Variações morfológicas e texturais de quartzo do Granito Antônio Vicente, Província Estanífera do Sul do Pará, reveladas através de imagens de MEV-catodoluminescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROCHA, Kellen Katucha Nogueira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11887
Resumo: O Granito Antônio Vicente (GAV), situado a noroeste de São Félix do Xingu, Província Carajás, é um dos corpos que compõem a Suíte Intrusiva Velho Guilherme. É formado por rochas isotrópicas sienograníticas a monzograníticas hololeucocráticas a leucocráticas alteradas em diferentes intensidades por processos tardi a pós-magmáticos. Hospeda mineralizações de Sn e outros metais (Ta, Nb, Zr, Y) em suas rochas mais evoluídas e em corpos de greisens associados. Geoquimicamente apresenta caráter metaluminoso a fracamente peraluminoso, assinatura de granitos tipo-A e afinidade geotectônica com granitos intraplacas. Quatro grandes domínios petrográficos foram reconhecidos: (1) Biotita-anfibólio sienogranito a monzogranito (BASMG), mais preservados de alterações tardi a pós-magmáticas; (2) Anfibólio-biotita sienogranito (ABSG); (3) Biotita monzogranito (BMG) e, (4) Biotita sienogranito (BSG) com variações para tipos alterados e intensamente alterados, denominados de Biotita sienogranito alterado (BSGA) e Biotita sienogranito intensamente alterado (BSGIA), respectivamente. Corpos de greisens tabulares ocorrem alojados em fraturas e falhas nas rochas sienograníticas. Estudos petrográficos e geoquímicos demonstram que a cristalização fracionada foi o principal processo petrogenético que governou a evolução deste corpo. Cinco tipos de quartzo foram identificados com base em análises morfológicas e texturais através de MEV-CL: Qz1, luminescente, anédrico, fraturado, médio a grosso, localmente zonado, presente em todas as fácies e considerado o tipo mais precoce. Qz2, pouco luminescente, forma manchas irregulares descontínuas ou bordas cinza a cinza escuras sobre o Qz1; ocorre em maior intensidade nas rochas mais evoluídas. Qz3, considerado o tipo mais tardio, apresenta cor preta e preenche microfraturas, seccionando os tipos anteriores. É mais raro nos greisens associados ao GAV. Qz4, identificado nos BSGIA e greisens, forma cristais anédricos bem desenvolvidos, pouco fraturados e com luminescência variável. Parece marcar a passagem do estágio magmático para o hidrotermal. Qz5, identificado somente nos corpos de greisen ou preenchendo cavidades nos BSGIA. Aparece como cristais euédricos pouco fraturados, por vezes formando finos agregados de cristais. Mostra zoneamentos claro-escuro bem definidos num padrão tipicamente hidrotermal. Cristais de cassiterita associam-se comumente aos tipos Qz4 e Qz5. As feições morfológicas e texturais observadas sugerem que o quartzo magmático (Qz1) foi alterado e transformado em Qz2 e Qz3 por fluídos hidrotermais que percolaram o granito. Essas transformações são mais intensas nos BSGA e BSGIA. Nos greisens, os cristais de quartzo mostram padrão de quartzo hidrotermal. Análises químicas preliminares por LA-ICP-MS em cristais de quartzo mostraram variações significativas principalmente nos conteúdos de Ti, Al e Ge. A diminuição contínua no conteúdo de Ti com a evolução do GAV confirmou o comportamento compatível deste elemento em rochas graníticas e mostrou uma correlação negativa com as razões Rb/Sr em rocha total. O Al apresentou comportamento mais irregular, mas decresceu neste mesmo sentido. O Ge, considerado um bom indicador de diferenciação magmática, apresentou razões Ge/Ti médias constantes nas rochas monzograníticas e sienograníticas, porém mais elevadas nas rochas intensamente alteradas e no greisen, indicando ser um bom índice de evolução magmática em sistemas graníticos. O estudo de MEV-CL mostrou que o quartzo foi um excelente marcador das alterações impostas pelos processos tardi a pós-magmáticos que atuaram no GAV. Este estudo abre uma nova linha de pesquisa no IG da UFPA, tornando esta uma ferramenta importante em estudos geológicos. Palavras-chave: Granito Antônio Vicente, fácies, quartzo, MEV, catodoluminescência.
