Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOLEDADE, Gilvana Lima da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPA
Texto Completo: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719
Resumo: A mina Pitinga está localizada na porção norte do estado do Amazonas. Dentro da área da mina Pitinga os plútons Madeira, Água Boa e Europa, agrupados na Suíte Madeira, foram datados no Paleoproterozóico. O Granito Madeira contém quatro fácies distintas: anfibólio-biotita-sienogranito, biotita-feldspato alcalino-granito, feldspato alcalinogranito hipersolvus porfirítico e a última fase é o albita-granito, uma rocha fortemente mineralizada em metais raros, com frações pegmatíticas associadas. Os pegmatitos apresentam cristais bem desenvolvidos de quartzo, feldspato potássico, albita, mica escura, criolita, minerais opacos e xenotímio, objeto deste estudo. A geoquímica das rochas estudadas mostrou que o albita-granito de núcleo equigranular (ABGN) possui concentrações de ETR variando de 187,43 a 328,03 ppm, alcançando 1.276,63 no ABGN fluidal, e de 6.916,07 ppm nos pegmatitos. As concentrações de ítrio variam de 48,80 a 128,80 no ABGN, de 83,30 a 240,60 ppm no ABGN fluidal e alcançam 1.193,40 ppm nos pegmatitos. O xenotímio, principal mineral de ETRP e Y, apresentou conteúdos de ETRP de 32% a 36% e Y de 21 a 25%. A distribuição dos ETR em xenotímios é diferente do observado no ABGN equigranular, ABGN fluidal e nos pegmatitos com forte enriquecimento nos ETRP, o que sugere a sua cristalização tardia a partir de fluidos altamente diferenciados e fracionados, contudo, todos os padrões exibem distribuição tipo tetrad com mais altos teores em ETRP em relação aos ETRL. Estudos por MEV/EDS nos cristais de xenotímio revelaram associações mineralógicas e padrões texturais incomuns, não observados na microscopia óptica, tais como: feições de exsolução de torita (ThSiO4) e gagarinita [NaCaY(F,Cl)6], fraturas preenchidas por galena, cassiterita, micas e criolita. Análises químicas por WDS nas áreas bastante alteradas e áreas menos alteradas nos xenotímios revelaram significativas diferenças químicas nas porções com exsoluções de gagarinita e torita das porções sem alteração. As áreas alteradas apresentaram teores de SiO2 e ThO2 mais baixos (média 0,05% e 0,06%, respectivamente) quando comparados aos das porções com alteração incipiente (média 0,40% de SiO2 e 0,62% de ThO2), chegando a um teor máximo de ThO2 de 1,50%. A exsolução de torita em xenotímio, e as diferenças composicionais nos conteúdos de Th e Si, em porções alteradas e não alteradas do cristal, evidenciam que há remobilização destes elementos nas áreas alteradas do cristal, onde o Th incorporado a estrutura do xenotímio é exsolvido, precipitando-se na forma de torita. A associação xenotímio-gagarinita é inédita no contexto das mineralizações da Mina Pitinga e está pela primeira vez documentada neste trabalho, indicando que a gagarinita não está limitada aos veios de criolita e associada à fluocerita. Nos xenotímios, a gagarinita ocorre como grânulos exsolvidos orientados (áreas alteradas) e como inclusões (cristais subédricos a euédricos) e a torita como grânulos exsolvidos orientados. A Província Pitinga é responsável por 60% da produção brasileira de Sn com reservas associadas de Nb, Ta e F, além de teores anômalos de Zr, Y, Rb e Th. Somando-se a estas reservas, os óxidos de ETRP, também presente nos pegmatitos com concentrações de xenotímio, gagarinita e criolita viabilizam a exploração desses minérios como coprodutos.
