Formas de relevo e dinâmica costeira em São Caetano de Odivelas (PA)
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8219 |
Resumo: | A presente pesquisa foi realizada sobre a porção norte do Município de São Caetano de Odivelas (PA), a qual teve por objetivos identificar as unidades de relevo, analisar a distribuição dessas unidades a partir dos condicionantes fisiográficos, verificar a variação multitemporal da posição da linha de costa, identificar os geoindicadores e analisar as consequências para a vegetação e a morfologia nesta área de estudo. Os procedimentos metodológicos da pesquisa incluíram o levantamento bibliográfico e revisão de literatura; o levantamento de base cartográfica e de produtos de sensores remotos; tratamento e processamento digital das imagens orbitais; elaboração de mapas temáticos e trabalhos de campo. Dentre as unidades morfológicas nesta área de estudo estão os tabuleiros que perfazem um total de 52,7 km² e se situam no centro desta área de estudo, na forma de blocos isolados com um relevo suave ondulado, na qual a altimetria vai de 6 a 30 metros; as planícies lamosas de maré perfazem 95,9 km² e posicionam-se como sítios paralelos à linha de costa e ao longo do baixo curso dos rios, possuem uma topografia plana, na qual sua altimetria vai de 2 a 6 metros; os bancos lamosos de intermaré contam com 7,3 km², posicionam-se de forma planos paralelos à linha de costa, com relevo ligeiramente inclinado que vai de 0 a 2 metros; os cordões arenosos subatual somam 2,2 km² e se posicionam em formato de flechas dispostas no sentido da atual linha de costa, com topografia plana, com uma altimetria de 6 a 12 metros; as planícies aluviais contam com 10,7 km² e se situam em contato com as áreas de mangue e ao longo de alguns canais fluviais, com uma topografia plana, acima de 6 metros; as planícies aluviais com presença de espécies de Avicennia sp. contam com 1,1 km², apresentam uma topografia plana que vai de 2 a 6 metros, e encontram-se o interior das planícies lamosas de maré; as planícies aluviais com vegetação de campos perfazem 4,4 km², localizam-se em forma de sítios estreitos do fundo de vales com uma topografia plana que vai de 4 a 10 metros; as barras arenosas contam com 17,3 km², situam-se como depósitos alongados no sentido das desembocaduras dos estuários e apresentam uma topografia plana, que vai de 0 a 2 metros. Os indicadores geomorfológicos identificados são o avanço e o recuo da linha de costa; surgimento e crescimento de barras arenosas; aproximação e afastamento de barras arenosas em relação à linha de costa; os indicadores biológicos dizem respeito a formação de neossolos e a destruição do solo de mangue; o aumento da área de mangue e desenvolvimento do padrão “Escada”; redução de área de mangue e formação do padrão “Paliteiro”. As mudanças morfológicas podem ser classificadas em sua maioria como acrecionais, pois em 24 anos ocorreu um acréscimo nas áreas de mangue de 3,85 km², o que responde por 4,19% da área total acrescida além de ter ocorrido, neste período, a instalação de duas novas ilhas a Nova e a Peruru. A dinâmica que ocorre neste município causa modificações no solo e na morfologia devido a instalação de neossolos e da formação do ecossistema manguezal, além da ocorrência dos padrões “Escada” e “Paliteiro”. |
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2017-04-19T21:22:44Z2017-04-19T21:22:44Z2013-05-22PICANÇO, Maria do Socorro Monteiro. Formas de relevo e dinâmica costeira em São Caetano de Odivelas (PA). 2013. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Geografia.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8219A presente pesquisa foi realizada sobre a porção norte do Município de São Caetano de Odivelas (PA), a qual teve por objetivos identificar as unidades de relevo, analisar a distribuição dessas unidades a partir dos condicionantes fisiográficos, verificar a variação multitemporal da posição da linha de costa, identificar os geoindicadores e analisar as consequências para a vegetação e a morfologia nesta área de estudo. Os procedimentos metodológicos da pesquisa incluíram o levantamento bibliográfico e revisão de literatura; o levantamento de base cartográfica e de produtos de sensores remotos; tratamento e processamento digital das imagens orbitais; elaboração de mapas temáticos e trabalhos de campo. Dentre as unidades morfológicas nesta área de estudo estão os tabuleiros que perfazem um total de 52,7 km² e se situam no centro desta área de estudo, na forma de blocos isolados com um relevo suave ondulado, na qual a altimetria vai de 6 a 30 metros; as planícies lamosas de maré perfazem 95,9 km² e posicionam-se como sítios paralelos à linha de costa e ao longo do baixo curso dos rios, possuem uma topografia plana, na qual sua altimetria vai de 2 a 6 metros; os bancos lamosos de intermaré contam com 7,3 km², posicionam-se de forma planos paralelos à linha de costa, com relevo ligeiramente inclinado que vai de 0 a 2 metros; os cordões arenosos subatual somam 2,2 km² e se posicionam em formato de flechas dispostas no sentido da atual linha de costa, com topografia plana, com uma altimetria de 6 a 12 metros; as planícies aluviais contam com 10,7 km² e se situam em contato com as áreas de mangue e ao longo de alguns canais fluviais, com uma topografia plana, acima de 6 metros; as planícies aluviais com presença de espécies de Avicennia sp. contam com 1,1 km², apresentam uma topografia plana que vai de 2 a 6 metros, e encontram-se o interior das planícies lamosas de maré; as planícies aluviais com vegetação de campos perfazem 4,4 km², localizam-se em forma de sítios estreitos do fundo de vales com uma topografia plana que vai de 4 a 10 