Análise da dinâmica das áreas de manguezal no litoral Norte do Brasil a partir de dados multisensores e hidrossedimentológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO JUNIOR, Wilson da Rocha
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8948
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar a dinâmica das áreas de manguezal no litoral norte do Brasil a partir de imagens de sensores remotos orbitais e dados hidrossedimentológicos (vazão e concentração de sedimentos em suspensão). Buscamos compreender a existência de causalidade entre a expansão ou retração dos manguezais com a descarga sólida em suspensão calculada a partir de dados de vazão e concentração de sedimentos em suspensão. Os manguezais foram mapeados, utilizando a técnica de classificação orientada ao objeto, nos anos de 1975, 1996 e 2008 tendo como base dados de sensores imageadores na faixa das microondas (RADAM/GEMS; JERS-1; ALOS/PALSAR). Foram utilizados os dados de estações fluviométricas e sedimentos da Agência Nacional de Águas para calcular a descarga sólida em suspensão nos rios Araguari, Gurupi, Pindaré, Grajaú e Mearim buscando relacionar a acresção e erosão nas áreas de manguezal com a carga sedimentar dos rios que deságuam no litoral. As variações de vazão refletem a precipitação nas sub-bacias dos rios analisados e apresentaram correlação forte e moderada com as anomalias de temperatura na superfície do oceano Pacífico evidenciando uma relação dos fenômenos El Niño e La Niña com os regimes de precipitação na Amazônia. As variações de concentração de sedimentos em suspensão não apresentaram relação com a variação fluviométrica sugerindo que as oscilações médias anuais são reflexos de outros fenômenos (cobertura e uso do solo). Os resultados mostram que as áreas drenadas das sub-bacias mais impactadas pela ação antrópica contribuem com uma carga sedimentar superior a rios que possuem maior concentração de floresta nativa. A vegetação nativa contribui para a contenção da erosão do solo e as áreas de solo exposto e pastagem são mais vulneráveis a erosão dos solos. Os rios Gurupi, Pindaré, Grajaú e Mearim apresentaram carga sólida em suspensão superior ou igual ao rio Araguari. Analisando os manguezais nos estuários percebemos a acresção dos manguezais nas margens nos estuários dos rios Gurupi e Mearim (Baia de São Marcos) e a diminuição das áreas de manguezal no estuário do rio Araguari. A zona costeira amazônica está sujeita a processos naturais de grande magnitude, porém as atividades atrópicas influenciam na dinâmica natural da região ao implementar práticas econômicas ambientalmente insustentáveis.
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spelling 2017-08-02T16:22:10Z2017-08-02T16:22:10Z2016-12-16NASCIMENTO JUNIOR, Wilson da Rocha. Análise da dinâmica das áreas de manguezal no litoral Norte do Brasil a partir de dados multisensores e hidrossedimentológicos. 2016. 132 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8948O objetivo desta pesquisa é analisar a dinâmica das áreas de manguezal no litoral norte do Brasil a partir de imagens de sensores remotos orbitais e dados hidrossedimentológicos (vazão e concentração de sedimentos em suspensão). Buscamos compreender a existência de causalidade entre a expansão ou retração dos manguezais com a descarga sólida em suspensão calculada a partir de dados de vazão e concentração de sedimentos em suspensão. Os manguezais foram mapeados, utilizando a técnica de classificação orientada ao objeto, nos anos de 1975, 1996 e 2008 tendo como base dados de sensores imageadores na faixa das microondas (RADAM/GEMS; JERS-1; ALOS/PALSAR). Foram utilizados os dados de estações fluviométricas e sedimentos da Agência Nacional de Águas para calcular a descarga sólida em suspensão nos rios Araguari, Gurupi, Pindaré, Grajaú e Mearim buscando relacionar a acresção e erosão nas áreas de manguezal com a carga sedimentar dos rios que deságuam no litoral. As variações de vazão refletem a precipitação nas sub-bacias dos rios analisados e apresentaram correlação forte e moderada com as anomalias de temperatura na superfície do oceano Pacífico evidenciando uma relação dos fenômenos El Niño e La Niña com os regimes de precipitação na Amazônia. As variações de concentração de sedimentos em suspensão não apresentaram relação com a variação fluviométrica sugerindo que as oscilações médias anuais são reflexos de outros fenômenos (cobertura e uso do solo). Os resultados mostram que as áreas drenadas das sub-bacias mais impactadas pela ação antrópica contribuem com uma carga sedimentar