Plasmodium vivax: avaliação da resposta de anticorpos IgG em crianças expostas à malária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PINTO, Ana Yecê das Neves
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3571
Resumo: As estratégias atuais de combate à malária estimulam o conhecimento mais profundo dos mecanismos de defesa humana antiplasmodiais. A cooperação de anticorpos citofilicos com monócitos sangüíneos facilitando a fagocitose de células infectadas, tem mostrado ser um mecanismo efetivo nesta defesa. Estudos comparativos entre populações semi-imunes e não imunes têm sido feitos a fim de identificar o padrão de imunoglobulinas nestas populações. Somando-se a estes, o presente trabalho objetivou avaliar a resposta de anticorpos IgG anti-P.vivax (lgG anti-PV), subclasses citofilicas: IgG1 e IgG3 e não citofilicas: IgG2, em crianças com malária por P.vivax. Foram avaliadas 34 crianças portadoras de malária vivax, diagnosticadas pela gota espessa, acompanhadas desde a fase aguda até o último controle de cura, as quais tiveram seus níveis de anticorpos IgG anti-PV e subclasses mensurados pela técnica de imunoflüorescência indireta. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: priminfectados (n=28) e pacientes com história de malária anterior o (n=6). A média geométrica dos títulos de anticorpos IgG anti-PV, foi o demonstrada nos diferentes períodos relativos ao controle de cura, sendo que o os níveis de anticorpos mensurados durante a fase aguda (dias zero e sete) foram comparados (teste t de Student). Níveis de anticorpos IgG anti-PV foram correlacionados com parasitemia e tempo de doença, (Correlação de Spearman). Sinais e sintomas clínicos foram descritos em ambos subgrupos. A proporção de indivíduos positivos e negativos quanto as subclasses foi comparada nos dois subgrupos (teste exato de Fisher). Os resultados mostraram um aumento inicial dos títulos de IgG anti-PV entre o dia zero (D0) e o dia sete (D7), sendo esta diferença significativa (p=0,027), independente de exposição anterior ou não à malária. Aos 60, 120 e 180 dias pós-tratamento, obteve-se uma curva descendente de títulos, com as seguintes proporções de respostas positivas: aos 60 dias: 95,2%, com títulos variando entre 40 e 2560; aos 120 dias: 62,5%, com variação de 40 e 320; e aos 180 dias apenas 28,5% de positivos, com variação entre 40 e 160. Foi encontrada correlação positiva entre tempo de doença e níveis de anticorpos totais entre indivíduos priminfectados. As médias geométricas dos títulos de anticorpos IgG anti-PV subclasses encontradas em D0 foram: IgG1 (598,41) > IgG3 (4,064) > IgG2 (1,422). Não ocorreram diferenças entre proporções de indivíduos positivos e negativos para as subclasses de IgG anti-PV, quando se comparou priminfectados e pacientes sem história anterior de malária. Concluiu-se que, no grupo estudado: 1) Ocorre inicialmente aumento de anticorpos IgG anti-PV entre o primeiro e oitavo dia de tratamento; 2) Os níveis de anticorpos totais anti-PV declinam gradativamente durante o controle de cura: 4,76% dos pacientes apresentaram resultados negativos até D60, 37,5% até D120, e 71,42% até 180 dias após o início do tratamento 3) Não há associação entre parasitemia assexuada no dia zero e títulos de anticorpos IgG anti-PV no primeiro e oitavo dias de tratamento; 4) Em crianças expostas a ataques anteriores, quanto maior o tempo de evolução da doença, maiores são os níveis de anticorpos, ao contrário do que ocorreu com crianças priminfectadas; 5) Não há correlação entre títulos de anticorpos anti-PV totais e presença de esplenomegalia; 6) Houve predominância de anticorpos citofilicos (lgG1 > IgG3), sobre os anticorpos não citofilicos, na amostra estudada.
