Rios (em) movimentos: mobilidades turísticas nas Ilhas do Combu e de Cotijuba - Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MEGUIS, Thiliane Regina Barbosa
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-7758-3270
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16327
Resumo: Compreender que as cidades Amazônicas são formadas por características urbanas e ribeirinhas, as quais compõe a vida social móvel nas ilhas do Combu e de Cotijuba, são essenciais para entender os modos de vida, os valores e os hábitos que se configuram tendo o rio e a floresta, não apenas como um local para o escoamento de pessoas ou de passagem, mercadorias e sobrevivência, mas de ideias, de singularidades e de simbologias que fazem parte do modo de viver ribeirinho. Diante do exposto, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar como se desenvolvem as mobilidades turísticas nas ilhas do Combu, e de Cotijuba, levando em consideração a dinâmica de deslocamentos e as potencialidades socioeconômicas das relações simbólicas e culturais dos diferentes grupos sociais e sua relação com os rios, e como objetivos específicos: identificar e analisar a importância da atividade turística e do lazer ligados à dimensão e/ou vivência com os rios na Amazônia; e por fim analisar o papel da paisagem para as ilhas do Combu e de Cotijuba na constituição da atividade turística, no sentido de que a experiência de trajeto pode proporcionar o contato com a paisagem do destino. De cunho qualitativo, a etnografia foi utilizada como o fio condutor capaz de me fazer compreender a realidade local a partir de um olhar de dentro e de fora. De dentro quando eu, com as minhas raízes ribeirinhas, deixo-me influenciar pela experiência proporcionada em campo. E de fora quando observo o fenômeno enquanto pesquisadora, tentando não me deixar influenciar pelas minhas raízes. Foi por meio da abordagem etnográfica, que eu, como pesquisadora, consegui alicerçar a prática de campo, facilitando a inter-relação entre mim e os agentes locais e suas vivências. A auto etnografia também é utilizada como técnica capaz de relacionar as minhas experiências, com as dos entrevistados, no campo de relações que se constroem e reconstroem durante a análise. A observação e os registros (diário de campo, fotografias, vídeos, entre outros), foram capazes de relacionarem-se em uma abordagem conjugada com as entrevistas, as conversas e as anotações. A investigação foi guiada também, pela utilização dos métodos móveis, para que eu pudesse estar junto com os participantes da pesquisa e assim compreender os fenômenos que se processam durante o movimento, fundamentais para interpretar as vivências ribeirinhas na Amazônia. Foi possível observar que apesar de o movimento e o mover-se junto ser crucial para a pesquisa e para cada momento escolhido por mim, como o yoga, a trilha do chocolate, visitas marcadas e momentos seguindo grupos ou pessoas individualmente, vale ressaltar que o não movimento também fez parte da pesquisa e ele fala muito sobre as pessoas e suas experiências individuais e coletivas. Quando você está com o corpo parado observando o rio, ele sim te faz estar em movimento, pois o rio continua a correr, levando histórias que se constroem e se reconstroem nessa dinâmica. Os barcos continuam a se mover, as ideias e os pensamentos continuam, paulatinamente, em constante movimento.
