Conhecimento sobre a toxoplasmose e associação com os fatores de risco pelas parturientes de um hospital de referência materno infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9179 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção parasitária em geral assintomática, mas com importantes repercussões quando acomete o feto e imunodeprimidos. Entretanto, mesmo em áreas de alta prevalência há pouco conhecimento sobre este agravo entre as grávidas, que recebem pouca ou nenhuma informação sobre prevenção e fatores de risco para transmissão nas consultas no pré-natal. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de parturientes sobre toxoplasmose, em associação com a exposição aos fatores de risco, condições sócio-demográficas e de pré-natal. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo de corte transversal analítico, entre janeiro a maio de 2011, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência regional em assistência materno-infantil, com 307 parturientes, de um total de 2.000 internadas no período. Os dados foram coletados através de entrevista consentida com ficha protocolar, três vezes por semana, entre 6-48hs após o parto, armazenados em banco de dados. RESULTADOS: De acordo com as respostas para cada ítem da ficha protocolar, os dados sóciodemográficos mostraram o predomínio de (p<0,0001): faixa etária entre 19-24 anos (n=118/296, 39,9%), paraenses (n=290/305, 95,1%), residentes na região metropolitana de Belém (n=191/307, 62,2%), de etnia parda (n= 156/307, 50,8%), com ensino fundamental incompleto (n=106/307, 34,5%), religião católica (n=148/307, 48,2%), em união consensual (n=174/307, 56,7%), que se identificaram como donas de casa (n=171/299, 57,2%) e com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (234/281, 83,3%); quanto aos dados de pré-natal foi maioria (p < 0,0001): as que fizeram pré- natal (n=281/295, 95,3%), com início no primeiro trimestre (n=97/157, 61,8%), realizando 1-3 consultas com médico (n=134/256, 52,3%) do mesmo modo com enfermeiras (n=152/249, 61%), que apresentaram Determine para o HIV negativo (n=253/259, 97,7%), VDRL não reator (n=231/237, 97,5%), Anti-HIV negativo (n=226/262, 86,3%), realizaram ultrassonografia obstétrica (n=280/298, 94%) e exames sorológicos, predominando a sorologia para toxoplasmose (n=122/307, 39,7%); em relação aos fatores de riscos foram consideradas significativas (p < 0,0001) as informações quanto ao consumo de carne (n=305/307, 99,3%), bem cozida (n=289/305, 94,5%), o contato com animais, principalmente cães (n=158/307, 51,5%) e gatos (n=121/307, 39,4%), o uso de água encanada (n=169/297, 56,9%) e filtrada (n=55/129, 42,6%) e não residir em áreas alagadas (n=231/292, 79,1%). Em relação ao conhecimento sobre toxoplasmose e suas associações, observou-se que: 76,9% não conhecem (n=210/273, p < 0,0001); este desconhecimento independe da realização do pré-natal (p=0,0421), visto que apenas 25% das que fizeram pré-natal conhecem, e 100% das que não fizeram desconhecem; independe da escolaridade (p=0,0004), sendo a chance de não conhecer (OR) 3.9 vezes maior no grupo com menor escolaridade; não conhecer toxoplasmose está relacionado a renda familiar (p=0,0089) e ter renda abaixo de um salário mínico aumenta em (OR) 10,7 a chance em desconhe-la; orientações sobre doenças infecciosas no pré-natal não melhorou o conhecimento sobre toxoplasmose (p=0,4586); e não houve correlação entre conhecimento de toxoplasmose e fatores de risco, como cozimento da carne (p=0,8743), contato com animais (p=0,9344) e tratamento da água de consumo (p=0,1990). CONCLUSÕES: É realidade a falta de conhecimento sobre toxoplasmose entre as parturientes da maior maternidde pública do país, em área de alta prevalência do agravo. Não há abordagem no pré-natal sobre conhecimento e atitudes de gestantes quanto a toxoplasmose. As instruções preventivas devem integrar o acompanhamento pré-natal, e estas informações devem integrar um conjunto de ações desenvolvidas por políticas públicas globais de educação e saúde, aliados à capacitação profissional. |