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Hospeda mineralizações de Sn e outros metais (Ta, Nb, Zr, Y) em suas rochas mais evoluídas e em corpos de greisens associados. Geoquimicamente apresenta caráter metaluminoso a fracamente peraluminoso, assinatura de granitos tipo-A e afinidade geotectônica com granitos intraplacas. Quatro grandes domínios petrográficos foram reconhecidos: (1) Biotita-anfibólio sienogranito a monzogranito (BASMG), mais preservados de alterações tardi a pós-magmáticas; (2) Anfibólio-biotita sienogranito (ABSG); (3) Biotita monzogranito (BMG) e, (4) Biotita sienogranito (BSG) com variações para tipos alterados e intensamente alterados, denominados de Biotita sienogranito alterado (BSGA) e Biotita sienogranito intensamente alterado (BSGIA), respectivamente. Corpos de greisens tabulares ocorrem alojados em fraturas e falhas nas rochas sienograníticas. Estudos petrográficos e geoquímicos demonstram que a cristalização fracionada foi o principal processo petrogenético que governou a evolução deste corpo. Cinco tipos de quartzo foram identificados com base em análises morfológicas e texturais através de MEV-CL: Qz1, luminescente, anédrico, fraturado, médio a grosso, localmente zonado, presente em todas as fácies e considerado o tipo mais precoce. Qz2, pouco luminescente, forma manchas irregulares descontínuas ou bordas cinza a cinza escuras sobre o Qz1; ocorre em maior intensidade nas rochas mais evoluídas. Qz3, considerado o tipo mais tardio, apresenta cor preta e preenche microfraturas, seccionando os tipos anteriores. É mais raro nos greisens associados ao GAV. Qz4, identificado nos BSGIA e greisens, forma cristais anédricos bem desenvolvidos, pouco fraturados e com luminescência variável. Parece marcar a passagem do estágio magmático para o hidrotermal. Qz5, identificado somente nos corpos de greisen ou preenchendo cavidades nos BSGIA. Aparece como cristais euédricos pouco fraturados, por vezes formando finos agregados de cristais. Mostra zoneamentos claro-escuro bem definidos num padrão tipicamente hidrotermal. Cristais de cassiterita associam-se comumente aos tipos Qz4 e Qz5. As feições morfológicas e texturais observadas sugerem que o quartzo magmático (Qz1) foi alterado e transformado em Qz2 e Qz3 por fluídos hidrotermais que percolaram o granito. Essas transformações são mais intensas nos BSGA e BSGIA. Nos greisens, os cristais de quartzo mostram padrão de quartzo hidrotermal. Análises químicas preliminares por LA-ICP-MS em cristais de quartzo mostraram variações significativas principalmente nos conteúdos de Ti, Al e Ge. A diminuição contínua no conteúdo de Ti com a evolução do GAV confirmou o comportamento compatível deste elemento em rochas graníticas e mostrou uma correlação negativa com as razões Rb/Sr em rocha total. O Al apresentou comportamento mais irregular, mas decresceu neste mesmo sentido. O Ge, considerado um bom indicador de diferenciação magmática, apresentou razões Ge/Ti médias constantes nas rochas monzograníticas e sienograníticas, porém mais elevadas nas rochas intensamente alteradas e no greisen, indicando ser um bom índice de evolução magmática em sistemas graníticos. O estudo de MEV-CL mostrou que o quartzo foi um excelente marcador das alterações impostas pelos processos tardi a pós-magmáticos que atuaram no GAV. Este estudo abre uma nova linha de pesquisa no IG da UFPA, tornando esta uma ferramenta importante em estudos geológicos. Palavras-chave: Granito Antônio Vicente, fácies, quartzo, MEV, catodoluminescência.The Antonio Vicente Granite (AVG), located in the northwest of Sao Felix do Xingu, Carajás Province, is one of the bodies of the Velho Guilherme Intrusive Suite. It consists of isotropic syenogranite to monzogranite hololeucocratic to leucocratic rocks altered in different intensities by late to post-magmatic processes. The AVG hosts mineralization of Sn and other metals (Ta, Nb, Zr, Y) in its more evolved rocks and associated bodies of greisens. Geochemically, presents metaluminous to weakly peraluminous character, signature of A-type granites, and geotectonic affinity with intraplate granites. Four major petrographic domains were recognized: (1) Biotite-amphibole monzogranite to syenogranite (BASMG), preserved of late to post-magmatic alterations, (2) Amphibole-biotite syenogranite (ABSG), (3) Biotite monzogranite (BMG) and , (4) Biotite syenogranite (BSG) with variations to types altered and intensely altered, called, respectively, Altered biotite syenogranite (ABSG) and Intensely altered biotite syenogranite (IABSG). Tabular bodies of greisens occur in fractures and faults into syenogranite rocks. Petrographic and geochemical studies show that fractional crystallization was the major petrogenetic process that governed the evolution of this body. Five types of quartz were identified based on morphological and textural analysis using SEM CL: Qz1, luminescent, anhedral, fractured, medium to-coarse grained, locally zoned, present in all facies and considered the earlier type. Qz2, little luminescent, it forms irregular patches or discontinuous gray to dark gray edges on the Qz1; it is present in greater intensity in the more evolved rocks. Qz3, considered the later type, show black color and fills microfractures, sectioning previous types. It is rarer in greisens associated with AVG. Qz4, identified in the IABSG rocks and greisens, it forms well developed anhedral crystals, slightly fractured and with variable luminescence. It seems to mark the transition from magmatic to hydrothermal stage. Qz5, it was identified only in bodies of greisens or filling cavities in IABSG. It appears as euhedral crystals slightly fractured, sometimes forming clusters of fine crystals. It shows light-dark zoning in a typically well-defined hydrothermal pattern. Crystals of cassiterite are commonly associated with Qz4 and Qz5 types. The morphological and textural features suggest that magmatic quartz (Qz1) was modified and transformed into Qz2 and Qz3 by hydrothermal fluids that percolated the AVG. These alterations are more intense in the ABSG and IABSG. In the greisens, quartz crystals show typically hydrothermal quartz pattern. Preliminary chemical analysis by LA-ICP-MS on quartz crystals showed significant changes mainly in the contents of Ti, Al and Ge. The continuous decrease in the content of Ti with the differentiation of the AVG confirmed the compatible behavior of this element in granitic rocks and showed a negative correlation with Rb/Sr whole rock. Al showed a more irregular behavior, but decreased in the same direction. The Ge, considered a good indicator of magmatic differentiation, presented constant Ge/Ti ratios in the syenogranite and monzogranite rocks, but higher in intensely altered rocks and in the greisen, been a good indicator of magmatic evolution in granitic systems. The study of SEM-CL showed that quartz was an excellent marker of the changes imposed by the late to post-magmatic process that acted in the AVG. This study opens a new line of research in the GI of the UFPA, making this an important tool in geological studies.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGEOQUÍMICA E PETROLOGIAQuartzoGranitoCatodoluminescênciaVariações morfológicas e texturais de quartzo do Granito Antônio Vicente, Província Estanífera do Sul do Pará, reveladas através de imagens de MEV-catodoluminescênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLAMARÃO, Claudio Neryhttp://lattes.cnpq.br/6973820663339281http://lattes.cnpq.br/7921056031497190ROCHA, Kellen Katucha Nogueirainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_VariacoesMorfologicasTexturais.pdfDissertacao_VariacoesMorfologicasTexturais.pdfapplication/pdf6486360http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11887/1/Dissertacao_VariacoesMorfologicasTexturais.pdf50494f7c19288e08c67ff60619160c0cMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11887/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11887/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11887/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11887/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_VariacoesMorfologicasTexturais.pdf.txtDissertacao_VariacoesMorfologicasTexturais.pdf.txtExtracted texttext/plain121657http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11887/6/Dissertacao_VariacoesMorfologicasTexturais.pdf.txtf2125e085d402593908c3b6ab42ef6afMD562011/118872019-10-08 02:40:48.143oai:repositorio.ufpa.br:2011/11887TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-10-08T05:40:48Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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