Datação pelo método de traços de fissão em apatita da região da estrutura dômica de Monte Alegre, Bacia do Amazonas (PA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NEGRÃO, Sílvia Cristina Barroso
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14800
Resumo: Na porção norte da Bacia Sedimentar do Amazonas, ao sul do município de Monte Alegre (PA), ocorre uma estrutura semi-elipitica desenhada por um conjunto de serras, conhecida como o Domo de Monte Alegre. Na sua porção central afloram rochas devonianas da Formação Ererê e, em direção a borda da estrutura, estão expostas rochas das formações Barreirinha, Curiri, Oriximiná, Faro e Monte Alegre com idades variando do Neoevoniano ao Mesocarbonífero. Esse conjunto de rochas é cortado por diques de diabásio de aproximadamente 200 Ma (Magmatismo Penatecaua). A formação da estrutura dômica de Monte Alegre tem sido atribuída à colocação dos diques e soleiras de diabásio. No entanto, não se pode descartar, a priori, a contribuição do tectonismo Terciário, presente em toda a Bacia do Amazonas, na formação do domo, uma vez que nas porções leste e sul dessa estrutura as rochas cretáceo/terciárias da Formação Alter do Chão se encontram em contato por falha com as rochas da Formação Ererê. Neste estudo empregou-se a termocronologia por traços de fissão em apatita nos diabásios do Magmatismo Penatecaua com o objetivo de definir a idade da estruturação do Domo de Monte Alegre, de modo a investigar o papel do tectonismo terciário na formação da estrutura. O método de traços de fissão em apatitas (TFA) é aplicado ao estudo da evolução termotectônica de uma região, uma vez que a quantificação dos traços de fissão presentes no mineral permite estimar a idade em que a rocha passou em uma determinada temperatura (temperatura de bloqueio), que pode estar relacionada a um evento tectônico (soerguimento/ subsidência) ocorrido na área. As rochas máficas estudadas na região de Monte Alegre forneceram idades aparentes médias de TFA entre 53,2 e 43,6 Ma. Estas idades representam um importante evento tectônico do Terciário (Eo a Meso Eoceno) que alçou para níveis crustais mais rasos estes diabásios e suas rochas encaixantes. As histórias térmicas obtidas após a modelagem dos dados de TFA permitiram a individualização de quatro eventos de resfriamento para as amostras de diabásio aqui estudadas, ocorridos em 140-110 Ma, 110-100 Ma, 55-45 Ma e 30 Ma-recente. Apenas a amostra TFMA 12, localizada fora do Domo de Monte Alegre, não registrou do evento do Eoceno. A modelagem dos dados possibilitou, ainda, a avaliação de taxas de resfriamento que variam de 0,4 ºC/Ma, para eventos mais lentos, até 2,82ºC/Ma, para eventos mais rápidos. Essas taxas permitiram estimar de 3 a 3,35 Km para as seções removidas associadas a reativações de falhas em diferentes momentos da história da região, principalmente no Cenozóico. As idades aparentes de traços de fissão em apatitas situadas entre 53,2 Ma e 43,6 Ma, assim como o marcante evento térmico de resfriamento do Eoceno registrado no modelamento sugerem uma importante participação do tectonismo terciário na formação da estrutura dômica de Monte Alegre. Acredita-se que as idades aparentes de traços de fissão (53,2 Ma e 43,6 Ma) colocariam limites na idade dessa tectônica terciária.
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spelling 2022-09-30T11:31:51Z2022-09-30T11:31:51Z2011-04-05NEGRÃO, Sílvia Cristina Barroso. Datação pelo método de traços de fissão em apatita da região da estrutura dômica de Monte Alegre, Bacia do Amazonas (PA). Orientador: Cândido Augusto Veloso de Moura. 2011. 84 f.: Dissertação (Mestrado em Geoquímica e Petrologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica. Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14800. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14800Na porção norte da Bacia Sedimentar do Amazonas, ao sul do município de Monte Alegre (PA), ocorre uma estrutura semi-elipitica desenhada por um conjunto de serras, conhecida como o Domo de Monte Alegre. Na sua porção central afloram rochas devonianas da Formação Ererê e, em direção a borda da estrutura, estão expostas rochas das formações Barreirinha, Curiri, Oriximiná, Faro e Monte Alegre com idades variando do Neoevoniano ao Mesocarbonífero. Esse conjunto de rochas é cortado por diques de diabásio de aproximadamente 200 Ma (Magmatismo Penatecaua). A formação da estrutura dômica de Monte Alegre tem sido atribuída à colocação dos diques e soleiras de diabásio. No entanto, não se pode descartar, a priori, a contribuição do tectonismo Terciário, presente em toda a Bacia do Amazonas, na formação do domo, uma vez que nas porções leste e sul dessa estrutura as rochas cretáceo/terciárias da Formação Alter do Chão se encontram em contato por falha com as rochas da Formação Ererê. Neste estudo empregou-se a termocronologia por traços de fissão em apatita nos diabásios do Magmatismo Penatecaua com o objetivo de definir a idade da estruturação do Domo de Monte Alegre, de modo a investigar o papel do tectonismo terciário na formação da estrutura. O método de traços de fissão em apatitas (TFA) é aplicado ao estudo da evolução termotectônica de uma região, uma vez que a quantificação dos traços de fissão presentes no mineral permite estimar a idade em que a rocha passou em uma determinada temperatura (temperatura de bloqueio), que pode estar relacionada a um evento tectônico (soerguimento/ subsidência) ocorrido na área. As rochas máficas estudadas na região de Monte Alegre forneceram idades aparentes médias de TFA entre 53,2 e 43,6 Ma. Estas idades representam um importante evento tectônico do Terciário (Eo a Meso