Aspectos limnoquímicos do reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA): uma avaliação temporal entre 1986 e 2001
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12109 |
Resumo: | O reservatório da UHE Tucuruí, cuja cota é de 72,00 m, comporta um volume de cerca de 50,8 milhões de metros cúbicos e inunda uma área de 2.850 Km2 , com um comprimento de cerca de 170 Km ao longo do rio principal, e largura máxima de 40 Km. O tempo de residência médio da água no reservatório é de aproximadamente 50 dias, com um volume de água não renovável de apenas 3 %. O presente trabalho concerne a hidroquímica dos sistemas rio Tocantins à (montante e jusante da barragem) e reservatório, caracterizando-os durante o ano de 2001, quanto à distribuição horizontal e vertical dos diversos parâmetros físicos, físicoquímicos e químicos, além de um estudo de análise temporal abrangendo o período 1986 a 2001, documentando o comportamento dos mesmos, desde o enchimento do lago até os dias de hoje. O estudo foi feito com base em parâmetros físicos (temperatura, transparência e sólidos totais em suspensão), físico-químicos (pH e condutividade), químicos (oxigênio dissolvido, CO2 livre, Ca2+, Mg2+, Na+ , K+ , HCO3 - , ferro total, fósforo total, amônia e nitrato). Foram feitos ainda estudos dos níveis tróficos dos sistemas durante o ano de 2001. Para tal utilizou-se o Índice de estado trófico de Carlson que, por sua vez, utiliza as variáveis transparência, clorofila-a e fósforo total a fim de classificar o corpo d’água quanto ao seu nível trófico. Os dados utilizados foram cedidos pela Eletronorte (Centro de Pesquisas Ambientais - CPA), além dos obtidos em campanha própria realizada em novembro de 2001. Foram definidas estações de amostragens no reservatório, tanto no corpo central (MJV, MP, MR – porções marginais e M3 e M1- antigo leito do rio Tocantins) como no compartimento Caraipé (C1 e C2), e no rio Tocantins, tanto à montante (M5) como à jusante da barragem (JT, NP, IT, MJ e CM), integrando assim o ambiente de estudo. Os sistemas estudados revelaram condições hidroquímicas diferentes quando consideramos o rio Tocantins (montante e jusante) e o interior do reservatório (corpo central e compartimento Caraipé). Segundo estudos da própria ELETRONORTE, tal fato têm explicações relacionadas à hidrodinâmica do reservatório; por exemplo, no interior do reservatório as porções marginais têm um tempo de retenção hidráulica 6 vezes maior que a parte mais central do mesmo, fato que influencia também na estratificação química do reservatório. A estratificação química é um fenômeno presente no interior do reservatório em 2001, pois os valores de oxigênio dissolvido apresentaram um decréscimo quando comparadas as zonas epilimnéticas e hipolimnéticas, CO2 livre, ferro total, fósforo total, amônia e nitrato apresentaram um comportamento contrário. O fator sazonalidade aparece no ambiente de estudo apresentando na maioria dos parâmetros analisados uma diferença de valores entre os períodos de chuva e estiagem. Um fato importante de ressaltar é o potencial considerável do rio Tocantins (à montante) no papel de fornecedor dos micronutrientes, principalmente ferro e fósforo total que posteriormente adentram o reservatório. A análise temporal das variáveis sólidos totais em suspensão, pH, oxigênio dissolvido, gás carbônico livre, amônia e fósforo total não revelou tendência significativa de aumento ou diminuição. pH e OD apresentaram valores mais constantes em intervalos favoráveis ao corpo d’ água e com desvios padrões baixos, enquanto que os restantes apresentaram grandes oscilações no período estudado. De maneira geral, em 2001 é possível classificar o ambiente de estudo como mesotrófico e oligotrófico nos períodos de chuva e estiagem, respectivamente. Os estudos revelaram ainda que no interior do reservatório encontram-se níveis tróficos menores do que os encontrados no rio Tocantins (montante e jusante). Considerando apenas o reservatório observa-se que o compartimento Caraipé possui um nível de trofismo maior do que o corpo central. |
