Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522
Resumo: O Granito Seringa, com cerca de 2250 km2 de superfície aflorante, representa o maior batólito anorogênico da Província Mineral de Carajás. É intrusivo em unidades arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído por dois grandes conjuntos petrográficos: A) rochas monzograníticas, representadas por bitotita-anfibólio monzogranito grosso e anfibólio-bitotita monzogranito grosso; B) rochas sienograníticas, representadas por anfibólio-biotita sienogranito porfirítico, leucosienogranito heterogranular,l eucomicrosienogranito e anfibólio-biotita sienogranito heterogranular. A mineralogia essencial é representada por quartzo, feldspato potássico e plagioclásio. Biotita e anfibólio são varietais e zircão, apatita, minerais opacos e allanita, minerais acessórios. Os dados de suscetibilidade magnética (SM) do Granito Seringa permitiram identificar quatro populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais altos de SM relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às fácies sienograníticas, sobretudo leucograníticas. Magnetita, ilmenita, apatita, zircão, epidoto, fluorita, monazita e xenotímio são fases acessórias presentes. A análise textural dos seus óxidos de Fe e Ti permitiu distinguir cinco tipos de ilmenita: trellis, sanduíche, composta interna/externa, mancha e individual. Feições texturais sugerem que titanomagnetita, ilmenita composta interna e externa foram originadas durante o estágio inicial da cristalização. A ilmenita foi desestabilizada e parcialmente substituída por titanita ainda no estágio magmático. Durante o estágio subsólidus, a titanomagnetita foi afetada por processo de exsolução-oxidação e deu origem a intercrescimentos de magnetita quase pura com ilmenita (trellis, mancha e sanduíche). Pode-se inferir que as condições de fugacidade de oxigênio (fO2) que prevaleceram durante a formação do maciço Seringa foram, possivelmente, inferiores às do tampão NNO, mas superiores àquelas do tampão FMQ. O Granito Seringa apresentou idade de cristalização de 1895±1 Ma pelo método Pb-Pb em zircão, coincidente com a dos demais granitos anorogênicos da PMC. O Granito Seringa Mostra caráter subalcalino, metaluminoso a fracamente peraluminoso e possui altas razões FeOt/FeOt+MgO (0,86 a 0,97) e K2O/Na2O (1 a 2). Os ETR mostram padrão de fracionamento moderado para osETRL, sub-horizontalizado para os ETRP. As anomalias negativas de Eu são fracas nas rochas monzograníticas e moderadas a acentuadas nas sienograníticas e leucomonzograníticas, respectivamente, com exceção dos ABSGrP. Mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplacas, ferrosos, do subtipo A2 e tipo A oxidados. As relações de campo e os aspectos petrográficos e geoquímicos não indicam que as diversas fácies do Granito Seringa evoluíram por processo único de cristalização fracionada. O Granito Seringa apresenta maiores semelhanças petrográficas, geoquímicas e de suscetibilidade magnética com as rochas da Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado nesta importante suíte granitóide.
id UFPA_c4e8290a58f881d442d579b4cd4e02d4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/11522
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2019-08-26T12:40:05Z2019-08-26T12:40:05Z2009-07-15PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de. Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2009. 149 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522. Acesso em: .http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522O Granito Seringa, com cerca de 2250 km2 de superfície aflorante, representa o maior batólito anorogênico da Província Mineral de Carajás. É intrusivo em unidades arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído por dois grandes conjuntos petrográficos: A) rochas monzograníticas, representadas por bitotita-anfibólio monzogranito grosso e anfibólio-bitotita monzogranito grosso; B) rochas sienograníticas, representadas por anfibólio-biotita sienogranito porfirítico, leucosienogranito heterogranular,l eucomicrosienogranito e anfibólio-biotita sienogranito heterogranular. A mineralogia essencial é representada por quartzo, feldspato potássico e plagioclásio. Biotita e anfibólio são varietais e zircão, apatita, minerais opacos e allanita, minerais acessórios. Os dados de suscetibilidade magnética (SM) do Granito Seringa permitiram identificar quatro populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais altos de SM relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às fácies sienograníticas, sobretudo leucograníticas. Magnetita, ilmenita, apatita, zircão, epidoto, fluorita, monazita e xenotímio são fases acessórias presentes. A análise textural dos seus óxidos de Fe e Ti permitiu distinguir cinco tipos de ilmenita: trellis, sanduíche, composta interna/externa, mancha e individual. Feições texturais sugerem que titanomagnetita, ilmenita composta interna e externa foram originadas durante o estágio inicial da cristalização. A ilmenita foi desestabilizada e parcialmente substituída por titanita ainda no estágio magmático. Durante o estágio subsólidus, a titanomagnetita foi afetada por processo de exsolução-oxidação e deu origem a intercrescimentos de magnetita quase pura com ilmenita (trellis, mancha e sanduíche). Pode-se inferir que as condições de fugacidade de oxigênio (fO2) que prevaleceram durante a formação do maciço Seringa foram, possivelmente, inferiores às do tampão NNO, mas superiores àquelas