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2017-10-19T16:21:52Z2017-10-19T16:21:52Z2011COSTA, Alfredo Cardoso. Conhecimento sobre a toxoplasmose e associação com os fatores de risco pelas parturientes de um hospital de referência materno infantil. 2011. 73 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2011. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9179INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção parasitária em geral assintomática, mas com importantes repercussões quando acomete o feto e imunodeprimidos. Entretanto, mesmo em áreas de alta prevalência há pouco conhecimento sobre este agravo entre as grávidas, que recebem pouca ou nenhuma informação sobre prevenção e fatores de risco para transmissão nas consultas no pré-natal. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de parturientes sobre toxoplasmose, em associação com a exposição aos fatores de risco, condições sócio-demográficas e de pré-natal. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo de corte transversal analítico, entre janeiro a maio de 2011, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência regional em assistência materno-infantil, com 307 parturientes, de um total de 2.000 internadas no período. Os dados foram coletados através de entrevista consentida com ficha protocolar, três vezes por semana, entre 6-48hs após o parto, armazenados em banco de dados. RESULTADOS: De acordo com as respostas para cada ítem da ficha protocolar, os dados sóciodemográficos mostraram o predomínio de (p<0,0001): faixa etária entre 19-24 anos (n=118/296, 39,9%), paraenses (n=290/305, 95,1%), residentes na região metropolitana de Belém (n=191/307, 62,2%), de etnia parda (n= 156/307, 50,8%), com ensino fundamental incompleto (n=106/307, 34,5%), religião católica (n=148/307, 48,2%), em união consensual (n=174/307, 56,7%), que se identificaram como donas de casa (n=171/299, 57,2%) e com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (234/281, 83,3%); quanto aos dados de pré-natal foi maioria (p < 0,0001): as que fizeram pré- natal (n=281/295, 95,3%), com início no primeiro trimestre (n=97/157, 61,8%), realizando 1-3 consultas com médico (n=134/256, 52,3%) do mesmo modo com enfermeiras (n=152/249, 61%), que apresentaram Determine para o HIV negativo (n=253/259, 97,7%), VDRL não reator (n=231/237, 97,5%), Anti-HIV negativo (n=226/262, 86,3%), realizaram ultrassonografia obstétrica (n=280/298, 94%) e exames sorológicos, predominando a sorologia para toxoplasmose (n=122/307, 39,7%); em relação aos fatores de riscos foram consideradas significativas (p < 0,0001) as informações quanto ao consumo de carne (n=305/307, 99,3%), bem cozida (n=289/305, 94,5%), o contato com animais, principalmente cães (n=158/307, 51,5%) e gatos (n=121/307, 39,4%), o uso de água encanada (n=169/297, 56,9%) e filtrada (n=55/129, 42,6%) e não residir em áreas alagadas (n=231/292, 79,1%). Em relação ao conhecimento sobre toxoplasmose e suas associações, observou-se que: 76,9% não conhecem (n=210/273, p < 0,0001); este desconhecimento independe da realização do pré-natal (p=0,0421), visto que apenas 25% das que fizeram pré-natal conhecem, e 100% das que não fizeram desconhecem; independe da escolaridade (p=0,0004), sendo a chance de não conhecer (OR) 3.9 vezes maior no grupo com menor escolaridade; não conhecer toxoplasmose está relacionado a renda familiar (p=0,0089) e ter renda abaixo de um salário mínico aumenta em (OR) 10,7 a chance em desconhe-la; orientações sobre doenças infecciosas no pré-natal não melhorou o conhecimento sobre toxoplasmose (p=0,4586); e não houve correlação entre conhecimento de toxoplasmose e fatores de risco, como cozimento da carne (p=0,8743), contato com animais (p=0,9344) e tratamento da água de consumo (p=0,1990). CONCLUSÕES: É realidade a falta de conhecimento sobre toxoplasmose entre as parturientes da maior maternidde pública do país, em área de alta prevalência do agravo. Não há abordagem no pré-natal sobre conhecimento e atitudes de gestantes quanto a toxoplasmose. As instruções preventivas devem integrar o acompanhamento pré-natal, e estas informações devem integrar um conjunto de ações desenvolvidas por políticas públicas globais de educação e saúde, aliados à capacitação profissional.BACKGROUND: Toxoplasmosis is a parasitic infection usually asymptomatic, but with important consequences when it affects the fetus and immunocompromised. However, even in areas of high prevalence little is known about the problem among pregnant women who receive little or no information on prevention and risk factors for transmission in prenatal consultations. OBJECTIVE: To evaluate the knowledge of pregnant women on toxoplasmosis in association with exposure to risk factors, socio-demographic and prenatal care. METHODOLOGY: We conducted a cross-sectional study analytic, from January to May 2011, the Santa Casa de Misericórdia do Pará, regional reference in maternal and child health, with 307 mothers of a total of 2,000 hospitalized in the period . Data were collected through interviews with plug consent protocol, three times a week, between 6-48 