A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3480
Resumo: Em estudos com comunidades biológicas, a busca por padrões de ocorrência e distribuição das espécies vêm ganhando espaço em pesquisas realizadas nas últimas décadas. O conhecimento da estrutura das comunidades e suas relações, associados às interações desses organismos com o meio ambiente, fornecem subsídios necessários para a manutenção dessas comunidades, bem como informações relevantes em planos de conservação e manejo. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do ambiente e do espaço na estruturação da assembleia de peixes de poças rochosas de maré, descrevendo o padrão de ocupação das espécies nesse ambiente, testando a hipótese de que o espaço possui maior efeito na estruturação da ictiofauna. Foram amostradas 80 poças rochosas ao longo da Zona Costeira Amazônica, sendo 40 no período de maior precipitação e 40 no período de estiagem de 2011. Estas poças estão localizadas em cinco praias do litoral paraense e foram mensuradas quanto ao volume, a distância da margem e as variáveis físico-químicas da água, como pH, temperatura e salinidade. Foram coligidos 1.311 peixes, sendo 633 indivíduos na chuva e 648 na estiagem. Os indivíduos estão distribuídos em nove ordens, 14 famílias e 21 espécies, sendo a Ordem Perciformes a ordem mais abundante, com B. soporator e L. jocu sendo as espécies mais representativas. Os resultados obtidos na rotina BioEnv evidenciaram que as variáveis abióticas pH, temperatura e volume são responsáveis pela estruturação da comunidade. O cálculo da diversidade β evidenciou uma ampla variação de dados, abrangendo desde a substituição total das espécies até comunidades idênticas entre si, quanto à ocorrência e abundância. A DCA evidenciou que o período pluviométrico não é determinante na distribuição das espécies, uma vez que não há diferença na composição entre os dois períodos. O efeito do espaço e do ambiente sobre a comunidade foi pequeno, uma vez que a maior parte da variação não foi explicada utilizando-se todas as variáveis ambientais, como em uma segunda análise, em que só foram utilizadas as variáveis definidas pela rotina BioEnv. Seguindo o mesmo padrão, a pRDA apenas para as variáveis mais correlacionadas evidenciou que: 6% respondem ao ambiente, 4% ao espaço, 2% ao ambiente e espaço e 88% são outros fatores. Os resultados obtidos nessas análises comprovam que os fatores abióticos mensurados, bem como a distância entre as amostras, não são determinantes na composição e distribuição da ictiofauna em poças rochosas, refutando assim a hipótese de que o espaço possui efeito na estruturação da ictiofauna, uma vez que as condições ambientais sofrem constantes perturbações ocasionadas pelo movimento de marés. Sendo assim, as espécies que ocupam esse ambiente se mostram adaptadas, e por isso, não teriam sua distribuição afetada pela variação dos parâmetros ambientais nessa escala de estudo, respondendo somente ao efeito do espaço.
id UFPA_c9df0454a3f75a9d3794683d31ab2fe8
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/3480
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2013-02-21T12:29:39Z2013-02-21T12:29:39Z2012RUFFEIL, Tiago Octavio Begot. A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente. 2012. 35 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2012. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3480Em estudos com comunidades biológicas, a busca por padrões de ocorrência e distribuição das espécies vêm ganhando espaço em pesquisas realizadas nas últimas décadas. O conhecimento da estrutura das comunidades e suas relações, associados às interações desses organismos com o meio ambiente, fornecem subsídios necessários para a manutenção dessas comunidades, bem como informações relevantes em planos de conservação e manejo. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do ambiente e do espaço na estruturação da assembleia de peixes de poças rochosas de maré, descrevendo o padrão de ocupação das espécies nesse ambiente, testando a hipótese de que o espaço possui maior efeito na estruturação da ictiofauna. Foram amostradas 80 poças rochosas ao longo da Zona Costeira Amazônica, sendo 40 no período de maior precipitação e 40 no período de estiagem de 2011. Estas poças estão localizadas em cinco praias do litoral paraense e foram mensuradas quanto ao volume, a distância da margem e as variáveis físico-químicas da água, como pH, temperatura e salinidade. Foram coligidos 1.311 peixes, sendo 633 indivíduos na chuva e 648 na estiagem. Os indivíduos estão distribuídos em nove ordens, 14 famílias e 21 espécies, sendo a Ordem Perciformes a ordem mais abundante, com B. soporator e L. jocu sendo as espécies mais representativas. Os resultados obtidos na rotina BioEnv evidenciaram que as variáveis abióticas pH, temperatura e volume são responsáveis pela estruturação da comunidade. O cálculo da diversidade β evidenciou uma ampla variação de dados, abrangendo