A acessibilidade de uma escola ribeirinha num dado contexto da Amazônia paraense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FORMIGOSA, Marcos Marques
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: COSTA, Kélli Cristina de Jesus Ferreira, GIESE, Jhennifer Lorenna Freitas, MILÉO, Irlanda do Socorro de Oliveira, https://orcid.org/0000-0001-6279-1459, https://orcid.org/, https://orcid.org/0000-0001-7391-9374
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/14072
Resumo: O artigo analisa a acessibilidade, numa perspectiva de desenho universal, em uma escola ribeirinha, no Rio Xingu, em Altamira (PA). A pesquisa tem inspirações etnográficas, com dados produzidos por meio de vivências entre 2018 e 2019 em uma comunidade ribeirinha. Esses dados foram registrados em diário de campo e multimídias e analisados numa abordagem qualitativa. A pesquisa empírica mostrou que a arquitetura da escola possui carências de acessibilidade, tanto para as pessoas com deficiência permanente, como àquelas com mobilidades reduzidas sejam elas momentâneas ou permanentes. Em seus espaços internos e externos, as instalações e funcionamento são precários, indo de encontro com o que determinam as normas e a legislação vigentes, pois não há: banheiros adequados; rampas de acesso no porto da escola e nem na entrada na sala de aula; sinalização nos espaços; ventilação inapropriada; energia elétrica e água encanada; espaços de lazer e atividades físicas; refeitório, etc. Tais espaços implicam na precarização do trabalho docente, assim como refletem, de forma negativa, nos processos de ensino e de aprendizagem das crianças que frequentam a escola, bem como mantém as famílias da comunidade sem acesso à ela. Consideramos a necessidade imediata, de implementação de políticas públicas de acessibilidade em tal contexto, bem como em outras escolas do campo da região amazônica, em especial nas ribeirinhas.
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A pesquisa empírica mostrou que a arquitetura da escola possui carências de acessibilidade, tanto para as pessoas com deficiência permanente, como àquelas com mobilidades reduzidas sejam elas momentâneas ou permanentes. Em seus espaços internos e externos, as instalações e funcionamento são precários, indo de encontro com o que determinam as normas e a legislação vigentes, pois não há: banheiros adequados; rampas de acesso no porto da escola e nem na entrada na sala de aula; sinalização nos espaços; ventilação inapropriada; energia elétrica e água encanada; espaços de lazer e atividades físicas; refeitório, etc. Tais espaços implicam na precarização do trabalho docente, assim como refletem, de forma negativa, nos processos de ensino e de aprendizagem das crianças que frequentam a escola, bem como mantém as famílias da comunidade sem acesso à ela. Consideramos a necessidade imediata, de implementação de políticas públicas de acessibilidade em tal contexto, bem como em outras escolas do campo da região amazônica, em especial nas ribeirinhas.The article analyzes accessibility from a universal design perspective in a riverside school on the Xingu River in Altamira (PA). The research has ethnographic inspirations using data gathered field experiences between 2018 and 2019 in a riverine community. This data was recorded in a field diary and on multimedia and then analyzed using a qualitative approach. The empirical research has shown that the school architecture lacks accessibility for both permanently disabled people and those with reduced mobility, whether temporary or permanent. The facilities and their functioning are precarious in its internal and external spaces in accordance with the standards and legislation in force, for there are not: appropriate toilets; access ramps on either the school harbour or the entrance to the classroom; signs in the spaces; poor ventilation; no electricity and running water; recreational and physical activities areas; canteen, etc. Such spaces imply the precarisation of teachers’ work just as reflect in a negative way in the school children’s teaching and learning processes, as well as keeping families in the community with no access to it. We see the immediate need for the implementation of public policies of accessibility in this context as in other rural schools in the Amazon region especially on the riverside areas.El artículo analiza la accesibilidad, desde la perspectiva de diseño universal, en una escuela ribereña, a orillas del río Xingu, en Altamira (PA). La investigación tiene inspiraciones etnográficas, con datos producidos a través de experiencias entre 2018 y 2019 en una comunidad ribereña. Estos datos fueron registrados en un diario de campo y multimedia y se analizaron en un enfoque cualitativo. La investigación empírica ha demostrado que la arquitectura de la escuela carece de accesibilidad, tanto para las personas con discapacidad permanente, como para las personas con movilidad reducida, ya sea momentánea o permanente. En sus espacios internos y externos, las instalaciones y el funcionamiento son precarios, yendo en contra de lo que determina la normativa y legislación vigente, ya que no hay: baños adecuados; rampas de acceso en el puerto escolar y ni en la entrada al aula; señalización de los espacios; ventilación inadecuada; electricidad y agua canalizada; espacios de ocio y actividades físicas; cafetería, etc. Dichos espacios implican la precariedad de la labor docente, además de reflejar negativamente en los procesos de enseñanza y aprendizaje de los niños que asisten a la escuela, así como mantener a las familias de la comunidad sin acceso a ella. Consideramos la necesidad inmediata de implementación de políticas públicas de accesibilidad en este dado contexto, así como en otras escuelas rurales de la región amazónica, especialmente en las ribereñas.UFPA - Universidade Federal do ParáporUniversidade Estadual PaulistaUNESPBrasilRevista Formação (Online)http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccesshttps://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/8065reponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPAEducação do campoEscola ribeirinhaEducação inclusivaXinguRural educationRibeirinha schoolInclusive educationA acessibilidade de uma escola ribeirinha num dado contexto da Amazônia paraenseThe accessibility of a riverside school within a given context in the Amazonian region of ParáLa accesibilidad de una escuela ribereña en un dado contexto en la Amazonía paraenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article2954123http://lattes.cnpq.br/0734899288695479http://lattes.cnpq.br/3902244430122363http://lattes.cnpq.br/7493149554937389http://lattes.cnpq.br/7426651393268725FORMIGOSA, Marcos MarquesCOSTA, Kélli Cristina de Jesus FerreiraGIESE, Jhennifer Lorenna FreitasMILÉO, Irlanda do Socorro de Oliveirahttps://orcid.org/0000-0001-6279-1459https://orcid.org/https://orcid.org/0000-0001-7391-9374144ORIGINALArtigo_AcessibilidadeEscolaRibeirinha.pdfArtigo_AcessibilidadeEscolaRibeirinha.pdfapplication/pdf476727https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14072/1/Artigo_AcessibilidadeEscolaRibeirinha.pdf165555a0826a9540cc70ed22cb187b17MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14072/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899https://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/14072/3/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD532011/140722023-08-29 11:45:52.849oai:repositorio.ufpa.br:2011/14072TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232023-08-29T14:45:52Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
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