Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Caio Maximino de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9279
Resumo: Determinados peixes teleósteos apresentam um caractere comportamental de escototaxia, a preferência por ambientes escuros a ambientes claros. O presente trabalho buscou avaliar alguns parâmetros do comportamento exploratório do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na caixa claro-escuro. A evitação do compartimento branco apresenta um padrão bifásico, com um aumento na evitação precedendo uma diminuição (Experimento 1). Essa mesma evi- tação não habitua frente à exposição repetida, independentemente do intervalo inter-sessões, ao contrário da locomoção total (Experimentos 2 e 3); a exposição forçada ao compartimento branco não altera a exploração subseqüente nem a locomoção total (Experimento 4). Esses resultados sugerem que a novidade do aparato não é a dimensão controladora da escototaxia; além disso, esses resultados também sugerem que a preferência pelo compartimento preto não é causada simplesmente pela esquiva ao compartimento branco, ainda que essa certamente tenha um papel importante. O papel da aversividade do compartimento branco foi investigado na segunda série de experimentos. A iluminação sobre o compartimento branco é um fator ansiogênico, já que aumentá-la diminui o tempo que os animais passam sobre este sem afetar a locomoção total (Experimento 5). Esse fenômeno parece se dever a uma diminuição na ca- pacidade de camuflagem com o substrato (cripse), já que alterar a cor do compartimento bran- co para cinza aumenta o tempo passado neste, enquanto alterar a cor do compartimento preto para cinza aumenta o tempo passado no compartimento branco, ambas as alterações não afe- tando a locomoção total (Experimento 6). Além disso, o aumento da proporção ocupada pelo compartimento branco no aparato (de 50% para 75%) diminui o tempo passado neste sem afetar a locomoção total (Experimento 7). Esses resultados sugerem que o compartimento branco é aversivo, e portanto a preferência pelo compartimento preto não é causada simples- mente por propriedades reforçadoras positivas desse ambiente. Tomados em conjunto, os re- sultados das duas séries de experimentos sugerem que a escototaxia resulta do conflito apro- ximação-evitação. O Experimento 8 representa uma manipulação ambiental comum que altera a ansiedade em roedores, o enriquecimento; aqui, animais criados em ambiente enriquecido por duas semanas apresentam menor evitação do compartimento branco. Conclui-se que a escototaxia apresenta bom valor preditivo.
id UFPA_833bde520d15a04b3d1aca08ae3e666f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/9279
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2017-11-22T18:35:53Z2017-11-22T18:35:53Z2011-02-24OLIVEIRA, Caio Maximino de. Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no Paulistinha (Danio Rerio, Cyprinidae, Pisces). 2011. 58 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2011. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9279Determinados peixes teleósteos apresentam um caractere comportamental de escototaxia, a preferência por ambientes escuros a ambientes claros. O presente trabalho buscou avaliar alguns parâmetros do comportamento exploratório do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na caixa claro-escuro. A evitação do compartimento branco apresenta um padrão bifásico, com um aumento na evitação precedendo uma diminuição (Experimento 1). Essa mesma evi- tação não habitua frente à exposição repetida, independentemente do intervalo inter-sessões, ao contrário da locomoção total (Experimentos 2 e 3); a exposição forçada ao compartimento branco não altera a exploração subseqüente nem a locomoção total (Experimento 4). Esses resultados sugerem que a novidade do aparato não é a dimensão controladora da escototaxia; além disso, esses resultados também sugerem que a preferência pelo compartimento preto não é causada simplesmente pela esquiva ao compartimento branco, ainda que essa certamente tenha um papel importante. O papel da aversividade do compartimento branco foi investigado na segunda série de experimentos. A iluminação sobre o compartimento branco é um fator ansiogênico, já que aumentá-la diminui o tempo que os animais passam sobre este sem afetar a locomoção total (Experimento 5). Esse fenômeno parece se dever a uma diminuição na ca- pacidade de camuflagem com o substrato (cripse), já que alterar a cor do compartimento bran- co para cinza aumenta o tempo passado neste, enquanto alterar a cor do compartimento preto para cinza aumenta o tempo passado no compartimento branco, ambas as alterações não afe- tando a locomoção total (Experimento 6). Além disso, o aumento da proporção ocupada pelo compartimento branco no aparato (de 50% para 75%) diminui o tempo passado neste sem afetar a locomoção total (Experimento 7). Esses resultados sugerem que o compartimento branco é