A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BAHIA, Ruy Benedito Calliari
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006
Resumo: A Serra dos Pacaás Novos, localizada na região oeste do Estado de Rondônia, nas adjacências da cidade de Guajará Mirim, e encaixada na porção ocidental do Cráton Amazônico, é constituída mormente de conglomerados e arenitos da Formação Palmeiral, do Proterozóico Superior. Esta idade é baseada na datação Rb/Sr de rochas vulcânicas básicas intercaladas na base desses depósitos, da parte oriental da serra. A Formação Palmeiral, objeto deste trabalho, foi estudada sob os pontos de vista faciológico e tectono-estrutural. A análise faciológica distinguiu 6 litofácies que incluem: (1) ortoconglomerado maciço ou com estratificação incipiente, como fácies predominante (Gm); (2) arenito com estratificação horizontal (Sh); (3) arenito com estratificação cruzada acanalada (St); (4) arenito com estratificação cruzada tabular (Sp); (5) arenito com estratificação sigmoidal (Sl); e (6) arenito maciço (Sm). A fácies conglomerática, interpretada como barras longitudinais ou lençóis empilhados, gerados durante eventos de alta descarga, contém níveis de lentes arenosas, que representam depósitos formados durante períodos de baixa descarga em canais menores. Esta variação na descarga, aliada com a capacidade transportadora variável do fluxo, e a pouca profundidade do leito sugerida pela estruturação dos lençóis conglomeráticos, aponta para os sedimentos Palmeiral, um estilo fluvial “braided”, semelhante ao tipo “Scott” de MIALL (1977). Entretanto, ficam dúvidas se este padrão relaciona-se a um sistema fluvial proximal ou leque fluvial. Corpos conglomeráticos com fácies comparáveis àquelas da Serra dos Pacaás Novos, encontradas a mais de 100 km a norte da serra mostrando o mesmo padrão de paleocorrente para SW, parecem favorecer a interpretação de um sistema fluvial proximal. A proveniência dos depósitos Palmeiral é indicada pelos diferentes tipos de seus eixos; ocorrem seixos de quartzo, quartzito, arenito e rochas vulcânicas, os quais apenas em parte são oriundos do embasamento cristalino. Contudo, fragmentos de rochas do embasamento mais próximo (Complexo Jamari), que bordeja a serra, não foram encontrados. A Formação Palmeiral passou por vários processos diagenéticos incluindo sobrecrescimento de quartzo, formação de caulinita e ilitização. Podem ocorrer pseudomorfos de ilita a partir de caulinita. A dissolução por pressão é bem documentada por concavidades em seixos da fácies conglomerática. Na Serra dos Pacaás Novos, A Formação Palmeiral está confinada numa estrutura de graben, que possivelmente no Cenozóico sofreu inversão de relevo,, responsável pela atual configuração morfológica da serra. A análise estrutural dessa formação possibilitou a separação de três setores. O setor I, situado no extremo norte da serra, apresenta a forma da cunha, com direção geral NE-SW, caracterizada pelas falhas/fraturas rúpteis-dúcteis verticalizadas. O setor II, com orientação WNW-ESE, ocupa a porção central da serra. Encoberto parcialmente por sedimentos recentes, é constituído por zonas de cisalhamento dúcteis que interligam-se formando amêndoas, verticalizando o acamamento das rochas. O setor III, localizado na parte sul da serra, apresenta duas zonas de cisalhamento dúcteis, na direção E-W, resultando num duplex transcorrente.
