos fatores de risco e proteção em contextos do desenvolvimento como a família, a instituição de acolhimento e o grupo de pares. Neste último, em particular, verificou-se o caráter paradoxal que podem ter as relações de amizade, representando tanto um fator de risco quanto proteção ao desenvolvimento, pois, embora esta relação exponha o adolescente a comportamento de risco como o uso de drogas, também se mostra como uma importante base de apoio social dos adolescentes. Este tipo de estudo poderá contribuir com ações específicas para a população pesquisada e com estudos sobre desenvolvimento humano e relações interpessoais contextos marcados pela longa permanência em instituições. |
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2019-02-11T18:48:05Z2019-02-11T18:48:05Z2016-01-29COSTA, Amanda Cristina Ribeiro da. Relações de amizade de adolescentes em situação de acolhimento institucional: fatores de risco e de proteção. 2015. 122 f. Orientadora: Lília Iêda Chaves Cavalcante. Dissertação (Mestrado em Teoria e Pesquisa do Comportamento) - Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, Universidade Federal do Pará, Belém, 2015. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10590. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10590Estudos apontam que além da família, o grupo de pares constitui-se em um importante contexto de desenvolvimento para o adolescente, sendo as relações de amizade entre seus membros um influente fator de risco e de proteção nesse período da vida. Nesse sentido, esta dissertação objetivou investigar os fatores de risco e de proteção associados às relações de amizade e a percepção da qualidade desse tipo de relacionamento por adolescentes no contexto do acolhimento institucional. No primeiro estudo, quantitativo e com caráter descritivo e exploratório, buscou-se averiguar os fatores de risco e de proteção aos quais os adolescentes acolhidos institucionalmente estão expostos na Região Metropolitana de Belém (RMB), afora identificar a presença ou não dos amigos em eventos de vida que podem ser caracterizados como situação ou experimentação de risco ou proteção. Participaram da pesquisa 40 adolescentes acolhidos institucionalmente em cinco instituições da RMB, amostra esta que foi selecionada por conveniência. Foi utilizado o Questionário Juventude Brasileira (QJB) para coleta de dados. Os resultados apontaram que ser adolescente do sexo masculino esteve associado de forma estatisticamente significativa às variáveis: ‘ter sido expulso da escola’ (X²=4,09; p= 0.04), ‘acolhido em instituições’ (X²= 5,87; p=0,01) e ‘já trabalhado na rua’ (X²=8,67; p=0,003). O sexo feminino entre os adolescentes pesquisados esteve associado significativamente com a variável ter sofrido agressão por meio de soco ou surra (X²=4,73; p=0,02). Entre os fatores de risco que envolviam a relação de amizade do adolescente com seus pares, o sexo masculino demonstrou associação estatisticamente significativa com as variáveis: ‘você possui amigos que usam drogas’ (X²=4,5; p=0,03), ‘amigos que usam drogas lícitas’ (X²=3,74; p=0,05) e ‘amigos que usam drogas ilícitas’ (X²=6,34 e p=0,01). Nas situações que representavam fatores de proteção e envolviam os amigos não foi encontrada associação estaticamente significativa, embora seja importante ressaltar que os adolescentes revelaram altas expectativas de ter amigos que lhe darão apoio (72,5%). No segundo estudo, com abordagem qualitativa dos dados, buscou-se conhecer aspectos referentes à qualidade da amizade a partir da percepção de adolescentes acolhidos institucionalmente. Foi utilizada entrevista semiestruturada cujo roteiro foi elaborado especialmente para este trabalho. Participaram 20 adolescentes escolhidos por conveniência. Para compreensão das percepções dos participantes acerca da qualidade da amizade, o conteúdo das transcrições das entrevistas foi organizado em categorias pré-estabelecidas, sendo ‘ajuda e direção’ e ‘companheirismo’ as mais frequentes com 18 menções cada, seguidas por ‘resolução de conflito’ (05 menções), ‘validação e cuidado’ (02), ‘abertura íntima’ (02) e ‘traição e conflito’ (03). Identificou-se que as relações de amizade dos adolescentes acolhidos foram destacadas em suas características positivas e protetivas em termos desenvolvimentais. Constata-se que os adolescentes deste estudo estiveram expostos a diversos fatores de risco e proteção em contextos do desenvolvimento como a família, a instituição de acolhimento e o grupo de pares. Neste último, em particular, verificou-se o caráter paradoxal que podem ter as relações de amizade, representando tanto um fator de risco quanto proteção ao desenvolvimento, pois, embora esta relação exponha o adolescente a comportamento de risco como o uso de drogas, também se mostra como uma importante base de apoio social dos adolescentes. Este tipo