Efeitos de instrução e de automonitorização sobre seguimento de regras para aplicação de insulina em crianças com diabetes Tipo 1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOREIRA, Alana dos Anjos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10589
Resumo: O diabetes mellitus Tipo 1 (DM1) é uma das mais graves doenças crônicas diagnosticadas em crianças e adolescentes. O tratamento requer um complexo conjunto de ações, incluindo a emissão diária de comportamentos de mensurar a glicemia e de aplicar insulina. Entretanto, a literatura nacional ainda é escassa em estudos com esta população, em especial sobre fatores relacionados à adesão ao tratamento. Esta pesquisa foi realizada em duas etapas: na Etapa 1, o objetivo foi caracterizar crianças com DM1 atendidas em um hospital universitário (HU) de referência para o tratamento do diabetes; e, na Etapa 2, foi analisar os efeitos do uso de instrução e de automonitorização, de acordo com a sua ordem de apresentação, sobre o comportamento de seguir regras para o uso de insulina em crianças com DM1, relacionando com o apoio familiar relatado por essas crianças. Na Etapa 1, participaram onze crianças com DM1 com idade entre 9 a 12 anos; na Etapa 2, duas crianças com DM1 e seus respectivos cuidadores. Na Etapa 1, a coleta de dados foi realizada em sala de espera do ambulatório de Endocrinologia do HU e, na Etapa 2, na residência de cada criança. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: Jogo de Adesão ao Tratamento (JAT); Roteiro de Entrevista sobre Insulina; Inventário de apoio familiar ao tratamento; Protocolo para análise de prontuário; Recordatório 24 horas; Manual com instruções sobre a aplicação de insulina; Jogo sobre aplicação de insulina; e, Formulário de Automonitorização. Os resultados obtidos na Etapa 1 demonstraram que: (a) por meio do JAT, a maioria das crianças soube ordenar de maneira correta as imagens do jogo, indicando que os participantes tiveram acesso às regras para o uso da insulina no desjejum; (b) as crianças não apresentavam um bom controle glicêmico, de acordo com dados dos prontuários, haja vista que a maioria apresentou resultados do exame de hemoglobina glicada acima de 8%, independentemente do tempo de diagnóstico; (c) a maioria dos participantes (n= 9) declarou que usava a caneta para se aplicar insulina; (d) a maioria (n= 8) relatou autonomia quanto a mensurar a glicemia e aplicar a insulina, comportamentos aprendidos com um familiar; e (e) a maioria relatou receber apoio emocional para lidar com o DM1, enquanto o menor apoio familiar percebido se relacionava à aplicação da insulina e à prática de atividades físicas. Na Etapa 2, quanto à aplicação da insulina, observou-se em todas as fases que os valores de glicemia pré-prandial não foram utilizados por ambos os participantes como dicas para selecionar a unidade de insulina ultrarrápida a ser utilizada antes das refeições. Estes resultados sugerem que tanto o Manual de instruções quanto os Formulários de automonitorização, assim como os Recordatórios 24 horas, não produziram mudanças no comportamento dos participantes quanto a este quesito. Levantou-se a hipótese de elaboração de autorregras quanto ao uso de um valor mediano de insulina por ambos os participantes. Quanto à ordem de apresentação dos instrumentos, os dados sugerem que houve melhor adesão após a introdução do Manual, pois neste contexto os relatos dos dois participantes foram mais consistentes com as regras do tratamento em relação à ocorrência dos comportamentos de mensurar a glicemia e de aplicar a insulina. Ambos relataram ter dificuldade de acesso aos insumos para o tratamento. Observou-se que o apoio familiar não pareceu ser uma variável com relação direta sobre o conhecimento sobre insulina e a sua forma de aplicação pelos participantes. Espera-se que esta pesquisa tenha contribuído para a literatura sobre adesão ao tratamento de crianças com DM1 quanto ao seguimento de regras sobre a aplicação de insulina, sugerindo a utilização de instruções com justificativas, seguida de formulários de automonitorização como tecnologia comportamental na promoção de comportamentos de adesão ao tratamento nesta população.