hours after delivery, stored in a database. RESULTS: According to the responses to each item in the form of protocol, the sociodemographic data showed the predominance of (p<0.0001), aged 19-24 years (n = 118/296, 39.9%), Pará (n = 290/305, 95.1%), residents in the metropolitan region of Belém (n = 191/307, 62.2%) of mixed ethnicity (n = 156/307, 50.8%), an education incomplete elementary (n = 106/307, 34.5%), Catholic (n = 148/307, 48.2%), in a consensual union (n = 174/307, 56.7%) who identified themselves as housewives (n = 171/299, 57.2%) and income from 1 to 3 minimum wages (234/281, 83.3%), data regarding prenatal care was higher (p <0, 0001): those who received prenatal care (n = 281/295, 95.3%), with the first quarter (n = 97/157, 61.8%), performing 1-3 consultations with a doctor (n = 134/256, 52.3%) in the same way with nurses (n = 152/249, 61%) who presented to the Determine HIV- negative (n = 253/259, 97.7%), VDRL non-reactive (n = 231/237, 97.5%), HIV negative (n = 226/262, 86.3%) underwent obstetric ultrasonography (n = 280/298, 94%) and serological tests, predominantly toxoplasmosis serology (n = 122/307, 39.7%) in relation to risk factors were significant (p <0.0001) information regarding the consumption of meat (n = 305/307, 99.3%) and cooked (n = 289/305, 94.5%), contact with animals, especially dogs (n = 158/307, 51.5%) and cats (n = 121/307, 39.4%), the use piped water (n = 169/297, 56.9%) and filtered (n = 55/129, 42.6%) and does not reside in wetlands (n = 231/292, 79.1%). In relation to knowledge about toxoplasmosis and their associations, it was observed that: 76.9% do not know (n = 210/273, p <0.0001), this knowledge is independent of the implementation of prenatal care (p = 0.0421 ), since only 25% of those who received prenatal care know, and 100% of those who did not know, independent of education (p = 0.0004), with a chance of not knowing (OR) 3.9 times higher in patients with less education, not knowing toxoplasmosis is related to family income (p = 0.0089) and have an income below Minico salary increases (OR) 10.7 on the chance it unknown; guidelines on infectious diseases in pre-natal non- improved knowledge about toxoplasmosis (p = 0.4586) and there was no correlation between knowledge of toxoplasmosis and risk factors, such as cooking meat (p = 0.8743), contact with animals (p = 0.9344) and treatment Water consumption (p = 0.1990). CONCLUSIONS: It is actually the lack of knowledge about toxoplasmosis among pregnant women of the country's largest public maternidde in an area of high prevalence of this disease. No approach to prenatal care on knowledge and attitudes of pregnant women about toxoplasmosis. The cautionary statements should be part of prenatal care, and this information should include a set of actions undertaken by public education and global health, coupled with professional training.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Doenças TropicaisUFPABrasilNúcleo de Medicina TropicalCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIASCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::GINECOLOGIA E OBSTETRICIADoenças infecciosas e parasitáriasToxoplasmosePré-natalGestação - Fatores de riscoFundação Santa Casa de Misericórdia do ParáPará - EstadoConhecimento sobre a toxoplasmose e associação com os fatores de risco pelas parturientes de um hospital de referência materno infantilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBICHARA, Cléa Nazaré Carneirohttp://lattes.cnpq.br/2161704040280760http://lattes.cnpq.br/1121515025470978COSTA, Alfredo Cardosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAORIGINALDissertacao_ConhecimentoSobreToxoplasmose.pdfDissertacao_ConhecimentoSobreToxoplasmose.pdfapplication/pdf2473198http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9179/1/Dissertacao_ConhecimentoSobreToxoplasmose.pdf40a7877a7fd2e12dc0ff7c5dacfa3f59MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9179/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9179/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9179/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9179/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55TEXTDissertacao_ConhecimentoSobreToxoplasmose.pdf.txtDissertacao_ConhecimentoSobreToxoplasmose.pdf.txtExtracted texttext/plain152636http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/9179/6/Dissertacao_ConhecimentoSobreToxoplasmose.pdf.txtfbde247c49b8b4685b72fef35befda79MD562011/91792017-10-20 02:00:48.957oai:repositorio.ufpa.br:2011/9179TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232017-10-20T05:00:48Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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Doenças infecciosas e parasitárias Toxoplasmose Pré-natal Gestação - Fatores de risco Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará Pará - Estado |
