O Sofrimento negado: trabalho, saúde/doença, prazer e sofrimento dos trabalhadores do alumínio do Pará - Brasil
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11122 |
Resumo: | A indústria do alumínio na Amazônia brasileira resulta, dentre outros fatores, de estratégias do Estado, especialmente dos governos militares, para o desenvolvimento da região. Os projetos mínero-metalúrgicos que se instalaram no norte do país, fundamentavam-se no ideário da modernização e crescimento econômico para uma região identificada no discurso desenvolvimentista como “pobre e historicamente esquecida”. Ao longo de pouco mais de 25 anos, a indústria do alumínio no Estado do Pará enfrentou inúmeras mudanças, das quais ressaltamos o processo de reestruturação produtiva, que se por um lado implicou em melhorias tecnológicas e aumento da produção, por outro, fez diminuir os postos de trabalho, intensificando a terceirização no setor, alterando sensivelmente as condições e relações de trabalho. Com base em denúncias atinentes a agravos à saúde dos trabalhadores das empresas de alumínio na região, realizadas por ONG e associação de trabalhadores, esse estudo indaga: Como ocorre a gestão da segurança/saúde dos trabalhadores no bojo da reestruturação produtiva na produção do alumínio no Pará e qual o seu impacto sobre a subjetividade dos trabalhadores. Valendo-se do aporte teórico da Psicodinâmica do Trabalho, o presente estudo optou pela abordagem qualitativa em pesquisa o que permitiu a realização de 44 entrevistas com trabalhadores, familiares, representantes de trabalhadores, técnicos e gestores de uma empresa produtora de alumínio primário. Ainda, realizou análise documental de diversos textos como laudos médicos, CAT de trabalhadores e diversos impressos e documentos elaborados pela empresa que permitiram a construção do cenário da pesquisa. Para a análise dos dados, utilizou-se a proposta de pesquisa qualitativa em saúde de Minayo (2004), fundamentada na Hermenêutica-Dialética. Observou-se o sofrimento dos acidentados e adoecidos, reportando-nos a vidas interrompidas, sentimentos de inutilidade/abandono, associados à organização do trabalho e ao modo como ocorre à gestão da segurança e saúde dos trabalhadores na empresa. No processo de reestruturação produtiva, o paradigma da Saúde Ocupacional ao pensar a relação saúde-doença e trabalho mantendo a concepção de “ato inseguro”, contribui, assim, para a culpabilização do trabalhador pelo seu acidente/adoecimento, coadunando-se ao discurso da gestão pela qualidade que ao valorizar o comprometimento e engajamento do trabalhador, acentua o viés individualista e utilitarista com que é tratada a mão-de-obra em tempos de trabalho flexível. Sob essa ótica, segurança e saúde no trabalho dependem da conscientização e comprometimento do trabalhador com o tema, excluindo-se assim, possibilidades de análise que considerem o nexo entre condições e a organização do trabalho e os riscos de acidentamento e adoecimento enfrentados pelos trabalhadores. O sofrimento que resulta da relação do trabalhador com organização do trabalho que o adoece é negado pela empresa, pelos profissionais de saúde e pelo Estado, revelando-se por via das estratégias defensivas pelos trabalhadores utilizadas. De acordo com a Psicodinâmica do Trabalho, ouvir o trabalhador, reconhecendo o seu sofrimento, pode-se configurar como um primeiro passo no sentido de mudanças no âmbito do trabalho, capazes de incentivar a busca pela saúde. O presente trabalho se propõe a contribuir com a construção desse caminho. |
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2019-05-08T19:49:14Z2019-05-08T19:49:14Z2011NOGUEIRA, Laura Soares Martins. O Sofrimento negado: trabalho, saúde/doenças, prazer e sofrimento dos trabalhadores do alumínio do Pará - Brasil. Orientadora: Rosa Elizabeth Acevedo Marin. 2011. 291 f. Tese (Doutorado em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental) - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br:80/jspui/handle/2011/11122. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11122A indústria do alumínio na Amazônia brasileira resulta, dentre outros fatores, de estratégias do Estado, especialmente dos governos militares, para o desenvolvimento da região. Os projetos mínero-metalúrgicos que se instalaram no norte do país, fundamentavam-se no ideário da modernização e crescimento econômico para uma região identificada no discurso desenvolvimentista como “pobre e historicamente esquecida”. Ao longo de pouco mais de 25 anos, a indústria do alumínio no Estado do Pará enfrentou inúmeras mudanças, das quais ressaltamos o processo de reestruturação produtiva, que se por um lado implicou em melhorias tecnológicas e aumento da produção, por outro, fez diminuir os postos de trabalho, intensificando a terceirização no setor, alterando sensivelmente as condições e relações de trabalho. Com base em denúncias atinentes a agravos à saúde dos trabalhadores das empresas de alumínio na região, realizadas por ONG e associação de trabalhadores, esse estudo indaga: Como ocorre a gestão da segurança/saúde dos trabalhadores no bojo da reestruturação produtiva na produção do alumínio no Pará e qual o seu impacto sobre a subjetividade dos trabalhadores. Valendo-se do aporte teórico da Psicodinâmica do Trabalho, o presente estudo optou pela abordagem qualitativa em pesquisa o que permitiu a realização de 44 entrevistas com trabalhadores, familiares, representantes de trabalhadores, técnicos e gestores de uma empresa produtora de alumínio primário. Ainda, realizou análise documental de diversos textos como laudos médicos, CAT de trabalhadores e diversos impressos e documentos elaborados pela empresa que permitiram a construção do cenário da pesquisa. Para a análise dos dados, utilizou-se a proposta de pesquisa qualitativa em saúde de Minayo (2004), fundamentada na Hermenêutica-Dialética. Observou-se o sofrimento dos acidentados e adoecidos, reportando-nos a vidas interrompidas, sentimentos de inutilidade/abandono, associados à organização do trabalho e ao modo como ocorre à gestão da segurança e saúde dos trabalhadores na empresa. No processo de reestruturação produtiva, o paradigma da Saúde Ocupacional ao pensar a relação saúde-doença e trabalho mantendo a concepção de “ato inseguro”, contribui, assim, para a culpabilização do trabalhador pelo seu acidente/adoecimento, coadunando-se ao