id UFPA_9b6dda482fcadd820017f46fd062453e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/15006
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2022-11-16T14:40:18Z2022-11-16T14:40:18Z1997-03-18BAHIA, Ruy Benedito Calliari. A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia. Orientador: Werner Truckenbrodt. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006 . Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006A Serra dos Pacaás Novos, localizada na região oeste do Estado de Rondônia, nas adjacências da cidade de Guajará Mirim, e encaixada na porção ocidental do Cráton Amazônico, é constituída mormente de conglomerados e arenitos da Formação Palmeiral, do Proterozóico Superior. Esta idade é baseada na datação Rb/Sr de rochas vulcânicas básicas intercaladas na base desses depósitos, da parte oriental da serra. A Formação Palmeiral, objeto deste trabalho, foi estudada sob os pontos de vista faciológico e tectono-estrutural. A análise faciológica distinguiu 6 litofácies que incluem: (1) ortoconglomerado maciço ou com estratificação incipiente, como fácies predominante (Gm); (2) arenito com estratificação horizontal (Sh); (3) arenito com estratificação cruzada acanalada (St); (4) arenito com estratificação cruzada tabular (Sp); (5) arenito com estratificação sigmoidal (Sl); e (6) arenito maciço (Sm). A fácies conglomerática, interpretada como barras longitudinais ou lençóis empilhados, gerados durante eventos de alta descarga, contém níveis de lentes arenosas, que representam depósitos formados durante períodos de baixa descarga em canais menores. Esta variação na descarga, aliada com a capacidade transportadora variável do fluxo, e a pouca profundidade do leito sugerida pela estruturação dos lençóis conglomeráticos, aponta para os sedimentos Palmeiral, um estilo fluvial “braided”, semelhante ao tipo “Scott” de MIALL (1977). Entretanto, ficam dúvidas se este padrão relaciona-se a um sistema fluvial proximal ou leque fluvial. Corpos conglomeráticos com fácies comparáveis àquelas da Serra dos Pacaás Novos, encontradas a mais de 100 km a norte da serra mostrando o mesmo padrão de paleocorrente para SW, parecem favorecer a interpretação de um sistema fluvial proximal. A proveniência dos depósitos Palmeiral é indicada pelos diferentes tipos de seus eixos; ocorrem seixos de quartzo, quartzito, arenito e rochas vulcânicas, os quais apenas em parte são oriundos do embasamento cristalino. Contudo, fragmentos de rochas do embasamento mais próximo (Complexo Jamari), que bordeja a serra, não foram encontrados. A Formação Palmeiral passou por vários processos diagenéticos incluindo sobrecrescimento de quartzo, formação de caulinita e ilitização. Podem ocorrer pseudomorfos de ilita a partir de caulinita. A dissolução por pressão é bem documentada por concavidades em seixos da fácies conglomerática. Na Serra dos Pacaás Novos, A Formação Palmeiral está confinada numa estrutura de graben, que possivelmente no Cenozóico sofreu inversão de relevo,, responsável pela atual configuração morfológica da serra. A análise estrutural dessa formação possibilitou a separação de três setores. O setor I, situado no extremo norte da serra, apresenta a forma da cunha, com direção geral NE-SW, caracterizada pelas falhas/fraturas rúpteis-dúcteis verticalizadas. O setor II, com orientação WNW-ESE, ocupa a porção central da serra. Encoberto parcialmente por sedimentos recentes, é constituído por zonas de cisalhamento dúcteis que interligam-se formando amêndoas, verticalizando o acamamento das rochas. O setor III, localizado na parte sul da serra, apresenta duas zonas de cisalhamento dúcteis, na direção E-W, resultando num duplex transcorrente.A Serra dos Pacaás Novos, localizada na região oeste do Estado de Rondônia, nas adjacências da cidade de Guajará Mirim, e encaixada na porção ocidental do Cráton Amazônico, é constituída mormente de conglomerados e arenitos da Formação Palmeiral, do Proterozóico Superior. Esta idade é baseada na datação Rb/Sr de rochas vulcânicas básicas intercaladas na base desses depósitos, da parte oriental da serra. A Formação Palmeiral, objeto deste trabalho, foi estudada sob os pontos de vista faciológico e tectono-estrutural. A análise faciológica distinguiu 6 litofácies que incluem: (1) ortoconglomerado maciço ou com estratificação incipiente, como fácies predominante (Gm); (2) arenito com estratificação horizontal (Sh); (3) arenito com estratificação cruzada acanalada (St); (4) arenito com estratificação cruzada tabular (Sp); (5) arenito com estratificação sigmoidal (Sl); e (6) arenito maciço (Sm). A fácies conglomerática, interpretada como barras longitudinais ou lençóis empilhados, gerados durante eventos de alta descarga, contém níveis de lentes arenosas, que representam depósitos formados durante períodos de baixa descarga em canais menores. Esta variação na descarga, aliada com a capacidade transportadora variável do fluxo, e a pouca profundidade do leito sugerida pela estruturação dos lençóis conglomeráticos, aponta