Fragilidade ambiental na bacia do rio Mocajuba - PA
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15833 |
Resumo: | A bacia hidrográfica do Rio Mocajuba vem sendo densamente ocupada pela expansão de atividades antrópicas. Dessa forma, a antropização põem em risco a permanência dos ecossistemas naturas e dos manguezais desta região. Nesse contexto, este trabalho apresenta a dinâmica da paisagem na bacia do Rio Mocajuba entre 1999 e 2018 e suas implicações na fragilidade natural da bacia e continuidade dos manguezais desta região. Para tal fim, a pesquisa divide-se nos seguintes itens: (1) Análise do uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do Rio Mocajuba – PA, utilizando como métodos a Classificação Orientada a Objeto (GEOBIA) e a plataforma do Google Earth Engine (GEE), em conjunto com o classificador Random Forest. (2) Aplicação da metodologia de Fragilidade Ambiental Potencial e Emergente, utilizando dados naturais da bacia (pedologia, unidades geológicas, altimetria e intensidade pluviométrica) em conjunto com dados antrópicos (uso e cobertura da terra). (3) Análise temporal dos manguezais da bacia entre 1984 e 2018, observando a expansão e regressão desse ecossistema, assim como os tensores antrópicos e ambientais a que estão suscetíveis. As metodologias de classificação de uso e cobertura da terra apresentaram diferentes quantificações e acurácias. Para o ano de 1999 a classificação GEOBIA e Random Forest apresentaram um Coeficiente Kappa de 0,79 e 0,92, respectivamente. Para o ano de 2018 o coeficiente foi de 0,73 e 0,8, respectivamente. Para ambas as metodologias a classe de Formação Florestal sofreu diminuição e Não Florestal aumento. Já para a classe de Manguezal a classificação GEOBIA quantificou aumento e a Random Forest diminuição. Na metodologia de fragilidade ambiental, os níveis de fragilidade potencial e emergente obtidos foram baixo, médio e alto. Onde 19,92%, 76,67% e 3,41% da bacia apresentaram fragilidade potencial baixa, média e alta, respectivamente. Para fragilidade emergente as áreas de manguezal e não floresta incrementaram a fragilidade natural da bacia e a classe de formação florestal proporcionou uma atenuação desta. Nesse caso as áreas de fragilidade emergente baixa, média e alta foram quantificadas em 18,39%, 67,57% e 14,04%, respectivamente. As áreas de manguezal obtiveram uma diminuição entre os anos de 1984-1999 e 1999-2018. Os dados apresentados ratificam a expansão da antropização da bacia e a interferência das atividades humanas na dinâmica e resposta dos manguezais frente aos tensores naturais. Assim como confirma o incremento da fragilidade natural da bacia proporcionada pela expansão dessas atividades. Desta forma a pesquisa se torna relevante por proporcionar uma análise sistêmica entre diversas áreas, buscando compreender o funcionamento do ecossistema da bacia, auxiliando em pesquisas e iniciativas futuras. |
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2023-08-09T12:41:43Z2023-08-09T12:41:43Z2020-02-17CAVALCANTE, Juliane da Costa. Fragilidade ambiental na bacia do rio Mocajuba - PA. Orientadora: Aline Maria Meiguins de Lima. 2020. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Belém, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15833. Acesso em:.https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15833A bacia hidrográfica do Rio Mocajuba vem sendo densamente ocupada pela expansão de atividades antrópicas. Dessa forma, a antropização põem em risco a permanência dos ecossistemas naturas e dos manguezais desta região. Nesse contexto, este trabalho apresenta a dinâmica da paisagem na bacia do Rio Mocajuba entre 1999 e 2018 e suas implicações na fragilidade natural da bacia e continuidade dos manguezais desta região. Para tal fim, a pesquisa divide-se nos seguintes itens: (1) Análise do uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do Rio Mocajuba – PA, utilizando como métodos a Classificação Orientada a Objeto (GEOBIA) e a plataforma do Google Earth Engine (GEE), em conjunto com o classificador Random Forest. (2) Aplicação da metodologia de Fragilidade Ambiental Potencial e Emergente, utilizando dados naturais da bacia (pedologia, unidades geológicas, altimetria e intensidade pluviométrica) em conjunto com dados antrópicos (uso e cobertura da terra). (3) Análise temporal dos manguezais da bacia entre 1984 e 2018, observando a expansão e regressão desse ecossistema, assim como os tensores antrópicos e ambientais a que estão suscetíveis. As metodologias de classificação de uso e cobertura da terra apresentaram diferentes quantificações e acurácias. Para o ano de 1999 a classificação GEOBIA e Random Forest apresentaram um Coeficiente Kappa de 0,79 e 0,92, respectivamente. Para o ano de 2018 o coeficiente