desde a substituição total das espécies até comunidades idênticas entre si, quanto à ocorrência e abundância. A DCA evidenciou que o período pluviométrico não é determinante na distribuição das espécies, uma vez que não há diferença na composição entre os dois períodos. O efeito do espaço e do ambiente sobre a comunidade foi pequeno, uma vez que a maior parte da variação não foi explicada utilizando-se todas as variáveis ambientais, como em uma segunda análise, em que só foram utilizadas as variáveis definidas pela rotina BioEnv. Seguindo o mesmo padrão, a pRDA apenas para as variáveis mais correlacionadas evidenciou que: 6% respondem ao ambiente, 4% ao espaço, 2% ao ambiente e espaço e 88% são outros fatores. Os resultados obtidos nessas análises comprovam que os fatores abióticos mensurados, bem como a distância entre as amostras, não são determinantes na composição e distribuição da ictiofauna em poças rochosas, refutando assim a hipótese de que o espaço possui efeito na estruturação da ictiofauna, uma vez que as condições ambientais sofrem constantes perturbações ocasionadas pelo movimento de marés. Sendo assim, as espécies que ocupam esse ambiente se mostram adaptadas, e por isso, não teriam sua distribuição afetada pela variação dos parâmetros ambientais nessa escala de estudo, respondendo somente ao efeito do espaço.Within studies of biological communities the search for occurrence and distribution patterns is acquiring space in researches in recent decades. Knowledge of the community structure and their relations, associated with interaction of these organisms with the environment, give necessary subsidies for the maintenance of these communities and relevant information for conservation and management plans. This way, the aim of this work was analyze the effect of environment and space on the structuration of the fish assemblage of rocky tidepools, describing the occupation patterns of these species in this environment and testing the hypothesis of the space having strong effect on the ichthyofauna organization. It was sampled 80 rocky tidepools in Amazon coastal zone, being 40 of the rainy period and 40 of the dry period of 2011. These pools are localized in five beaches of the Pará coastal zone and their volume, distance of the margin and physical-chemical parameters of the water (as pH, temperature and salinity) were measured. A total of 1.311 fishes were sampled, being 633 individuals of rainy season and 648 of dry season. The specimens represent nine orders, 14 families and 21 species. Perciformes was the most abundant order, within B. soporator and L. jocu as the most representative species. Obtained results in BioEnv process showed that abiotic variables (pH, temperature and volume) are not responsible for the organization of the community. Calculation of β diversity evidenced a wide variation of the data, including since the total substitution of the species to identical communities, considering the occurrence and abundance. DCA pointed that the pluviometric period is not determinant on species distribution, as result of the lack of difference in the composition among periods. The effect of space and environment on the community was low, since the larger part of variation was not explained with environmental variables, as the second analysis, where it was utilized the variables defined with the BioEnv process. Following the same pattern, the partial RDA used with the most correlated variables showed that: 6% explained by environment, 4% by space, 2% by environment and space, and 88% by other factors. The obtained results in these analyses prove that abiotic factors measured, likewise the distance among samples, are not determinant in composition and distribution of tidepools ichthyofauna. These data refute the hypothesis of the space having influence on the organization of the ichthyofauna, since the environmental conditions experience constant disturbances caused by tidal movement. In doing so, the species that occupy this environment showed themselves adapted, and for this reason they would not have their distribution affected by the variation of environmental parameters at this scale, responding only for the space effect.porUniversidade Federal do ParáMuseu Paraense Emílio GoeldiPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaUFPAMPEGBrasilInstituto de Ciências BiológicasCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMASCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA::CONSERVACAO DAS ESPECIES ANIMAISPeixeIctiofaunaBiodiversidadeParticipação de variânciaLitoralEstuáriosBaía do Oiapoque (AP)Baía de São Marcos (MA)A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambienteThe rockpool’s ichthyofauna: distribution patterns associated with space and environmentinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMONTAG, Luciano Fogaça de Assishttp://lattes.cnpq.br/4936237097107099http://lattes.cnpq.br/2471745728992159RUFFEIL, Tiago Octavio Begotinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdfDissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdfapplication/pdf351260http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/1/Dissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdf13b094c4e09865161141e0cb99ae5c5bMD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-852http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/2/license_url3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9MD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-823898http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/4/license_rdfe363e809996cf46ada20da1accfcd9c7MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81996http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/5/license.txt4b350777eea7a4b1ae7cd9a06fd687a1MD55TEXTDissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdf.txtDissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdf.txtExtracted texttext/plain63051http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/6/Dissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdf.txt2838629c4012823ab7cb8f6fd993dd53MD562011/34802018-11-14 14:09:40.96oai:repositorio.ufpa.br:2011/3480TGljZW7Dp2EgZGUgZGlzdHJpYnVpw6fDo28gbsOjbyBleGNsdXNpdmEgCgpPKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGVybWl0ZShtKSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBBIC0gUklVRlBBLCByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciBlIGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLgogClBvciBmYXZvciwgbGVpYShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EgZSBjbGlxdWUobSkgZW0gdW0gZG9zIGJvdMO1ZXMgYW8gZmluYWwgZGEgcMOhZ2luYS4gQSBvcMOnw6NvICJBY2VpdGFyIGEgTGljZW7Dp2EiIGluZGljYXLDoSBxdWUgYWNlaXRhKG0pIG9zIHRlcm1vcyBkYSBsaWNlbsOnYS4KCkFvIGF1dG9yaXphciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhY2Vzc28gYW9zIGRvY3VtZW50b3MgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG5vIFJJVUZQQSwgdm9jw6oocyksIG8ocykgYXV0b3IoZXMpIG91IHByb3ByaWV0w6FyaW8ocykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzOgpDb25jZWRlKG0pIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFBhcsOhIC0gVUZQQSwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzdWEgc3VibWlzc8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSwgbXVuZGlhbG1lbnRlLCBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEsIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpDb25jb3JkYShtKSBxdWUgYSBVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFkdXppciBhIHN1Ym1pc3PDo28gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBvIHByb3DDs3NpdG8gZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KCkNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBVRlBBIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRGVjbGFyYShtKSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIHBvciBpc3NvIHTDqm0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuIEUgcXVlIGEgc3VibWlzc8OjbyBkbyBkb2N1bWVudG8gYW8gc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhbGd1w6ltIG91IGRlIHVtYSBlbnRpZGFkZS4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBvIHF1YWwgdm9jw6oocykgbsOjbyB0ZW0gZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGRlY2xhcmEobSkgcXVlIG9idGV2ZSh0aXZlcmFtKSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBwcm9wcmlldMOhcmlvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyKGVtKSDDoCBVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIG1hdGVyaWFpcyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6NvIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uCgpTZSBhIHN1Ym1pc3PDo28gw6kgYmFzZWFkYSBubyB0cmFiYWxobyBxdWUgdGVtIHNpZG8gcGF0cm9jaW5hZG8gb3UgYXBvaWFkbyBwb3IgdW0gw5NyZ8OjbyBvdSBvdXRyYSBPcmdhbml6YcOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIHNlamEgYSBVRlBBLCB2b2PDqihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHRlcihlbSkgY3VtcHJpZG8gcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSByZXZpc8OjbyBvdSBvdXRyYXMgb2JyaWdhw6fDtWVzIHJlcXVlcmlkYXMgcGVsbyBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232018-11-14T17:09:40Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv The rockpool’s ichthyofauna: distribution patterns associated with space and environment
title A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
spellingShingle A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA::CONSERVACAO DAS ESPECIES ANIMAIS
Peixe
Ictiofauna
Biodiversidade
Participação de variância
Litoral
Estuários
Baía do Oiapoque (AP)
Baía de São Marcos (MA)
title_short A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
title_full A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
title_fullStr A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
title_full_unstemmed A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
title_sort A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente
author RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
author_facet RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MONTAG, Luciano Fogaça de Assis
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4936237097107099