para os sedimentos Palmeiral, um estilo fluvial “braided”, semelhante ao tipo “Scott” de MIALL (1977). Entretanto, ficam dúvidas se este padrão relaciona-se a um sistema fluvial proximal ou leque fluvial. Corpos conglomeráticos com fácies comparáveis àquelas da Serra dos Pacaás Novos, encontradas a mais de 100 km a norte da serra mostrando o mesmo padrão de paleocorrente para SW, parecem favorecer a interpretação de um sistema fluvial proximal. A proveniência dos depósitos Palmeiral é indicada pelos diferentes tipos de seus eixos; ocorrem seixos de quartzo, quartzito, arenito e rochas vulcânicas, os quais apenas em parte são oriundos do embasamento cristalino. Contudo, fragmentos de rochas do embasamento mais próximo (Complexo Jamari), que bordeja a serra, não foram encontrados. A Formação Palmeiral passou por vários processos diagenéticos incluindo sobrecrescimento de quartzo, formação de caulinita e ilitização. Podem ocorrer pseudomorfos de ilita a partir de caulinita. A dissolução por pressão é bem documentada por concavidades em seixos da fácies conglomerática. Na Serra dos Pacaás Novos, A Formação Palmeiral está confinada numa estrutura de graben, que possivelmente no Cenozóico sofreu inversão de relevo,, responsável pela atual configuração morfológica da serra. A análise estrutural dessa formação possibilitou a separação de três setores. O setor I, situado no extremo norte da serra, apresenta a forma da cunha, com direção geral NE-SW, caracterizada pelas falhas/fraturas rúpteis-dúcteis verticalizadas. O setor II, com orientação WNW-ESE, ocupa a porção central da serra. Encoberto parcialmente por sedimentos recentes, é constituído por zonas de cisalhamento dúcteis que interligam-se formando amêndoas, verticalizando o acamamento das rochas. O setor III, localizado na parte sul da serra, apresenta duas zonas de cisalhamento dúcteis, na direção E-W, resultando num duplex transcorrente.Submitted by Júlia Barreto (jsrs@ufpa.br) on 2022-11-11T14:15:54Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdf: 138620778 bytes, checksum: 9892c37f01756a91f630f9bb9ef094eb (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Approved for entry into archive by Teo Calumby (teocalumby@ufpa.br) on 2022-11-16T14:40:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdf: 138620778 bytes, checksum: 9892c37f01756a91f630f9bb9ef094eb (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2022-11-16T14:40:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdf: 138620778 bytes, checksum: 9892c37f01756a91f630f9bb9ef094eb (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 1997-03-18CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de GeociênciasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIADEPÓSITOS MINERAISGEOLOGIASedimentologiaInterpretação FaciológicaInterpretação LitoestruturalFormação PalmeiralSerra dos Pacaás NovosRondôniaA Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondôniainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisTRUCKENBRODT, Werner Hermann Walterhttp://lattes.cnpq.br/5463384509941553http://lattes.cnpq.br/4909898841664778BAHIA, Ruy Benedito CalliariORIGINALDissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdfDissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdfapplication/pdf138620778https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15006/1/Dissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdf9892c37f01756a91f630f9bb9ef094ebMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15006/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15006/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/150062024-03-07 09:46:17.359oai:repositorio.ufpa.br:2011/15006TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232024-03-07T12:46:17Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
title A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
spellingShingle A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
BAHIA, Ruy Benedito Calliari
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Sedimentologia
Interpretação Faciológica
Interpretação Litoestrutural
Formação Palmeiral
Serra dos Pacaás Novos
Rondônia
DEPÓSITOS MINERAIS
GEOLOGIA
title_short A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
title_full A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
title_fullStr A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
title_full_unstemmed A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
title_sort A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia
author BAHIA, Ruy Benedito Calliari
author_facet BAHIA, Ruy Benedito Calliari
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv TRUCKENBRODT, Werner Hermann Walter
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5463384509941553
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4909898841664778
dc.contributor.author.fl_str_mv BAHIA, Ruy Benedito Calliari
contributor_str_mv TRUCKENBRODT, Werner Hermann Walter
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Sedimentologia
Interpretação Faciológica