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Esta pesquisa foi realizada em duas etapas: na Etapa 1, o objetivo foi caracterizar crianças com DM1 atendidas em um hospital universitário (HU) de referência para o tratamento do diabetes; e, na Etapa 2, foi analisar os efeitos do uso de instrução e de automonitorização, de acordo com a sua ordem de apresentação, sobre o comportamento de seguir regras para o uso de insulina em crianças com DM1, relacionando com o apoio familiar relatado por essas crianças. Na Etapa 1, participaram onze crianças com DM1 com idade entre 9 a 12 anos; na Etapa 2, duas crianças com DM1 e seus respectivos cuidadores. Na Etapa 1, a coleta de dados foi realizada em sala de espera do ambulatório de Endocrinologia do HU e, na Etapa 2, na residência de cada criança. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: Jogo de Adesão ao Tratamento (JAT); Roteiro de Entrevista sobre Insulina; Inventário de apoio familiar ao tratamento; Protocolo para análise de prontuário; Recordatório 24 horas; Manual com instruções sobre a aplicação de insulina; Jogo sobre aplicação de insulina; e, Formulário de Automonitorização. Os resultados obtidos na Etapa 1 demonstraram que: (a) por meio do JAT, a maioria das crianças soube ordenar de maneira correta as imagens do jogo, indicando que os participantes tiveram acesso às regras para o uso da insulina no desjejum; (b) as crianças não apresentavam um bom controle glicêmico, de acordo com dados dos prontuários, haja vista que a maioria apresentou resultados do exame de hemoglobina glicada acima de 8%, independentemente do tempo de diagnóstico; (c) a maioria dos participantes (n= 9) declarou que usava a caneta para se aplicar insulina; (d) a maioria (n= 8) relatou autonomia quanto a mensurar a glicemia e aplicar a insulina, comportamentos aprendidos com um familiar; e (e) a maioria relatou receber apoio emocional para lidar com o DM1, enquanto o menor apoio familiar percebido se relacionava à aplicação da insulina e à prática de atividades físicas. Na Etapa 2, quanto à aplicação da insulina, observou-se em todas as fases que os valores de glicemia pré-prandial não foram utilizados por ambos os participantes como dicas para selecionar a unidade de insulina ultrarrápida a ser utilizada antes das refeições. Estes resultados sugerem que tanto o Manual de instruções quanto os Formulários de automonitorização, assim como os Recordatórios 24 horas, não produziram mudanças no comportamento dos participantes quanto a este quesito. Levantou-se a hipótese de elaboração de autorregras quanto ao uso de um valor mediano de insulina por ambos os participantes. Quanto à ordem de apresentação dos instrumentos, os dados sugerem que houve melhor adesão após a introdução do Manual, pois neste contexto os relatos dos dois participantes foram mais consistentes com as regras do tratamento em relação à ocorrência dos comportamentos de mensurar a glicemia e de aplicar a insulina. Ambos relataram ter dificuldade de acesso aos insumos para o tratamento. Observou-se que o apoio familiar não pareceu ser uma variável com relação direta sobre o conhecimento sobre insulina e a sua forma de aplicação pelos participantes. Espera-se que esta pesquisa tenha contribuído para a literatura sobre adesão ao tratamento de crianças com DM1 quanto ao seguimento de regras sobre a aplicação de insulina, sugerindo a utilização de instruções com justificativas, seguida de formulários de automonitorização como tecnologia comportamental na promoção de comportamentos de adesão ao tratamento nesta população.Diabetes mellitus type 1 (DM1) is a metabolic disease characterized by loss of the ability of the pancreas to produce insulin, which causes an increase in blood glucose (blood sugar), leading to acute and chronic complications. This research was conducted in two stages: in Stage 1, the objective was to characterize children with DM1 treated at an university federal hospital (UH) for the treatment of diabetes; and, in Stage 2, the objective was to analyze the effects of instruction and self-monitoring, according to their order of presentation, among the behavior of rule-following for the use of insulin in children with DM1, relating to family support reported by these children. Eleven children with DM1 participated in this study (n = 11) in Stage 1 and two (n = 2) in Stage 2 with their caregivers at this stage, all aged between 9 and 12 years. In Stage 1, the data collection was held in the waiting room of the Endocrinology clinic of the UH, and in Stage 2, it was held at the residence of the child. The instruments used for data collection were: Game of Treatment Adherence (GTA); Interview Guide on Insulin; Inventory of family support for treatment; Protocol for analysis of medical records; 24h recall; Manual with instructions on applying insulin; Game of application of insulin; and forms of selfmonitoring. The results obtained in Stage 1 showed that the sample size was too small and that the majority were female. However, in Stage 2, only two male participants agreed to continue the study. The GTA showed that the most participants learned the correct way to order the images of the game, indicating that these participants had access to the rules for the use of insulin at breakfast. It was also observed that children did not have a good glycemic control, according to data from medical records, since the majority presented results of the examination of glycated hemoglobin above 8%, regardless of the time of diagnosis. The most participants stated that Stage 1 was only using the pen to apply insulin. It was found that the majority (n = 8) of participants reported Stage 1 autonomy regarding the behavior of glycemia and insulin apply. In Stage 2, it was observed that, in both cases, the measurement of blood glucose was monitored by caregivers more than the actual application of insulin. Another result found was that the majority of children (n = 8) learned to measure blood glucose and to apply insulin with a family member - especially the mother. It was noted that family support did not appear to be a variable directly related to to the knowledge about insulin and its form of application by the patient. According to the results of Inventory of family support for treatment, the participants reported that perceived family suport treatment, especially emotional, followed by social support for diet and for taking blood glucose tests. In Stage 2, regarding the use of insulin, it was observed that the values of pre-prandial glycemia were not used by both participants as tips to select the rapid insulin unit to be used before meals. These results suggest that both the Manual with instructions on applying insulin as the forms of self-monitoring, as well as 24h recalls, produced no changes in the behavior of participants on this aspect. In this study, it was observed that the time of diagnosis of the participants of the Stage 2 showed a direct relation with the understanding of treatment rules. Therefore, it is expected that this research has contributed to the literature on treatment adherence in children with DM1 and the rule-following of the application of insulin, suggesting the use of instructions as justifications, followed by forms of self-monitoring as a behavioral technique in promoting behavioral treatment adherence in this population.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do ComportamentoUFPABrasilNúcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAANÁLISE DO COMPORTAMENTO: DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA COMPORTAMENTALPSICOLOGIA EXPERIMENTALComportamento - ModificaçãoDiabetes em crianças - TratamentoDiabetes em adolescentes - TratamentoAdesão ao tratamentoInstruçãoAutomonitorizaçãoCriançasDiabetes Tipo 1Efeitos de instrução e de automonitorização sobre seguimento de regras para aplicação de insulina em crianças com diabetes Tipo 1Effects of instruction and self-monitoring among rule-following for application of insulin in children with type 1 diabetesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFERREIRA, Eleonora Arnaud Pereirahttp://lattes.cnpq.br/6600933695027723http://lattes.cnpq.br/1805298281225722MOREIRA, Alana dos Anjosinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_EfeitosInstrucaoAutomonitorizacao.pdfDissertacao_EfeitosInstrucaoAutomonitorizacao.pdfapplication/pdf3464115http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/10589/1/Dissertacao_EfeitosInstrucaoAutomonitorizacao.pdf1ae6e6e7c4f6789e2dda0bfa7e1a722fMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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