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2019-12-05T13:38:31Z2019-12-05T13:38:31Z2003SANTOS, Márcio José Moura dos. Aspectos limnoquímicos do reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA): uma avaliação temporal entre 1986 e 2001. Orientador: José Francisco da Fonseca Ramos. 2003. 109 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) - Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2003. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12109. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12109O reservatório da UHE Tucuruí, cuja cota é de 72,00 m, comporta um volume de cerca de 50,8 milhões de metros cúbicos e inunda uma área de 2.850 Km2 , com um comprimento de cerca de 170 Km ao longo do rio principal, e largura máxima de 40 Km. O tempo de residência médio da água no reservatório é de aproximadamente 50 dias, com um volume de água não renovável de apenas 3 %. O presente trabalho concerne a hidroquímica dos sistemas rio Tocantins à (montante e jusante da barragem) e reservatório, caracterizando-os durante o ano de 2001, quanto à distribuição horizontal e vertical dos diversos parâmetros físicos, físicoquímicos e químicos, além de um estudo de análise temporal abrangendo o período 1986 a 2001, documentando o comportamento dos mesmos, desde o enchimento do lago até os dias de hoje. O estudo foi feito com base em parâmetros físicos (temperatura, transparência e sólidos totais em suspensão), físico-químicos (pH e condutividade), químicos (oxigênio dissolvido, CO2 livre, Ca2+, Mg2+, Na+ , K+ , HCO3 - , ferro total, fósforo total, amônia e nitrato). Foram feitos ainda estudos dos níveis tróficos dos sistemas durante o ano de 2001. Para tal utilizou-se o Índice de estado trófico de Carlson que, por sua vez, utiliza as variáveis transparência, clorofila-a e fósforo total a fim de classificar o corpo d’água quanto ao seu nível trófico. Os dados utilizados foram cedidos pela Eletronorte (Centro de Pesquisas Ambientais - CPA), além dos obtidos em campanha própria realizada em novembro de 2001. Foram definidas estações de amostragens no reservatório, tanto no corpo central (MJV, MP, MR – porções marginais e M3 e M1- antigo leito do rio Tocantins) como no compartimento Caraipé (C1 e C2), e no rio Tocantins, tanto à montante (M5) como à jusante da barragem (JT, NP, IT, MJ e CM), integrando assim o ambiente de estudo. Os sistemas estudados revelaram condições hidroquímicas diferentes quando consideramos o rio Tocantins (montante e jusante) e o interior do reservatório (corpo central e compartimento Caraipé). Segundo estudos da própria ELETRONORTE, tal fato têm explicações relacionadas à hidrodinâmica do reservatório; por exemplo, no interior do reservatório as porções marginais têm um tempo de retenção hidráulica 6 vezes maior que a parte mais central do mesmo, fato que influencia também na estratificação química do reservatório. A estratificação química é um fenômeno presente no interior do reservatório em 2001, pois os valores de oxigênio dissolvido apresentaram um decréscimo quando comparadas as zonas epilimnéticas e hipolimnéticas, CO2 livre, ferro total, fósforo total, amônia e nitrato apresentaram um comportamento contrário. O fator sazonalidade aparece no ambiente de estudo apresentando na maioria dos parâmetros analisados uma diferença de valores entre os períodos de chuva e estiagem. Um fato importante de ressaltar é o potencial considerável do rio Tocantins (à montante) no papel de fornecedor dos micronutrientes, principalmente ferro e fósforo total que posteriormente adentram o reservatório. A análise temporal das variáveis sólidos totais em suspensão, pH, oxigênio dissolvido, gás carbônico livre, amônia e fósforo total não revelou tendência significativa de aumento ou diminuição. pH e OD apresentaram valores mais constantes em intervalos favoráveis ao corpo d’ água e com desvios padrões baixos, enquanto que os restantes apresentaram grandes oscilações no período estudado. De maneira geral, em 2001 é possível classificar o ambiente de estudo como mesotrófico e oligotrófico nos períodos de chuva e estiagem, respectivamente. Os estudos revelaram ainda que no interior do reservatório encontram-se níveis tróficos menores do que os encontrados no rio Tocantins (montante e jusante). Considerando apenas o reservatório observa-se que o compartimento Caraipé possui um nível de trofismo maior do que o corpo central.The reservoir of the Tucuruí UHE, whose quota is around 72 m, holds a volume of about 50.8 million cubical meters and floods an area of 2.850 of Km2 . It has about 170 km length along its major axis (Main River) and maximum 40 km width. The average time of water residence in the reservoir is approximately 50 days, with a volume of only 3 % of non renewable