Estudo isotópico de rochas e minério do depósito cupro-aurífero do Sossego (Carajás-PA)
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Data de Publicação: | 2017 |
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Resumo: | O depósito de Cu-Au Sossego está localizado na Província Mineral de Carajás (PMC), estado do Pará. Encontra-se em uma zona de cisalhamento de direção WNWESE, que marca o contato da Bacia Carajás com seu embasamento. Nessa zona ocorrem outros depósitos cupro-auríferos com características similares de origem hidrotermal, que compõem o Cinturão Sul do Cobre. Eles têm sido enquadrados na classe IOCG (Iron Oxide-Copper-Gold), embora muitas dúvidas ainda existam quanto a sua gênese, principalmente no que diz respeito à idade da mineralização e das suas rochas hospedeiras. No caso do depósito Sossego, as rochas hospedeiras estão representadas principalmente pelo Granito Sequeirinho (GSQ), Milonito rico em biotita (MB), Gabrodiorito (GD) e Diabásio (DB), todas variavelmente alteradas. Os corpos de minério são representados por veios e zonas de stockwork, que localmente formam corpos brechoides com matriz de sulfetos. O estudo minerográfico no depósito permitiu identificar calcopirita, magnetita e pirita, e quantidades subordinadas de siegenita, millerita e rutilo. A idade obtida pelo método U-Pb por LA-ICP-MS em cristais de zircão do GSQ (2989 ± 11 Ma) foi interpretada como datando o magmatismo mais antigo registrado na PMC. Análises Pb-Pb em rocha total em GD e DB, e em lixiviados do Corpo Sequeirinho indicaram amostras altamente radiogênicas que, em função do relativamente baixo erro analítico, produziram retas com altos MSWD e desvios sobre as “idades”, o que foi interpretado como resultado de uma abertura do sistema isotópico, já que os valores são intermediários entre a idade admitida para as rochas hospedeiras e a das intrusões proterozoicas do depósito, que devem ter afetado os sistemas geoquímicos. A idade obtida a partir dos lixiviados de calcopirita do Corpo Sequeirinho (2666 ± 580 Ma), apesar do grande desvio, permitiu relacionar a mineralização ao magmatismo neoarqueano e à inversão da Bacia Carajás. Os eventos que ocorreram nesse período (2,74 e 2,68 Ga) teriam facilitado a percolação de fluidos hidrotermais responsáveis pela precipitação do minério de cobre. As retas com os menores desvios correspondem a lixiviados de calcopirita do Corpo Sossego que indicaram idades de 1887 ± 70 e 1884 ± 210 Ma, interpretadas como datando o mais jovem evento de formação da mineralização IOCG, associado à intensa granitogênese paleoproterozoica do tipo-A, representada pela Suíte Intrusiva Serra dos Carajás (1,88 Ga) da PMC. |
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2019-09-06T12:14:44Z2019-09-06T12:14:44Z2017-03-07SILVA, Claudia Daniele de Lima da. Estudo isotópico de rochas e minério do depósito cupro-aurífero do Sossego (Carajás-PA). Orientador: Moacir José Buenano Macambira. 2017. 61 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11619. Acesso em: .http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11619O depósito de Cu-Au Sossego está localizado na Província Mineral de Carajás (PMC), estado do Pará. Encontra-se em uma zona de cisalhamento de direção WNWESE, que marca o contato da Bacia Carajás com seu embasamento. Nessa zona ocorrem outros depósitos cupro-auríferos com características similares de origem hidrotermal, que compõem o Cinturão Sul do Cobre. Eles têm sido enquadrados na classe IOCG (Iron Oxide-Copper-Gold), embora muitas dúvidas ainda existam quanto a sua gênese, principalmente no que diz respeito à idade da mineralização e das suas rochas hospedeiras. No caso do depósito Sossego, as rochas hospedeiras estão representadas principalmente pelo Granito Sequeirinho (GSQ), Milonito rico em biotita (MB), Gabrodiorito (GD) e Diabásio (DB), todas variavelmente alteradas. Os corpos de minério são representados por veios e zonas de stockwork, que localmente formam corpos brechoides com matriz de sulfetos. O estudo minerográfico no depósito permitiu identificar calcopirita, magnetita e pirita, e quantidades subordinadas de siegenita, millerita e rutilo. A idade obtida pelo método U-Pb por LA-ICP-MS em cristais de zircão do GSQ (2989 ± 11 Ma) foi interpretada como datando o magmatismo mais antigo registrado na PMC. Análises Pb-Pb em rocha total em GD e DB, e em lixiviados do Corpo Sequeirinho indicaram amostras altamente radiogênicas que, em função do relativamente baixo erro analítico, produziram retas com altos MSWD e desvios sobre as “idades”, o que foi interpretado como resultado de uma abertura do sistema isotópico, já que os valores são intermediários entre a idade