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Diante do exposto, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar como se desenvolvem as mobilidades turísticas nas ilhas do Combu, e de Cotijuba, levando em consideração a dinâmica de deslocamentos e as potencialidades socioeconômicas das relações simbólicas e culturais dos diferentes grupos sociais e sua relação com os rios, e como objetivos específicos: identificar e analisar a importância da atividade turística e do lazer ligados à dimensão e/ou vivência com os rios na Amazônia; e por fim analisar o papel da paisagem para as ilhas do Combu e de Cotijuba na constituição da atividade turística, no sentido de que a experiência de trajeto pode proporcionar o contato com a paisagem do destino. De cunho qualitativo, a etnografia foi utilizada como o fio condutor capaz de me fazer compreender a realidade local a partir de um olhar de dentro e de fora. De dentro quando eu, com as minhas raízes ribeirinhas, deixo-me influenciar pela experiência proporcionada em campo. E de fora quando observo o fenômeno enquanto pesquisadora, tentando não me deixar influenciar pelas minhas raízes. Foi por meio da abordagem etnográfica, que eu, como pesquisadora, consegui alicerçar a prática de campo, facilitando a inter-relação entre mim e os agentes locais e suas vivências. A auto etnografia também é utilizada como técnica capaz de relacionar as minhas experiências, com as dos entrevistados, no campo de relações que se constroem e reconstroem durante a análise. A observação e os registros (diário de campo, fotografias, vídeos, entre outros), foram capazes de relacionarem-se em uma abordagem conjugada com as entrevistas, as conversas e as anotações. A investigação foi guiada também, pela utilização dos métodos móveis, para que eu pudesse estar junto com os participantes da pesquisa e assim compreender os fenômenos que se processam durante o movimento, fundamentais para interpretar as vivências ribeirinhas na Amazônia. Foi possível observar que apesar de o movimento e o mover-se junto ser crucial para a pesquisa e para cada momento escolhido por mim, como o yoga, a trilha do chocolate, visitas marcadas e momentos seguindo grupos ou pessoas individualmente, vale ressaltar que o não movimento também fez parte da pesquisa e ele fala muito sobre as pessoas e suas experiências individuais e coletivas. Quando você está com o corpo parado observando o rio, ele sim te faz estar em movimento, pois o rio continua a correr, levando histórias que se constroem e se reconstroem nessa dinâmica. Os barcos continuam a se mover, as ideias e os pensamentos continuam, paulatinamente, em constante movimento.Understanding that Amazonian cities are formed by urban and riverside characteristics, which make up the mobile social life on the islands of Combu and Cotijuba, is essential to understanding the ways of life, values and habits that are shaped by the river and the forest, not just as a place for the flow of people or passage, goods and survival, but of ideas, singularities and symbols that are part of the riverside way of living. In view of the above, the main objective of this research was to analyze how tourist mobility develops on the islands of Combu and Cotijuba, taking into account the dynamics of displacement and the socioeconomic potential of the symbolic and cultural relationships of different social groups and their relationship with rivers, and as specific objectives: identify and analyze the importance of tourist and leisure activities linked to the dimension and/or experience with rivers in the Amazon; and finally, analyze the role of the landscape for the islands of Combu and Cotijuba in the constitution of tourist activity, in the sense that the experience of the journey can provide contact with the landscape of the destination. Of a qualitative nature, ethnography was used as the guiding thread capable of making me understand the local reality from an inside and outside perspective. From the inside when I, with my riverside roots, let myself be influenced by the experience provided in the field. And from the outside when I observe the phenomenon as a researcher, trying not to let myself be influenced by my roots. It was through the ethnographic approach that I, as a researcher, was able to base field practice, facilitating the interrelationship between myself and local agents and their experiences. Auto ethnography is also used as a technique capable of relating my experiences, with those of the interviewees, in the field of relationships that are constructed and reconstructed during the analysis. Observation and records (field diary, photographs, videos, among others) were able to relate to each other in a combined approach with interviews, conversations and notes. The investigation was also guided by the use of mobile methods, so that I could be together with the research participants and thus understand the phenomena that occur during movement, fundamental to interpreting riverside experiences in the Amazon. It was possible to observe that although movement and moving together is crucial for the research and for each moment chosen by me, such as yoga, the chocolate trail, scheduled visits and moments following groups or individual people, it is worth highlighting that the non movement was also part of the research and it talks a lot about people and their individual and collective experiences. When your body is still and watching the river, it makes you move, as the river continues to flow, carrying stories that are constructed and reconstructed in this dynamic. The boats continue to move, ideas and thoughts continue, little by little, in constant movement.Submitted by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2024-06-21T20:02:25Z No. of bitstreams: 2 Tese_RiosMovimentosMobilidades.pdf: 13545852 bytes, checksum: fb7fab02db8472926f6be22df7956ec7 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Approved for entry into archive by Socorro Albuquerque (sbarbosa@ufpa.br) on 2024-06-21T20:03:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese_RiosMovimentosMobilidades.pdf: 13545852 bytes, checksum: fb7fab02db8472926f6be22df7956ec7 (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2024-06-21T20:03:14Z (GMT). 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