discurso da gestão pela qualidade que ao valorizar o comprometimento e engajamento do trabalhador, acentua o viés individualista e utilitarista com que é tratada a mão-de-obra em tempos de trabalho flexível. Sob essa ótica, segurança e saúde no trabalho dependem da conscientização e comprometimento do trabalhador com o tema, excluindo-se assim, possibilidades de análise que considerem o nexo entre condições e a organização do trabalho e os riscos de acidentamento e adoecimento enfrentados pelos trabalhadores. O sofrimento que resulta da relação do trabalhador com organização do trabalho que o adoece é negado pela empresa, pelos profissionais de saúde e pelo Estado, revelando-se por via das estratégias defensivas pelos trabalhadores utilizadas. De acordo com a Psicodinâmica do Trabalho, ouvir o trabalhador, reconhecendo o seu sofrimento, pode-se configurar como um primeiro passo no sentido de mudanças no âmbito do trabalho, capazes de incentivar a busca pela saúde. O presente trabalho se propõe a contribuir com a construção desse caminho.The aluminum industry in Brazilian Amazon comes from, among many factors, the State’s strategies, specially from militaries governments, to improve the development in this region. The mineral- metallurgic projects that have taken place in the north of the country were based on the modernization ideas for economic development for one region identified on the developmentistic discourse as “poor and historically forgotten”. Along more than twenty-five years, the aluminum industry in the state of Pará faced many changes, between these changes we distinguish the process of productive restructuration of work, that, by one side brought technological development and increase on the production, but on the other side, made decrease the opportunities of work, intensifying the “tercerization” in this area, making change the conditions and the relations of work. Based on denunciations connected with healthy problems with workers in aluminum industries in the region, made from ONG’s and workers’ associations, this study asks: how is developed the security- healthy of the workers on the productive restructuration on the aluminum production in the state of Pará and which impacts it has on subjectivity of the workers. Based on the theorical discussion of the Psychodynamics of work, the present study developed an qualitative research and interviewed 44 workers, their parents, worker’s delegates, technologists and administrations of one industry that produce primary aluminum. We realized also the documental analysis of many texts as: medical reports, worker’s CAT’s, as so many documents elaborated by this industry that gave elements to produce the stage of this research. To elaborate the analysis of the data research we utilize the qualitative analysis in studies about healthy by Minayo (2004), based on Dialectics-Hermeneutics. We observed the suffering of the workers with diseases or victim of accidents that lead us to interrupted lives, to abandoned and useless feelings, associated to organization of work and to the way how the administration of security and worker’s healthy are organized. In the process of productive restructuration of work, the Occupational Health paradigm to think about the relationship between health-disease and work, keeping the concept of “insecure act”, adds to blame the worker for his own accident or disease, incorporating to the discourse of the administration for the quality when they increase the value of the worker’s implications and engagement, emphasizing the individualistic and utilitarian perspective how is faced the workmanship in the time of flexible work. Seeking this point of view, worker’s security and healthy depends on the consciousness and the engagement of the worker with this subject, excluding the possibilities of analysis that consider the connection between the conditions and the organization of work and the risks of accidents so as the development of diseases by the workers. The suffering caused by the relation of the worker with the organization of work which make him to develop diseases is denied by the enterprises, by the healthy professionals and by the State and it is showed by the defense mechanisms utilized by the workers. Following the Workplace Psychodynamics analysis, to listen the workers, recognizing their suffering, can be the first step in the construction of changes in the field of work, capable to improve the search for healthy. The present study has the proposition to help to construct this way.porUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico ÚmidoUFPABrasilNúcleo de Altos Estudos Amazônicos1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZACIONALSegurança no trabalho - ParáSaúde e trabalhoPrevenção de Acidentes - ParáAcidente do trabalho - Saúde mentalAlumínio - IndustrializaçãoALBRASO Sofrimento negado: trabalho, saúde/doença, prazer e sofrimento dos trabalhadores do alumínio do Pará - Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisACEVEDO MARIN, Rosa Elizabethhttp://lattes.cnpq.br/0087693866786684http://lattes.cnpq.br/5472551239085668NOGUEIRA, Laura Soares Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTese_SofrimentoNegadoTrabalho.pdfTese_SofrimentoNegadoTrabalho.pdfapplication/pdf6507798http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11122/1/Tese_SofrimentoNegadoTrabalho.pdf93e4bd547786bafbc60f499a6f1b45d4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11122/2/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD52TEXTTese_SofrimentoNegadoTrabalho.pdf.txtTese_SofrimentoNegadoTrabalho.pdf.txtExtracted texttext/plain732342http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11122/3/Tese_SofrimentoNegadoTrabalho.pdf.txt6b0e8d4c0e4bfb5a6b7dfbc55f5a82e1MD53CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11122/4/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD54license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11122/5/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD55license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11122/6/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD562011/111222020-05-08 14:12:28.603oai:repositorio.ufpa.br:2011/11122TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232020-05-08T17:12:28Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false |
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