id UFPA_fdb2e3a6646b71fad1a6e953a5695cbb
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpa.br:2011/11719
network_acronym_str UFPA
network_name_str Repositório Institucional da UFPA
repository_id_str 2123
spelling 2019-09-09T13:36:24Z2019-09-09T13:36:24Z2013-08-05SOLEDADE, Gilvana Lima da. Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas. Orientador: Claudio Nery Lamarão.Coorientador: Hilton Tulio Costi. 2013. 71 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719. Acesso em:.http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719A mina Pitinga está localizada na porção norte do estado do Amazonas. Dentro da área da mina Pitinga os plútons Madeira, Água Boa e Europa, agrupados na Suíte Madeira, foram datados no Paleoproterozóico. O Granito Madeira contém quatro fácies distintas: anfibólio-biotita-sienogranito, biotita-feldspato alcalino-granito, feldspato alcalinogranito hipersolvus porfirítico e a última fase é o albita-granito, uma rocha fortemente mineralizada em metais raros, com frações pegmatíticas associadas. Os pegmatitos apresentam cristais bem desenvolvidos de quartzo, feldspato potássico, albita, mica escura, criolita, minerais opacos e xenotímio, objeto deste estudo. A geoquímica das rochas estudadas mostrou que o albita-granito de núcleo equigranular (ABGN) possui concentrações de ETR variando de 187,43 a 328,03 ppm, alcançando 1.276,63 no ABGN fluidal, e de 6.916,07 ppm nos pegmatitos. As concentrações de ítrio variam de 48,80 a 128,80 no ABGN, de 83,30 a 240,60 ppm no ABGN fluidal e alcançam 1.193,40 ppm nos pegmatitos. O xenotímio, principal mineral de ETRP e Y, apresentou conteúdos de ETRP de 32% a 36% e Y de 21 a 25%. A distribuição dos ETR em xenotímios é diferente do observado no ABGN equigranular, ABGN fluidal e nos pegmatitos com forte enriquecimento nos ETRP, o que sugere a sua cristalização tardia a partir de fluidos altamente diferenciados e fracionados, contudo, todos os padrões exibem distribuição tipo tetrad com mais altos teores em ETRP em relação aos ETRL. Estudos por MEV/EDS nos cristais de xenotímio revelaram associações mineralógicas e padrões texturais incomuns, não observados na microscopia óptica, tais como: feições de exsolução de torita (ThSiO4) e gagarinita [NaCaY(F,Cl)6], fraturas preenchidas por galena, cassiterita, micas e criolita. Análises químicas por WDS nas áreas bastante alteradas e áreas menos alteradas nos xenotímios revelaram significativas diferenças químicas nas porções com exsoluções de gagarinita e torita das porções sem alteração. As áreas alteradas apresentaram teores de SiO2 e ThO2 mais baixos (média 0,05% e 0,06%, respectivamente) quando comparados aos das porções com alteração incipiente (média 0,40% de SiO2 e 0,62% de ThO2), chegando a um teor máximo de ThO2 de 1,50%. A exsolução de torita em xenotímio, e as diferenças composicionais nos conteúdos de Th e Si, em porções alteradas e não alteradas do cristal, evidenciam que há remobilização destes elementos nas áreas alteradas do cristal, onde o Th incorporado a estrutura do xenotímio é exsolvido, precipitando-se na forma de torita. A associação xenotímio-gagarinita é inédita no contexto das mineralizações da Mina Pitinga e está pela primeira vez documentada neste trabalho, indicando que a gagarinita não está limitada aos veios de criolita e associada à fluocerita. Nos xenotímios, a gagarinita ocorre como grânulos exsolvidos orientados (áreas alteradas) e como inclusões (cristais subédricos a euédricos) e a torita como grânulos exsolvidos orientados. A Província Pitinga é responsável por 60% da produção brasileira de Sn com reservas associadas de Nb, Ta e F, além de teores anômalos de Zr, Y, Rb e Th. Somando-se a estas reservas, os óxidos de ETRP, também presente nos pegmatitos com concentrações de xenotímio, gagarinita e criolita viabilizam a exploração desses minérios como coprodutos.The Pitinga Mine is located in the northern state of Amazonas. In this area, the plutons Pitinga, Madeira, Água Boa and Europa, grouped in Madeira Suite, were dated in the Paleoproterozoic. The Madeira Granite contains four distinct facies: amphibolebiotitesyenogranite, biotite alkali feldspar granite, porphyritic hypersolvus alkali feldspar and last phase is the albite-granite, a rock strongly mineralized in rare metals and associated with pegmatites. The pegmatites have well developed crystals of quartz, potassic feldspar, albite, dark mica, cryolite, opaque minerals and xenotime, this last subject of this study. The geochemistry of the rocks belong to Madeira Granite showed that the albite-granite equigranular core (ABGN) has REE concentrations ranging from 187.43 to 328.03 ppm, reaching 1276.63 in the fluidal ABGN, and 6916.07 ppm in pegmatites. The yttrium concentrations ranging from 48.80 to 128.80 at ABGN, from 83.30 to 240.60 ppm in the fluidal ABGN and 1193.40 ppm in pegmatites. The xenotime, main HREE and Y mineral ore presented HREE content of 32% to 36% and Y of 21 to 25%. The distribution of ETR on xenotime is different from that observed in the equigranular ABGN, fluidal ABGN and in the pegmatite with strong enrichment in HREE, which