Eoceno) que alçou para níveis crustais mais rasos estes diabásios e suas rochas encaixantes. As histórias térmicas obtidas após a modelagem dos dados de TFA permitiram a individualização de quatro eventos de resfriamento para as amostras de diabásio aqui estudadas, ocorridos em 140-110 Ma, 110-100 Ma, 55-45 Ma e 30 Ma-recente. Apenas a amostra TFMA 12, localizada fora do Domo de Monte Alegre, não registrou do evento do Eoceno. A modelagem dos dados possibilitou, ainda, a avaliação de taxas de resfriamento que variam de 0,4 ºC/Ma, para eventos mais lentos, até 2,82ºC/Ma, para eventos mais rápidos. Essas taxas permitiram estimar de 3 a 3,35 Km para as seções removidas associadas a reativações de falhas em diferentes momentos da história da região, principalmente no Cenozóico. As idades aparentes de traços de fissão em apatitas situadas entre 53,2 Ma e 43,6 Ma, assim como o marcante evento térmico de resfriamento do Eoceno registrado no modelamento sugerem uma importante participação do tectonismo terciário na formação da estrutura dômica de Monte Alegre. Acredita-se que as idades aparentes de traços de fissão (53,2 Ma e 43,6 Ma) colocariam limites na idade dessa tectônica terciária.In the northern portion of the Amazonas Sedimentary Basin, south of the Monte Alegre city (PA), a semi-elliptical structure defined by a group of small hills occurs, which is known as the Monte Alegre Dome. In the central portion of the dome, Devonian rocks of the Ererê Formation crop out, while toward the edge of the structure the Neodevonian to Mesocarboniferous successions, represented by the Barreirinha, Curiri, Oriximiná, Faro and Monte Alegre formations, are exposed. Diabase dykes and sills of about 200 Ma (Penatecaua Magmatism) cut this set of rocks. The formation of this dome structure has been related to the emplacement of dykes and sills of diabase. However, the contribution of Tertiary tectonism, present throughout the Amazon Basin, cannot be ruled out for the formation of the dome, since in the eastern and southern portions of this structure the Cretaceous to Tertiary rocks of the Alter do Chão formation are in faulting contact with rocks of the Ererê formation. In this study we applied the apatite fission track thermochronology in the diabase of the Penatecaua Magmatism in order to determine the age of formation of the dome structure, and to investigate the role of the Tertiary tectonics in the development of this structure. The apatite fission track method (AFT) is applied to study the thermotectonic evolution of a region, since the quantification of the fission tracks present in the mineral permits to estimate the age at which the rock passed through a given temperature (blocking temperature), which may be related to a tectonic event (uplift / subsidence) that occurred in the area. The mafic rocks studied in the region of Monte Alegre provided ATF apparent average ages between 53.2 and 43.6 Ma. These ages are interpreted as representing major tectonic events that occurred in the Tertiary (Early to Middle Eocene) that uplifted to shallower crustal levels and the diabases and the country rocks. The thermal histories obtained after modeling the AFT data allowed the recognition of four events of cooling, which occurred at 140-110 Ma, 110-100 Ma, 55-45 Ma and 30 Ma-recent. Just one sample (TFMA-12), located outside of the dome structure, did not record the Eocene tectonic event. The ATF data modeling also permitted to estimate cooling rates ranging from 0.4ºC / Ma for slower events, up to 2.82°C / Ma for faster events. Based on these cooling rates it is suggested that 3 to 3.35 km of rocks section was removed due to the reactivation of faults at different moments during the geologic evolution of the region, mainly along the Cenozoic. The apparent ATF ages between 43.6 and 53.2 Ma, as well as the significant cooling thermal event recorded in the Eocene by the data modeling revealed the important role that the Tertiary (Eocene) tectonic in the formation of dome structure of Monte Alegre. It is believed that the apparent ages of fission tracks (43.6 and 53.2 Ma) would place limits on the age of this Tertiary tectonics.ANP - Agência Nacional do PetróleoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de GeociênciasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGEOCRONOLOGIA E GEOQUÍMICA ISOTÓPICAGEOQUÍMICA E PETROLOGIARochas ígneas – Monte AlegreGeologia isotópicaGeologia estruturalDatação pelo método de traços de fissão em apatita da região da estrutura dômica de Monte Alegre, Bacia do Amazonas (PA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMOURA, Candido Augusto Velosohttp://lattes.cnpq.br/1035254156384979LELARGE, Maria Lidia Vignolhttp://lattes.cnpq.br/3047886843545562NEGRÃO, Sílvia Cristina BarrosoORIGINALDissertacao_DatacaoMetodoTracos.pdfDissertacao_DatacaoMetodoTracos.pdfapplication/pdf7296804http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14800/1/Dissertacao_DatacaoMetodoTracos.pdf0bdae161a2e532e2bec541fc356471b5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14800/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81890http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14800/3/license.txt2b55adef5313c442051bad36d3312b2bMD532011/148002022-09-30 08:32:13.422oai:repositorio.ufpa.br:2011/14800TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJJVUZQQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJJVUZQQSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIFJJVUZQQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232022-09-30T11:32:13Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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