do tampão FMQ. O Granito Seringa apresentou idade de cristalização de 1895±1 Ma pelo método Pb-Pb em zircão, coincidente com a dos demais granitos anorogênicos da PMC. O Granito Seringa Mostra caráter subalcalino, metaluminoso a fracamente peraluminoso e possui altas razões FeOt/FeOt+MgO (0,86 a 0,97) e K2O/Na2O (1 a 2). Os ETR mostram padrão de fracionamento moderado para osETRL, sub-horizontalizado para os ETRP. As anomalias negativas de Eu são fracas nas rochas monzograníticas e moderadas a acentuadas nas sienograníticas e leucomonzograníticas, respectivamente, com exceção dos ABSGrP. Mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplacas, ferrosos, do subtipo A2 e tipo A oxidados. As relações de campo e os aspectos petrográficos e geoquímicos não indicam que as diversas fácies do Granito Seringa evoluíram por processo único de cristalização fracionada. O Granito Seringa apresenta maiores semelhanças petrográficas, geoquímicas e de suscetibilidade magnética com as rochas da Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado nesta importante suíte granitóide.The Seringa Granite, with 2250 km2 of outcropping area represents the biggest anorogenic batholith of Carajás Mineral Province. It is intrusive in Archean units of the Rio Maria Granite-Greenstone Terrane, located in the southeastern of the Amazonian craton. The Seringa Granite is formed by two great petrographic groups: A) monzogranites rocks, represented by biotiteamphibole coarse-grained monzogranite, amphibole-biotite coarse-grained monzogranite; B) syenogranites rocks, represented by, porphiritic amphibole-biotite syenogranite, heterogranular leucosyenogranite, leucomicrosyenogranite, and heterogranular amphibole-biotite syenogranite. It’s formed essentially by quartz, alkali feldspar and plagioclase. Biotite and amphibole are varietal minerals and zircon, apatite, opaque, and allanyte the accessories minerals. The magnetic susceptibility (MS) data of Seringa Granite identified four populations with different magnetic characteristics, in which the highest values of MS are related to the less evolved facies and the lowest values to the syenogranitic facies, mainly leucogranites. Magnetite, ilmenite, apatite, zircon, epidote, fluorite, monazite and xenotime are accessory phases identified in Seringa Granite. The textural analysis of their oxides has distinguished five forms of ilmenite: trellis, sandwich, composite internal/external, patch and individual. Textural features suggest that titanomagnetite and individual and composite ilmenite crystallized in early magmatic stage. The Ilmenite was destabilized and partially replaced by titanite still in the magmatic stage. During the subsolidus stage, titanomagnetite was transformed by oxidation-exsolution in intergrowths of almost pure magnetite and ilmenite (sandwich, patch, and trellis ilmenite). We can infer that oxygen fugacity conditions (fO2) that prevailed during the formation of Seringa massive were possibly below the NNO buffer, but higher than the FMQ buffer. The Seringa Granite showed Pb-Pb zircon age of 1895±1 Ga, considered its crystallization age, and coincident with the other anorogenic plutons of the CMP. It is subalkaline, metaluminous to peraluminous, display K2O/Na2O ratios between 1 and 2 and FeOt/(FeOt +MgO) between 0.86 and 0.97. The patterns of REE show increase in negative europium anomalies from the less evolved facies to the more evolved facies. In these sense, it is enriched in light REE parallel to the impoverishment of heavy REE. It shows geochemical affinities with within-plate granites, ferroan granites, of the A2-subtype and oxided A-type granites. The field relations, and the petrographic and geochemistry aspects not indicate that the Seringa Granite evolved through a unique process of fractional crystallization. The Seringa Granite display more petrographic, geochemistry and magnetic susceptibility similarities with the suite Serra dos Carajás rocks, been included in that important granitoid suite.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASPETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTALGEOQUÍMICA E PETROLOGIAPetrologiaGranitoSusceptibilidade magnéticaGeocronologiaGeoquímicaSerra dos Carajás - PAGeologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Paráinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLAMARÃO, Claudio Neryhttp://lattes.cnpq.br/6973820663339281http://lattes.cnpq.br/5128814203078045PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima deinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdfDissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdfapplication/pdf5968329http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/1/Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdf90c100d05f593a8b43bf03f2d14ef10dMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdf.txtDissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdf.txtExtracted texttext/plain322351http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/6/Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdf.txtedf0014bcf4ada0fe59a9fa06e14c8e5MD562011/115222019-08-27 02:29:46.03oai:repositorio.ufpa.br:2011/11522TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-08-27T05:29:46Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
title Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
spellingShingle Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Petrologia
Granito
Susceptibilidade magnética
Geocronologia
Geoquímica