aversivo, e portanto a preferência pelo compartimento preto não é causada simples- mente por propriedades reforçadoras positivas desse ambiente. Tomados em conjunto, os re- sultados das duas séries de experimentos sugerem que a escototaxia resulta do conflito apro- ximação-evitação. O Experimento 8 representa uma manipulação ambiental comum que altera a ansiedade em roedores, o enriquecimento; aqui, animais criados em ambiente enriquecido por duas semanas apresentam menor evitação do compartimento branco. Conclui-se que a escototaxia apresenta bom valor preditivo.Certain teleost fishes present a behavioral trait of scototaxis, the preference for dark environ- ments and not bright ones. The present work tried to evaluate some parameters of the explora- tory behavior of the zebrafish (Danio rerio Hamilton 1822) in the black/white tank, aiming to establish the reliability of measures in different contexts. White compartment avoidance presents a biphasic pattern, with an increase in avoidance preceding a decrease (Experiment 1). This same avoidance does not habituate to repeated exposure, independently of the inter- session interval, on the contrary of total locomotion (Experiments 2 and 3); forced exposure to the white compartment does not alter the subsequent exploratory behavior (Experiment 4). These results suggest that novelty is not the controlling dimension of scototaxis; besides, these results also suggest that the preference for the Black compartment is not caused simply by avoidance of the white compartment, although this certainly has an important role. The role of the aversiveness of the white compartment was assessed in a second series of experi- ments. The illumination above the white compartment is an anxiogenic factor, since increas- ing it decreases the time spent in the white compartment without affecting total locomotion (Experiment 5). This phenomenon seems to be due to a decrease in the capacity to camouf- lage with the substrate (crypsis), since altering the color of the white compartment to grey increases its exploration, while altering the color of the black compartment to grey increases the time spent in the white compartment (Experiment 6). Besides, the increase in the propor- tion of the apparatus occupied by the white compartment (from 50% to 75%) decreases the time spent in it (Experiment 7). These results suggest that the white compartment is aversive, and therefore the preference for darkness is not caused simply by positive reinforcing proper- ties of the black compartment. Taken together, the results of both series of experiments sug- gest that scototaxis results from an approach-avoidance conflict. Experiment 8 represents a common environmental manipulation which alters anxiety in rodents, environmental enrich- ment; here, animals raised in an enriched aquarium for two weeks present less white avoid- ance. It is concluded that scototaxis has good construct validity.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia CelularUFPABrasilInstituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA EXPERIMENTAL::ESTADOS SUBJETIVOS E EMOCAOCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA FISIOLOGICA::ESTIMULACAO ELETRICA E COM DROGAS COMPORTAMENTOPeixeTeleósteosDanio rerio (Peixe)AnsiedadeComportamento exploratórioPreferência claro/escuroParâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisGOUVEIA JUNIOR, Amaurihttp://lattes.cnpq.br/1417327467050274http://lattes.cnpq.br/7758963790962240OLIVEIRA, Caio Maximino deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdfDissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdfapplication/pdf1500226http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/1/Dissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdf275abf0aa72799c079b3c856bd268f80MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54TEXTDissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdf.txtDissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdf.txtExtracted texttext/plain147928http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/6/Dissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdf.txta682f30efbf318906d109cb72332d190MD562011/92792017-11-23 02:14:51.712oai:repositorio.ufpa.br:2011/9279TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-11-23T05:14:51Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
title Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
spellingShingle Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
OLIVEIRA, Caio Maximino de
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA EXPERIMENTAL::ESTADOS SUBJETIVOS E EMOCAO
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA FISIOLOGICA::ESTIMULACAO ELETRICA E COM DROGAS COMPORTAMENTO
Peixe
Teleósteos
Danio rerio (Peixe)
Ansiedade
Comportamento exploratório
Preferência claro/escuro
title_short Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
title_full Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