foi de 0,73 e 0,8, respectivamente. Para ambas as metodologias a classe de Formação Florestal sofreu diminuição e Não Florestal aumento. Já para a classe de Manguezal a classificação GEOBIA quantificou aumento e a Random Forest diminuição. Na metodologia de fragilidade ambiental, os níveis de fragilidade potencial e emergente obtidos foram baixo, médio e alto. Onde 19,92%, 76,67% e 3,41% da bacia apresentaram fragilidade potencial baixa, média e alta, respectivamente. Para fragilidade emergente as áreas de manguezal e não floresta incrementaram a fragilidade natural da bacia e a classe de formação florestal proporcionou uma atenuação desta. Nesse caso as áreas de fragilidade emergente baixa, média e alta foram quantificadas em 18,39%, 67,57% e 14,04%, respectivamente. As áreas de manguezal obtiveram uma diminuição entre os anos de 1984-1999 e 1999-2018. Os dados apresentados ratificam a expansão da antropização da bacia e a interferência das atividades humanas na dinâmica e resposta dos manguezais frente aos tensores naturais. Assim como confirma o incremento da fragilidade natural da bacia proporcionada pela expansão dessas atividades. Desta forma a pesquisa se torna relevante por proporcionar uma análise sistêmica entre diversas áreas, buscando compreender o funcionamento do ecossistema da bacia, auxiliando em pesquisas e iniciativas futuras.The hydrographic basin of the Mocajuba River has been densely occupied by the expansion of human activities. In this way, anthropization jeopardizes the permanence of the natural ecosystems and mangroves in this region. In this context, this work presents the dynamics of the landscape in the Mocajuba River basin between 1999 and 2018 and its implications for the natural fragility of the basin and the continuity of the mangroves in this region. To this end, the research is divided into the following items: (1) Analysis of land use and land cover in the hydrographic basin of Rio Mocajuba - PA, using the Object Oriented Classification (GEOBIA) and the Google Earth Engine platform as methods (GHG), in conjunction with the Random Forest classifier. (2) Application of the Potential and Emerging Environmental Fragility methodology, using natural data from the basin (pedology, geological units, altimetry and rainfall) in conjunction with anthropogenic data (land use and cover). (3) Temporal analysis of the mangroves in the basin between 1984 and 2018, observing the expansion and regression of this ecosystem, as well as the anthropic and environmental tensors to which they are susceptible. The land use and land cover classification methodologies presented different quantifications and accuracy. For 1999, the GEOBIA and Random Forest classification presented a Kappa coefficient of 0.79 and 0.92, respectively. For 2018, the coefficient was 0.73 and 0.8, respectively. For both methodologies, the class of Forestry Formation suffered a decrease and Non-Forestry increased. For the Mangrove class, the GEOBIA classification quantified an increase and the Random Forest decrease. In the environmental fragility methodology, the levels of potential and emerging fragility obtained were low, medium and high. Where 19.92%, 76.67% and 3.41% of the basin showed low, medium and high potential fragility, respectively. For emergent fragility, the mangrove and non-forest areas increased the natural fragility of the basin and the forest formation class provided an attenuation of this. In this case, the areas of low, medium and high emerging fragility were quantified at 18.39%, 67.57% and 14.04%, respectively. Mangrove areas decreased between 1984-1999 and 1999-2018. The data presented confirm the expansion of the anthropization of the basin and the interference of human activities in the dynamics and response of the mangroves in the face of natural tensors. As confirmed by the increase in the natural fragility of the basin provided by the expansion of these activities. In this way, the research becomes relevant for providing a systemic analysis between different areas, seeking to understand the functioning of the basin ecosystem, assisting in future research and initiatives.Submitted by Júlia Barreto (jsrs@ufpa.br) on 2023-08-08T17:10:11Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_FragilidadeAmbientalBacia.pdf: 5440480 bytes, checksum: 650c8345ec23f5319ef4a0920d065d14 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Approved for entry into archive by Teo Calumby (teocalumby@ufpa.br) on 2023-08-09T12:41:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_FragilidadeAmbientalBacia.pdf: 5440480 bytes, checksum: 650c8345ec23f5319ef4a0920d065d14 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-09T12:41:43Z (GMT). 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