suggests their late crystallization from highly differentiated and fractionated fluids, however, all patterns exhibit tetrad distribution type with high levels in HREE compared to LREE. Studies by SEM / EDS in the xenotime crystals revealed mineralogical associations and unusual textural patterns, not observed in optical microscopy, such as: exsolution features of thorite (ThSiO4) and gagarinita [NaCaY (F, Cl) 6], fractures filled by galena, cassiterite, micas and cryolite. Chemical analysis by WDS in highly altered areas and less altered areas in xenotime crystals revealed significant chemical differences in the gagarinite and thoriteexsolutions belong high altered portions when compared to the less altered and unchanged portions. The altered areas showed lower levels of SiO2 and ThO2 (average 0.05% and 0.06%, respectively) compared to those portions with incipient alteration (average 0.40% SiO2 and 0.62% of ThO2), reaching a maximum of 1.50% ThO2. The exsolution of thorite in xenotime, and differences in the compositional contents of Th and Si, in altered and unaltered portions of the crystal, show remobilization of these chemical elements in the altered areas of the crystal, where Th incorporated into the xenotime is exsolved, precipitating as thorite. The association xenotime-gagarinite is unprecedent in in the context of mineralization of Pitinga mine and it is first documented in this work, indicating that the gagarinite is not limited cryolite veins and associated to fluocerite. In the xenotime, the gagarinite occurs as oriented exsolved granules (altered areas) and as inclusions (subhedral to euhedral crystals) and thorite as oriented exsolved granules. The Pitinga Province is responsible for 60% of tin Brazilian production, with reserves associated to Sn Nb, Ta and F, beyond anomalous concentrations of Zr, Y, Rb and Th Adding to these reserves, the HREE oxides, also present in the pegmatite with xenotime, gagarinite and cryolite, enable the exploitation of these minerals as byproducts.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal do ParáPrograma de Pós-Graduação em Geologia e GeoquímicaUFPABrasilInstituto de Geociências1 CD-ROMreponame:Repositório Institucional da UFPAinstname:Universidade Federal do Pará (UFPA)instacron:UFPACNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIASPETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTALGEOQUÍMICA E PETROLOGIAQuímica mineralMina Pitinga - AMQuímica mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLAMARÃO, Claudio Neryhttp://lattes.cnpq.br/6973820663339281COSTI, Hilton Tuliohttp://lattes.cnpq.br/4331565632387516http://lattes.cnpq.br/0544167866897355SOLEDADE, Gilvana Lima dainfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81899http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/5/license.txt9d4d300cff78e8f375d89aab37134138MD55ORIGINALDissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdfDissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdfapplication/pdf6308874http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/1/Dissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdffefa74a5eb4b1eab3bd3d69ef84c5ac4MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54TEXTDissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdf.txtDissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdf.txtExtracted texttext/plain165417http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/6/Dissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdf.txt450263fcad2a7c86036b3511aa97915cMD562011/117192019-09-10 02:48:30.578oai:repositorio.ufpa.br:2011/11719TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUGFyw6EgKFJJVUZQQSkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUklVRlBBIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gCnBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSSVVGUEEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgCmUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSAKbGljZW7Dp2EuIAoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUklVRlBBIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gCm91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIApPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyAKRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUklVRlBBIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpa.br/oai/requestriufpabc@ufpa.bropendoar:21232019-09-10T05:48:30Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
title Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
spellingShingle Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
SOLEDADE, Gilvana Lima da
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Química mineral
Mina Pitinga - AM
PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL
GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
title_short Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
title_full Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
title_fullStr Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
title_full_unstemmed Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
title_sort Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas.