metros; as barras arenosas contam com 17,3 km², situam-se como depósitos alongados no sentido das desembocaduras dos estuários e apresentam uma topografia plana, que vai de 0 a 2 metros. Os indicadores geomorfológicos identificados são o avanço e o recuo da linha de costa; surgimento e crescimento de barras arenosas; aproximação e afastamento de barras arenosas em relação à linha de costa; os indicadores biológicos dizem respeito a formação de neossolos e a destruição do solo de mangue; o aumento da área de mangue e desenvolvimento do padrão “Escada”; redução de área de mangue e formação do padrão “Paliteiro”. As mudanças morfológicas podem ser classificadas em sua maioria como acrecionais, pois em 24 anos ocorreu um acréscimo nas áreas de mangue de 3,85 km², o que responde por 4,19% da área total acrescida além de ter ocorrido, neste período, a instalação de duas novas ilhas a Nova e a Peruru. A dinâmica que ocorre neste município causa modificações no solo e na morfologia devido a instalação de neossolos e da formação do ecossistema manguezal, além da ocorrência dos padrões “Escada” e “Paliteiro”.The present research was conducted on the northern part of municipality of São Caetano de Odivelas (PA), which had as objectives identify the relief units, analyze the distribution of these units from the physiographic conditions, verify the variation of multitemporal position of the coastline, identify the geoindicators and analyze the consequences for the vegetation and the morphology that area of study. The methodological procedures of the research included the bibliographical survey and literature review, cartographic base survey and products from remote sensors; treatment and digital processing of orbital images, thematic mapping and field work. Among the morphological units, in this area of study, are the tabuleiros that totals of 52.7 km ² and are located in the center of this area of study, in the shape of isolated blocks with a wavy soft relief, where the altimetry ranges from 6 to 30 meters; The plains of muddy tidal add up to 95.9 km ² and will position themselves as sites parallel to the coastline and along the lower course of rivers, have a flat topography, in which his altimetry goes 2 to 6 meters; muddy banks of intertidal have 7.3 km ², are positioned so as planes parallel to the coastline, with slightly angled relief that goes 0 to 2 meters; the sand ridges subatual add up to 2.2 km ² and are positioned in the shape of arrows arranged as meaning of the present coastline, with flat topography, with a altimetry 6 to 12 meters; alluvial plains have 10.7 km ² and are situated in contact with mangrove areas and along some river channels, with flat topography, above 6 meters; alluvial plains presenting species of Avicennia sp. have 1.1 km ², feature a flat topography that goes 2 to 6 meters and are found the interior plains of muddy tidal; alluvial plains with vegetation fields add up to 4.4 km ², are located shaped places of the narrow valley floors with a flat topography ranges from 4 to 10 meters; the sandy bars have 17.3 km ², are located as deposits elongated in the sense of the mouths of estuaries and feature a flat topography, which ranges from 0 to 2 meters. The geomorphological indicators identified are the advance and retreat of the coastline; the emergence and growth of sandy bars; approach and retraction of sandy bars in relation to the coastline; the biological indicators relates to formation and destruction of neossolos mangrove soil; the increase of mangrove area and development of the standard "Escada"; reduction mangrove area and pattern formation "Paliteiro". The morphological changes can be classified in their majority as acrecionais because in 24 years there was an increase in mangrove area of 3.85 km ², which responsible for 4.19% of the total area plus in addition to have occurred in this period, installing two new islands, the Nova and Peruru. The dynamic that occurs in this municipality cause changes in soil and morphology due to installation of neossolos and formation of mangrove ecosystem, besides the occurrence of patterns "Escada" and "Paliteiro".porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFPABrasilInstituto de Filosofia e Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIARelevoEcologia dos manguezaisSensoriamento remotoDinâmica costeiraMangueCosta - São Caetano de Odivelas (PA)Formas de relevo e dinâmica costeira em São Caetano de Odivelas (PA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisFRANÇA, Carmena Ferreira dehttp://lattes.cnpq.br/5723672412810714http://lattes.cnpq.br/1072074361185731PICANÇO, Maria do Socorro Monteiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_FormasRelevoDinamica.pdfDissertacao_FormasRelevoDinamica.pdfapplication/pdf75502574http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8219/1/Dissertacao_FormasRelevoDinamica.pdf0ef30fb094f178591ac64bcb82b2d746MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8219/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8219/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8219/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8219/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55TEXTDissertacao_FormasRelevoDinamica.pdf.txtDissertacao_FormasRelevoDinamica.pdf.txtExtracted texttext/plain198881http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/8219/6/Dissertacao_FormasRelevoDinamica.pdf.txt4953399e22aa4d8e175cc42d90dfd17cMD562011/82192018-12-05 13:49:08.629oai:repositorio.ufpa.br:2011/8219TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232018-12-05T16:49:08Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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