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INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção parasitária em geral assintomática, mas com importantes repercussões quando acomete o feto e imunodeprimidos. Entretanto, mesmo em áreas de alta prevalência há pouco conhecimento sobre este agravo entre as grávidas, que recebem pouca ou nenhuma informação sobre prevenção e fatores de risco para transmissão nas consultas no pré-natal. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de parturientes sobre toxoplasmose, em associação com a exposição aos fatores de risco, condições sócio-demográficas e de pré-natal. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo de corte transversal analítico, entre janeiro a maio de 2011, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, referência regional em assistência materno-infantil, com 307 parturientes, de um total de 2.000 internadas no período. Os dados foram coletados através de entrevista consentida com ficha protocolar, três vezes por semana, entre 6-48hs após o parto, armazenados em banco de dados. RESULTADOS: De acordo com as respostas para cada ítem da ficha protocolar, os dados sóciodemográficos mostraram o predomínio de (p<0,0001): faixa etária entre 19-24 anos (n=118/296, 39,9%), paraenses (n=290/305, 95,1%), residentes na região metropolitana de Belém (n=191/307, 62,2%), de etnia parda (n= 156/307, 50,8%), com ensino fundamental incompleto (n=106/307, 34,5%), religião católica (n=148/307, 48,2%), em união consensual (n=174/307, 56,7%), que se identificaram como donas de casa (n=171/299, 57,2%) e com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (234/281, 83,3%); quanto aos dados de pré-natal foi maioria (p < 0,0001): as que fizeram pré- natal (n=281/295, 95,3%), com início no primeiro trimestre (n=97/157, 61,8%), realizando 1-3 consultas com médico (n=134/256, 52,3%) do mesmo modo com enfermeiras (n=152/249, 61%), que apresentaram Determine para o HIV negativo (n=253/259, 97,7%), VDRL não reator (n=231/237, 97,5%), Anti-HIV negativo (n=226/262, 86,3%), realizaram ultrassonografia obstétrica (n=280/298, 94%) e exames sorológicos, predominando a sorologia para toxoplasmose (n=122/307, 39,7%); em relação aos fatores de riscos foram consideradas significativas (p < 0,0001) as informações quanto ao consumo de carne (n=305/307, 99,3%), bem cozida (n=289/305, 94,5%), o contato com animais, principalmente cães (n=158/307, 51,5%) e gatos (n=121/307, 39,4%), o uso de água encanada (n=169/297, 56,9%) e filtrada (n=55/129, 42,6%) e não residir em áreas alagadas (n=231/292, 79,1%). Em relação ao conhecimento sobre toxoplasmose e suas associações, observou-se que: 76,9% não conhecem (n=210/273, p < 0,0001); este desconhecimento independe da realização do pré-natal (p=0,0421), visto que apenas 25% das que fizeram pré-natal conhecem, e 100% das que não fizeram desconhecem; independe da escolaridade (p=0,0004), sendo a chance de não conhecer (OR) 3.9 vezes maior no grupo com menor escolaridade; não conhecer toxoplasmose está relacionado a renda familiar (p=0,0089) e ter renda abaixo de um salário mínico aumenta em (OR) 10,7 a chance em desconhe-la; orientações sobre doenças infecciosas no pré-natal não melhorou o conhecimento sobre toxoplasmose (p=0,4586); e não houve correlação entre conhecimento de toxoplasmose e fatores de risco, como cozimento da carne (p=0,8743), contato com animais (p=0,9344) e tratamento da água de consumo (p=0,1990). CONCLUSÕES: É realidade a falta de conhecimento sobre toxoplasmose entre as parturientes da maior maternidde pública do país, em área de alta prevalência do agravo. Não há abordagem no pré-natal sobre conhecimento e atitudes de gestantes quanto a toxoplasmose. As instruções preventivas devem integrar o acompanhamento pré-natal, e estas informações devem integrar um conjunto de ações desenvolvidas por políticas públicas globais de educação e saúde, aliados à capacitação profissional. |
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COSTA, Alfredo Cardoso. Conhecimento sobre a toxoplasmose e associação com os fatores de risco pelas parturientes de um hospital de referência materno infantil. 2011. 73 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2011. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais. |
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