author SOLEDADE, Gilvana Lima da
author_facet SOLEDADE, Gilvana Lima da
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LAMARÃO, Claudio Nery
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6973820663339281
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv COSTI, Hilton Tulio
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4331565632387516
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0544167866897355
dc.contributor.author.fl_str_mv SOLEDADE, Gilvana Lima da
contributor_str_mv LAMARÃO, Claudio Nery
COSTI, Hilton Tulio
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Química mineral
Mina Pitinga - AM
PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL
GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
dc.subject.por.fl_str_mv Química mineral
Mina Pitinga - AM
dc.subject.linhadepesquisa.pt_BR.fl_str_mv PETROLOGIA E EVOLUÇÃO CRUSTAL
dc.subject.areadeconcentracao.pt_BR.fl_str_mv GEOQUÍMICA E PETROLOGIA
description A mina Pitinga está localizada na porção norte do estado do Amazonas. Dentro da área da mina Pitinga os plútons Madeira, Água Boa e Europa, agrupados na Suíte Madeira, foram datados no Paleoproterozóico. O Granito Madeira contém quatro fácies distintas: anfibólio-biotita-sienogranito, biotita-feldspato alcalino-granito, feldspato alcalinogranito hipersolvus porfirítico e a última fase é o albita-granito, uma rocha fortemente mineralizada em metais raros, com frações pegmatíticas associadas. Os pegmatitos apresentam cristais bem desenvolvidos de quartzo, feldspato potássico, albita, mica escura, criolita, minerais opacos e xenotímio, objeto deste estudo. A geoquímica das rochas estudadas mostrou que o albita-granito de núcleo equigranular (ABGN) possui concentrações de ETR variando de 187,43 a 328,03 ppm, alcançando 1.276,63 no ABGN fluidal, e de 6.916,07 ppm nos pegmatitos. As concentrações de ítrio variam de 48,80 a 128,80 no ABGN, de 83,30 a 240,60 ppm no ABGN fluidal e alcançam 1.193,40 ppm nos pegmatitos. O xenotímio, principal mineral de ETRP e Y, apresentou conteúdos de ETRP de 32% a 36% e Y de 21 a 25%. A distribuição dos ETR em xenotímios é diferente do observado no ABGN equigranular, ABGN fluidal e nos pegmatitos com forte enriquecimento nos ETRP, o que sugere a sua cristalização tardia a partir de fluidos altamente diferenciados e fracionados, contudo, todos os padrões exibem distribuição tipo tetrad com mais altos teores em ETRP em relação aos ETRL. Estudos por MEV/EDS nos cristais de xenotímio revelaram associações mineralógicas e padrões texturais incomuns, não observados na microscopia óptica, tais como: feições de exsolução de torita (ThSiO4) e gagarinita [NaCaY(F,Cl)6], fraturas preenchidas por galena, cassiterita, micas e criolita. Análises químicas por WDS nas áreas bastante alteradas e áreas menos alteradas nos xenotímios revelaram significativas diferenças químicas nas porções com exsoluções de gagarinita e torita das porções sem alteração. As áreas alteradas apresentaram teores de SiO2 e ThO2 mais baixos (média 0,05% e 0,06%, respectivamente) quando comparados aos das porções com alteração incipiente (média 0,40% de SiO2 e 0,62% de ThO2), chegando a um teor máximo de ThO2 de 1,50%. A exsolução de torita em xenotímio, e as diferenças composicionais nos conteúdos de Th e Si, em porções alteradas e não alteradas do cristal, evidenciam que há remobilização destes elementos nas áreas alteradas do cristal, onde o Th incorporado a estrutura do xenotímio é exsolvido, precipitando-se na forma de torita. A associação xenotímio-gagarinita é inédita no contexto das mineralizações da Mina Pitinga e está pela primeira vez documentada neste trabalho, indicando que a gagarinita não está limitada aos veios de criolita e associada à fluocerita. Nos xenotímios, a gagarinita ocorre como grânulos exsolvidos orientados (áreas alteradas) e como inclusões (cristais subédricos a euédricos) e a torita como grânulos exsolvidos orientados. A Província Pitinga é responsável por 60% da produção brasileira de Sn com reservas associadas de Nb, Ta e F, além de teores anômalos de Zr, Y, Rb e Th. Somando-se a estas reservas, os óxidos de ETRP, também presente nos pegmatitos com concentrações de xenotímio, gagarinita e criolita viabilizam a exploração desses minérios como coprodutos.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-08-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-09T13:36:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-09T13:36:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SOLEDADE, Gilvana Lima da. Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas. Orientador: Claudio Nery Lamarão.Coorientador: Hilton Tulio Costi. 2013. 71 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719. Acesso em:.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719
identifier_str_mv SOLEDADE, Gilvana Lima da. Química mineral em xenotímio e minerais associados as fases pegmatóides da facies albita-granito, Suíte Madeira, mina Pitinga, Amazonas. Orientador: Claudio Nery Lamarão.Coorientador: Hilton Tulio Costi. 2013. 71 f. Dissertação (Mestrado em Geologia e Geoquímica) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719. Acesso em:.
url http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11719
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pará
dc.source.pt_BR.fl_str_mv 1 CD-ROM
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPA
instname:Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron:UFPA
instname_str Universidade Federal do Pará (UFPA)
instacron_str UFPA
institution UFPA
reponame_str Repositório Institucional da UFPA
collection Repositório Institucional da UFPA
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/5/license.txt
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/1/Dissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/2/license_url
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/3/license_text
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/4/license_rdf
http://repositorio.ufpa.br/oai/bitstream/2011/11719/6/Dissertacao_QuimicaMineralXenotimio.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9d4d300cff78e8f375d89aab37134138
fefa74a5eb4b1eab3bd3d69ef84c5ac4
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
450263fcad2a7c86036b3511aa97915c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPA - Universidade Federal do Pará (UFPA)
repository.mail.fl_str_mv riufpabc@ufpa.br
_version_ 1801771833637208064