water. The present work deals with the hydrochemistry of the following water systems: The Tocantins River (up- and downstream the dam) and the reservoir itself. They have been characterized during the year 2001 through horizontal and vertical distribution of the diverse physical, physico-chemical and chemical parameters analyzed, besides time-series evaluation in the period 1986 up to 2001, since the lake formation up to now. The study was carried after analysis of the following parameters: Temperature, Transparency and Total Suspended Solids – TTS, pH, Conductivity, Dissolved Oxygen, free CO2, Ca2+, Mg2+, Na+ , K+ , HCO3 - , Fe-total, P-Total, Ammonia and Nitrate. Studies of the trophic levels of the systems during the year 2001 have also been carried out following the Carlson´s Index of trophic state. It is based on three variables: transparency, a-chlorophyl and P-Total, in order to classify the water body in terms of its trophic level. The data used in this work were gently yielded by Eletronorte Company (Center for Environmental Research - CPA), besides our proper data collected in a fild work in November, 2001. Sampling stations have been established in the reservoir, either in the central body (M1 and M3 – old channel; MJV, MP and MR – outer zone) as in the Caraipé compartment (C1 and C2). In the Tocantins river, samples were collected upstream (M5) and downstream the dam (JT, NP, IT, MJ and cm). The results have shown that the system, as a whole, exhibit quite different hydrochemical characteristics (the central and outer part of the reservoir and up and downstream parts of the Tocantins river. According to studies conducted by Eletronorte, such difference is due to diverse hydrodynamic conditions of the reservoir. For instance, in the central body, the outer parts (MJV, MP and MR) have a hydraulic retention time ned for the rainy and dry seasons. It is also important to notice the role of the Tocantins river as supplier of micronutrients, mainly iron and P-total that will further get into the reservoir. Time-series analysis of the variables Total Suspended Solids, pH, Dissolved Oxygen, free CO2, P-Total and Ammonia did not show significant increasing or decreasing contents. pH and DO have also shown a narrow range of variation while the other parameters exhibited strong variations in the period studied. Finally, in 2001, it is possible to classify the study area a mesotrophic and oligotrophic in the dry and rainny seasons, respectivelly. The results have also shown that inside the reservoir, trophic levels are lower than those found in the Tocantins river (up and downstrean). Regarding only the reservoir, one finds that the Caraipé compartment has a greater trophic level than the central body.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIALimnologiaUsina Hidrelétrica de TucuruíQuímica da águaÁgua - QualidadeReservatóriosLimnologyTucuruí Hydroelectric Power PlantWater chemistryWater - QualityReservoirsAspectos limnoquímicos do reservatório da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA): uma avaliação temporal entre 1986 e 2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRAMOS, José Francisco da Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/8189651755374537http://lattes.cnpq.br/2189178033378226SANTOS, Márcio José Moura dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_AspectosLimnoquimicosReservatorio.pdfDissertacao_AspectosLimnoquimicosReservatorio.pdfapplication/pdf759874http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12109/1/Dissertacao_AspectosLimnoquimicosReservatorio.pdfdc79ab34aa3efea0ce64525bc893824aMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12109/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12109/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12109/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12109/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_AspectosLimnoquimicosReservatorio.pdf.txtDissertacao_AspectosLimnoquimicosReservatorio.pdf.txtExtracted texttext/plain207459http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12109/6/Dissertacao_AspectosLimnoquimicosReservatorio.pdf.txt057b615e4249da9e945a0c5c10d2e895MD562011/121092019-12-16 12:54:27.19oai:repositorio.ufpa.br:2011/12109TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-12-16T15:54:27Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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