O interlúdio de Eros e Thánatos na poesia de Max Martins

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RIBEIRO, Natália Lima
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8813
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo pesquisar de qual maneira Eros e Thánatos aparecem na obra poética de Max Martins, partindo do pressuposto que essas experiências ontológicas articulam-se em interlúdio (um jogo no entre). Dessa forma, será desenvolvida uma pesquisa que abarque novos rumos de pensar Amor e Morte fora de uma tradição metafísica, ou para fora dos paradigmas os quais foram empregados para esses fenômenos que excedem o homem dentro da poesia do escritor paraense. Na obra de Max Martins, é possível perceber um rompimento com as construções metafísicas que vigem na modernidade, haja vista que sua poética é permeada pelo questionar constante, oriundo de um pensamento sobre os acontecimentos que circundam a existência. Para o poeta, o homem é esse ente que cuida das coisas, faz sua trajetória existencial pelos questionamentos, que experimenta Amor e Morte originários, e não os categoriza em segmentos.Em outras palavras, para Max Martins o homem percorre a existência entre o jogo ontológico de Eros e Thánatos. De tal forma que em suas obras, esses fenômenos aparecem de formas e maneiras diferentes, pois Max Martins não se prende a uma expressão, mas experimenta em sua linguagem poética o acontecer de Eros e Thánatos ao longo de quase cinquenta anos de poesia. Neste sentido, por meio de uma abordagem hermenêutica, a proposta que aqui se apresenta suscita o desenvolvimento de um percurso interpretativo em torno da poética de Max Martins nas obras que contemplam a coletânea Poemas Reunidos 1952 – 2001 e Para ter onde ir, em diálogo entre os autores Martin Heidegger, Octávio Paz, Manuel Antônio de Castro, George Bataille e Platão, com o propósito de fomentar a discussão acerca da relação entre Amor e Morte que diverge da oposição geralmente empregada na modernidade, mas que há um jogo entre essas duas instâncias norteadoras da vida.
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Na obra de Max Martins, é possível perceber um rompimento com as construções metafísicas que vigem na modernidade, haja vista que sua poética é permeada pelo questionar constante, oriundo de um pensamento sobre os acontecimentos que circundam a existência. Para o poeta, o homem é esse ente que cuida das coisas, faz sua trajetória existencial pelos questionamentos, que experimenta Amor e Morte originários, e não os categoriza em segmentos.Em outras palavras, para Max Martins o homem percorre a existência entre o jogo ontológico de Eros e Thánatos. De tal forma que em suas obras, esses fenômenos aparecem de formas e maneiras diferentes, pois Max Martins não se prende a uma expressão, mas experimenta em sua linguagem poética o acontecer de Eros e Thánatos ao longo de quase cinquenta anos de poesia. Neste sentido, por meio de uma abordagem hermenêutica, a proposta que aqui se apresenta suscita o desenvolvimento de um percurso interpretativo em torno da poética de Max Martins nas obras que contemplam a coletânea Poemas Reunidos 1952 – 2001 e Para ter onde ir, em diálogo entre os autores Martin Heidegger, Octávio Paz, Manuel Antônio de Castro, George Bataille e Platão, com o propósito de fomentar a discussão acerca da relação entre Amor e Morte que diverge da oposição geralmente empregada na modernidade, mas que há um jogo entre essas duas instâncias norteadoras da vida.This study aims to find which way Eros and Thánatos appear in the poetic work of Max Martins, on the assumption that these ontological experiences articulate in interlude (a game in between). Thus, this search intend to embraces new ways of thinking Love and Death out of a metaphysical tradition, or out of the paradigms which form used to these phenomenons that exceed the man in the work of the martiniana poetry. In the work of Max Martins, we can see a break with the metaphysical constructions that happen in modernity, given that his poetry is permeated by the constant question, from a thought about the events surrounding the existence. For the poet, the man is that one who takes care of things, makes his existential trajectory by questioning, experiencing Love and Death originating, not categorizes them into segments. In other words, in the work of Max Martins human being travels the existence in the ontological game Eros and Thánatos. In his works, both phenomenons appear in different forms and ways, as Max Martins is not related to an expression, but his experiences in poetic language of Eros and Thánatos all over nearly fifty years of poetry. In this sense, through a hermeneutic approach, the proposal presented here raises the development of an interpretive route around the poetics of Max Martins in the works include the collection Poemas Reunidos 1952 - 2001 and Para ter onde ir, with authors dialogue as Martin Heidegger, Octavio Paz, Manuel Antônio Castro, George Bataille and Plato, in order to foster discussion about the relationship between Love and Death diverges opposition usually employed in our time, but there is a match between these two instances that guiding life.Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-07-07T19:51:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_InterludioErosThanatos.pdf: 1150718 bytes, checksum: aaa5516182b3f6ce2c9fba2fd60dab62 (MD5)Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-07-10T16:20:52Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_InterludioErosThanatos.pdf: 1150718 bytes, checksum: aaa5516182b3f6ce2c9fba2fd60dab62 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-10T16:20:52Z (GMT). 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