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Somando-se a estes, o presente trabalho objetivou avaliar a resposta de anticorpos IgG anti-P.vivax (lgG anti-PV), subclasses citofilicas: IgG1 e IgG3 e não citofilicas: IgG2, em crianças com malária por P.vivax. Foram avaliadas 34 crianças portadoras de malária vivax, diagnosticadas pela gota espessa, acompanhadas desde a fase aguda até o último controle de cura, as quais tiveram seus níveis de anticorpos IgG anti-PV e subclasses mensurados pela técnica de imunoflüorescência indireta. Os pacientes foram subdivididos em dois grupos: priminfectados (n=28) e pacientes com história de malária anterior o (n=6). A média geométrica dos títulos de anticorpos IgG anti-PV, foi o demonstrada nos diferentes períodos relativos ao controle de cura, sendo que o os níveis de anticorpos mensurados durante a fase aguda (dias zero e sete) foram comparados (teste t de Student). Níveis de anticorpos IgG anti-PV foram correlacionados com parasitemia e tempo de doença, (Correlação de Spearman). Sinais e sintomas clínicos foram descritos em ambos subgrupos. A proporção de indivíduos positivos e negativos quanto as subclasses foi comparada nos dois subgrupos (teste exato de Fisher). Os resultados mostraram um aumento inicial dos títulos de IgG anti-PV entre o dia zero (D0) e o dia sete (D7), sendo esta diferença significativa (p=0,027), independente de exposição anterior ou não à malária. Aos 60, 120 e 180 dias pós-tratamento, obteve-se uma curva descendente de títulos, com as seguintes proporções de respostas positivas: aos 60 dias: 95,2%, com títulos variando entre 40 e 2560; aos 120 dias: 62,5%, com variação de 40 e 320; e aos 180 dias apenas 28,5% de positivos, com variação entre 40 e 160. Foi encontrada correlação positiva entre tempo de doença e níveis de anticorpos totais entre indivíduos priminfectados. As médias geométricas dos títulos de anticorpos IgG anti-PV subclasses encontradas em D0 foram: IgG1 (598,41) > IgG3 (4,064) > IgG2 (1,422). Não ocorreram diferenças entre proporções de indivíduos positivos e negativos para as subclasses de IgG anti-PV, quando se comparou priminfectados e pacientes sem história anterior de malária. Concluiu-se que, no grupo estudado: 1) Ocorre inicialmente aumento de anticorpos IgG anti-PV entre o primeiro e oitavo dia de tratamento; 2) Os níveis de anticorpos totais anti-PV declinam gradativamente durante o controle de cura: 4,76% dos pacientes apresentaram resultados negativos até D60, 37,5% até D120, e 71,42% até 180 dias após o início do tratamento 3) Não há associação entre parasitemia assexuada no dia zero e títulos de anticorpos IgG anti-PV no primeiro e oitavo dias de tratamento; 4) Em crianças expostas a ataques anteriores, quanto maior o tempo de evolução da doença, maiores são os níveis de anticorpos, ao contrário do que ocorreu com crianças priminfectadas; 5) Não há correlação entre títulos de anticorpos anti-PV totais e presença de esplenomegalia; 6) Houve predominância de anticorpos citofilicos (lgG1 > IgG3), sobre os anticorpos não citofilicos, na amostra estudada.An improved knowledge of human antiplasmodial defense mechanisms is partof current strategies against malaria. One of the effective defense mechanisms is the relationship between cytophilic antibodies and monocytes in order to increase the phagocytosis of infected cells. Comparative studies on immunoglobulin patterns have been carried out in immune and semi-immune populations.The present work is a further contribution to the subject and has the objectiveto study the response of IgG antibodies anti-P. vivax (IgG anti-PV), and their cytophilic (lgG1 e IgG3) and non-cytophilic (lgG2) subclasses in 34 outpatient children with malaria by P.vivax. Diagnosis of malaria was established by thick blood films. IgG levels, with their respective subclasses, were identified by indirect fluorescent antibody technique in the children enrolled in the study, during the acute phase and up to ultimate established cure. Patients were divided in 2 groups according to a previous malaria history (primarily infected, n= 28) and patients with history of previous malaria attack (n=6). The geometric means of antibodies IgG anti-PV levels were demonstrated during different periods of sera assessment. The IgG anti-PV levels obtained in the days zero and seven were compared (Student's t test). IgG anti-PV levels were correlated with assexual parasitaemia and the period of sickness, (Spearman's correlation test). A description of clinical features ocurred in both subgroups. Regarding immunoglobulin subclasses, the proportion of positive and negative sera was compared (Exact Fisher's test), in the 2 subgroups with the following results: a significative statistical difference (p=0,027) ocurred in the IgG levels between day zero (D0) and day seven (07), with no correlation with previous malaria history. A descending curve was observed in IgG levels, with mean and variable values respectively of 95,2% (40-2560) on the 60th day, 62,5% (40-320) on the 120th day, and 28% (40-160) on the 180th day after treatment. There was a positive association between the time of sickness and total antibody IgG anti-PV levels in primarily infected patients. The rank order for geometric means of IgG subclasses encountered was: IgG1(598,41) > IgG3 (4,06) > IgG2 (1,42). There were no significative differences in IgG anti-PV subclasses among primarily infected patients and those without previous malaria history. The following conclusions were made: 1) An increase of IgG anti-PV levels was seen between D0 and 07; 2) During the follow up the IgG anti-PV levels showing a gradual tendency to decline: 4,76% of the patients had negative results until 060, 37,5% until 0120, and 71,42% had negative results until 180 days after treatment; 3) There was no association between assexual parasitemia in day zero and antibody levels IgG anti-PV in the first and in the eighth day of treatment; 4) In children with previous malaria attacks the time of sickness evaluation is proporcional to antibody IgG anti-PV levels, and the reverse occurs, in the primarily infected children; 5) There was no correlation between total antibodies anti-PV levels and evidence of splenomegaly;6) Cytophilic antibodies (lgG1 > IgG3) predominated over noncytophilic antibodies (lgG2) in the study sample.NMT/UFPA - Núcleo de Medicina TropicalporUniversidade Federal do ParáInstituto Evandro ChagasPrograma de Pós-Graduação em Doenças TropicaisUFPAIECBrasilNúcleo de Medicina TropicalCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::PEDIATRIACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASMalária vivaxPlasmodium vivaxImunoglobina G (IgG)Anticorpos tipo IgGCriançasAmazônia brasileiraPlasmodium vivax: avaliação da resposta de anticorpos IgG em crianças expostas à maláriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSOUZA, José Maria dehttp://lattes.cnpq.br/6459204248879587http://lattes.cnpq.br/6172788387718753PINTO, Ana Yecê das Nevesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_PlasmodiumVivaxAvaliacao.pdfDissertacao_PlasmodiumVivaxAvaliacao.pdfapplication/pdf53364065http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3571/1/Dissertacao_PlasmodiumVivaxAvaliacao.pdfaf88f2fcbb2e7ce9756f7fb87b0f5f3eMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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