Os saberes tradicionais dos pescadores de caranguejo-uçá e o manguezal: o caso de Tamatateua Bragança - Pará, costa Amazônica brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Francisco Pereira de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: SOUZA, Gamaliel Tarsos de, SILVA, Klayton Luiz Campelo, FERNANDES, Marcus Emanuel Barroncas, https://orcid.org/0000-0003-1327-8362, https://orcid.org/0009-0000-2008-7893
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12581
Resumo: O presente estudo enfoca o saber empírico e as percepções ambientais dos pescadores de caranguejouçá (Ucides cordatus) da região de Tamatateua, município de Bragança, nordeste do Pará. Visa descrever os saberes tradicionais dos pescadores deste recurso com enfoque no conhecimento ecológico a partir de suas percepções e estreita relação com o ecossistema manguezal. Fez-se uso da abordagem qualitativa de pesquisa, em que a técnica e o instrumento de pesquisa transitaram com o uso de entrevistas a partir de um questionário elaborado com perguntas semiestruturadas, respectivamente. A coleta de dados ocorreu entre os anos de 2017 e 2018, com 14 (quatorze) pescadores de caranguejo-uçá, com idade que variaram entre 22 e 62 anos, em que o processo analítico fez uso da análise de conteúdo. Os resultados demonstram que os pescadores possuem saberes ecológicos elaborados sobre o espécime caranguejo-uçá, assim como dos fenômenos naturais e ambientais. Percebem a conexão entre o ser humano e o manguezal como sinônimo de alimentação, comercialização, cultura, religiosidade, dentre outros, o que, de alguma forma, influencia diretamente nos saberes repassados de geração a geração por meio da educação não formal e informal. Constatouse, ainda, que o manejo do recurso caranguejo-uçá se deve ao processo de aprendizagem ocorrido cotidianamente entre o parentesco (pai, filho, neto, tios e outros), assim como no processo e socialização (partilha) entre amigos do “manguezal”. Doutro lado, identificou-se que mesmo utilizando-se de práticas e artes predatórias, como o gancho, os pescadores as reconhecem como tal, porém revelam a ideia de manutenção do recurso quando argumentam o respeito nos períodos de reprodução do espécime.
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spelling 2020-09-09T11:32:00Z2020-09-09T11:32:00Z2019-12OLIVEIRA, Francisco Pereira de et al. Os saberes tradicionais dos pescadores de caranguejo-uçá e o manguezal: o caso de Tamatateua Bragança - Pará, costa Amazônica brasileira. Nova Revista Amazônica, Bragança, v. 7, n. 3, p. 109-128, dez. 2019. DOI: http://dx.doi.org/10.18542/nra.v7i3.7938. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/12581. Acesso em:.2318-1346http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/1258110.18542/nra.v7i3.7938O presente estudo enfoca o saber empírico e as percepções ambientais dos pescadores de caranguejouçá (Ucides cordatus) da região de Tamatateua, município de Bragança, nordeste do Pará. Visa descrever os saberes tradicionais dos pescadores deste recurso com enfoque no conhecimento ecológico a partir de suas percepções e estreita relação com o ecossistema manguezal. Fez-se uso da abordagem qualitativa de pesquisa, em que a técnica e o instrumento de pesquisa transitaram com o uso de entrevistas a partir de um questionário elaborado com perguntas semiestruturadas, respectivamente. A coleta de dados ocorreu entre os anos de 2017 e 2018, com 14 (quatorze) pescadores de caranguejo-uçá, com idade que variaram entre 22 e 62 anos, em que o processo analítico fez uso da análise de conteúdo. Os resultados demonstram que os pescadores possuem saberes ecológicos elaborados sobre o espécime caranguejo-uçá, assim como dos fenômenos naturais e ambientais. Percebem a conexão entre o ser humano e o manguezal como sinônimo de alimentação, comercialização, cultura, religiosidade, dentre outros, o que, de alguma forma, influencia diretamente nos saberes repassados de geração a geração por meio da educação não formal e informal. Constatouse, ainda, que o manejo do recurso caranguejo-uçá se deve ao processo de aprendizagem ocorrido cotidianamente entre o parentesco (pai, filho, neto, tios e outros), assim como no processo e socialização (partilha) entre amigos do “manguezal”. Doutro lado, identificou-se que mesmo utilizando-se de práticas e artes predatórias, como o gancho, os pescadores as reconhecem como tal, porém revelam a ideia de manutenção do recurso quando argumentam o respeito nos períodos de reprodução do espécime.This study focuses on the empirical knowledge and environmental perceptions of Uçá crab (Ucides cordatus) fishermen from the Tamatateua region, municipality of Bragança, northeast of Pará. The main objective is to describe the fishermen's traditional knowledge on this resource focusing on the ecological knowledge from their perceptions and close relationship with the mangrove ecosystem. used the qualitative research approach, in which the technique and the research instrument were carried out using interviews from a questionnaire designed with semi-structured questions, respectively. Data collection took place between 2017 and 2018, with 14 (fourteen) fishermen of Uçá crab, aged between 22 and 62 years, in which the analytical process made use of content analysis. The results demonstrate that the fishermen have elaborated ecological knowledge about the Uçá crab specimen, as well as the natural and environmental phenomena. They perceive the connection between the human being and the mangrove as a synonym of food, marketing, culture, religiosity, among others, which, in some way, directly influence the knowledge passed on from generation to generation through non-formal and informal education. It was also found that the management of the Uçá crab resource is due to the learning process that occurs daily between kinship (father, son, grandson, uncles and others), as well as in the process and socialization (sharing) between friends of the “ mangrove". On the other hand, it was identified that even using predatory practices and arts, such as the hook, the fishermen recognize them as such, but reveal the idea of maintaining the resource when arguing about the respect in the reproduction periods of the specimen.UFPA - Universidade Federal do ParáporUniversidade Federal do ParáUFPABrasilNova Revista Amazônicahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/7938reponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAManguezalCaranguejo-uçáSaberes da pescaPercepçãoMangroveUçá crabFishing knowledgePerceptionOs saberes tradicionais dos pescadores de caranguejo-uçá e o manguezal: o caso de Tamatateua Bragança - Pará, costa Amazônica brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article73109http://lattes.cnpq.br/6672819410146078http://lattes.cnpq.br/8841331560160206http://lattes.cnpq.br/2072316783052138http://lattes.cnpq.br/8943067124521530OLIVEIRA, Francisco Pereira deSOUZA, Gamaliel Tarsos deSILVA, Klayton Luiz CampeloFERNANDES, Marcus Emanuel Barroncashttps://orcid.org/0000-0003-1327-8362https://orcid.org/0009-0000-2008-7893128ORIGINALArtigo_SaberesTradicionaisPescadores.pdfArtigo_SaberesTradicionaisPescadores.pdfapplication/pdf700220https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12581/1/Artigo_SaberesTradicionaisPescadores.pdf6cfc683b3ae8af9e700d755b8eb449d9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12581/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/12581/3/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD532011/125812023-09-14 12:28:28.694oai:repositorio.ufpa.br:2011/12581TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-09-14T15:28:28Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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