title_fullStr Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
title_full_unstemmed Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
title_sort Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no paulistinha (danio rerio, cyprinidae, pisces)
author OLIVEIRA, Caio Maximino de
author_facet OLIVEIRA, Caio Maximino de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GOUVEIA JUNIOR, Amauri
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1417327467050274
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7758963790962240
dc.contributor.author.fl_str_mv OLIVEIRA, Caio Maximino de
contributor_str_mv GOUVEIA JUNIOR, Amauri
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA EXPERIMENTAL::ESTADOS SUBJETIVOS E EMOCAO
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA FISIOLOGICA::ESTIMULACAO ELETRICA E COM DROGAS COMPORTAMENTO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA EXPERIMENTAL::ESTADOS SUBJETIVOS E EMOCAO
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA FISIOLOGICA::ESTIMULACAO ELETRICA E COM DROGAS COMPORTAMENTO
Peixe
Teleósteos
Danio rerio (Peixe)
Ansiedade
Comportamento exploratório
Preferência claro/escuro
dc.subject.por.fl_str_mv Peixe
Teleósteos
Danio rerio (Peixe)
Ansiedade
Comportamento exploratório
Preferência claro/escuro
description Determinados peixes teleósteos apresentam um caractere comportamental de escototaxia, a preferência por ambientes escuros a ambientes claros. O presente trabalho buscou avaliar alguns parâmetros do comportamento exploratório do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na caixa claro-escuro. A evitação do compartimento branco apresenta um padrão bifásico, com um aumento na evitação precedendo uma diminuição (Experimento 1). Essa mesma evi- tação não habitua frente à exposição repetida, independentemente do intervalo inter-sessões, ao contrário da locomoção total (Experimentos 2 e 3); a exposição forçada ao compartimento branco não altera a exploração subseqüente nem a locomoção total (Experimento 4). Esses resultados sugerem que a novidade do aparato não é a dimensão controladora da escototaxia; além disso, esses resultados também sugerem que a preferência pelo compartimento preto não é causada simplesmente pela esquiva ao compartimento branco, ainda que essa certamente tenha um papel importante. O papel da aversividade do compartimento branco foi investigado na segunda série de experimentos. A iluminação sobre o compartimento branco é um fator ansiogênico, já que aumentá-la diminui o tempo que os animais passam sobre este sem afetar a locomoção total (Experimento 5). Esse fenômeno parece se dever a uma diminuição na ca- pacidade de camuflagem com o substrato (cripse), já que alterar a cor do compartimento bran- co para cinza aumenta o tempo passado neste, enquanto alterar a cor do compartimento preto para cinza aumenta o tempo passado no compartimento branco, ambas as alterações não afe- tando a locomoção total (Experimento 6). Além disso, o aumento da proporção ocupada pelo compartimento branco no aparato (de 50% para 75%) diminui o tempo passado neste sem afetar a locomoção total (Experimento 7). Esses resultados sugerem que o compartimento branco é aversivo, e portanto a preferência pelo compartimento preto não é causada simples- mente por propriedades reforçadoras positivas desse ambiente. Tomados em conjunto, os re- sultados das duas séries de experimentos sugerem que a escototaxia resulta do conflito apro- ximação-evitação. O Experimento 8 representa uma manipulação ambiental comum que altera a ansiedade em roedores, o enriquecimento; aqui, animais criados em ambiente enriquecido por duas semanas apresentam menor evitação do compartimento branco. Conclui-se que a escototaxia apresenta bom valor preditivo.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-02-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-22T18:35:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-22T18:35:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA, Caio Maximino de. Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no Paulistinha (Danio Rerio, Cyprinidae, Pisces). 2011. 58 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2011. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9279
identifier_str_mv OLIVEIRA, Caio Maximino de. Parâmetros da escototaxia como modelo comportamental de ansiedade no Paulistinha (Danio Rerio, Cyprinidae, Pisces). 2011. 58 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Biológicas, Belém, 2011. Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9279
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/1/Dissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9279/6/Dissertacao_ParametrosEscototaxiaModelo.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 275abf0aa72799c079b3c856bd268f80
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
a682f30efbf318906d109cb72332d190
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771984423485440