admitida para as rochas hospedeiras e a das intrusões proterozoicas do depósito, que devem ter afetado os sistemas geoquímicos. A idade obtida a partir dos lixiviados de calcopirita do Corpo Sequeirinho (2666 ± 580 Ma), apesar do grande desvio, permitiu relacionar a mineralização ao magmatismo neoarqueano e à inversão da Bacia Carajás. Os eventos que ocorreram nesse período (2,74 e 2,68 Ga) teriam facilitado a percolação de fluidos hidrotermais responsáveis pela precipitação do minério de cobre. As retas com os menores desvios correspondem a lixiviados de calcopirita do Corpo Sossego que indicaram idades de 1887 ± 70 e 1884 ± 210 Ma, interpretadas como datando o mais jovem evento de formação da mineralização IOCG, associado à intensa granitogênese paleoproterozoica do tipo-A, representada pela Suíte Intrusiva Serra dos Carajás (1,88 Ga) da PMC.The Cu-Au Sossego deposit is located in the Carajás Mineral Province (PMC), state of Pará, northern Brazil. It is found in a WNW-ESE shear zone, which marks the boundary between the Carajás Basin and its basement. In that area, others cuproauriferous deposits with similar characteristics occur, which constitute the South Belt Copper. They are considered to have a hydrothermal origin and included in the IOCG class (Iron Oxide-Copper-Gold), although many doubts still exist as those concerning their genesis, particularly with respect to the age of mineralization and of their host rocks. The Sossego deposit host rocks are mainly represented by Sequeirinho Granite (GSQ), Biotite-rich mylonite (MB), Gabbrodiorite (GD), and diabase (DB), all variably hydrothermalized. The orebodies are in form of veins and stockwork, and locally, are in form of breccia bodies with sulphide matrix. In the ore from the Sossego deposit it was identified chalcopyrite, magnetite and pyrite, as well as subordinated amounts of siegenite, millerite and rutile. Zircon age obtained by the U-Pb LA-ICP-MS method of GSQ (2989 ± 11 Ma) is interpreted as dating the oldest magmatism event recorded in PMC. Pb-Pb analyses in GD and DB whole rock, and leaching from Sequeirinho orebody indicated highly radiogenic samples which, due to the relatively low analytical error, produced straights with high MSWD and deviations on the "ages", interpreted as a result of the opening of the isotopic system, since the values are intermediate between the admitted ages for the host rocks and the Proterozoic intrusions of the deposit, which must have affected the geochemical systems. The age obtained from the leaching of Sequeirinho chalcopyrite (2666 ± 580 Ma), in spite of the large error, allowed relate the mineralization to the Neoarchean magmatism and the Carajás Basin inversing. The events that occurred during this period (2.74 and 2.68 Ga) would have facilitated the percolation of hydrothermal fluids responsible for the copper ore. The straights with minor deviations correspond to the leaching from Sossego orebody chalcopyrite, that indicated ages of 1887 ± 70 and 1884 ± 210 Ma, interpreted as dating the youngest event of IOCG mineralization related to the A-type Paleoproterozoic magmatism, represented by the Serra of Carajás Intrusive Suite (1.88 Ga) of the PMC.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASGEOCRONOLOGIA E GEOQUÍMICA ISOTÓPICAGEOQUÍMICA E PETROLOGIACobreProvíncia mineral de Carajás (PA)Estudo isotópico de rochas e minério do depósito cupro-aurífero do Sossego (Carajás-PA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMACAMBIRA, Moacir José Buenanohttp://lattes.cnpq.br/8489178778254136http://lattes.cnpq.br/2632391329633572SILVA, Claudia Daniele de Lima dainfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertacao_EstudoIsotopicoRochas.pdfDissertacao_EstudoIsotopicoRochas.pdfapplication/pdf3513334http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11619/1/Dissertacao_EstudoIsotopicoRochas.pdf6fa91ed7138309c4146031f194076b22MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11619/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11619/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11619/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11619/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55TEXTDissertacao_EstudoIsotopicoRochas.pdf.txtDissertacao_EstudoIsotopicoRochas.pdf.txtExtracted texttext/plain143367http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11619/6/Dissertacao_EstudoIsotopicoRochas.pdf.txt34d0b9ec95db003bbe88737ccca76d41MD562011/116192019-09-07 02:39:51.843oai:repositorio.ufpa.br:2011/11619TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-09-07T05:39:51Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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