Opencards: uma nova proposta de ferramenta para estimava de limiares psicofísicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CAMPOS, Yuri Sobral
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13892
Resumo: Saber o valor dos limiares psicofísicos é essencial para qualquer estudo sensorial. Para que se possa definir um valor de limiar, antes deve-se ter conhecimento dos limites de sensibilidade e que respostas serão produzidas com o mesmo, se faz necessário a utilização de metodologias e testes para a obtenção dos mesmos. Atualmente é abrangente o uso de testes computadorizados e não computadorizados para a avaliação de visual, porém os mesmos apresentam vantagens e desvantagens. De uma forma geral, todos os testes são feitos com metodologias fechadas sem que o usuário tenha muita liberdade de manipular. O presente estudo propôs o desenvolvimento de um teste impresso para a avaliação visual da discriminação de contrastes (OpenCards), no qual o usuário decida a metodologia a ser aplicada para a estimativa dos limiares. Para isso foi buscado desenvolver um produto de fácil portabilidade e aplicação. O OpenCards consiste em um conjunto de placas impressas em alta resolução espacial e alta qualidade de cor. Nas placas há um mosaico de círculos coloridos aleatoriamente dentro de 16 opções de cores com um alvo que se difere do fundo por uma diferença de luminância. Os alvos tiveram a forma de quadrado, triângulo, círculo e da letra X. Os alvos diferiram do fundo em 90%, 80%, 70%, 60%, 50%, 40%, 35%, 35%, 30%, 25%, 20%, 15%, 10%, 5% de contraste de luminância. Ainda havia uma placa sem o alvo. Para mostrar a utilização do OpenCards foram elaborados dois métodos de aplicação. O primeiro método foi realizado em um ambiente com iluminação controlada e padrão para estudos em sistema visual. As placas foram mostradas aos sujeitos em ordem aleatória e a tarefa do sujeito foi identificar a forma do objeto apresentado. A resposta do sujeito foi registrada e o procedimento foi feito repetido 8 vezes. O segundo método realizado foi executado em um ambienta com iluminação ambiente. O experimentador mostrava as placas com o mesmo alvo ordenadas em contraste descendente e as embaralhava junto com a placa sem alvo e solicitava ao sujeito testado que as ordenassem em contrastes decrescentes usando a placa de maior contraste como referência. O teste foi realizado com todos os conjuntos de alvos duas vezes. A resposta do sujeito testado foi registrada em ambos métodos aplicados e a taxa de acerto do sujeito foi ajustada a um modelo gaussiano para a estimativa do limiar psicofísico. O limiar foi o valor do contraste de luminância no qual o modelo gaussiano estimava certeza do acerto em 50% para o primeiro método aplicado e 75% para o segundo método aplicado. Foram avaliados 8 sujeitos em ambos os métodos e três sujeitos adicionais apenas no segundo método. O limiar médio estimado usando o primeiro método foi de 23,5% ± 3 e o limiar médio estimado usando o segundo método foi de 30,1 ± 6,5. A diferença média entre os resultados dos mesmos sujeitos usando os dois métodos foi de 7,3% ± 3. Houve diferença estatística entre os limiares estimados pelos dois métodos (p < 0,05). As diferenças devem ter ocorrido devido aos diferentes métodos empregados e principalmente ao número de tentativas aplicadas em cada método. OpenCards mostrou-se de fácil aplicabilidade pelo experimentador, portabilidade e compreensão da tarefa pelo sujeito testado.