Interpretação Litoestrutural
Formação Palmeiral
Serra dos Pacaás Novos
Rondônia
DEPÓSITOS MINERAIS
GEOLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Sedimentologia
Interpretação Faciológica
Interpretação Litoestrutural
Formação Palmeiral
Serra dos Pacaás Novos
Rondônia
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv DEPÓSITOS MINERAIS
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv GEOLOGIA
description A Serra dos Pacaás Novos, localizada na região oeste do Estado de Rondônia, nas adjacências da cidade de Guajará Mirim, e encaixada na porção ocidental do Cráton Amazônico, é constituída mormente de conglomerados e arenitos da Formação Palmeiral, do Proterozóico Superior. Esta idade é baseada na datação Rb/Sr de rochas vulcânicas básicas intercaladas na base desses depósitos, da parte oriental da serra. A Formação Palmeiral, objeto deste trabalho, foi estudada sob os pontos de vista faciológico e tectono-estrutural. A análise faciológica distinguiu 6 litofácies que incluem: (1) ortoconglomerado maciço ou com estratificação incipiente, como fácies predominante (Gm); (2) arenito com estratificação horizontal (Sh); (3) arenito com estratificação cruzada acanalada (St); (4) arenito com estratificação cruzada tabular (Sp); (5) arenito com estratificação sigmoidal (Sl); e (6) arenito maciço (Sm). A fácies conglomerática, interpretada como barras longitudinais ou lençóis empilhados, gerados durante eventos de alta descarga, contém níveis de lentes arenosas, que representam depósitos formados durante períodos de baixa descarga em canais menores. Esta variação na descarga, aliada com a capacidade transportadora variável do fluxo, e a pouca profundidade do leito sugerida pela estruturação dos lençóis conglomeráticos, aponta para os sedimentos Palmeiral, um estilo fluvial “braided”, semelhante ao tipo “Scott” de MIALL (1977). Entretanto, ficam dúvidas se este padrão relaciona-se a um sistema fluvial proximal ou leque fluvial. Corpos conglomeráticos com fácies comparáveis àquelas da Serra dos Pacaás Novos, encontradas a mais de 100 km a norte da serra mostrando o mesmo padrão de paleocorrente para SW, parecem favorecer a interpretação de um sistema fluvial proximal. A proveniência dos depósitos Palmeiral é indicada pelos diferentes tipos de seus eixos; ocorrem seixos de quartzo, quartzito, arenito e rochas vulcânicas, os quais apenas em parte são oriundos do embasamento cristalino. Contudo, fragmentos de rochas do embasamento mais próximo (Complexo Jamari), que bordeja a serra, não foram encontrados. A Formação Palmeiral passou por vários processos diagenéticos incluindo sobrecrescimento de quartzo, formação de caulinita e ilitização. Podem ocorrer pseudomorfos de ilita a partir de caulinita. A dissolução por pressão é bem documentada por concavidades em seixos da fácies conglomerática. Na Serra dos Pacaás Novos, A Formação Palmeiral está confinada numa estrutura de graben, que possivelmente no Cenozóico sofreu inversão de relevo,, responsável pela atual configuração morfológica da serra. A análise estrutural dessa formação possibilitou a separação de três setores. O setor I, situado no extremo norte da serra, apresenta a forma da cunha, com direção geral NE-SW, caracterizada pelas falhas/fraturas rúpteis-dúcteis verticalizadas. O setor II, com orientação WNW-ESE, ocupa a porção central da serra. Encoberto parcialmente por sedimentos recentes, é constituído por zonas de cisalhamento dúcteis que interligam-se formando amêndoas, verticalizando o acamamento das rochas. O setor III, localizado na parte sul da serra, apresenta duas zonas de cisalhamento dúcteis, na direção E-W, resultando num duplex transcorrente.
publishDate 1997
dc.date.issued.fl_str_mv 1997-03-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-11-16T14:40:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-11-16T14:40:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BAHIA, Ruy Benedito Calliari. A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia. Orientador: Werner Truckenbrodt. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006 . Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006
identifier_str_mv BAHIA, Ruy Benedito Calliari. A Formação Palmeiral (Proterozóico Superior) na serra dos Pacaás Novos, oeste de Rondônia. Orientador: Werner Truckenbrodt. 1998. 89 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Centro de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 1998. Disponível em:http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006 . Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15006/1/Dissertacao_FormacaoPalmeiralProterozoico.pdf
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15006/2/license_rdf
https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/15006/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9892c37f01756a91f630f9bb9ef094eb
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
2b55adef5313c442051bad36d3312b2b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771935028215808