Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9133
Resumo: Introdução: A criptococose é uma infecção fúngica sistêmica que frequentemente acomete adultos, especialmente os indivíduos portadores de alterações na imunidade celular. A Região Norte do Brasil é considerada área endêmica para a doença e apresenta uma maior prevalência da criptococose em crianças e adolescentes, dados que divergem de outras regiões do mundo, onde a criptococose é descrita como doença rara em pediatria. Objetivo: Descrever o perfil clínico, epidemiológico, radiológico e laboratorial das crianças e adolescentes com meningoencefalite criptocócica e avaliar quais as circunstâncias que afetam a evolução desses pacientes e aumentam as taxas de mortalidade da doença. Materiais e Métodos: Foi realizada um estudo longitudinal de coorte retrospectiva, através de revisão de prontuários, em que foram avaliados os fatores prognósticos de 62 pacientes com menos de 16 anos de idade, com diagnóstico de meningoencefalite criptocócica, admitidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência para pacientes com doenças infecciosas em Belém-PA, no período de 1999-2013. Resultados: A idade variou de 4 a 15 anos. A média de idade foi de 10 anos e 66% eram do sexo masculino. A distribuição dos casos conforme as microrregiões do Estado do Pará apresentou a seguinte classificação: Cametá (n=18; 29%), Guamá (n=8; 12,9%), Belém (n=8; 12,9%), Tomé-Açu (n=7; 11,3%), Bragantina (n=6; 9,7%), Castanhal (n=4; 6,5%) e outros (n=11; 17,7%). A apresentação clínica predominante foi a forma subaguda, descrito em 50% dos casos. As manifestações clínicas mais frequentes foram: cefaléia (n=61; 98,4%), febre (n=57; 91,9%) e vômito (n=55; 88,7%). A tomografia computadorizada do crânio foi realizada em 54 pacientes, e foram identificadas anormalidades em 43 (79,6%) crianças. A hidrocefalia foi descrita em 27 casos. O Cryptococcus gattii foi o principal agente envolvido (n=35; 71,4%). No total, (n=57; 91,9%) dos pacientes foram tratados com anfotericina B em monoterapia durante a fase de indução. Conclusões: Taxa de letalidade de 19,3%. A presença de convulsão foi um fator prognóstico de letalidade. No Estado do Pará, onde a criptococose por Cryptococcus gattii é endêmica, a doença em crianças é relativamente frequente. No entanto, os estudos nesta população são ainda escassos e não há diretrizes próprias para manejo dos casos. Novos estudos são necessários para melhorar o atendimento de crianças com meningite criptocócica.
id UFPA_bd4418629f35e41e9b309ff575ebd565
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/9133
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2017-10-03T12:58:56Z2017-10-03T12:58:56Z2016CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues. Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará. 2016. 80 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical , Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9133Introdução: A criptococose é uma infecção fúngica sistêmica que frequentemente acomete adultos, especialmente os indivíduos portadores de alterações na imunidade celular. A Região Norte do Brasil é considerada área endêmica para a doença e apresenta uma maior prevalência da criptococose em crianças e adolescentes, dados que divergem de outras regiões do mundo, onde a criptococose é descrita como doença rara em pediatria. Objetivo: Descrever o perfil clínico, epidemiológico, radiológico e laboratorial das crianças e adolescentes com meningoencefalite criptocócica e avaliar quais as circunstâncias que afetam a evolução desses pacientes e aumentam as taxas de mortalidade da doença. Materiais e Métodos: Foi realizada um estudo longitudinal de coorte retrospectiva, através de revisão de prontuários, em que foram avaliados os fatores prognósticos de 62 pacientes com menos de 16 anos de idade, com diagnóstico de meningoencefalite criptocócica, admitidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência para pacientes com doenças infecciosas em Belém-PA, no período de 1999-2013. Resultados: A idade variou de 4 a 15 anos. A média de idade foi de 10 anos e 66% eram do sexo masculino. A distribuição dos casos conforme as microrregiões do Estado do Pará apresentou a seguinte classificação: Cametá (n=18; 29%), Guamá (n=8; 12,9%), Belém (n=8; 12,9%), Tomé-Açu (n=7; 11,3%), Bragantina (n=6; 9,7%), Castanhal (n=4; 6,5%) e outros (n=11; 17,7%). A apresentação clínica predominante foi a forma subaguda, descrito em 50% dos casos. As manifestações clínicas mais frequentes foram: cefaléia (n=61; 98,4%), febre (n=57; 91,9%) e vômito (n=55; 88,7%). A tomografia computadorizada do crânio foi realizada em 54 pacientes, e foram identificadas anormalidades em 43 (79,6%) crianças. A hidrocefalia foi descrita em 27 casos. O Cryptococcus gattii foi o principal agente envolvido (n=35; 71,4%). No total, (n=57; 91,9%) dos pacientes foram tratados com anfotericina B em monoterapia durante a fase de indução. Conclusões: Taxa de letalidade de 19,3%. A presença de convulsão foi um fator prognóstico de letalidade. No Estado do Pará, onde a criptococose por Cryptococcus gattii é endêmica, a doença em crianças é relativamente frequente. No entanto, os estudos nesta população são ainda escassos e não há diretrizes próprias para manejo dos casos. Novos estudos são necessários para melhorar o atendimento de crianças com meningite criptocócica.Introduction: Cryptococcosis is a systemic fungal infection that often affects adults, especially those who have an alteration in their cellular immunity. Its frequency in children is low. Objective: to describe the clinical, epidemiological, radiological and laboratorial profile of children with meningitis cryptococcal, and to evaluate what are the circumstances that affect the evolution of these patients and increase the fatality rates of the disease. Materials and methods: we performed a retrospective review of medical records in which we evaluated the prognostic factors of 62 children less than 16 years old, diagnosed with cryptococcal meningoencephalitis, admitted in the at João de Barros Barreto Hospital, reference for patients with infectious diseases in Belém-PA, from 1999-2013. Results: Ages ranged from less than 4 to 15 years. The average age was 10 and 66% were male. The Para state microregions, presented by order of decreasing frequency, showed: Cametá (29%), Guamá (12,9%), Belém (12,9%), Tomé-Açu (11,3%), Bragantina (9,7%) and others (39%). The predominant clinical presentation was the subacute form, represented by 50% of the cases. The most frequent clinical manifestations were headache (98,4%), fever (91,9%) and vomiting (88,7%). A skull tomography was performed in 54 patients, and abnormalities were reported in 43 (79,6%). Hydrocephalus was described in 27 cases. Cryptococcus gattii was the main agent involved, identified in 35 children (71,4%). In total, 91,9% of the patients were treated with amphotecicin B (AmB) alone. Conclusions: Rate of lethality from 19,3%; Seizure was a prognostic factor of lethality. In the State of Pará, where cryptococcosis by Cryptococcus gattii is endemic, the disease in children is relatively frequent. However, studies in this population are still scarce and there are no own management guides. New studies are needed to improve the management of children by this fungal infection.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Doenças TropicaisUFPABrasilNúcleo de Medicina TropicalCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINADoença infecciosaMeningite criptocócicaMeningoencefaliteCriptococoseCriançasAdolescentesPará - EstadoFatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisRODRIGUES, Anderson Raiolhttp://lattes.cnpq.br/4030747999301402SOUSA, Rita Catarina Medeiroshttp://lattes.cnpq.br/3560941703812539http://lattes.cnpq.br/1733905998126863CARNEIRO, Rose Sheyla Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPATEXTDissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf.txtDissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf.txtExtracted texttext/plain142168http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/6/Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf.txt8d89a0fa70b8ae4c061902fe078e9445MD56ORIGINALDissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdfDissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdfapplication/pdf2885186http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/1/Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdff46bd40e29a78e2f607159a654c657a4MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD552011/91332017-10-16 10:32:07.247oai:repositorio.ufpa.br:2011/9133TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-10-16T13:32:07Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
title Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
spellingShingle Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Doença infecciosa
Meningite criptocócica
Meningoencefalite
Criptococose
Crianças
Adolescentes
Pará - Estado
title_short Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
title_full Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
title_fullStr Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