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2471745728992159
dc.contributor.author.fl_str_mv RUFFEIL, Tiago Octavio Begot
contributor_str_mv MONTAG, Luciano Fogaça de Assis
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA::CONSERVACAO DAS ESPECIES ANIMAIS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA::ZOOLOGIA APLICADA::CONSERVACAO DAS ESPECIES ANIMAIS
Peixe
Ictiofauna
Biodiversidade
Participação de variância
Litoral
Estuários
Baía do Oiapoque (AP)
Baía de São Marcos (MA)
dc.subject.por.fl_str_mv Peixe
Ictiofauna
Biodiversidade
Participação de variância
Litoral
Estuários
Baía do Oiapoque (AP)
Baía de São Marcos (MA)
description Em estudos com comunidades biológicas, a busca por padrões de ocorrência e distribuição das espécies vêm ganhando espaço em pesquisas realizadas nas últimas décadas. O conhecimento da estrutura das comunidades e suas relações, associados às interações desses organismos com o meio ambiente, fornecem subsídios necessários para a manutenção dessas comunidades, bem como informações relevantes em planos de conservação e manejo. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do ambiente e do espaço na estruturação da assembleia de peixes de poças rochosas de maré, descrevendo o padrão de ocupação das espécies nesse ambiente, testando a hipótese de que o espaço possui maior efeito na estruturação da ictiofauna. Foram amostradas 80 poças rochosas ao longo da Zona Costeira Amazônica, sendo 40 no período de maior precipitação e 40 no período de estiagem de 2011. Estas poças estão localizadas em cinco praias do litoral paraense e foram mensuradas quanto ao volume, a distância da margem e as variáveis físico-químicas da água, como pH, temperatura e salinidade. Foram coligidos 1.311 peixes, sendo 633 indivíduos na chuva e 648 na estiagem. Os indivíduos estão distribuídos em nove ordens, 14 famílias e 21 espécies, sendo a Ordem Perciformes a ordem mais abundante, com B. soporator e L. jocu sendo as espécies mais representativas. Os resultados obtidos na rotina BioEnv evidenciaram que as variáveis abióticas pH, temperatura e volume são responsáveis pela estruturação da comunidade. O cálculo da diversidade β evidenciou uma ampla variação de dados, abrangendo desde a substituição total das espécies até comunidades idênticas entre si, quanto à ocorrência e abundância. A DCA evidenciou que o período pluviométrico não é determinante na distribuição das espécies, uma vez que não há diferença na composição entre os dois períodos. O efeito do espaço e do ambiente sobre a comunidade foi pequeno, uma vez que a maior parte da variação não foi explicada utilizando-se todas as variáveis ambientais, como em uma segunda análise, em que só foram utilizadas as variáveis definidas pela rotina BioEnv. Seguindo o mesmo padrão, a pRDA apenas para as variáveis mais correlacionadas evidenciou que: 6% respondem ao ambiente, 4% ao espaço, 2% ao ambiente e espaço e 88% são outros fatores. Os resultados obtidos nessas análises comprovam que os fatores abióticos mensurados, bem como a distância entre as amostras, não são determinantes na composição e distribuição da ictiofauna em poças rochosas, refutando assim a hipótese de que o espaço possui efeito na estruturação da ictiofauna, uma vez que as condições ambientais sofrem constantes perturbações ocasionadas pelo movimento de marés. Sendo assim, as espécies que ocupam esse ambiente se mostram adaptadas, e por isso, não teriam sua distribuição afetada pela variação dos parâmetros ambientais nessa escala de estudo, respondendo somente ao efeito do espaço.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-02-21T12:29:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2013-02-21T12:29:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RUFFEIL, Tiago Octavio Begot. A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente. 2012. 35 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2012. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3480
identifier_str_mv RUFFEIL, Tiago Octavio Begot. A ictiofauna de poças rochosas de maré: padrões de distribuição associados ao espaço e ambiente. 2012. 35 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, 2012. Programa de Pós-Graduação em Zoologia.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/3480
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Zoologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
MPEG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Biológicas
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/1/Dissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/3480/6/Dissertacao_IctiofaunaPocasRochosas.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 13b094c4e09865161141e0cb99ae5c5b
3d480ae6c91e310daba2020f8787d6f9
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7
4b350777eea7a4b1ae7cd9a06fd687a1
2838629c4012823ab7cb8f6fd993dd53
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771913864806400