de estudo poderá contribuir com ações específicas para a população pesquisada e com estudos sobre desenvolvimento humano e relações interpessoais contextos marcados pela longa permanência em instituições.Studies show that in addition to the family, the peer group constitutes an important development context for the adolescents, and friendship among its members an influential factor of risk and protection during this period of life. In this sense, this work aimed to investigate the risk and protective factors associated with the friendly relations and the perception of the quality of this type of relationship by adolecents in the context of institutional care. In the first study, quantitative and descriptive and exploratory, we sought to determine the risk and protective factors to which adolescents welcomed institutionally are exposed in the Região Metropolitana de Belém (RMB), besides identifying the presence or absence of friends in events of life that can be characterized as a situation or experimentation of risk or protection. The participants were 40 adolescents welcomed institutionally in five institutions of RMB, which this sample was selected by convenience. We used the Questionário Juventude Brasileira (QJB) for data collection. The results showed differences by sex, boys was associated with a statistically significant to the variables thus: 'have been expelled from school' (X² = 4.09; p = 0:04), institucional care (X² = 5.87; p = 0.01) and 'worked on the street' (X² = 8.67; p = 0.003). The female sex among adolescents surveyed was significantly associated with the variable to have suffered aggression by punching or beating (X² = 4.73; p = 0.02). Among the risk factors involving adolescent friendships with peers, was evidenced that male sex statistically significant association with the variables: 'you have friends who use drugs' (X² = 4.5; p = 0.03),' friends who use legal drugs' (X² = 3.74; p = 0.05) and 'friends who use illicit drugs' (X² = 6.34 and p = 0.01). In situations which represented protective factors and involved friends it was not found statistically significant association, although it is important to emphasize that adolescents revealed high expectations of having friends who give you support (72.5%). In the second study, with qualitative approach, we sought to know aspects relating to the quality of friendship from the perception of adolescents welcomed institutionally. It used semistructured interviews whose script was developed especially for this work. Attended by 20 adolescents chosen for convenience. To understand the perceptions of the participants about the friendship quality, the content of interview transcripts was organized in pre-established categories, 'help and guidance' and 'companionship' the most frequent with 18 mentions each, followed by 'conflict resolution '(05 mentions),' validation and caring '(02)' intimate exchange '(02) and 'conflict betrayal' (03). It was dentified that the friendship of adolescents received were highlighted in positive and protective characteristics in developmental terms. It appears that the adolescents in this study were exposed to various risk and protective factors in developmental contexts such as family, the institucional care and the peer group. In the latter, in particular, there was the paradoxical character can have friendship, representing both a risk factor as protection and development, for although this relationship expose your adolescence to risky behavior such as drug use, too It is shown as an important basis for social support of adolescents. This type of study may contribute with specific actions for the population studied and studies on human development and interpersonal relationships contexts marked by long stay in institutions.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do ComportamentoUFPABrasilNúcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAECOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANOECOETOLOGIAAmizadeAdolescenteFatores de riscoFatores de proteçãoAcolhimento institucionalRelações de amizade de adolescentes em situação de acolhimento institucional: fatores de risco e de proteçãoFriendship of adolescents in institutional home situation: risk factors and protectioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCAVALCANTE , Lília Iêda Chaveshttp://lattes.cnpq.br/4743726124254735http://lattes.cnpq.br/9334603555223473COSTA, Amanda Cristina Ribeiro dainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_RelacoesAmizadeAdolescentes.pdfDissertacao_RelacoesAmizadeAdolescentes.pdfapplication/pdf919452http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10590/1/Dissertacao_RelacoesAmizadeAdolescentes.pdfc07afd95be92d353d03d55421d1c556eMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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