title_full_unstemmed Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
title_sort Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará
author CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues
author_facet CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv RODRIGUES, Anderson Raiol
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4030747999301402
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SOUSA, Rita Catarina Medeiros
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3560941703812539
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1733905998126863
dc.contributor.author.fl_str_mv CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues
contributor_str_mv RODRIGUES, Anderson Raiol
SOUSA, Rita Catarina Medeiros
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Doença infecciosa
Meningite criptocócica
Meningoencefalite
Criptococose
Crianças
Adolescentes
Pará - Estado
dc.subject.por.fl_str_mv Doença infecciosa
Meningite criptocócica
Meningoencefalite
Criptococose
Crianças
Adolescentes
Pará - Estado
description Introdução: A criptococose é uma infecção fúngica sistêmica que frequentemente acomete adultos, especialmente os indivíduos portadores de alterações na imunidade celular. A Região Norte do Brasil é considerada área endêmica para a doença e apresenta uma maior prevalência da criptococose em crianças e adolescentes, dados que divergem de outras regiões do mundo, onde a criptococose é descrita como doença rara em pediatria. Objetivo: Descrever o perfil clínico, epidemiológico, radiológico e laboratorial das crianças e adolescentes com meningoencefalite criptocócica e avaliar quais as circunstâncias que afetam a evolução desses pacientes e aumentam as taxas de mortalidade da doença. Materiais e Métodos: Foi realizada um estudo longitudinal de coorte retrospectiva, através de revisão de prontuários, em que foram avaliados os fatores prognósticos de 62 pacientes com menos de 16 anos de idade, com diagnóstico de meningoencefalite criptocócica, admitidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência para pacientes com doenças infecciosas em Belém-PA, no período de 1999-2013. Resultados: A idade variou de 4 a 15 anos. A média de idade foi de 10 anos e 66% eram do sexo masculino. A distribuição dos casos conforme as microrregiões do Estado do Pará apresentou a seguinte classificação: Cametá (n=18; 29%), Guamá (n=8; 12,9%), Belém (n=8; 12,9%), Tomé-Açu (n=7; 11,3%), Bragantina (n=6; 9,7%), Castanhal (n=4; 6,5%) e outros (n=11; 17,7%). A apresentação clínica predominante foi a forma subaguda, descrito em 50% dos casos. As manifestações clínicas mais frequentes foram: cefaléia (n=61; 98,4%), febre (n=57; 91,9%) e vômito (n=55; 88,7%). A tomografia computadorizada do crânio foi realizada em 54 pacientes, e foram identificadas anormalidades em 43 (79,6%) crianças. A hidrocefalia foi descrita em 27 casos. O Cryptococcus gattii foi o principal agente envolvido (n=35; 71,4%). No total, (n=57; 91,9%) dos pacientes foram tratados com anfotericina B em monoterapia durante a fase de indução. Conclusões: Taxa de letalidade de 19,3%. A presença de convulsão foi um fator prognóstico de letalidade. No Estado do Pará, onde a criptococose por Cryptococcus gattii é endêmica, a doença em crianças é relativamente frequente. No entanto, os estudos nesta população são ainda escassos e não há diretrizes próprias para manejo dos casos. Novos estudos são necessários para melhorar o atendimento de crianças com meningite criptocócica.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-03T12:58:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-03T12:58:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues. Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará. 2016. 80 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical , Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9133
identifier_str_mv CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues. Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará. 2016. 80 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical , Belém, 2016. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9133
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Núcleo de Medicina Tropical
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/6/Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/1/Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9133/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8d89a0fa70b8ae4c061902fe078e9445
f46bd40e29a78e2f607159a654c657a4
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771961014026240