Serra dos Carajás - PA
PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL
GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
title_short Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
title_full Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
title_fullStr Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
title_full_unstemmed Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
title_sort Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará
author PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de
author_facet PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LAMARÃO, Claudio Nery
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5128814203078045
dc.contributor.author.fl_str_mv PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de
contributor_str_mv LAMARÃO, Claudio Nery
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Petrologia
Granito
Susceptibilidade magnética
Geocronologia
Geoquímica
Serra dos Carajás - PA
PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL
GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Petrologia
Granito
Susceptibilidade magnética
Geocronologia
Geoquímica
Serra dos Carajás - PA
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
description O Granito Seringa, com cerca de 2250 km2 de superfície aflorante, representa o maior batólito anorogênico da Província Mineral de Carajás. É intrusivo em unidades arqueanas do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído por dois grandes conjuntos petrográficos: A) rochas monzograníticas, representadas por bitotita-anfibólio monzogranito grosso e anfibólio-bitotita monzogranito grosso; B) rochas sienograníticas, representadas por anfibólio-biotita sienogranito porfirítico, leucosienogranito heterogranular,l eucomicrosienogranito e anfibólio-biotita sienogranito heterogranular. A mineralogia essencial é representada por quartzo, feldspato potássico e plagioclásio. Biotita e anfibólio são varietais e zircão, apatita, minerais opacos e allanita, minerais acessórios. Os dados de suscetibilidade magnética (SM) do Granito Seringa permitiram identificar quatro populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais altos de SM relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às fácies sienograníticas, sobretudo leucograníticas. Magnetita, ilmenita, apatita, zircão, epidoto, fluorita, monazita e xenotímio são fases acessórias presentes. A análise textural dos seus óxidos de Fe e Ti permitiu distinguir cinco tipos de ilmenita: trellis, sanduíche, composta interna/externa, mancha e individual. Feições texturais sugerem que titanomagnetita, ilmenita composta interna e externa foram originadas durante o estágio inicial da cristalização. A ilmenita foi desestabilizada e parcialmente substituída por titanita ainda no estágio magmático. Durante o estágio subsólidus, a titanomagnetita foi afetada por processo de exsolução-oxidação e deu origem a intercrescimentos de magnetita quase pura com ilmenita (trellis, mancha e sanduíche). Pode-se inferir que as condições de fugacidade de oxigênio (fO2) que prevaleceram durante a formação do maciço Seringa foram, possivelmente, inferiores às do tampão NNO, mas superiores àquelas do tampão FMQ. O Granito Seringa apresentou idade de cristalização de 1895±1 Ma pelo método Pb-Pb em zircão, coincidente com a dos demais granitos anorogênicos da PMC. O Granito Seringa Mostra caráter subalcalino, metaluminoso a fracamente peraluminoso e possui altas razões FeOt/FeOt+MgO (0,86 a 0,97) e K2O/Na2O (1 a 2). Os ETR mostram padrão de fracionamento moderado para osETRL, sub-horizontalizado para os ETRP. As anomalias negativas de Eu são fracas nas rochas monzograníticas e moderadas a acentuadas nas sienograníticas e leucomonzograníticas, respectivamente, com exceção dos ABSGrP. Mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplacas, ferrosos, do subtipo A2 e tipo A oxidados. As relações de campo e os aspectos petrográficos e geoquímicos não indicam que as diversas fácies do Granito Seringa evoluíram por processo único de cristalização fracionada. O Granito Seringa apresenta maiores semelhanças petrográficas, geoquímicas e de suscetibilidade magnética com as rochas da Suíte Serra dos Carajás, podendo ser enquadrado nesta importante suíte granitóide.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009-07-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-26T12:40:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-26T12:40:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de. Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2009. 149 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522. Acesso em: .
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522
identifier_str_mv PAIVA JÚNIOR, Antônio Lima de. Geologia, petrografia, geocronologia e geoquímica do Granito Anorogênico Seringa, Província Mineral de Carajás, SSE do Pará. Orientador: Claudio Nery Lamarão. 2009. 149 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522. Acesso em: .
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11522
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/1/Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11522/6/Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeocronologia.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 90c100d05f593a8b43bf03f2d14ef10d
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
9d4d300cff78e8f375d89aab37134138
edf0014bcf4ada0fe59a9fa06e14c8e5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771894321446912