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Atualmente é abrangente o uso de testes computadorizados e não computadorizados para a avaliação de visual, porém os mesmos apresentam vantagens e desvantagens. De uma forma geral, todos os testes são feitos com metodologias fechadas sem que o usuário tenha muita liberdade de manipular. O presente estudo propôs o desenvolvimento de um teste impresso para a avaliação visual da discriminação de contrastes (OpenCards), no qual o usuário decida a metodologia a ser aplicada para a estimativa dos limiares. Para isso foi buscado desenvolver um produto de fácil portabilidade e aplicação. O OpenCards consiste em um conjunto de placas impressas em alta resolução espacial e alta qualidade de cor. Nas placas há um mosaico de círculos coloridos aleatoriamente dentro de 16 opções de cores com um alvo que se difere do fundo por uma diferença de luminância. Os alvos tiveram a forma de quadrado, triângulo, círculo e da letra X. 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A resposta do sujeito testado foi registrada em ambos métodos aplicados e a taxa de acerto do sujeito foi ajustada a um modelo gaussiano para a estimativa do limiar psicofísico. O limiar foi o valor do contraste de luminância no qual o modelo gaussiano estimava certeza do acerto em 50% para o primeiro método aplicado e 75% para o segundo método aplicado. Foram avaliados 8 sujeitos em ambos os métodos e três sujeitos adicionais apenas no segundo método. O limiar médio estimado usando o primeiro método foi de 23,5% ± 3 e o limiar médio estimado usando o segundo método foi de 30,1 ± 6,5. A diferença média entre os resultados dos mesmos sujeitos usando os dois métodos foi de 7,3% ± 3. Houve diferença estatística entre os limiares estimados pelos dois métodos (p < 0,05). As diferenças devem ter ocorrido devido aos diferentes métodos empregados e principalmente ao número de tentativas aplicadas em cada método. OpenCards mostrou-se de fácil aplicabilidade pelo experimentador, portabilidade e compreensão da tarefa pelo sujeito testado.The knowledge the value of psychophysical thresholds is essential for any sensory study. In order to define a threshold value, before knowing the limits of sensitivity and the results are produced with the same, it is necessary a use of methodologies and tests to obtain them. Currently, it is comprehensive and use of computerized and non-computerized tests for a visual evaluation, however, the standards of advantages and disadvantages. In general, all tests are done with methodologies around you. The present study proposes the development of a printed test for a visual evaluation of discrimination. For this was sought a product of easy portability and application. The OpenCards consists of a set of boards printed in high spatial resolution and high color quality. On the plates with a mosaic of randomly colored circles within 16 color options with a target that differs from the background by a luminance difference. Targets have a shape of square, triangle, circle and letter X. Targets differed from the background by 90%, 80%, 70%, 60%, 50%, 40%, 35%, 35%, 30%, 25% , 20%, 15%, 10%, 5% of luminance contrast. There was still no sign without the target. To show the use of the OpenCards two methods of application have been elaborated. The first method was performed in an environment with controlled lighting and standard for studies in visual system. Plates were shown in subjects in random order and a task of the subject to identify a shape of the object. The subject's response was recorded and the procedure repeated 8 times. The second method was performed in an ambient light environment. The experimenter showed the plates with the same target ordered in descending contrast and how they shuffled along with a blank plate and asked the subject tested how to order in decreasing contrasts using a higher contrast plate as a reference. The test was performed with all two-stroke sets. The response of the subject tested was recorded in both methods applied and a taxon of subject was adjusted to a Gaussian model for an estimate of the psychophysical threshold. The threshold was the value of the luminance contrast in which the Gaussian model estimated the accuracy of 50% accuracy for the first applied method and 75% for the second applied method. Eight subjects were evaluated in both methods and three subjects. The estimated average threshold with the first method was 23.5 ± 3 and the mean estimated method with the second method was 30.1 ± 6.5. The mean difference between the results obtained by the two methods was 7.3% ± 3. The statistical difference between the thresholds estimated by two methods (p <0.05). Since the following stations are to be used for different types of work, and especially for them, they are applied in each method. OpenCards proved to be easy to apply by the experimenter, portability and understanding of the task by the subject tested.Submitted by Jaqueline Lopes (jaqueline.lopes@icsa.ufpa.br) on 2022-02-01T12:21:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertacao_OpencardsNovaFerramenta.pdf: 1374740 bytes, checksum: aefdb7bab47f5b24693b374189a57cd5 (MD5)Approved for entry into archive by Celia Santana (celiasantana@ufpa.br) on 2022-02-01T14:13:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertacao_OpencardsNovaFerramenta.pdf: 1374740 bytes, checksum: aefdb7bab47f5b24693b374189a57cd5 (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-01T14:13:16Z (GMT). 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