superior a rios que possuem maior concentração de floresta nativa. A vegetação nativa contribui para a contenção da erosão do solo e as áreas de solo exposto e pastagem são mais vulneráveis a erosão dos solos. Os rios Gurupi, Pindaré, Grajaú e Mearim apresentaram carga sólida em suspensão superior ou igual ao rio Araguari. Analisando os manguezais nos estuários percebemos a acresção dos manguezais nas margens nos estuários dos rios Gurupi e Mearim (Baia de São Marcos) e a diminuição das áreas de manguezal no estuário do rio Araguari. A zona costeira amazônica está sujeita a processos naturais de grande magnitude, porém as atividades atrópicas influenciam na dinâmica natural da região ao implementar práticas econômicas ambientalmente insustentáveis.The objective of this research is to analyze the dynamics of the mangrove areas in the north coast of Brazil from images of remote orbital sensors and hydrosedimentological data (flow and suspened sediment concentration). We tried to understand the existence of causality between the expansion or retraction of the mangroves with the suspened solid discharge calculated from the data of flow and suspened sediment concentration. The mangroves were mapped, using the object oriented classification technique, in the years 1975, 1996 and 2008 based on data from microwave sensors (RADAM / GEMS, JERS-1, ALOS / PALSAR). The data of fluviometric stations and sediments of the National Water Agency were used to calculate the solid discharge in suspension in the rivers Araguari, Gurupi, Pindaré, Grajaú and Mearim seeking to relate the addition and erosion in the areas of mangrove with the sedimentary load of the rivers that drain On the coast. The flow variations reflect the precipitation in the sub-basins of the analyzed rivers and presented a strong and moderate correlation with the temperature anomalies on the surface of the Pacific Ocean evidencing a relation of the El Niño and La Niña phenomena with the precipitation regimes in the Amazon. The variations of suspended sediment concentration were not related to the fluviometric variation suggesting that the annual mean oscillations are reflections of other phenomena (coverage and land use). The results show that the drainage areas of the sub-basins most impacted by the anthropic action contribute with a higher sediment load to rivers that have a higher concentration of native forest. Native vegetation contributes to containment of soil erosion and exposed soil and pasture areas are more vulnerable to soil erosion. The Gurupi, Pindaré, Grajaú and Mearim Rivers presented solid suspended load higher than or equal to the Araguari River. Analyzing the mangroves in the estuaries we noticed the addition of mangroves along the estuaries of the Gurupi and Mearim rivers (Baia de São Marcos) and the reduction of mangrove areas in the Araguari estuary. The Amazon coastal zone is subject to natural processes of great magnitude, but atrophic activities influence the natural dynamics of the region by implementing unsustainable economic practices.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGeologia marinhaEcologia dos manguezaisSedimentação e depósitosSensoriamento remotoSolo – UsoManguezaisDesmatamentoAmazôniaAnálise da dinâmica das áreas de manguezal no litoral Norte do Brasil a partir de dados multisensores e hidrossedimentológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisSOUZA FILHO, Pedro Walfir Martins ehttp://lattes.cnpq.br/3282736820907252http://lattes.cnpq.br/7088115329364362NASCIMENTO JUNIOR, Wilson da Rochainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALTese_AnaliseDinamicaAreas.pdfTese_AnaliseDinamicaAreas.pdfapplication/pdf31031673http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8948/1/Tese_AnaliseDinamicaAreas.pdf199dbacef2f83ee621f5878978859de2MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8948/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8948/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8948/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8948/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55TEXTTese_AnaliseDinamicaAreas.pdf.txtTese_AnaliseDinamicaAreas.pdf.txtExtracted texttext/plain257575http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8948/6/Tese_AnaliseDinamicaAreas.pdf.txt8664fb220385da79cb2ed76bebce28e0MD562011/89482017-10-16 08:38:41.329oai:repositorio.ufpa.br:2011/8948TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-10-16T11:38:41Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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